1. Spirit Fanfics >
  2. SwanQueen- Um amor de desafios >
  3. Em cima da mesa

História SwanQueen- Um amor de desafios - Em cima da mesa


Escrita por: AmyMills24

Notas do Autor


Oiiii. Meu amores, estou adorando cada comentário de vocês. Espero que continuem aqui acompanho a fic. Um beijo enorme pra cada um. Bjussss.

Capítulo 38 - Em cima da mesa


Tarde da madrugada Regina desce as escadas e vê uma luz vindo da cozinha e surpreende Oliver.

Oliver segurava uma colher de sorvete.

Regina- Então é você que anda roubando meu sorvete?

Oliver- Não é nada disso que você está pensando.

A morena cruza os braços.

Oliver pega outra colher e oferece a morena.

Regina sorri, pega a colher e senta-se perto do amigo.

Oliver- Então, eu começo ou você?

Regina- Fique a vontade.

Experimenta o sorvete.

Oliver- Me sinto perdido. Eu tinha uma vida regrada. Tinha meu emprego, minhas expectativas de evolução profissional, eu...Eu tinha um esposo e o sonho de ter um filho. Eu não me vejo mais sendo um jornalista, não me identifico mais na minha carreira. Me separei do homem que achei ser o meu “pra sempre” e não vejo nem nos meus melhores sonhos, eu me vejo com um filho.

Regina- Oliver, é totalmente compreensível se sentir perdido. Está passando por um termino e isso mexe com qualquer psicológico. Seria estranho se não estivesse assim.

Oliver- Regina, eu sinto que dediquei demais a minha vida ao Nicholas. Abri mão de grandes oportunidades pra priorizar a carreira dele. Nosso casamento foi um grito de liberdade quando nos livramos das nossas amarras, mas era mais empolgação. Eu o amo? Amo. Fui fiel a ele desde que ficamos juntos pela primeira vez, mas conforme o tempo foi passando, ele foi se afastando.

Regina- Eu me comprometi a não perguntar, mas eu preciso saber. Como deixou chegar a esse ponto?

Oliver- Foi gradativamente. Sem que eu percebesse eu estava completamente dependente dele. Não passamos muito tempo namorando e já estávamos morando juntos, de repente eu estava casado.  Ele não era assim. Mas com um tempo foi se tornando egoísta e displicente. Num momento em nosso casamento, eu comecei a procurar o que eu tinha feito pra que o nosso amor se transformasse em solidão.

Regina- Você não teve culpa Oliver.

Oliver- Eu sei. Eu sei disso, mas num momento eu me culpei. Eu abria mão de viagens do emprego porque ele não podia ir. Fui me isolando cada vez mais.

Regina- Eu sinto muito Oliver.

Oliver- Eu só queria um lar, sabe? Depois de tudo que passei com a minha família. Queria um esposo compreensivo que sentisse vontade de estar comigo. Que fossemos a um cinema ou fizéssemos uma viagem romântica. Quando eu o colocava na parede, nós saíamos pra jantar, mas no lugar de passarmos um tempo juntos, conversando, olhando um nos olhos do outro, ele ficava verificando o celular a cada 10 minutos. Eu não suportava mais.

Regina- Eu entendo.

Oliver- Eu fui ingênuo. Eu acreditei que aquelas noites de solidão eram passageiras. Imaginei que quando ele se tornasse um grande cirurgião, as coisas melhorariam. Mas foi piorando. Esse casamento acabou há muito tempo. Ele me deu momentos incríveis, mas me deu os piores também. Depois de tudo, depois de tanto tentar consertar nosso casamento eu descubro que, em meio tanta solidão, ele transou com outro. Como eu poderia perdoa-lo?

Regina- Eu também não perdoaria.

Oliver- Sei que não. Eu passei muito tempo sozinho e infeliz, até que algo espetacular aconteceu.

Regina- O quê?

Oliver- Você.

Regina sorri.

FLASH BACK ON

Nicholas entra na sua sala e encontra Oliver.

Oliver- Oi amor.

Nicholas- Oi meu amor.

Trocam alguns selinhos.

Nicholas- O que veio fazer aqui? Que surpresa boa!

