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História Sway - Jikook - oneshot - Sway with me;


Escrita por: jiswan , j-jiswan e Jjiswan_

Notas do Autor


PERDONNNN
Sumi por, praticamente, 1 mês. Mas relevem anjos, trouxe oneshot novinha em folha como recompensa hihih. SEIS MIL PALAVRAS IRRAAAA

Espero que gostem, foi algo que realmente gostei de fazer.

Boa leitura<3

Capítulo 1 - Sway with me;


Fanfic / Fanfiction Sway - Jikook - oneshot - Sway with me;

•Sway•

Durante os últimos dois anos em que estudou duro para se formar e se tornar um médico, Jungkook nunca cogitou a ideia de ter um casamento arranjado, ainda mais quando sabia que isso envolveria seus pais. Entretanto, quando tinha descartado tal ideia, surgiu até seus ouvidos uma notícia inesperada. "Marcamos um encontro para você conhecer a senhorita Eliza. Ela é norte-americana e vem de uma família muito rica. Todos os lados estão interessados nesse matrimônio." 

Embora Jeon tivesse negado o convite, seu pai acabou convencendo-lhe, dizendo coisas como "será uma ótima oportunidade de explorar novos ares sendo médico" ou "você será rico". Ok, era desonesto da sua parte se relacionar com alguém tão boa apenas por questões financeiras, mas o lado ganancioso de Jungkook gritou mais alto do que o seu cérebro. E assim, acabou se tornando noivo de Eliza. E, em alguns meses, ocorreria o casamento.

A princípio, Jungkook pensou que seria fácil. Ele e Eliza se encontravam com frequência para resolver questões do casamento, mas com o passar dos dias, aquilo tornou-se cansativo e sufocante. A menina era uma boa pessoa, daquele tipo que toda família desejaria ter uma nora. Ela era educada e gentil e Jungkook até sentia um carinho por ela, entretanto, não a amava como deveria. Aquilo, de certa forma, fazia-lhe sentir chateado. Sentia que estava enganado alguém, o que, de fato, não era mentira.

Mas estava determinado. Seguiria com aquele casamento até o fim, se isso fizesse seus pais felizes e também a si mesmo.

— Jungkook. — Hoseok lhe chamou. Ele era seu melhor amigo desde a infância. — Eu estava pensando aqui, e cheguei a conclusão de que você precisa relaxar um pouquinho. Essa questão toda de casamento está te deixando doido.

— Realmente. — um suspiro deixou seus lábios. — O que você sugere?

— A Antonia Graza navegará daqui até Nova Iorque por 12 dias. Deveríamos embarcar, o que acha? — sugeriu, entusiasmado. — Seria uma ótima viagem, e fiquei sabendo que é um navio famoso. Deve ter ótimas alas.

— Nova Iorque? Eu não posso viajar agora, Hobi. Tenho que olhar os forros de mesa com a Eliza em alguns dias.

— Qual é, Jung. Deixar isso um pouco de lado não vai fazer mal a ninguém. E também são apenas 12 dias. Você precisa disso.

Jungkook estava pensativo. Seria realmente maravilhoso passar uns dias fora e esquecer por um tempo o que estava acontecendo. Nunca esteve a bordo de um navio, e a ideia de conhecer finalmente um parecia tentador. No fim, a resposta que menos esperava dar, foi a que deixou seus lábios.

— Hoseok, compre as passagens. Vamos embarcar na Antonia Graza.

[...]

Não foi nada fácil convencer sua mãe a deixar Jungkook viajar, ainda mais quando seriam quase duas semanas inteiras. Mas o Jeon, que era inteligente, dissera que faria uma grande consulta em Nova Iorque, e que isso resultaria em muito dinheiro. Aos ouvidos de Sanji - sua mãe -, a palavra "dinheiro" soava-lhe muito bem. 

O majestoso transatlântico "Antonia Graza" era tido como uma verdadeira obra de arte, uma visão da modernidade e sofisticação, dos camarotes à piscina, passando pelo salão de baile. Durante a sua estadia a bordo, os passageiros desfrutavam de puros momentos de luxo e prazer. Era isso que, aparentemente, Jungkook e Hoseok buscavam naquele momento, assim como o descanso. O navio não era imponente somente por fora, por dentro era puro luxo e sofisticação. Todos os espaços eram enormes e bem decorados. Muitos turistas passavam de uma lado para outro, encantados com tudo o que o lugar oferecia. 

E Jungkook, sim, ele estava ainda mais encantado que os outros.

— Vamos guardar nossas malas. Nos encontramos no salão principal às 20:30, ok? — Hoseok sugeriu, logo recebendo um aceno positivo do mais novo.

Os quartos ficavam do 4° andar, um do lado do outro, e tinha uma enorme janela com a vista do mar. O cômodo era bem espaçoso e delicadamente decorado. A cama estava impecavelmente arrumada, com quatro travesseiros macios de forros brancos.

