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História SwanQueen- Um amor de desafios - Adeus?


Escrita por: AmyMills24

Capítulo 6 - Adeus?


Fanfic / Fanfiction SwanQueen- Um amor de desafios - Adeus?

A morena se emociona dentro do banheiro ao sentir a maior felicidade que poderia imaginar.

Regina- Eu estou grávida!

Regina andava pelo quarto aturdida, emocionada e feliz, mas aturdida! Nem em seus melhores sonhos ela poderia imaginar que poderia um dia engravidar.

A realidade cai como uma bigorna em sua cabeça. Em meio a alegria de gerar um filho, Regina lembra-se de Emma.

Regina- Ela...Ah meu Deus. Ela não vai aceitar.

Regina se senta a beirada de sua cama e sente seu coração doer.

A rainha tinha certeza que Emma jamais assumiria um filho de outro homem.

Regina- Fica calma...Fica calma. Esse teste pode ter dado errado. É isso!

Regina liga pra Whale.

Whale- Alô?

Regina- Whale? É a Regina.

Whale- Olá prefeita. Como se sente?

Regina- Eu estou...Ainda estou enjoando.

Whale- Precisa fazer uma bateria de exames como eu pedi há muito tempo.

Regina- Eu queria te pedir um grande favor.

Whale- Do que se trata?

Regina- Pode me atender?

Whale- Quando?

Regina- Agora.

Whale- Mas...

Regina- Por favor Whale, é muito importante.

Whale- Venha assim que puder...Tem condições de vir dirigindo?

Regina- Eu vou tentar.

Whale- Estou te aguardando.

A morena desliga o telefone e toma um rápido banho, tentando afastar o mal estar.

Sai com seu carro, mas logo o estaciona, sentindo-se tonta.

Emma- Regina?

A morena salta dentro do carro.

Regina- Ah meu Deus.

Emma- Me desculpa te assustar.

Regina- Eu estava distraída.

Emma- Você tá bem?

Regina- Não muito.

Emma- E por que saiu de casa assim Regina? Eu te pedi tanto que ficasse em casa repousando.

Regina- Eu sei.

Emma- Pra onde estava indo?

Regina- Eu vou a uma consulta com o Whale?

Emma- E por que não me chamou? Desça do carro, eu te levo lá.

Regina- Não.

A voz de Regina sai mais urgente e desesperada do que ela realmente queria e Emma sente mais como uma grosseria, do que com um medo estampado.

Regina- Não precisa.

Emma-Eu vou levar você sim.

A loira abre a porta do carro, Regina sai bufando e Emma assume a direção.

Regina e Emma se mantem calada, mas no meio do caminho o silencio é quebrado por Regina.

Regina- Para o carro!

Emma- O quê?

Regina- Para esse maldito carro pelo amor de De...

A morena coloca a mão na boca e Emma para imediatamente. Regina mal espera o carro parar e pula pra fora! Se ajoelha no acostamento pra vomitar. A loira desce correndo do carro pra ajudar a amada, se abaixa perto de Regina e alisa as costas da morena.

Regina- Que nojo.

Regina para de vomitar e vai se levantando, fraqueja, mas sente os braços de Emma lhe segurando.

Emma- Tà melhor?

Regina confirma e a loira a coloca no carro.

Emma- Respira devagar.

A loira liga o ar condicionado enquanto a morena vai respirando.

Emma- Tá firme pra irmos?

Regina- Estou.

Emma- Vamos, eu quero saber o que está acontecendo com você.

A loira sai.

Na cabeça de Regina apenas os pensamentos lhe invadia. Se estivesse mesmo grávida, Emma jamais a perdoaria, pensava também que a sua amada não merecia tal sofrimento ou fardo a carregar. Mais uma vez ela tinha que se sacrificar, mas ali, com um provável filho no ventre, ela jamais estaria sozinha outra vez.

Na floresta.

Hydes- Por que eu ajudaria você?

EvilQueen- Se não nos unirmos seremos derrotados. A rainha ainda é poderosa e aqui ainda tem a salvadora. Precisamos atacar quando eles menos esperarem.

Hydes- Nisso eu concordo.

EvilQueen- Preciso matar a rainha pra que eu me torne uma só.

Hyde- E como deixaremos a rainha e a salvadora vulneráveis?

EvilQueen- A fraqueza de Regina sempre foi o filho e acredite se quiser, hoje, outro ponto fraco da Regina é a salvadora.

Hyde- Não acredito. A rainha e a salvadora? Elas não se odiavam?

EvilQueen- É como dizem, entre o amor e o ódio a linha é tênue meu bem. Parece que aquela disputa toda era tesão.

Hyde- Honestamente ela não tem muito gosto pra alma gêmea. Um tratador de cavalos, um ladrão e agora uma...O que ela é mesmo?

EvilQueen- Não interessa. Vamos atacar hoje! Parece que a rainha está adoentada. Não tem ido a prefeitura.

Hyde- Ótimo. Vamos pegar o garoto e então atacaremos.

EvilQueen- Perfeito.

Os dois somem na fumaça.

Henry- As coisas estão piores, muito piores.

Violet- Tive tanta esperança que elas se acertassem depois daquela tarde que estávamos juntos, mas o sorriso da sua mãe sumiu imediatamente quando a Snow chegou.

Henry- Minha mãe tem um problema com a Snow. Ela vê na minha vó uma espécie de imã pra infelicidade.

Violet- Mas isso é loucura.

Henry- É mesmo?

Violet- O que quer dizer?

Henry- Não é nada.

Violet- Conversa comigo!

Antes que o jovem começasse seu discurso a EvilQueen surge com as roupas de Regina.

Henry- Mãe?

EvilQueen- Oi Henry.

Henry- O que está fazendo aqui? Achei que estava descansando.

EvilQueen- Eu sei, mas preciso que me acompanhe. Eu quero conversar com você.