Oliver- Ah meu Deus.

Nicholas- O que foi?

Oliver- Por favor, me diz que está brincando.

Nicholas- O que...Ah não! O jantar.

Oliver- Me esqueceu de novo?

Nicholas- Meu amor, essa noite foi uma correria. E eu...

Oliver- Não acredito nisso.

Nicholas- Eu prometo te compensar.

Oliver- É mesmo? E como?

Nicholas- Vamos fazer o programa que você quiser amanhã.

Oliver- Mas Nicholas...

Nicholas- É muito importante que eu fique aqui hoje Oliver.

Oliver- Hoje nem era o seu plantão.

Nicholas- Uma mulher deu entrada com a pressão muito alta e...

Oliver- Todos os dias mulheres entram aqui com a pressão alta.

Nicholas- Ela teve uma hemorragia. Está grávida.  Está com dois meses de gestação e é provável que perca o bebê.

Oliver- Só mais uma coisa: Você é cirurgião, por que esta atendendo essa mulher?

Nicholas- Foi um amigo que pediu que eu a ajudasse.

Oliver- Cadê o marido dessa mulher?

Nicholas- Ela é mãe solteira. Acabou de se mudar pra Boston. Tem um filho adolescente e ele não tem condições de cuidar dela sozinho.

Oliver se compadece.

Oliver- Por que todo esse interesse nessa mulher? Tem mais alguma coisa que eu deva saber?

Nicholas olha pra trás e fecha a porta.

Oliver- O que foi?

Nicholas- Ela tem uma coisinha.

Oliver- Que tipo de coisinha?

Nicholas encara o noivo sorrindo.

Oliver- Espera, ela é mais...Não. Não acredito que está cuidando de outra pessoa anormal.

Nicholas- Oliver não fala assim.

Nicholas- Por favor, Oliver. Eu...

Oliver- Como você continua se envolvendo com essas pessoas?

Nicholas- Eu sou medico. Fiz uma promessa que cuidaria dos meus pacientes, independentes de quem e o que eles sejam.

Oliver- Tudo bem. Eu compreendo. Mas se prepara pra o final de semana.

Nicholas- Serei todo seu. É uma promessa.

Oliver- Então eu já vou.

Nicholas- Assim que terminar por aqui eu corro pra casa.

Oliver- Tudo bem.

Trocam beijos e Oliver sai.

Quando chega a porta do hospital, liga pra o restaurante e desfaz a reserva.

Oliver- Ótimo. Mais uma noite de pizza.

Ele segue pra seu carro, mas sua curiosidade lhe leva de volta ao hospital.

Oliver- Natalie, meu anjinho, qual o numero do quarto da paciente do Nicholas?

Natalie- Senhor Oliver, eu já disse que aquela era a ultima vez que eu lhe dava informações sobre os pacientes do doutor Nicholas. Eu não quero problemas.

Oliver- Vamos fazer o seguinte: Você me diz qual é o numero do quarto dessa cliente e eu não conto pra o Nicholas que você transou com o paciente asmático dele.

Natalie- Senhor Oliver, eu não transei com ele. Foi apenas uma carona.

Oliver- Ah meu amor acha que o Nicholas vai acreditar?

Natalie- Eu não quero problemas com o doutor...

Oliver- Então me dê o numero.

Natalie- Quarto 208.

Oliver- Obrigada meu anjo.

Vai saindo e chega ao quarto 208.

OLIVER ON.

Oliver- Espero que ela não tenha uma verruga cabeluda na ponta do nariz ou me rogue uma praga.

Respirei fundo algumas vezes e entrei lentamente no quarto.

Eu esperava tudo. Esperava por uma figura de bruxa estereotipada pela sociedade. Uma mulher velha de cabelos crespos, brancos e arrepiados.

Ledo engano.

A morena dormindo que estava dormindo possuía uma beleza admirável. Deitada numa das macas ligadas as maquinas através de uma intravenosa. O que eu deduzi ser soro.