O Jeon, assim que chegara em seu quarto, colocou sua mala em um canto, não tardando em tirar suas roupas para tomar um banho relaxante. Deitou a cabeça no encosto da banheira, sentindo seus músculos tensionarem e, em seguida, relaxando. Oh, sim, fazia tanto tempo que não se dava ao luxo de apenas fechar os olhos, sem ter que pensar em que toalha de mesa deveria escolher para agradar seus convidados no dia de seu casamento.

Após o banho, passou a toalha por sua cintura, voltando para o quarto. Tirou de sua mala uma calça azul escuro, que caira muito bem em si. Optou por uma camisa branca de mangas longas de botões e seus sapatos mocassins também branco. E, para finalizar, pegou um blazer azul escurol, pois sabia que faria frio. Parou na frente do espelho e olhou o seu reflexo, satisfeito com o resultado. Saiu do quarto.

Ainda estava muito cedo para se encontrar com Hoseok, então decidiu caminhar para conhecer melhor o navio. Aquilo tudo era maravilhoso. A noite estava linda e o salão principal já estava começando a ser enchido por pessoas de diversos tipos. Parou um pouco em frente a porta com detalhes dourados, vendo que um grupo de pessoas dançava deprimentemente em meio a pista. Era uma valsa até que bonita, mas parecia melancólica demais.

Era chato.

Ele seguiu seu caminho até a proa do navio, parando, mais uma vez, para apreciar o tempo. Estava um pouco frio, mas nada muito diferente. Um tempo bom para navegar. Sentindo uma súbita animação subir por seu corpo, Jungkook aproximou-se um pouco mais, fechando os olhos e sentindo a brisa gélida bater em seu rosto.

Sim, precisava tanto daquele momento em silêncio, que tê-lo naquele momento soava-lhe até estranho. Um longo suspiro deixou seus lábios e, quando abrira os olhos novamente, seus lumes se prenderam em uma cabeleira loira um pouco longe de si.

Debruçado sobre a proa, o rapaz observava o navio diminuir velocidade conforme a noite chegava. Parecia distraído, tendo um sorriso pequeno nos lábios cheios. Jungkook sentiu-se estremecer ao ver aquele homem; um sentimento fora do comum lhe tomou por inteiro. Ele conseguia até mesmo ver o perfume de rosas vermelhas e morango que, ao ser aspirado, fez seus olhinhos brilharem.

Oh, sim, aquela era a pessoa mais bonita que já tinha visto.

Os cabelos dourados balançavam gentilmente em contato com o vento frio. O nariz pequeno harmonizava com as maçãs do rosto. E aquela boca de lábios cheinhos fez o coração do Jeon falhar uma batida. Como alguém… podia ser tão bonito?

Por um momento, sentiu seu corpo se movimentar sozinho. Mas hesitou ao ver um outro rapaz se aproximar, sussurrando algo no ouvido do loirinho, algo que o fez se levantar e ir embora. Jungkook sentiu-se desorientado. Não queria, de alguma forma, perder aquele homem de vista. O seguiu por um tempo, acabando por lhe perder.

Respirou fundo, passando as mãos pelo rosto quando já estava dentro da enorme cabine, parado em meio ao corredor.

— O que eu estou fazendo? — perguntou a si mesmo, em um tom de repreensão.

No entanto, continuou pelo longo corredor. Quanto mais andava, mas ouvia uma música animada ficar mais e mais alta. Por fim, abriu uma das portas de madeira branca, descendo as escadas devagar. E quando viu onde estava, mal soube o que pensar.

Ali era o porão do navio, entretanto, não continha armazenamentos como pensou que teria. Muito pelo contrário, havia diversas pessoas da classe baixa. Elas dançavam animadamente, tomavam cerveja barata, cantavam e tocavam instrumentos. O lugar era bem grande, mas também era abafado por não ter nenhuma janela. Jungkook passou os olhos por todo o local, sendo empurrado até o final da escada por dois homens que vinham trazendo mais barris de cerveja.

Quando já iria desistir e voltar para a proa, ele ouviu uma risada gostosa vindo do centro e, ao se aproximar, viu uma pequena roda formada por homens e mulheres, tendo no centro aquele que vinha chamando sua atenção.

Ele brilhava, não só pelas luzes do porão que refletiam sobre si. Brilhava por algo a mais. Talvez fosse o sorriso em seu rosto angelical, os pés descalços ou a blusa branca folgada que lhe fazia parecer um ser de outro mundo. Aquele homem tinha um jeito de fazer o lugar parecer mágico com a sua dança, encantado. Jungkook sentia um frio na barriga e algo bem na boca do estômago. Um ar de admiração tomou seus olhos e sentiu suas pernas bambearem.

Ao final da música, foi como se tudo ficasse em uma espécie de câmera lenta. O garoto dos cabelos loiros girou e girou, abrindo os braços e erguendo sua mão a Jungkook enquanto ia na direção do mesmo, que lhe observava vidrado. 

E foi ali que seus olhares se encontraram. 