Henry- Claro. Só um minuto mãe! Ah, Violet, eu vou anotar meu numero novo.

A EvilQueen se sente satisfeita com a sua atuação, pois o filho estava concordando . O jovem escreve num pedaço de papel e estrega a Violet.

Henry- Vamos mãezinha?

EvilQuenn- Vamos.

Henry pisca o olho pra Violet e some junto com a “mãe”.

Violet lê o bilhete.

“  Não é a Regina. Chame a Zelena”

A jovem se desespera ao notar que Henry havia sumido com a EvilQueen e corre pra avisar a Zelena.

Ao estacionar na frente do hospital a discussão começa.

Regina- Eu quero ir sozinha.

Emma- Porque não quer que eu entre Regina?

Regina- Por que eu quero privacidade.

Emma- Privacidade? Eu já vi você de todas as formas. Que história é essa agora?

Regina- Eu não quero discutir isso com você.

A morena sai do carro apressada, mas Emma a impede de passar.

Regina- Whale está me esperando.

EvilQueen e Hyde aparecem segurando Henry.

Hyde- Olha só o que temos aqui.

Regina- Henry?

Henry- Mãe, me desculpe!

EvilQueen- Não se desculpe lindinho. Eu disfarcei muito bem.  

Zelena- Não, não disfarçou.

Hyde joga uma bola de energia em Zelena, mas a ruiva a segura.

Zelena- Por favor, sei que pode fazer mais que isso.

A guerra começa.

Emma e Zelena começam a atacar, enquanto Regina traz Henry pra si com magia.

Regina- Se proteja.

Henry se afasta enquanto as bolas de energia voam.

EvilQueen joga em Regina, mas a morena desvia.

Hyde joga em Zelena que é protegida por Emma. E assim continuam por um bom tempo, até que depois de um ataque de EvilQueen em Regina, que a joga longe.

Regina cai desacordada e Emma corre pra socorrê-la.

Emma- Você tá bem?

Regina estava desacordada.

Zelena se enfurece ao ver sua irmã caída no chão e cria uma espécie de proteção em sua mão e soca o chão com força. A EvilQueen tenta se equilibrar, mas sorri ao ver Hyde cair no abismo.

A EvilQueen é rápida e joga Zelena longe. Emma corre pra ajudar, mas também é jogada longe. Zelena corre pra tentar proteger Emma, mas mais uma vez é jogada longe.

Regina vai despertando e Henry usa sua caneta mágica e faz surgir uma adaga nas mãos da morena.

A EvilQueen se aproxima e começa a enforcar Emma enquanto segura Zelena com sua energia. A loira já estava perdendo as forças.

EvilQueen- Eu quero ver a vida deixando os seus olhos, salvadora!

Regina- Você não vai ver nada, vadia.

A rainha enfia a adaga enfeitiçada nas costas da EvilQueen, que ainda tenta puxar, mas Emma a joga longe, fazendo com que a megera perdesse as forças e aos poucos se entregasse as trevas de uma vez por todas.

Henry ajuda Emma se levantar e Regina ajuda Zelena e todos observam a terrível EvilQueen se corroer, agora, definitivamente.

Regina- Ela te pegou fingindo que era eu?

Henry- Sim, mas eu sabia que não era você.

Regina- Como?

Henry- Não houve um dia, em toda a minha vida em que você se aproximou de mim e não me abraçou.

Regina sorri satisfeita.

Henry- Teu jeito amoroso de chamar meu nome faz toda a diferença.

Regina o abraça.

Há uma explosão mágica por toda Storybrooke e finalmente todos comemoram.

Regina sente o corpo fraquejar, mas Emma a segura rapidamente.

Henry- Mãe.

Zelena- O que há com ela?

Emma- Regina?

Regina- Eu estou bem.

Zelena- Não tá não! Tá parecendo um papel.

Regina fica desconfiada.

Henry- Acho que esses enjoos e tonturas vão sumir depois que a EvilQueen sumiu pra sempre.

Emma- Isso mesmo. Acho que o corpo dela estava em conflito.

Zelena- Espera, enjoos e tonturas?

A ruiva olha pra Regina que discretamente nega com a cabeça e Zelena se cala.

Emma- Vamos ao hospital agora.

Sem contestar Regina é levada ao hospital.

Regina- Volta pra ver se os outros estão bem.

Emma- Não. Eu vou entrar. Quero saber se está tudo bem com você.

Regina- Eu não quero que entre Swan.

Emma- O que tá acontecendo com você?

Regina- Eu já disse, eu...

Emma- Não é só sobre essas tonturas Regina. Desde o que aconteceu com a Mulan você vem me ignorando de todas as formas. Tranca a porta durante a noite, não me dá a chance de me redimir.

Regina- Como você quer que eu me sinta?

Emma- Eu já disse a você o que realmente aconteceu, Regina!

Regina- Não quer dizer que eu esqueci.

Emma- Não quero que esqueça, eu quero que você entenda que aquilo não significou nada.

Regina não responde.

Emma- Regina, por favor, me perdoa pelo o que aconteceu. Vamos passar uma borracha nisso tudo.

Regina vai saindo e Emma a segura pelo braço.

Regina- Me solte Swan. As pessoas estão olhando.

Emma- Para com essa de ‘ senhorita Swan’. Eu estou cansada dessa sua frescura.

Regina- Frescura? Você beija outra, enquanto estávamos juntas e você chama isso de frescura? Se você tivesse no meu lugar havia agido da mesma forma.

Emma- Não tinha.

Regina- Quanta hipocrisia Swan! É claro que tinha. Eu passei a minha vida toda confiando nas pessoas erradas e sempre fui apunhalada.

Emma- Então está dizendo que eu sou a pessoa errada?

Regina- Estou dizendo que não é fácil depositar toda a minha confiança nas pessoas, porque mais cedo ou mais tarde elas acabam me decepcionando.