Era muito bonita. Cabelos negros e rosto afilado. Estava muito pálida, acredito que por causa da hemorragia. Eu me aproximei com cuidado e a olhei mais de perto. Os lábios estavam um pouco arroxeados. Sobrancelhas feitas, rosto perfeito e cabelos lisos. Ela era definitivamente a bruxa mais bela que eu já havia visto. Não pode usar muito essa frase, já que não conheço muitas bruxas. As mãos dela repousavam sobre o ventre. Parecia querer proteger o bebê.

Como se pressentisse a minha presença ela lentamente abriu os olhos.

Seu olhar era triste, assustado e quase sem vida.

Oliver- Me desculpe invadir desse jeito.

A morena continuava me olhando. Acho que reunia forças pra falar, mas dada a sua aparência anêmica duvido muito que conseguiria.

Oliver- Eu sou esposo de Nicholas. Do seu medico.

Ela não esboçou nenhuma reação.

Oliver- Deve estar querendo que eu saia. Sinto muito te incomodar.

Antes que eu pudesse me mover ela segurou a minha mão.

Não sei explicar. Aquele toque me trouxe uma energia diferente. Eu sabia que podia confiar nela. Eu soube na mesma hora que ela seria importante pra mim.

Ela tinha dor no olhar.

Oliver- Você e o bebê ficarão bem.

Aquela frase abriu as comportas dos olhos da morena.

Eu vi ali, diante de mim, uma gravida fragilizada. As lagrimas no rosto dela começaram a deslizar pelo rosto.

Eu fiquei ali. Sem dizer mais uma palavra. Acho que ela precisava daquele desabafo. Vez ou outra eu dizia que ficaria tudo bem, mas eu não tinha essa certeza. Só não queria dizer a ela que ela podia perder o bebê.

Sinto que aquela mulher estava sentindo muita dor. Não só física. Cheguei a essa conclusão ao vê-la segurar a mão de um estranho e se deixar levar pelo choro.

Não sei quanto tempo se passou, mas depois de muito chorar ela adormeceu. Acho que os medicamentos que Nicholas esta administrando nela são misturados com calmante. Espero que sim.

Soltei a mão dela devagar pra que ela não acordasse.

Sai do quarto e logo peitei com um jovem rapaz.

Ele estava com os cabelos molhados e a roupa amassada. Parece que tinha tomado banho e se vestiu sem se enxugar.

Henry- Ei, o que estava fazendo no quarto da minha mãe

Ah, é o filho. Pelo modo como ele me olhava e o jeito protetor que falava, tava claro que ele se importava muito com a mãe.

Oliver: Calma aí garoto.

Henry- Quem é você?

Oliver- Me chamo Oliver. Sou esposo do Nicholas.

Ele franze a testa.

Oliver: Do doutor Peterson.

Ele abre a porta e verifica a mãe.

Oliver- Ela acabou de adormecer. Como se chama?

Henry- Meu nome é Henry.

Oliver- Que nome lindo Henry.

Ele continuava me encarando.

Oliver- Eu só estava dando uma olhada nela.

Henry- Por quê?

Oliver- Meu esposo pediu que eu viesse verificar se ela estava bem e  foi o que eu fiz.

Henry- Mentira.

Eu sorrio. Ele estava certo. Eu menti

Oliver- Tudo bem. Meu esposo disse que estava cuidando de uma mulher diferente e eu fiquei curioso.

Olhei ao redor e ele logo entendeu que eu conheci a historia sobre a sua mãe.

Henry- Você sabe.

Oliver- Sobre...

Olha ao redor.

Henry- Sobre a magia.

Oliver- Sim, eu sei!

Ele parecia exausto.

Oliver- Onde você estava?

Henry- Fui à pousada aqui vizinha. O doutor Peterson disse que podia ir tomar um banho e trocar de roupa, que minha mãe estava bem.

Oliver- Ela está bem.

Ele senta-se no banco do corredor.

Oliver- Eu já volto.

Saio apressado. Entro no meu carro e vou até a lanchonete perto do hospital e volto.

Ele estava no mesmo lugar. Olhava pra o celular como se decidisse se usava ou não.

Oliver- Está com fome?

Ele olha pra minha sacola.

Henry- Não. Obrigado!

Sento ao lado dele.