Esticando um de seus braços para frente para manter o equilíbrio, um sorriso tímido apareceu nos lábios carnudos. Jeon ficará completamente hipnotizado pelo menino. Os lábios fartos e rosados, os olhos pequenos e brilhosos realçados; tudo parecia um sonho, simplesmente um sonho, era como se tivesse um anjo lhe estendo a mão e tudo o que o moreno queria era segurá-la e se deixar levar. Seu coração batia absurdamente rápido, como se quisesse sair para fora de seu peito e sua respiração estava descompassada. 

Tinha certeza que estava com uma cara de bobo, com os olhos arregalados, completamente embasbacado e sem saber como reagir. E teve mais certeza ainda quando viu um sorrisinho se esboçar na boca do loirinho, fazendo esboçar as bochechas coradas se levantarem um pouquinho. 

E Jungkook pela primeira vez não soube o que pensar. Não conseguia pensar em mais nada naqueles poucos segundos. Mas ele voltou para a terra quando ouviu palmas e gritos, enquanto os músicos já davam início a segunda música das várias da noite.

— Quer dançar comigo? — ao escutar tal pedido naquela voz, Jungkook engoliu em seco. 

— Eu não sei dançar. — reprimiu os lábios. Não sabia muito bem como reagir. — Vou acabar te atrapalhando.

— Não seja assim. Você só aprende se tentar, não acha? — ele abriu dois botões de sua camisa. — Venha, junte-se a mim.

Jungkook, a primeiro momento, hesitou. Mas ao recordar-se das palavras de Hoseok dizendo-lhe para relaxar e se divertir, chegou a conclusão de que ele tinha razão. Respirou fundo e, abrindo um sorriso, tirou seus sapatos e meias, os deixando em um canto qualquer.

Ao ouvir a música já conhecida por si, que era uma das melhores da época, o rapaz abriu um sorriso encantador. Sua mão foi segurada pelo Jeon, e sentiu como ele estava nervoso, achando certa graça naquilo.

— Olhe para mim. — ergueu-lhe sua cabeça, fazendo-o lhe olhar. — Coloque sua mão esquerda na minha cintura e com a direita você irá segurar na minha mão. — instruiu com calma sem parar de sorrir. — Você conhece tango, certo?

Jungkook foi tirado dos seus devaneios por aquela voz angelical. Ele assentiu, fazendo o outro ficar ainda mais entusiasmado.

E eles seguiram para a grande roda — onde todos formaram pares —, entrando na mesma e seguindo os passos em ordem. A princípio, Jungkook demorou um pouco para entender como a dança funcionava, mas quando a compreendeu, ficou divertido.

O ritmo da música era lento, mas os movimentos dos dois rapazes eram firmes e rápidos. Ambos não se conheciam, porém, quem olhava achava que tinham uma conexão, principalmente naquela troca de olhares intensa, deixando a coreografia mais charmosa. A melodia de letra romântica ondulava os dois corpos; o Jeon serpenteava o corpo do menor com suas enormes mãos, como se estivesse explorando uma coisa desconhecida e intrigante — o que, de fato, era. 

When marimba rhythms start to play. Like a lazy ocean hugs the shore. — o loirinho cantarolou baixinho, enquanto conduzia o outro, forçando seu corpo a fazer movimentos de ondas assim como o do Jeon, encostando seus rostos, os lábios, os narizes e os olhares já tão cheios de lascívia quanto aquela dança. — Hold me close, sway me more. Dance with me, make me sway.

O rapaz ficou de costas para Jungkook, levando sua destra de encontro ao pescoço alheio, começando a movimentar o quadril e tendo uma mão do moreno no citado, o ajudando. Os corpos foram para lados opostos — ainda juntos — e o loirinho jogou seu corpo para trás dando a visão de seu rosto às pessoas. 

Quando perceberam, mais ninguém dançava tirando eles dois. As pessoas olhavam-lhes com admiração e doçura, encantados com a química e com a dança magnífica.

Após isso, levou a si ao encontro do corpo de JungKook, parando seu rosto centímetros longe deste e com as mãozinhas nos ombros largos, em um aperto forte. E, novamente, o refrão tocava. Giros calmos eram dados e ambos não conseguiam desviar os olhares. O som da flauta era algo emocionante, deixando os sentidos do moreno ainda mais loucos. 

— Você dança bem. — o loirinho elogiou sorridente, afastando-se em um giro, mas tendo sua mão segurada e puxada. Um suspiro baixinho saiu de seus lábios e ao olhar nos olhos escuros, sentiu seu coração acelerar. — Like a flower bending in the breeze. Bend with me, sway with ease. — sussurrou rente ao ouvido do moreno, quando se aproximou.

When we dance, you have a way with me. Stay with me, sway with me. — Jungkook cantara baixinho o segundo verso, arrancando uma risada do loirinho.

Todos gritavam animados e se divertiam. Então, ao fim da música, ambos se encontravam suados e cansados. A destra de Jungkook se encontrava na cintura fina, enquanto a outra fora de encontro a mão do rapaz. E ao sentir a mão direita do outro em seu ombro, seus músculos tensionarem.