Emma- Diz isso a mulher que mais fez as pessoas sofrer.

Regina- Que delicado da sua parte atribuir a mim as feridas do meu passado Swan. Levando em conta que a pessoa que atingia os outros era a EvilQueen.

Emma- Todo mundo decepcionam todo mundo, Regina. É a lei natural das coisas.

Regina- Que ótimo modo de enxergar as coisas.

Emma- Para com essa ironia, desde que eu cheguei nessa maldita cidade eu venho tentado te ajudar, mesmo depois de tudo que aconteceu.

Regina- Você nos arrastou pra o submundo pra salvar aquele seu namoradinho projeto de pirata!

Emma engole seco.

Regina- Mergulhou naquela aventura sem cabimento e nos arrastou pra lá! Fomos expostos a morte e por causa dessa atitude inconsequente o Robin morreu. E depois de tudo! De tudo, o piratinha volta, sã e salvo, como se nada tivesse acontecido.

Emma- Você ainda me culpa pela volta do Hook?

Regina- É claro que eu culpo. Eu quero que você enxergue que não foi só você que sofreu. Eu também sofri e muito. Tentei ajudar vocês também!

Emma- Sabe o que eu mais enxergo? É que você, apesar de tudo, é uma covarde. Tá usando essas desculpas todas pra não assumir seus sentimentos por mim.

Regina- Não é verdade.

Emma- É verdade sim!

Regina- Não! Não fale como se eu fosse a única culpada. Você me disse que esperaria, me disse que daria o tempo que eu quisesse pra que eu me sentisse a vontade com tudo...Disse que não precisaríamos de rótulos Emma.

A morena começa a sentir sua voz embargada.

Emma- Mas eu tô esperando, Regina!

Regina- Não. Quando eu recuei, ao ver a sua mãe, você disse que não sabia se saberia lidar  e foi embora pra delegacia.

Emma-Claro, mas não sou só eu. Sempre que as coisas estão bem, você dá um jeito de estragar tudo. Admite Regina.

Regina- Eu? Foi você que estava aos beijos com aquela mulher Emma.

A loira vê lágrimas no rosto da morena.

Emma- Não chora Regina, eu...

Regina- Naquela noite eu fui se desculpar com você.

Emma sente-se culpada.

Regina- E quando cheguei você estava com aquela....(enxuga as lágrimas)

Emma- Aquilo foi uma bobagem. Você sabe o que você significa pra mim.

Regina- Claro que sim, você demonstrou muito bem quando ela estava te chamando de gostosa.

Emma- Para com isso, Regina!

Regina- Eu quem digo ‘para com isso’, Swan! Chega de fingir que sou exclusividade na sua vida!

Whale vinha chegando e Regina muda a postura.

Regina- Agora por favor Swan, me deixe ir ao...

Emma- Para de chamar de Swan. Isso me irrita.

Regina- E como prefere ser chamada princesa?

Emma- Que tal delícia?

Regina arregala os olhos ao ver a expressão de surpresa de Whale, mas Emma não recua.

Emma-Não é assim que você geme quando eu enfio a minha língua dentro de você?

Regina dá uma tapa forte em Swan e surpreende o médico.

Emma- Tá. Eu mereci isso(alisa o rosto)

Regina respira forte e sente seu corpo mais uma vez lhe trair.

Emma- Me desculpa Regina eu...

A salvadora tenta segurar a morena, mas Regina a impede.

Regina- Me solta!!! Não chega perto de mim.

Emma- Me desculpa.

A morena dá as costas e Whale a ajuda.

Emma fica parada no meio da rua vendo a sua amada magoada entrar ao hospital, sendo amparada por Whale.

Na sala Whale entrega um copo de água com açúcar a Regina.

Whale- Tente se acalmar.

Regina- Por favor, Whale, preciso que não comente nada com ninguém o que você ouviu.

Whale- Não se preocupe. Vamos verificar a sua pressão.

Regina- Não. Eu preciso da sua ajuda.

Whale- O que é?

Regina- Eu caí agora há pouco. Na verdade a EvilQueen me jogou longe, eu tentei me proteger, mas não tenho certeza se...

Whale- Se o quê?

Regina- Whale, eu acho que estou grávida.

Whale- O quê?

Regina- Eu fiz um teste de farmácia hoje e deu positivo, mas acho que estava errado.

Whale- Mas Regina, você é estéril!

Regina- Por favor, eu preciso saber.

Whale- Vou colher o seu sangue e daqui a uma hora teremos a certeza.

Regina- Obrigada.

Emma chega a delegacia e logo em seguida Snow chega afobada.

Snow- Você tá bem? Eu soube da guerra com a EvilQueen e o Hyde.

Emma- Estou bem.

Snow- É mesmo? Não parece!

Emma abre uma garrafa de uísque e serve uma dose.

Snow- Não é muito cedo pra beber Emma?

Emma- Eu acabei de lutar com dois demônios, estou comemorando.

A loira sorri sem emoção e vira o copo da bebida.

Snow- O que aconteceu? Além disso!

Emma- Discuti com a Regina.

Snow- Outra vez?

Emma se senta e Snow senta na cadeira da frente.

Snow- Qual foi o motivo dessa vez?

Emma- As bobagens de sempre.

Snow- Filha, acho que foi uma péssima ideia você ficar morando naquela mansão. Eu já disse!

Emma- Eu não quero mais discutir hoje. Tô cansada!

Snow- Esse estresse da Regina deve ser consequência ainda da perda dela.

Emma- Ela não amava o Robin.

Snow- Eu sei, mas talvez esteja na hora dela ter alguém que a complete entende? Ter um homem que lhe proteja e lhe dê filhos.

Emma começa a refletir.

Snow- Regina vivia sufocada com o Robin e isso a deixava triste e estressada.

Emma- Sufocada.