Oliver- Sei que a sua mãe deve ter te dado aquele velho sermão de não aceitar nada de estranhos, mas eu não sou um estranho. Acha que eu te envenenaria no meio do hospital que meu esposo trabalha?

Ele pondera e aceita. O sanduíche, a fatia de pizza e o refrigerante somem em poucos minutos.

Henry- Obrigado.

Oliver- Não tem de quê. Faz tempo que chegaram a Boston?

Henry- Há dois dias.

Oliver- Estão morando onde?

Henry me encara.

Oliver- Pode confiar em mim.

Henry- Nos hospedamos numa pousada aqui perto. Ela passou mal hoje pela manhã e eu a trouxe correndo. Peguei as nossas bagagens e trouxe pra pousada vizinha. Vai ser mais fácil cuidar dela.

Ele respira fundo. Obviamente está cansado.

Henry- Não era pra ser assim.

Oliver- O que quer dizer?

Henry- Esse bebê era...Era pra ser a alegria da nossa família. E agora minha mãe...

Para no meio da frase.

Oliver- Eu sinto muito.

Sinto pena do garoto. Parecia sobrecarregado. Não aparentava ter mais de 17 ou 18 anos e uma responsabilidade dessas nas mãos?

Oliver- Seu pai não mora por aqui?

Ele se cala. Acho que toquei num ponto sensível.

Oliver- Vocês conhecem mais alguém aqui?

Ele nega com a cabeça.

Interrompo meu relatório quando meu esposo chega.

Nicholas- Oliver? O que ainda faz aqui?

Oliver- Eu tava batendo um papo com o...

Nicholas e o jovem respondem juntos: Henry.

Oliver- Isso. Henry. Mas eu já vou indo.

Dou um abraço em Nicholas e os deixo pra trás conversando.

Vou pra casa e não consigo dormir. Meus pensamentos eram na morena gravida e desamparada.

No outro dia, Nicholas chega.

Nicholas- Bom dia meu amor.

Oliver- Bom dia. Como ela está?

Nicholas- Quem?

Oliver- A...

Aponto pra vassoura e meu esposo ri.

Nicholas- Está se referindo a Regina?

Oliver- Claro. Quem mais conhecemos recentemente que usa vassouras.

Nicholas- Oliver, ela não voa em vassouras.

Oliver- Não importa. Como ela está? E o bebê?

Nicholas- Ela está estável. A pressão está normalizando e por incrível que pareça o bebê está suportando.

Oliver- Que ótimo.

Nicholas- é sim. Então? Como vai ser o nosso dia?

Passei o dia com meu esposo. Mas a cada chamado no celular dele eu procurava saber se era algo relacionado aquela mulher.

Dois dias se passaram. Nicholas chega a noite cansado.

Oliver- Oi amor.

Nicholas- Oi meu anjo.

Dou um selinho nele.

Oliver- Alguma novidade?

Nicholas- Quer saber sobre a Regina?

Oliver- Sim.

Nicholas- Eu darei alta pra ela amanhã.

Oliver- Sério? Que coisa boa.

Nicholas- É sim. Eu vou tomar um banho pra podermos jantar.

Oliver- Claro.

No outro dia eu chego ao hospital.

Eu vejo Henry no corredor com uma bagagem na mão.

Oliver- Bom dia.

Henry- Olá.

Oliver- Ela está ai dentro?

Henry- Sim. Doutor Nicholas está verificando a pressão dela mais uma vez.

 Oliver- Se importa que eu entre?

Ele nega.

Bato duas vezes e entro.

Oliver- Bom dia.

Nicholas- Oi meu amor.

Meu esposo me abraça.

Oliver- Cadê a sua paciente?

Regina- Estou aqui.

Me viro e a vejo saindo do banheiro.

Oliver- Olá Regina.

Regina- Olá.

O pager de Nicholas toca.

Nicholas- Eu já volto.

Ele sai apressado.

Oliver- Isso é pra você.

Entrego a ela um pequeno ramalhete de flores.

Regina- Muito obrigada.

Ela tinha mais cor, mas o olhar continuava sem vida.

Oliver- Como esta se sentindo?

Regina- Estou melhor.

Oliver- Seu filho é um rapaz muito bonito.