Os gritos animados e palmas podiam ser ouvidos; as respirações profundas e descompassadas eram ouvidas apenas por aqueles dois que permaneceram juntos. O mundo parou. Eles não sabiam explicar o que estava acontecendo, nem entendiam o porquê de estar acontecendo. Mas algo eles tinham certeza: não queriam que aquele sentimento fosse embora.

Jungkook demorou um pouco para voltar a si, mas ao respirar fundo, chegou a conclusão de que seu coração batia rápido por causa da euforia. Se afastou, constrangido, arrancando um sorriso do outro.

— Vamos beber. — o rapaz anunciou, puxando a mão de Jungkook em direção a escada. Pegou duas canecas, abrindo o tampão do barril e enchendo-as de cerveja. Novamente se aproximou do moreno, entregando o copo. — Aqui.

— Obrigado. — agradeceu, levando a caneca até os lábios e tomando apenas um pouquinho do álcool. Não era ruim, na verdade, era bem gostoso. — Nossa.

— É bom, não é? — perguntou o outro, alegre quando recebeu um aceno positivo de Jungkook. Ele virou sua caneca todinha, bebendo tudo em um único gole. O Jeon ficou impressionado. — Pena que eu não gosto muito. Prefiro o licor de morango.

— Aqui não parece ter licor de morango. 

— E não tem mesmo. — sorriu. — Ele só é servido no salão principal.

— E por quê você não vai lá? — perguntou, curioso, fazendo o loirinho rir.

— Eu não posso entrar, rapaz. — um biquinho em decepção apareceu em seus lábios. Ele observou os outros começarem a dançar a nova música iniciada. — O salão principal é para pessoas da primeira classe. Como pode ver, aqui somos da terceira classe. No caso, a mais pobre. — riu. — Eu ia ser barrado na hora.

Jungkook ficara pensativo. No caso, o seu plano tinha 50% de chance de dar certo e 50% de chance de dar errado. Bom, seria uma troca justa.

— Você me ensinou a dançar, acho que seria justo se eu te conseguisse o licor. — sorriu. — Você vem comigo?

— Vai conseguir pra mim? — ele assentiu. Um grande sorriso surgiu nos lábios cheinhos, e o loirinho dera pulinhos de alegria por dentro. — Então vamos!

Jungkook pegou seus sapatos, os calçando antes de saírem do porão. Parados no meio do corredor, os dois rapazes esboçaram um sorriso singelo um ao outro, como se estivessem prestes a entrar em uma espécie de missão secreta.

Estando novamente sobre a proa, pararam apenas para que Jungkook ajeitasse as roupas que o outro usava.

— Primeiro eu preciso me encontrar com o meu amigo, então não saia do meu lado até eu conseguir o seu licor, tá bom? — explicou enquanto arrumava os fios loiros, os partindo no meio e jogando um lado para trás. Ele tinha ficado ainda mais bonito.

— Tudo bem. — esboçou um sorriso. — Mas você tem certeza que dará certo?

— Claro. Não é como se conseguir uma bebida pra você fosse impossível. — afastou-se, vendo se o loirinho estava apresentável para poder entrar no salão principal. — Pronto, vamos?

— Vamos.

Os dois rapazes seguiram até o salão principal. A parte de entrar foi fácil, difícil agora seria encontrar Hoseok no meio de toda aquela gente tão bem vestida. Sinceramente, Jungkook chegou a conclusão de que o porão em que estava a poucos minutos era bem mais divertido.

Mantendo o loirinho próximo de si, eles seguiram caminhando, até que o Jeon conseguiu avistar Hoseok conversando com um rapaz, enquanto tinha em sua mão uma taça de vinho.

— Oi, Hobi. — cumprimentou ao se aproximar. — Você esperou muito?

— Acabei de chegar. — sorriu, virando-se para o amigo. — Oh, sim, esse aqui é Kim Taehyung. Acabei de descobrir que sua família é sócia do meu pai. — apresentou os dois, que curvaram-se em um cumprimento. — E o seu amigo? — referiu-se ao loirinho.

— Oh, esse aqui é o… — parando para pensar, não sabia o nome dele. — Qual é o seu nome mesmo? Eu nem lhe perguntei. — sussurrou.

— Jimin. — sussurrou de volta. — Meu nome é Park Jimin.

Park Jimin… era um nome bonito para alguém tão lindo. 

— Sim, esse é Park Jimin. Meu… novo amigo. Jimin, esse é Jung Hoseok, meu melhor amigo. — os apresentou. — É mesmo, Hobi. Se importaria de ficar sem minha companhia essa noite?

— Sem problema algum. — sorriu. — Divirta-se.

Jungkook assentiu, segurando a mão um pouco menor que a sua e puxando Jimin em direção ao bar. 

— Uma garrafa de licor de morango e duas taças, por favor. — pediu ao barman, que os recebeu com um sorriso.

— Tem certeza que não irá fazer companhia ao seu amigo? — Jimin perguntou baixo; seus olhinhos brilhando quando Jungkook se apossou da garrafa de vidro transparente e das duas taças. 