Snow- Exatamente! Ela precisa viver uma relação que a deixe leve e não que a deixe tensa o tempo todo como era quando ela estava com o Robin.

Emma- Eu sei disso. Regina merece alguém que a faça feliz não é?

Snow- Com certeza. Amor é sacrifício! Abrimos mão das nossas felicidades pra fazer feliz quem nós amamos. Bom, eu já vou indo. Fique bem.

Snow beija a testa de Emma e sai.

A loira toma outra dose.

No consultório.

Whale- Coloque uma perna de cada lado.

A morena se deita e posiciona as pernas.

Whale- Agora relaxe.

Enquanto Whale a examinava Regina pensava em Emma.

‘ Se eu estiver grávida, ela não vai me querer, eu sei disso’

Whale- Relaxe um pouco, Regina.

A morena respira fundo e Whale a examina.

Regina- Então?

Whale- Fique calma.

Ele se afasta e tira as luvas.

Whale- Pode abaixar as pernas.

Regina- Sentiu alguma coisa?

Whale- Não senti nada.

Regina sente a decepção.

Depois de tantos anos arriscando a saúde com poções “miraculosas”, tentativas infundadas de engravidar e tratamentos loucos, essa dor da decepção já era conhecida pela rainha. Era mais uma vez enganada por sua esperança estúpida e o seu sonho de ser mãe, mais uma vez, era jogado no vazio.

As lágrimas surgem no rosto da morena.

Whale- Sinto muito Regina.

A morena enxuga as lágrimas.

Whale- Já tentamos até inseminação artificial lembra?            

Regina- Eu sei, mas...Tudo bem!

Whale- Eu vou pegar o seu exame de sangue.

Whale sai e Regina fica perdida em pensamentos.

Regina-Como eu puder ser tão ingênua em acreditar que estavesse mesmo grávida? Depois de tanto sofrimento que eu causei, era até de se espantar se eu tivesse uma alegria assim!

A morena pensa em Emma.

Whale entra.

Whale- Ainda não estão prontos. De qualquer forma, por desencargo de consciência vou fazer um ultrassom. Vou passar esse gel um pouco gelado.

Regina respira fundo enquanto Whale passeia o pequeno aparelho por seu ventre.

Whale- Como pode vê, nenhum embrião.

Regina- Eu posso me levantar?

Whale- Só um minuto. Segura pra mim.

A morena revira os olhos, mas segura o aparelho.

Whale- Eu vou pegar o outro aparelho.

Regina num ato completamente impensado encosta o aparelho no próprio ventre e o desliza.

Em meio as lágrimas a morena sussurra.

Regina- Por favor.

Uma nuvem suave passa pelo corpo de Regina e a rainha respira forte,  como se aquela nuvem lhe trouxesse tranquilidade.

A morena mais uma vez desliza o aparelho e de repente um pequeno som ecoa pelo quarto.

Whale se vira e encara Regina. A morena tremia o aparelho nas mãos e exibia os olhos arregalados.

Regina- O que...O que é isso?

Whale- Eu não posso acreditar.

O médico se aproxima de Regina.

Whale- Faça outra vez.

A rainha desliza o aparelho e o pequeno barulho volta a inundar o quarto.

Regina- O que é isso Whale?

Whale- É o coração do seu bebê Regina.

Regina- Ah meu Deus.

A morena parecia em transe.

Whale- Como é possível?

Whale dá um zoom no monitor.

Regina- É real?

Whale- Olha esse ponto aqui. É o seu bebê!

O medico estava completamente surpreso.

Whale- Como eu não vi isso?

A morena olhava fixamente pra o pontinho! Naquele momento, o pontinho quase imperceptível era a melhor imagem que a rainha tivera e ela não conseguia desviar a sua visão, como se aquela imagem fosse desenhada em sua mente e com toda a certeza, guardada em seu coração pra sempre.

Whale- É fascinante.

Regina- Whale, está mesmo acontecendo?

Whale- Está sim.

Regina-Tem certeza?

Whale- Tenho sim. Você está mesmo grávida Regina.

Regina sorria e chorava ao mesmo tempo.

Whale- Fique calma. Não pode se alterar.

Regina- Ah meu Deus.  Whale...Eu caí! Eu preciso saber se está tudo bem.

Whale- Você sentiu algum incomodo ou notou algum sangramento?

Regina- Não. Nada!.

Whale- Quando foi a sua ultima menstruação?

Regina- Basicamente dois meses e meio.

Whale- Devia ter me procurado. Um atraso assim poderia ser perigoso.

Regina- Acha mesmo que eu tive tempo de pensar nisso? Eu nem percebi que estava atrasada. Depois de Camelot e o submundo e a morte do Robin e logo em seguida a EvilQueen...Eu não tive tempo nem de respirar direito.

Whale- Eu entendo. Eu vou fazer uns cálculos aqui e vamos de quanto tempo você está e determinar o provável dia do parto.

Regina- Parto? Nem parece real!

Regina ri.

Whale- Não se preocupe, vai se tornar mais real quando ele começar a te chutar.

A morena observava com os olhos atentos Whale toca-la e analisar o monitor.

Whale- Eu já volto.

O médico sai e volta minutos depois com papéis na mão.

Whale- Se o ultrassom não identificasse, esse exame de sangue não deixa dúvidas.

Regina olha no papel a frase “ Beta HCG positivo” e sorri.

Regina- Quantas vezes eu sonhei com essa pequena frase.

Whale- Agora se tornou realidade. Parabéns!

Regina continua com os olhos fixos no papel.

Whale- Bom Regina, pelos meus cálculos você está com aproximadamente 6 semanas.

Regina- O quê? Não.

Whale- Como assim “não”?

Regina- Eu estou com 1 mês?

Whale- Um mês e meio.

Regina- Mas eu não tive...

De repente a morena tem a lembrança nítida de Emma e sua “surpresa”.