Regina- Obrigada. Ele é maravilhoso.

Oliver- Desculpe ter entrado daquele jeito aqui no seu quarto.

Regina- Não se preocupe. Eu estava mesmo precisando de alguém naquele momento.

Senta-se na poltrona.

Oliver- Está gravida de quanto tempo?

Regina- Quase dois meses.

Oliver- Nossa. Bem no comecinho.

Regina- É sim.

Eu a olhava e ela notou que eu estava curioso.

Regina- O que foi?

Oliver- Nada, eu...

Regina- Estava esperando que eu fosse um monstro perigoso?

Oliver- Acho que sim.

Regina- Aqui eu não tenho tanta magia assim.

Oliver- Ah. Que alivio. Na verdade, quando eu entrei aqui, eu imaginei encontrar uma velha desdentada com uma verruga cabeluda no nariz.

Ela sorri.

Oliver- Culpa dos livros infantis.

Regina- Acho que sim. Obrigada por ter ficado segurando a minha mão naquele dia. Eu estava muito fragilizada.

Oliver- não se preocupe. Todos nós temos nossos momentos de fraqueza. 

Henry entra no quarto.

Henry- Está pronta mãe?

Regina- Estou meu amor.

O jovem se aproxima e ajuda a mãe se levantar com cuidado e ampara pra saírem.

Nicholas entra.

Nicholas- Regina, já preparei a sua nova receita.

Regina- Obrigada doutor. O senhor foi um anjo.

Eles vão saindo, mas eu sinto as palavras escapando da minha boca.

Oliver- Regina. Espera!

Os três me olham e eu não sei o que deu em mim, simplesmente falei.

Oliver- Fique conosco.

Nicholas sorri pra mim.

FLASH BACK OFF.

Oliver- E você me olhava intrigada. Como se dissesse: Quem esse louco é pra querer me hospedar?

Regina tinha lagrimas nos olhos, mas ria do modo em que Oliver contava sua versão de quando a conheceu.

Oliver também estava emocionado.

Oliver- Naquele dia, levar você pra nossa casa, foi a melhor decisão que eu já tomei em minha vida.

Regina o abraça.

Regina- Obrigada por tudo Oliver. Você chegou quando eu mais precisei.

Oliver- Você também. Agora é sua vez.

A morena respira fundo e começa a desabafar.

Regina- Estou grávida de um bebê magico. Não tenho ideia do que pode acontecer no parto Ollie. Minha pressão oscila muito e tenho medo de que na hora do parto a minha pressão suba e eu não tenha forças pra trazer meu filho ao mundo. O pai do meu bebê é na verdade a minha noiva, que está se corroendo de ciúmes da Malévola, com quem eu já transei e agora nutriu uma necessidade doida de me querer e pra completar o cenário perfeito eu estou sem magia.

Oliver- Tudo bem, você ganhou.

Regina abre um sorriso.

Oliver- Meu amor, você terá um bebê saudável, lindo e fofinho. Não entendo muito sobre magia, mas muitas mulheres com pressão alta tiveram seus bebês e tudo ficou bem. A medicina avançou muito. Toda gravida se preocupa com o momento do parto e isso te torna o mais humana possível.

Regina respira fundo.

Oliver- Regina(segura as mãos da amiga), depois de vê-la se esvaindo em sangue, depois de ver você quase sem vida ser socorrida ao hospital e ver você sempre se reerguer, me deu uma única certeza.

Regina- Qual?

Oliver- Você e esse bebê que você carrega são mais fortes do que possa imaginar.

Regina sorri.

Oliver- Ele é forte Regina. Vai correr tudo bem. Sobre a Emma? Não podemos culpa-la Regina. Aquela mulher surge do nada e de repente quer você? E não ajudou muito você chamar ela de “minha salvadora”.

Regina- Eu sei. Pisei na bola. Emma é muito manhosa em certas coisas.

Oliver- Meu bem, até eu ficaria assim. Emma é temperamental e está se mostrando uma ótima companheira.  Vou repetir o que eu disse a você. Cuidado com essa mulher. Esse dragão tem um plano.

Regina- Eu vou tomar cuidado. Eu prometo!