— Não se preocupe, ele parece entretido mesmo sem minha companhia. — referiu-se ao Kim. — Vem, vamos lá pra fora. Não aguento ficar aqui dentro.

O Park riu baixinho, assentindo e acompanhando o moreno até a saída. Os dois caminharam e se sentaram sobre a proa, tomando cuidado para não caírem. Jungkook abriu a garrafa, sentindo aquele aroma adocicado subir. Ele depositou o líquido vermelho nas taças que Jimin segurava, logo fechando a garrafa e a colocando no chão. Ele pegou sua taça, brindando na do Park para que então ambos pudessem saborear daquele licor.

Sim… era muito gostoso. E doce. Combinava com Jimin.

— Ah, eu precisava disso. — Jimin murmurou, soltando uma lufada de ar pela boca. — Vamos lá. Me conte um pouco sobre você, homem misterioso. 

Tal apelido fizera o Jeon rir. — Homem misterioso? Isso sim é novo para mim.

— Digo sério. Você é um homem misterioso. — sorriu. — Sei que você dança bem, no entanto não sei nem o seu nome. Mas mesmo assim estou aqui dividindo uma garrafa de licor com você.

— Que grosseria da minha parte. Eu nem me apresentei a você. — fitou os olhos mesclados que lhe olhavam com atenção. — Me chamo Jeon Jungkook.

— Jungkook… nome bonito. Combina com você. — levou a taça até os lábios, tomando mais um pouco do licor, sentindo uma ardência gostosa na garganta. — Embora eu tenha imaginado outra coisa.

O moreno franziu as sobrancelhas, confuso. — O que quer dizer?

— Eu posso determinar bastante coisa apenas vendo a pessoa. — explicou, fingindo analisar o Jeon. — Robert James, 26 anos, médico, de boa família e noivo. Foi isso que imaginei quando te vi.

Jungkook gargalhou, entretido. — Você realmente é uma pessoa divertida, Jimin. Mas não está tão errado. — respirou fundo. — Jeon Jungkook, 24 anos, médico. Minha família tem o suficiente para sobreviver e, sim, eu sou noivo. — talvez suas últimas palavras tenham saído desanimadas demais.

— Você não parece animado com isso. — soltou, demonstrando seu interesse no assunto. Finalizou aquela taça.

— Talvez. — levou seu olhar até a jóia que usava em seu dedo anelar. 

— Não gosta dela? — perguntou, curioso. Jungkook sorriu, negando.

— Não é que eu não goste. Ela é educada e gentil, amável também. — suspirou baixinho. — Mas eu não sinto nada além de carinho por ela. E sei que nunca vou amá-la também.

— Então por quê irá se casar com alguém que não ama? 

— São apenas negócios entre nossas famílias. — explicou. — Se eu me casar, irei assumir sua herança e, como minha mãe diz, "darei uma boa vida aos meus pais". — riu nasalmente, achando ridículo seu próprio ato. — Sim, você pode achar que eu sou fútil e ganancioso. Mas não é como se eu quisesse isso.

— Eu entendo. — sorriu. — Aparentemente é uma das suas obrigações como filho. Posso compreender isso perfeitamente.

— Você está noivo também? — não fez formalidades, afinal, também queria saber um pouco sobre Jimin. — Me conte sobre você agora.

— Minha vida é complicada demais para esse rostinho bonito. — brincou, fazendo Jungkook rir. — Eu sou praticamente como você. Park Jimin, 25 anos, formado em engenharia. Venho de uma boa família e estava noivo a um tempo atrás.

— Cancelaram o seu noivado?

— Não exatamente. — riu de seu ato infantil. — Eu meio que abandonei minha vida de herdeiro privilegiado para estar aqui agora. — ele notou a confusão estampada na cara do mais novo. — Eu fugi, Jungkook. Eu deixei o meu país por ter brigado com meu pai.

— Então você não é coreano? — sim, aquilo parecia um roteiro de um filme.

— Sou sim. Minha mãe é coreana, mas meu pai é britânico. — o Jeon assentiu. — Eu nasci na Inglaterra, então não tenho o costume de falar coreano. 

— Mas você fala muito bem, mesmo que nunca tenha falado com frequência. — sorriu.

— Obrigado. Eu tenho praticado esses dias. — respirou baixinho, passando as mãos sobre os braços, tentando se aquecer. — Nossa, esfriou de repente. 

Jungkook observou tal cena, sorrindo ladino. Entregando sua taça a Jimin, ele retirou o blazer que usava, o jogando sobre os ombros do loirinho. 

— Pronto.

— Ficou enorme em mim. — Jimin rira baixinho. — Muito obrigado.

— Não tem de que. 

Um silêncio pairou sobre os dois rapazes, mas não era algo ruim. Era um silêncio agradável. Jimin, que estava debruçado sobre a proa, observava as ondas indo e voltando. Um sorriso pequeno estava estampado em seus lábios, e ele pegou mais um pouco de licor, virando a taça de uma vez.