Regina- Eu não acredito.

Whale- Com certeza não é do Robin.

Regina balança a cabeça negando.

O bebê era de Emma.

Regina- Como é possível?(sussurrava pra ela mesma)

A alegria que Regina sentia lhe invadindo era indescritível e se pudesse enumerar os momentos mais felizes de sua vida, três estariam no topo: Quando pegou Henry nos braços pela primeira vez, o momento que fez amor com Emma pela primeira vez e agora ao descobrir que estava grávida, não só pelo sonho de gerar um filho, mas por estar grávida do amor da sua vida. Mal podia esperar pra contar pra Emma.

Seus devaneios foram atrapalhados pela voz de Whale.

Regina- O que disse?

Whale- Eu vou marcar uma nova consulta.

Regina- O quê? Porque? Tem algo errado?

Whale- Não, mas você precisa ter um acompanhamento mensal. Vai começar imediatamente seu pré-natal. Você está abaixo do peso ideal. Pelos exames, você  está com anemia e sua pressão não está como deveria, por isso vem sentindo muita tontura. Na gravidez os hormônios ficam descontrolados e todo o corpo da mulher reage.

Regina- O meu filho está bem?

Whale- Está. Pelo ultrassom e pelos batimentos está tudo indo bem. Mas você precisa se afastar dos estresses e da magia Regina. Evite entrar em conflitos mágicos.

Regina- A EvilQueen foi embora. Não preciso usar a magia.

Whale- Precisa tomar umas vitaminas que eu vou receitar.

Regina- Claro.

Whale- Se alimente principalmente de frutas e verduras, mas precisa também de uma alimentação mais balanceada. Vou marcar uma consulta com uma nutricionista daqui. Tudo bem?

Regina- Farei qualquer coisa pra que meu filho esteja saudável.

Whale- Excelente.

Regina- E sobre a queda?

Whale- Por enquanto não foi apresentado nenhum problema. Se sentir algum incomodo preciso ser avisado.

Regina- Tudo bem.

Whale- Se houver sangramento, qualquer que seja, mesmo que seja mínimo, fique onde estiver e me ligue imediatamente.

Regina- Prometo.

Whale- Pode se trocar e volte pra cá pra conversarmos.

A morena vai até a sala vizinha, se troca e senta-se perto de Whale com sua agenda.

Whale continua a consulta e Regina parecia estar sonhando. Anotava tudo que Whale dizia.

Um tempo depois Regina passa pela farmácia e compra suas vitaminas e tudo que Whale havia lhe receitado.

Quando ela estaciona em sua casa, vê seu filho sentado nos degraus na mansão.

Henry- Onde estava dona Regina?

A morena se abraça ao filho.

Henry- Adoro sentir teu abraço.

Regina- Ah filho.

Henry- Que sorriso lindo mãe. Está feliz?

Regina- Mais do que poderia estar.

Henry- Aconteceu algo?

Regina- Sim, mas não posso te contar assim no meio da rua.

Henry- Então vamos entrar.

Henry abre a porta e entra com Regina.

Henry- O que aconteceu com você e com a Emma?

Regina- O que quer dizer?

Henry- Eu vi de longe vocês discutindo.

Regina engole seco.

Regina- Precisamos conversar.

Regina se senta e Henry se senta de frente com a mãe.

Regina- Henry, você sabe que uma das coisas que eu mais me orgulho na vida é ser sua mãe não sabe?

Henry- Sei sim mãe.

Regina- Tudo que eu sempre quis foi que você tivesse a melhor educação e a melhor vida que pudesse existir. Por isso eu sempre me esforcei pra te dar o melhor exemplo, mas a única coisa que eu me ressentia sabe o que era?

Henry- Eu não ter um pai.

Regina- Exatamente. Tentei uma relação com o Graham, mas não deu certo. Tentei com o Robin, mas você  viu no que deu.

Henry- Eu entendo.

Regina- Eu tentei com eles, mas...

Henry- Você não os amava.

Regina- Exatamente. Tentei amá-los, Deus sabe o quanto eu tentei. Mas meu coração pertencia a outra pessoa.

Henry- E essa pessoa seria uma loira marrenta que atende como Swan?

Regina estreita os olhos e encara o filho.

Regina- Você sabia.

Henry- Sabia sim.

Regina- E por que me deixou dar essas voltas todas?

Henry- Por que eu acho muito bonitinho a senhora envergonhada pra contar uma coisa.

Regina- Não acredito. Então pra você é...Quer dizer...A Emma e eu...

Henry- Mãe. Tá tudo bem. Eu sei você a ama e sei também que a Emma te ama.

Regina- Acha mesmo?

Henry- Absoluta. Não precisa se envergonhar mãe. Vocês ficam lindas juntas.

Regina – Acha mesmo?(sorri)

Henry- Com certeza. É um casal lindo. Não tem por que esconder o amor. Amor é sublime e puro, não pode ser escondido.

Regina abraça o filho.

Regina- Obrigada meu filho.

Henry- Não precisa agradecer.

Regina- Às vezes eu me sinto tão confusa.

Henry- Eu sei, mas o amor é confuso.

Regina- Não me sentia assim com o Robin ou com o Graham.

Henry- É por que não era amor mãe. Com a Emma é tudo diferente. Você a ama?

Regina- Mais que a mim mesma Henry. Nunca pensei amar dessa maneira. Tão intensa e tão forte.

Henry- Mãe, é incrível te ouvir dizer tudo isso.

Regina- E é incrível ter um filho maravilhoso com quem eu possa conversar. Você amadureceu muito nesses últimos meses Henry.

Henry- Eu sei e entendo que parece ser complicado, mas vocês se amam e não podem ficar se escondendo por medo de criticas.

Regina- Eu sei. Você tem razão!

A morena se levanta e para no meio da sala. Henry se levanta e a segura pelos braços.