Continuam conversando mais um pouco.

No navio.

Hook- Como a imbecil da sua mãe descobriu?

Lily- Eu não sei. Estava tudo certo. Preparei os explosivos. Mudei a minha voz pra que ficasse parecida com a da Emma, atrai a Regina pras minas.

Hook- Maldita.

Lily- Eu vou encontrar com ela. Vou saber o que ela sabe.

Hook- Descubra o que ela quer. Malévola deveria ser a pessoa a odiar a Regina.

Lily- Eu vou descobrir.

Hook- Vai. Amanhã tramaremos o nosso próximo passo.

Lily sorri de forma perversa e sai do navio.

Emma sente um peso nas suas costas. Sabia do que se tratava, mas não abriu os olhos.

Regina- Bom dia meu amor.

Emma- Hummm.

Regina- Vamos acordar? É sábado e tá um lindo dia lá fora.

A loira se balança, mas Regina continuava deitada por cima da noiva, beijando seu pescoço.

Emma- Ainda é 4:15 Regina.

Regina- São 6:30 Emma.

Emma- Nãao.

Coloca o cobertor no rosto.

Regina- Se você não abrir os olhos vai ser pior senhorita Swan.

Emma- Nãaao.    

Regina- Não resmunga.

Emma- Me deixa dormir Regina.

Regina- Não. É sábado Emma. Eu não vou deixar você ficar na cama o dia todo. Ontem você me prometeu que acordaria cedo. Que ia me ajudar nos meus exercícios e ficaríamos um tempo juntas.

Emma- Pra ser justa, você tava nua quando eu fiz essa promessa.

Regina dá uma tapa na bunda de Emma.

Emma- Regina, eu tô de folga. Ontem lutei com macacos assassinos voadores e fui dormir muito tarde depois de brincarmos muito. Me deixa dormir.

Regina- Senhorita Swan, você precisa se levantar agora. Precisa tomar um belo café da manhã.

Emma- Eu não tô com fome.

Regina- Você está sempre com fome.

Emma- Então traz pra cama.

Regina- Emma, você precisa tomar um banho de sol. É vitamina pura.

Emma- Os Swans não tomam banho de sol.

Regina- Tomam sim.

Emma- Nós já nascemos com vitamina H  de sobra.

Regina- Em primeiro lugar é vitamina D. Em segundo lugar, todos nós precisamos tomar banho de sol de vez em quando. São ordens médicas.

Emma- Eu não vou sair dessa cama nem se você me chantageasse.

Regina- É mesmo?

A morena sai de cima da cama e fica de pé ao lado da cama.

Regina- Vou te dar 10 segundos pra se levantar ou eu juro que te dou um banho aí mesmo.

A loira abre os olhos, tira o cobertor do rosto e encara a noiva, que estava com os braços cruzados encarando-a com um sorriso perverso.

Emma- Você não seria capaz.

Regina- Não? Tudo bem. Você quem pediu.

A morena entra no banheiro.

Emma- Ela não faria isso.

Coloca o cobertor no rosto outra vez, mas escuta a torneira do banheiro ser aberta.

Emma- É. Ela faria.

Pula da cama e corre pra o banheiro.

Regina tinha um pequeno balde nas mãos e antes que o completasse, Emma entra no banheiro e a agarra.

Emma- Solte o balde senhorita Mills.

Regina- Me solta. Agora você vai ver quem vai é capaz ou não.

As duas começam a disputar o balde.

Regina alcança a mangueira da banheira e a aciona.

Emma- Nãooo. Tá friaaa.

Regina- Me solta.

Emma segurava as mãos de Regina, mas as duas se molhavam.

Regina ria.

Emma- Solta a mangueira dona Regina.

Regina- Não.

Não pra lá e não pra cá, ambas já estavam encharcadas.

Henry- Mas o que está acontecendo aqui?

Regina e Emma estavam uma segurando a outra. Olham-se culpadas.

Regina- A culpa foi dela.

Emma- Foi dela.

Henry- Vocês parecem duas crianças.

As duas se olham mais uma vez e sorriem.

Apontam a mangueira pra Henry.

Henry- Não façam isso.

Em comum acordo elas começam a molhar o filho.