Jungkook, de alguma forma, não conseguia tirar os olhos de Jimin. Era impressionante como ele parecia perfeito em todos os mínimos detalhes, desde os seus olhinhos fechados a seus cabelos em tons dourados. Park Jimin era perfeito demais.

— Por quê tanto me olha, Jungkook? — perguntou sorrindo, voltando sua atenção ao moreno.

— Você é lindo. — era a resposta que pensava, mas, talvez, não era a que deveria ter dito. — Muito.

Jimin tentou esconder seu sorriso com as mãos. Passou a língua discretamente sobre os lábios antes de reprimi-los. Seu coração batia rápido e isso deixava-lhe um tanto inquieto.

Aquelas poucas horas ao lado de Jungkook estavam sendo mais intensas do que a soma de todas as danças que já dançou. Aquele homem não fazia bem pro seu coração.

Ele notou quando o Jeon se aproximou ainda mais, mas não soube dizer se foi em um ato consciente ou não. O Park encarou os lábios finos e rosados, não conseguindo mais se conter. Levou a mão pequena até a nuca de Jungkook, aproximando-se e deixando um selar na bochecha, fazendo-o fechar os olhos por breves segundos, entregue ao momento.

Beijá-lo apenas uma vez. Uma vez não iria fazer mal, certo?

Jimin olhou mais uma vez para aquele rosto perfeito antes de acabar com a pequena distância que ainda existia entre eles. O encaixe não poderia ser mais perfeito. Um choque percorreu o corpo de ambos, fazendo-os entrar em um estado de êxtase profundo. Os lábios de Jungkook eram gostosos, e Jimin nunca imaginou que gostaria ainda mais do sabor de licor de morango. Não resistindo, passou a língua sensualmente pela boca do moreno, pedindo permissão para aprofundar o beijo. Jungkook não hesitou e entreabriu os lábios, deixando com que o Park invadisse sua boca.

No entanto, o ósculo foi quebrado de repente pelo loirinho. Ele estava ofegante, seus lábios estavam vermelhos e uma coloração rosada manchava sua pele clara. Não deveria.

— Não consigo fazer isso. — sussurrou, atordoado. Um suspiro deixou seus lábios e ele apoiou a cabeça no ombro de Jungkook, que tinha uma expressão confusa estampada no rosto.

— Qual o problema? — perguntou, baixo e rouco, arrepiando até o último fio de cabelo de Jimin.

— Eu me sinto mal. — segurou a mão do Jeon com a sua, passando o dedo anelar sobre a jóia dourada. — Eu me sinto mal por ela. Não quero ser a pessoa que você usou para trair sua noiva. Mesmo não tendo sentimentos por ela.

Jungkook sentiu sua respiração ficar densa, baixa. Pela primeira vez, ele não pensou duas vezes. Retirou sua aliança, colocando-a no bolso de sua calça.

— Por favor, Jimin. Esqueça que eu sou noivo por esta noite. — seu pedido naquela voz grave foi o suficiente para fazer o Park tremer as pernas.

O Jeon passou os dedos pelos cabelos macios, fazendo um carinho leve. Jimin ergueu o rosto, fechando os olhos e aproveitando o toque delicado do outro. Jungkook, então, levou ambas as mãos até o rosto do loirinho, o trazendo até o encontro de seus lábios novamente. As línguas não tardaram a se encontrar, brigando por espaço. O beijo agora não era mais calmo, mas sim rápido e cheio de desejo.

Jimin puxou o lábio inferior de Jungkook entre os dentes, chupando-o em seguida com vontade antes de retomar com o ósculo. O moreno sentiu todo o seu pudor se esvair quando o loiro desceu as mãos até o seu peitoral, sentindo os músculos firmes se contraírem com seu toque por cima da camisa fina. 

Oh, certo. Ninguém nunca tinha lhe feito sentir tal sensação.

— Seria indecente demais pedir pra você dormir comigo? — Jimin murmurou, talvez um pouco bêbado, arrancando uma risada baixa de Jungkook.

Ele então se afastou, passando a língua sobre os lábios e pondo-se a observar as expressões do Park.

— Seria. Seria bem indecente. — respondeu, fazendo um leve carinho nos cabelos loiros. — E você parece bêbado. Não vou dormir com você bêbado, pois pode se arrepender depois.

— Então quando eu ficar sóbrio, vai dormir comigo? — brincou, acabando por rir baixinho. — Você é engraçado. E eu nem estou bêbado.

— Claro que não está. Consigo ver. — sorriu, levantando-se e ajudando Jimin a ficar de pé. — Já está ficando tarde. Onde fica o seu quarto? Vou te levar até lá. 

— No segundo andar, 906. 

Os quartos do 2° andar Realmente eram mais simples do que os da primeira classe, no entanto, eram aconchegantes e bonitos também. Passava um ar de "estou em casa".

— Obrigado por me trazer até aqui. — Jimin agradeceu ao que abriu a porta, entrando. — E também pela garrafa de licor. — abriu um sorriso, mostrando a garrafa de vidro. — Vou tomar com moderação.