Henry- Vocês merecem ser felizes.

Regina- Obrigada meu filho.

Abraça-o mais uma vez.

Henry- Agora me fala. Whale te examinou?

Regina- Sim.

Henry- Então? Qual o problema? Por que tanto enjoo e tonturas?

Regina sorri.

Henry- Mãe?

Regina- Eu tô grávida Henry.

Henry a olhava, mexia a boca, mas não conseguia formular uma frase.

Regina- Henry?

Henry- Mãe...Espera, você tá grávida?

Regina- Estou.

Henry agarra a mãe e a gira nos braços.

Henry- Mãe que coisa maravilhosa.

Regina- Está feliz?

Henry se afasta e a encara.

Henry- Feliz? Nunca estive tão feliz.

Regina- É sério?

Henry- Eu estou tão feliz por você.

Regina- Obrigada.

Henry- De quanto tempo?...Espera.

Regina- O que foi?

Henry- Mas e a Emma? Ai meu Deus.

Regina- O bebê é da Emma, Henry.

Henry- O quê?

Regina- Henry, eu não estive com ninguém depois do Robin.

Henry parece pensar.

Regina- Eu estou grávida de 6 semanas. Um mês e meio!

Henry- Mas como?

Regina- Não vou entrar em detalhes com meu filho.

Henry- Mas...

Regina- Nada de mas!

Henry- Você não era estéril?

Regina- Eu não sei como explicar. Talvez quando a EvilQueen saiu de dentro de mim, ela tenha levado com ela tudo de ruim.

Henry-Espero que sim! E a Emma? Já sabe?

Regina- Ainda não. Eu estava ansiosa pra ligar pra ela, mas prefiro fazer algo especial.

Henry- É sério? E como pretende surpreender a xerife?

Regina- Vou preparar um jantar pra ela.

Henry- É perfeito. Ela não resiste a uma boa comida.

Regina dá uma gargalhada.

Henry- Nossa, como é maravilhoso te ouvir rindo assim.

Regina- Eu tô feliz Henry.

Henry- E eu estou muito feliz também. Ele está bem?(alisa a barriga da mãe)

Regina- Sim. Whale disse que está tudo bem.

Henry- Perfeito. Liga pra ela(entrega seu celular pra Regina)

Regina pega o celular e liga pra Emma.

Emma- Alô.

Regina- Emma.

Emma- Oi Regina...Você está bem?

Regina- Eu sim. Eu...

Emma- Me desculpa pelo comportamento de agora há pouco.

Regina- Eu...Eu só...Emma podemos conversar mais tarde?

Emma- Claro.

Regina- O que acha de sair mais cedo da delegacia? As 7:00?

Emma- Tudo bem.

Elas desligam.

Regina- Ela vem.

Henry- Perfeito.

Regina- Eu preciso da sua ajuda.

Henry- Com o que quiser.

Regina- Traga os seus avós as 9:00.

Henry- Já vai conversar com eles?

Regina- Não tem mais porque me esconder. Duas horas vai ser o tempo da sua mãe se recuperar da novidade. Não vou mais esconder os meus sentimentos.

Henry- Concordo plenamente.

Regina- Será que eles vão aceitar?

Henry- Claro que sim. O sonho das mãe é a felicidade dos filho. A Emma é feliz ao nosso lado.

Regina- Estou ansiosa pra ver a cara da Emma quando souber que vai ser mãe outra vez.

Henry- E eu mal posso esperar pra ver a cara da minha vó quando descobrir tudo.

Os dois riem.

Regina- Não quero mais esperar.

Henry- Não há motivos pra esperar, Até por  que a barriga daqui a pouco aparece.

Regina- É verdade.

Henry- Estou tão ansioso pra te ver com a barriga bem desenvolvida daqui há uns 4 meses.

Regina- Já imaginou? Ah meu Deus.

Henry-Vai ficar linda grávida.

Regina- Espero que sim.Então? Vai me ajudar?

Henry- Com certeza!

Henry se abaixa.

Henry- Ei pequeno(alisa a barriga da mãe)

Regina se encanta com a atitude do filho.

Henry- Eu sou seu irmão. Irmão mais velho!

Regina bagunça o cabelo do filho.

Henry- O que acha de irmos juntos ao mercado? Eu te ajudo com as compras, afinal de contas a grávida mais linda do mundo não pode pegar em peso.

Regina sorri com a gentileza do filho.

Regina- Vamos sim.

Henry e Regina seguem juntos. Lá Regina compra diversas coisas pra preparar um jantar especial. A morena compra todo o material pra fazer lasanha.

Henry- Lasanha é fatal. Como pretende fazer?

Regina- Ainda não sei. A sua mãe é uma abusada!

Os dois riem passeando pelo mercado.

Henry- Ei espera, acho que isso é bom pra sua situação atual.

O garoto entrega a Regina um pote de sopinha.

Regina- Eu não vou comer isso.

Henry- Você me obrigava.

Regina- Eu sinto muito.(sai empurrando o carrinho)

Henry- Ei, isso não é justo.

A morena ri do filho.

Em casa Henry ajuda a morena com as compras e sai com a promessa que voltaria bem mais tarde com os avós, pra juntos eles jantarem e comemorarem a notícia.

Uma hora depois Regina estava tomando banho em sua banheira alisando o ventre.

Regina- Eu sei que você é muito pequenininho meu amor, mas sei que tá me ouvindo. Eu te prometo que você será muito feliz e muito amado. Eu te protegerei sempre. Eu te amo muito. Você tem duas mães sabia? Uma loira abusada que me dá muita dor de cabeça, mas que é o amor da minha vida. Ela vai ficar tão feliz com a sua chegada em nossas vidas. Seu irmão também. Ele sempre me pediu um irmão ou irmãzinha sabia? E agora você finalmente chegou.

A morena parecia não acreditar naquela alegria. Sai do banho e prepara tudo.