E o pequeno príncipe entra na disputa da mangueira.

Na casa de Zelena, a ruiva acorda e de como flash lembra-se da noite passada.

Percebe que nem Belle nem Robin estavam na cama.

Zelena- Belle?

Levanta-se rapidamente e vê Belle na cozinha dando papinha pra Robin.

Belle- Bom dia.

Zelena sorri e se aproxima. Da um beijo na morena.

Zelena- Bom dia.

Belle- Com fome?

Zelena- Faminta. Bom dia minha princesa linda.

Beija a testa da filha.

Belle se levanta e prepara um prato pra ruiva.

Zelena- Dormiu bem?

Belle- Como há muito tempo não dormia.

As duas sentam perto uma da outra.

Belle- Zelen...

Zelena- Belle.

As duas riem.

Zelena- Você primeiro.

Belle- Eu adorei a nossa noite.

Zelena- Eu também. Mas?

Belle- Mas eu preciso que você entenda que devemos agir com calma.

Zelena- Eu sei.

Belle- Aconteceu tudo muito rápido e eu não quero me precipitar.

Zelena- Acho que transar descontrói um pouco essa sua frase.

Belle- Não é isso. Eu quis dizer que não vamos atropelar as coisas.

Zelena- Está falando sobre os sentimentos?

Belle- Sim. Eu adorei ser sua essa noite. Mas eu preciso entender o que está acontecendo com a gente.

Zelena- Não se preocupe. Eu não tenho pressa nenhuma.

As duas sorriem e continuam tomando café.

Na mansão.

Regina e Emma estavam pra sair.

Emma- Não acredito que me acordou as 4:30 da manhã...

Regina- As 6:30.

Emma- Pra irmos a prefeitura.

Regina- Então fica aqui. Eu não vou demorar.

Emma- Não vou deixar você ir sozinha.

Regina- Eu só vou assinar a ordem pra investigação nas minas.

Emma- Eu te levo com magia.

Regina- Não. Você esta repondo sua energia de ontem. Eu vou e volto logo.

Emma- Eu vou buscar e você assina.

Regina- Emma você não saberá qual é a documentação. Eu volto logo. Está bem?

Emma- Tudo bem.

Regina- Fica de olho no Henry e no Oliver.

Dão um beijo.

A morena sai e Emma segue pra o jardim, pra encontrar Oliver e Henry.

Poucos minutos depois Regina estava na prefeitura e sente uma presença.

Regina- Não adianta entrar de fininho. Eu sinto a sua presença e seu perfume há metros.

Zelena- Nossa, me sinto especial.

As duas se abraçam.

Regina- O que está fazendo aqui?

Zelena- Estou dando uma olhada numa casa aqui do lado e vi você entrando aqui.

Regina- Cadê a Robin?

Zelena- Deixei com a sua sogra. Pra ela brincar com o seu neto/cunhado.

Regina encara a irmã.

Zelena- O que foi?

Regina- Você está tão bem.

Zelena- Não sei do que está falando.

Encara o chão.

Regina- Me conta.

Zelena conta pra irmã o que aconteceu entre ela e Belle.

Regina- Oh meu Deus, Zelena.

Zelena- Eu sei. É uma loucura.

Regina- É muita loucura.

As duas riem.

Regina- E agora?

Zelena- Bom, ela quer ir com calma. Acho que ainda está confusa.

Regina- Com certeza está.

Belle chega.

Belle- Olá.

As duas irmãs se olham e olham pra Belle.

Belle- Espero não estar atrapalhando.

Regina- Claro que não Belle. O que faz aqui?

Belle- Eu vi a Zelena entrando aqui e... Vim ver se estava tudo bem.

Regina- Está sim.

Zelena e Belle se olham.

Regina- Eu vou pegar o meu celular que ficou no carro e já volto.

Regina sai e deixa Zelena e Belle sozinhas.

Zelena- Então?

Belle- Então...

Como se um furação as possuíssem Zelena e Belle se agarram e começam a se beijar.

Na mansão.

Oliver- Não acredito que ela saiu.

Emma- Ela só foi assinar uns documentos. Haverá uma investigação sobre o acidente nas minas.