— Espero mesmo. — cruzou os braços. — Não quero que você fique bêbado de novo.

— Ficar bêbado, às vezes, é a melhor opção. — colocou a garrafa sobre o criado mudo próximo a porta. — Que seja, não vai acontecer de novo. Eu sou forte pra bebida, mas o navio balança demais. Fez eu ficar bêbado.

O Jeon riu nasalmente, achando graça daquela desculpa. Ele olhou para o rapaz a sua frente, ficando, mais uma vez, hipnotizado por aquela beleza tão única. O que Park Jimin tinha que lhe fazia sentir isso?

Jimin, vendo que estava mais uma vez sendo observado por aqueles olhos bonitos, soltou um suspiro baixinho.

— Se continuar me olhando assim, eu vou acabar ultrapassando essa linha que você colocou por eu estar bêbado. — ergueu o olhar e, visto que o Jeon não lhe respondeu, deu um passo à frente, ainda dentro de seu quarto. — Como eu deveria encarar isso, Jungkook?

Oh… ter seu nome dito por aquele que estava fazendo seu coração acelerar, fez Jungkook suspirar baixinho. Estava ficando louco, de fato estava. Mas como resistir a aquele loirinho que fitava-lhe com olhos tão tentadores?

— Eu vou ultrapassar a linha, Jungkook-ah.

Foram apenas 5 horas. Em apenas 5 horas, Jimin fazia o coração do pobre Jeon acelerar feito louco. 

O Park deu mais um passo à frente, erguendo o olhar para ficar cara a cara com Jungkook. 

— Eu posso? — sussurrou, a centímetros de distância do rosto do Jeon.

E o moreno não resistiu, não conseguiu lidar com o fato de que seu desejo pelo Park era maior do que o erro de suas ações. Ele segurou com as mãos o rosto angelical, trazendo-o, mais uma vez, de encontro aos seus lábios. Jimin arfou, sendo pego totalmente de surpresa, mas retribuiu ao beijo da melhor forma possível. Puxou Jungkook para dentro do quarto, e o próprio moreno fechou a porta com o corpo, escorando-se na madeira escura.

— Não quero que se arrependa depois. — sussurrou o Jeon, deixando um selinho nos lábios grossos. E logo os desceu pela clavícula, até o pescoço branquinho.

— Jungkook-ah. — remexeu-se, não se contendo e soltando um gemido baixinho quando o outro mordera aquela região tão sensível. 

Jungkook puxou-lhe pelo quadril, colando-o ainda mais ao seu, e beijou os lábios cheios com devoção antes de olhar mais uma vez o rosto angelical. E sem hesitar, perguntou o que tanto queria.

— Você também sente, não é? — dissera baixinho. — Ou sou apenas eu? Você está sentindo alguma coisa por mim, Jimin?

— Eu sinto. — aquilo parecia um segredo. — E você? Está sentindo alguma coisa por mim?

— Desde a primeira vez em que te vi, eu sabia que sentia algo por você. — arfou baixinho ao ver que estava sendo observado. — E isso é muito louco, Jimin. Porque eu mal te conheço.

Jimin também não sabia descrever o que estava acontecendo com seus próprios sentimentos, entretanto, seu corpo parecia entender bem. Seus braços envolveram o pescoço de Jungkook e novamente colou sua boca à dele, beijando-o com vontade. Jeon retribuiu-lhe sem nem hesitar e, sem conseguir parar, sentiu as mãozinhas pequenas começarem a desabotoar sua camisa.

O som úmido e estalado das bocas se unindo ecoava pelo quarto e Jimin gemeu sôfrego ao ter seu lábio inferior mordido e sugado, sem que suas mãos parassem de empurrar a camisa pelos braços fortes do Jeon. A música que tocava no salão principal podia ser ouvida dali, era algo lento e intenso, fazendo com que o clima entre os dois rapazes se tornasse ainda mais quente.

Sua cintura foi soltada e os braços fortes envolveram o corpo frágil completamente, colando os corpos outra vez. 

— Jungkook... — chamou pelo moreno entre aquele beijo, quase sem voz, quando sentiu seus lábios serem mordidos novamente, preso entre os dentes de Jungkook.

Jeon subiu sua mão pela parte interna da coxa grossa até chegar à virilha, então ele roçou de leve, provocativo, na ereção que já tinha começado a se formar debaixo da calça do Park. Jimin ofegou, quente, e não hesitou em levar sua mão até a do Jeon em sua virilha, apertando-a.

Céus, aquilo era loucura.

Sendo pego no colo, envolveu suas pernas em torno da cintura de Jungkook, este que se sentou com Jimin na cama, tendo o mesmo em seu colo. O loirinho expulsou o ar de seus pulmões, excitado, e Jungkook novamente provocou-lhe quando lhe puxou para mais perto, empurrando seu membro duro, o pressionando nas nádegas fartas.