Veste seu vestido vermelho, um salto preto modesto, uma simples maquiagem, mas deixando marcando os lábios com o batom vermelho. Desce e verifica se está tudo pronto pra o jantar, coloca um par de sapatinhos debaixo de uma peça metálica na mesa e aguarda ansiosa a loira.

Minutos depois Emma toca a campainha e Regina vai atender.

Regina- Porque tocou a campainha? Cadê a sua chave?

Emma tinha uma expressão vazia e não responde e Regina nota a frieza da amada.

Regina- Entra.

A loira entra sem dar uma palavra.

Regina- Eu preparei um jantar.

A rainha ia puxando Emma pra cozinha, mas a loira para.

Emma- Espera.

Regina- O que foi?

Emma- Antes de qualquer coisa eu preciso mesmo conversar uma coisa com você.

A morena olha pra mesa do jantar, mas prefere ouvir a loira primeiro.

Regina- Tudo bem.

Regina se senta no sofá e Emma também.

Regina- O que há? Aconteceu alguma coisa?

Emma- Eu passei o dia todo pensando sobre nós.

Regina- Eu também.

Emma- Eu sei que sim. Quero me desculpar pelo o que aconteceu hoje pela manhã. Eu fui uma completa babaca.

Regina- Emma, não precisa...

Emma- Me deixa terminar.

A morena começa a notar o olhar sem vida de Emma e começa a sentir um péssimo pressentimento.

Emma- Acho que devíamos por um fim nisso.

Regina- Fim “nisso”?

Emma- Sim. Nessa nossa relação ou como queira chamar. Não está dando certo.

Regina engole seco.

Emma- Qual é Regina? Você sabe que estou falando a verdade.

Regina- Então é assim? Desiste na primeira discussão ou mal entendido?

Emma- Não estou desistindo. Só acho que não merecemos isso. Nos sentimos sufocadas e você sabe.

Regina- Nós nos sentimos ou você se sente sufocada?

Emma- Não combinamos Regina. Isso ficou mais claro. Não temos futuro juntas.

A frase causa uma forte dor em Regina.

Emma- É melhor terminarmos agora enquanto...

Regina- Enquanto os outros não sabem?

Emma- Sim. Você tem medo de nos assumir e agora eu entendo. Não vale a pena. Não consigo me imaginar formando uma família com você.

A morena ri com a ironia do destino.

Regina- É isso mesmo que você quer Emma?

Emma- Não é o que eu quero, mas devemos nos sacrificar agora pra não nos magoarmos ainda mais.

Regina sente as lágrimas descendo pelo rosto.

Emma- Nós não...

Regina- Não temos futuro juntas. Eu entendi Emma.

Emma- Podemos ser amigas.

Regina- É claro.

Emma- Eu sinto muito Regina.

Regina- Não sinta. Eu já devia imaginar que isso aconteceria!

Emma- Não é culpa de ninguém. As vezes as coisas dão certo, as vezes não. Não adianta ficar insistindo no que não vai dar certo nunca.

Regina não acredita nas palavras da amada.

Emma- É melhor eu ir.

Da porta Emma olha pra Regina.

Emma- Sempre foi verdadeiro Regina.

A loira sai da mansão e dentro do carro deixa o pranto lhe invadir.

Regina estava estática, os seus piores pesadelos estavam se concretizando. Finalmente estava pronta pra amar de verdade e esse amor destruiu cada gota de esperanças que ela havia criado.

Henry e Violet estavam na pracinha.

Henry-Que bom que vai jantar com a gente.

Violet- Não acredito que meu pai me deixou ir também.

Henry- Ele não ia negar um pedido da rainha.

Eles riem.

Emma vem passando com seu fusca.

Violet- É a Emma?

Henry- Mas...

Violet- O que será que aconteceu?

Henry- Violet, eu preciso ver a minha mãe Regina.

Henry corre pra casa. Passa pela sala de jantar e vê a mesa intacta, sobe as escadas  e encontra a mãe em seu quarto, aos prantos encolhida na cama.

Henry- Mãe(sussurra)

Regina- Henry.

O jovem senta na cama e Regina deita a cabeça no colo do filho.

Henry- O que aconteceu?

Regina- Acabou Henry, ela terminou comigo.

Henry- Mas por quê? Por causa do bebê?

Regina nega com a cabeça.

Henry- O que aconteceu?

Regina- Ela não me ama, Henry!

A morena soluçava.

Regina-Ela chegou aqui dizendo que não estávamos funcionando juntas.

Henry- Por que não falou sobre o bebê?

Regina- Ela disse que não tínhamos futuro juntas Henry. Que não se via formando uma família comigo.

Henry- Mas quando ela souber que vai ser mãe ela...

Regina- Henry(se senta e encara o filho), por favor, eu não quero que ela saiba.

Henry- Mas mãe...

Regina- Eu te imploro Henry.

A morena suplicava e Henry sentiu seu coração apertado.

Henry- Ela não saberá por mim.

Regina- Obrigada.

Henry- Me explica como vai esconder essa barriga.

Regina- Eu preciso embora.

A morena se levanta e começa a andar pelo quarto.

Henry- Mãe.

Regina- Eu preciso sair daqui Henry. Eu..Eu...

A morena se sente tonta e Henry a ampara.

Henry-Mãe fala comigo.

Ele a senta na cama.

Regina-Eu não vou suportar ficar aqui, vendo ela, sabendo que não podemos ficar juntas.

Henry- Fica calma.

Regina- Quando ela souber do bebê vai querer volta pra mim só por causa do bebê. Ela não me quer!

Henry- Mãe...

Regina- Eu preciso ir Henry.

As lagrimas de Regina banham o rosto da morena e Henry despedaçado e ele a abraça.

Henry- Tudo bem. Nós vamos.

Regina- Não. Eu vou e...

Henry- Ou vai comigo ou eu te sigo!