Henry- Não acredita que foi coincidência não é?

Emma- De jeito nenhum. Eu não quis deixar a sua mãe sozinha ontem e hoje ela pediu que eu ficasse o dia com a nossa família. Mas eu vou começar a investigar por minha conta.

Oliver- Ótimo. Regina passou por um grande perigo.

Emma- É sim.

Oliver- Se não fosse aquele dragão loiro...

Emma- Não vamos estragar o dia falando sobre ela não é?

Henry- Tem razão mãe.

Violet vinha chegando e Henry foi de encontro a namorada.

Oliver- Era hoje que ela ia encontrar a Regina?

Emma de repente se lembra da ligação de Malévola.

Emma- Eu já volto.

Some na fumaça.

Oliver- Eu estou adorando Storybrooke.

Na prefeitura Emma surge no meio da sala de Regina e antes de chamar pela noiva escuta uns gemidos bem característicos vindos de uma sala interligada a sala de Regina.

Emma não pensa em mais nada e abre a porta.

Emma- Oh meu Deus.

Zelena estava em cima de uma mesa e Belle segurando uma calcinha.

Regina chega a ouvir o grito da noiva.

Regina- Emma, o que foi?

A morena se aproxima e também vê a cena.

Regina- Mas o que está acon...O meu Deus.

Belle- Ai meu Deus. Me desculpa.

A morena sai apressada.

Regina- Desça agora da minha mesa!

Segura a orelha da irmã que ria e Emma estava se divertindo com a cena.

Regina- Você perdeu o juízo?

Zelena- Eu não tava fazendo nada demais.

Regina- “Não tava fazendo nada demais”? Você tava transando em cima da minha mesa de madeira maciça sua psicopata esverdeada.

Zelena- Você me deixou sozinha com ela e...

Regina- Era pra vocês conversarem um pouco. Não pra se pegar na minha mesa.

Emma- Olha, é a segunda vez que eu pego vocês transando. Isso não é muito legal.

Zelena- Vocês são muito caretas. É só sexo. Vai me dizer que nunca fizeram uma loucura?

As duas se calam.

Zelena- Se calaram é por que confirmam não é? Agora, se me derem licença(ajeita o vestido) Eu vou encontrar a minha namorada pra ver se podemos continuar o que começamos aqui.

A ruiva vai saindo.

Regina- Você está sem calcinha sua doida.

Zelena- Não me incomoda. Na verdade é uma liberdade maravilhosa.

A ruiva sai rindo.

Emma- Ela disse namorada?

Regina- Eu não acredito nisso. Aquilo é a marca de uma bunda?

Olhando pra mesa.

Emma- Nas piores das hipóteses.

Regina- Eu devia ter matado ela.

Emma e Regina se olham por um momento e caem na gargalhada.

Regina- O que está fazendo aqui?

Emma- Você estava demorando. Eu vim te buscar.

Regina- E saiu tão apressada que chegou aqui de short e biquíni?

Emma se olha.

Regina- Não se preocupe. Não há nada pra se envergonhar senhorita Swan.

Emma sorri.

Regina- Já assinei os documentos e David já os pegou aqui.

Emma- Então vamos?

Regina- Vamos sim. Daremos uma pequena parada.

Emma- Onde?

Regina- Na casa do Gepetto. Vou encomendar uma mesa nova.

As duas saem dali rindo.

Zelena havia ido a lanchonete e combinou um jantar com Belle.

Troca a roupa por magia e segue pra casa de Snow.

No meio do caminho Zelena sorria lembrando dos momentos com Belle, quando sente um forte impacto jogando-a longe.

A ruiva cai machucada.

Zelena ergue a cabeça e com a vista ainda turva, vê de onde havia vindo o golpe.

Rumple- Acho mesmo que eu deixaria você ficar com a Belle?

Zelena- Foi você. Trouxe aqueles malditos macacos pra me incriminar.

Rumple- Foi sim. Só não esperava que você estivesse com a minha mulher na cama(grita)

Zelena encarava o senhor das trevas , que tinha fúria e fogo nos olhos e uma espada enfeitiçada nas mãos.

 

 

 

 

 

 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...