Quase levado por algum instinto, Jimin passou a rebolar, suspirando arrastado quando ouviu um gemido de Jeon escapar e ricochetear em seu pescoço.

— Eu... Jungkook-ah…

— Eu nunca fiz isso. — sussurrou. — Nunca fiquei com nenhum outro homem, e estou com medo de machucar você.

Jimin, embora estivesse surpreso, apenas abaixou a cabeça, unindo as festas e ofegando baixinho quando Jeon beijou seu pescoço, subindo para seus lábios e iniciando um beijo lento e molhado.

— Eu já te disse uma vez. — o loirinho afastou um pouco seu rosto. — Tem uma primeira vez para tudo, não é?

Jungkook sorriu contra a boca grossa antes de selar os lábios mais uma vez, apenas por instantes. Logo em seguida, trocou as posições, colocando Jimin na cama e, sem deixar de olhá-lo, pôs-se a desabotoar suas calças. O olhar de Jimin sobre si era algo avassalador, e isso só serviu de estímulo para que continuasse com o que estava fazendo. Removeu a peça junto de sua cueca. E o Park não ficou parado, fizera a mesma coisa. Retirou sua calça junto da cueca, mantendo apenas sua camisa, que deixou-lhe ainda mais lindo naquela situação. Voltou a se sentar no colo de Jungkook, entrelaçando seus braços em volta do pescoço suado.

— Me diga, imediatamente, caso eu faça algo errado. — sussurrou, forçando-se, lentamente, para dentro do mais velho.

Jimin sentiu um leve ardor, mas não era nada que lhe impedisse de gemer alto. Completamente dentro de si, Jungkook impulsionou seu quadril para cima, começando com as estocadas lentas, precisas e fortes. 

Era impossível explicar a sensação. Não era só a combinação física da dor deliciosa e de uma parte tão sensível dos seus corpos sendo estimulada. Era tudo isso e a sensação quase arrebatadora de se entregarem, de serem, finalmente, um do outro.

Jimin gemeu alto e agudo, extasiado, puxando os cabelos escuros quando as estocadas passaram a ser mais rápidas, indo mais forte e mais fundo. E, quando o Jeon surrou sua próstata, um grito surpreso saiu do fundo de sua garganta. Encostou a testa no ombro de Jungkook , entrelaçando suas pernas ao redor da cintura fina.

Seu corpo inteiro estremeceu.

— Jungkook-ah… — sussurrou. — D-De novo. Faça de novo, por favor.

Jeon afastou um pouco seu corpo, apoiando-se em uma de suas mãos e sua outra segurou a cintura avermelhada sem força, e estocou outra vez, naquele mesmo ponto, fazendo Jimin arquear as costas e gemer arrastado, rouco.

E Jungkook continuou, sem parar um segundo sequer, surrando aquele ponto tão sensível dentro do loirinho vez atrás de vez, até que, involuntariamente, seus músculos se contraíram. Gemeu alto, assustando Jimin por tê-lo puxado, fazendo os corpos se encontrarem com brusquidão.. Abraçou o quadril todo marcado do mais velho, abraçando e empurrando os corpos em perfeita sincronia.

O som do beijo molhado ecoou pelo quarto e ao ouvido de ambos os homens era algo maravilhoso. O choque entre as peles, o odor de ambos se misturando, o barulho alto do sexo tranformou-se em algo envolvente apenas deles.

Jungkook sentia-se perdido de tesão e completamente sujo, explodindo com o prazer que corria por seu corpo. Era a primeira que sentia assim por alguém, ou melhor ainda, por outro homem. Nunca imaginou-se em tal situação, mas era algo maravilhoso.

Seu corpo parecia que iria explodir.

Jimin sentiu suas pernas tremerem - ainda agarradas ao quadril do moreno - e sua cabeça foi jogada para frente, apoiando-se no ombro de Jungkook. Seu prazer esbranquiçado jorrou em jatos, sujando ambos os abdomens.

Jungkook ofegou com mais força, chegando ao próprio limite. Ele então apoiou-se no colchão, continuando as estocadas fortes e rápidas até que um gemido mais denso anunciou, junto à sensação do seu gozo dentro de Jimin, que ele também tinha chegado ao orgasmo. Continuou se movendo devagar, até que seu corpo perdeu a força e ele respirou com dificuldade, segurando Jimin pelas costas e deitando ambos os corpos sobre a cama.

Não souberam o que dizer, mas um sorriso carinhoso apareceu em ambos os rostos. Selaram os lábios em um beijo calmo antes de se abraçarem carinhosamente.

— Isso foi uma loucura. — sussurrou, levando o Park a sorrir bobo, soltando um suspiro.

— Tem razão. Você vai precisar me comprar outra garrafa de licor de morango.



Notas Finais


Gostaro??? Espero que sim^^
Em breve em volto com as atualizações amores. Talvez eu transforme essa oneshot em uma Long futuramente tbm hihih, quem sabe...

Créditos dessa capa maravilhosa por @exoia ameiii demais, está lindaaa

Até mais amores❤️❤️


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