Regina concorda.

Henry- Quando quer ir?

Regina- Imediatamente.

Henry- Faça as malas. Eu vou falar com a Violet e já volto.

Regina- Henry, fique aqui com a Emma. Você não merece isso, nem a Violet merece isso!

Henry- Por favor, me deixa ir com você. Depois eu resolvo isso.

Regina estava tão fragilizada que nem contesta com o filho.

Henry- Faz as malas. Pouca coisa! Eu já volto.

A morena se apressa e começa a jogar suas coisas numa pequena mala.

Henry sai da casa da mãe furioso, pega o carro de Regina e sai apressado e encontra Emma na delegacia.

Emma- Oi Henry eu...

Henry- O que tem na sua cabeça?

O jovem grita e assusta Emma.

Emma- Henry?

Henry- Como foi capaz de fazer uma coisa dessas com ela Emma?

Emma- Henry espera...

Henry- Como teve coragem de machuca-la dessa forma? Você disse que não deixaria ela sofrer.

Emma- Henry, eu não posso continuar magoando a Regina dessa forma.

Henry- Magoando? Você disse que faria ela feliz e agora destruiu tudo que ela esperava de você.

Emma- Henry as vezes as coisas não funcionam.

Henry- Não estamos falando de carrinho de pilha. Estamos falando do coração da minha mãe!

Emma- Hoje eu conversei com a sua avó e ela me fez perceber que eu estava sufocando a Regina.

Henry- É claro que foi a Snow White. Como eu posso ainda me surpreender?

Emma- O que quer dizer?

Henry- Minha mãe tem razão quando diz que a sua mãe atrai tragédias e tristezas.

Emma- Não fala assim Henry. Ela não é assim!

Henry- É mesmo? Mesmo sendo uma criança minha vó contou o segredo da minha mãe pra Cora e mesmo sem querer ela arruinou a chance do primeiro amor, foi a minha avó quem incentivou a minha mãe ir atrás do Robin e insistiu que ela desse uma chance a ela. Foi a minha vó que fez a minha mãe se infiltrar no trio do terror, apenas pra evitar que você soubesse que ela e o meu avô destruíram a vida da Malévola, foi minha avó que me roubou aquele maldito ovo e despertou a ira da Malévola.

Emma- Henry...

Henry- Foi a minha avó que deixou a Regina matar a própria mãe, Emma!

O jovem Mills se emociona.

Henry- Entende o que ela fez? Ela colocou nas mãos da minha mãe o coração da minha avó. Fez ela acreditar que se a Cora tivesse o coração no lugar, o amor a inundaria e finalmente ela amaria a filha.

Emma o observa.

Henry- Minha mãe, acreditando que a Cora poderia finalmente amá-la, inocentemente colocou o coração de volta e...

Emma- Filho.

Henry- Minha mãe não merecia isso Emma.

Emma- Eu sei e...

Henry- Não, não sabe.

Snow e David chegam à delegacia.

Emma- Henry.

Henry- Você destruiu o coração da minha mãe.

Snow- O que está acontecendo? Que coração?

Emma- O que estão fazendo aqui?

David- Nós estávamos indo pra mansão quando vimos o fusca aí na frente.

Emma- Pra mansão?

David- A Regina nos convidou pra jantar lá.

Emma- Mas...

Henry- Entende agora? Ela estava pronta pra você.

Emma começa a se arrepender da sua atitude.

Emma- Ah meu Deus(coloca as mãos na cabeça)

Henry- Ela preparou tudo pra te surpreender.

Emma- Eu preciso falar com a Regina(vai saindo)

Henry- Não.

O jovem é firme.

Emma- Henry eu preciso me explicar pra Regina agora.

Henry- Não. Eu não quero você perto dela.

Emma- Eu quero falar com a sua mãe.

Henry- Ela não quer ver você e ela tem toda razão.

Emma- Eu vou me desculpar com ela.

Henry- Você não ouviu? Eu não quero você perto dela no estado que ela está.

Emma- No estado que ela está?

Henry- Não se aproxime dela Emma. Deixe a minha mãe em paz. É a primeira vez que eu sinto vergonha de você.

A loira fica sem reação.

Snow- O que aconteceu?

Henry- Aconteceu a mesma coisa que você tem feito a sua vida toda. A sua família destruiu a felicidade da minha mãe.

Emma- Henry.

Henry- Destruiu o coração dela e eu espero realmente que ela não te perdoe.

Henry sai e deixa Emma desesperada.

Depois de conversar com Violet, deixando claro que voltaria, o garoto chega em casa e encontra a mãe gemendo sentada no chão do banheiro.

Henry- Mãe?

Regina- O bebê...Tem alguma coisa errada com...

A morena solta um grito pressionando o ventre e Henry se apavora.

Henry- Vamos agora ao hospital.

Henry pega as malas e coloca no carro e leva Regina as pressas.

Uma hora depois Regina e Henry estavam estacionados ao lado da placa da divisa da cidade.

Regina- Tem certeza que não quer que eu dirija?

Henry- Whale disse que você precisa de repouso.

Regina- Foi só um susto. Eu estou bem.

Henry- Eu sei. Fique aí quietinha! O bebê precisa de repouso.

A morena sorri e olha pra o vazio através da janela.

Henry- Tem certeza que é isso mesmo que você quer mãe?

A morena alisa a barriga, enquanto as lágrimas rolam mais uma vez pelo rosto.

Henry- Tente se acalmar. Pense no bebê!

Regina- Tem razão.

Henry- Eu estarei ao seu lado. Eu te prometo!

Regina- Obrigada Henry.

Henry- Ainda dá tempo de desistir.

Regina- Não(enxuga as lágrimas) Me leva pra longe dessa cidade.

Henry dá a partida e finalmente atravessam a divisa, deixando pra trás tristezas, lágrimas e revelações desencontradas.



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