História Sweet Armoris: uma escola sobrenatural. - Ambre

Pov. Anna

            Eu saí correndo do dormitório de Castiel. Mesmo assim acabei chegando à floricultura em cima da hora. Que droga! Mesmo assim, botei um sorriso no rosto, entrei, dei bom dia ao Seu Jorge e à Dona Ana. Coloquei meu uniforme e comecei à trabalhar.

            Ao final do expediente me despedi de todos voltei ao colégio e fui ao dormitório. Fiquei pensando na Iris, na Tainá, no Lysandre e no Castiel. Ah...Castiel. Ele não sai da minha cabeça.

-Oh garota, para de pensar nele.

-Se meu subconsciente deixasse.

-Concordo... Pera, eu sou o subconsciente.

-Eu sei.

-Sua infeliz.

-Eu sou você, portanto você também é infeliz.

-Se somos uma só coisa, por que discutimos e nunca chegamos a um acordo?

-Não sei, agora some que eu vou dormir.

-Tá, né. Já vi que não sou bem-vindo.

-E não é mesmo tchau

            Pode parecer estranho, mas eu discuto comigo mesma. É estranho? É, mas eu acho legal discutir com ele.

            Entrei para o banho. Depois escovei meus dentes e fui dormir. Meus pensamentos ainda tinham um foco: Castiel.

            Acordei às 06h00min. Não tomei banho, apenas arrumei o cabelo, lavei o rosto, escovei os dentes e organizei os materiais. Desci para tomar café na cantina. Peguei café e me sentei a uma mesa bem escondida. Iria ler um livro, mas uma garota de cabelos platinados  sentou à minha frente e disse animada:

            -Oiii! Você é a Anna Ribeiro, certo?

            -Sim, sou eu.

            -Que legal! Bem que me falaram que você não gosta de chamar atenção. Ei! Meninos venham se sentar com a gente! –Ela disse acenando para Castiel e Lysandre que acabaram de chegar na cantina.

            -Bom dia Rosa. Bom dia Anna. – Lysandre disse

            -Bom dia! –Eu e Rosa falamos juntas.

            -Nossa! A Rosa tá animada hoje - Castiel disse de mau-humor.

            -Aconteceu alguma coisa?- perguntei

            -Não- Rosa disse – É só o mau humor natural dele!

            Castiel fez cara feia e iria rebater, mas Iris e Tainá chegaram. Elas nos cumprimentaram. Elas sentaram e começamos a conversar. O sinal bateu e fomos para a sala. Eu ficava na frente de Castiel e à minha diagonal direita estava uma garota loira e com cara de metida. Talvez ela seja a Ambre de que tantos falam. O professor começou a explicar a matéria. Eu prestei atenção, mas, depois de uns cinco minutos, Castiel me chama e começamos a conversar sobre assuntos aleatórios. Passaram-se as aulas e agora era a de matemática. As mesmas duplas das aulas anteriores se juntaram, ou seja, eu continuei com o Castiel e pelo que o professor falou aquelas seriam nossas duplas até o final do ano.

            Entregamos o trabalho e fomos fazendo as atividades. Acabamos rapidamente e começamos a conversar. Descobri que ele é emancipado, ama música, principalmente rock e que tem uma irmãzinha chamada Clara. Foi legal, embora ele tenha me perguntado aonde eu fui ontem e eu fiquei mudando de assunto.

            Bateu o sinal para o intervalo e a garota loira veio falar comigo:

            - Fica longe no meu Castiel. Sua vaca! Se você não fizer isso vai se ver comigo! Sua híbrida nojenta! – Quando ela disse isso, pegou os livros que eu segurava e jogou no chão. Quando ela fez isso, eu i ria me abaixar para pegar, mas ela puxa a minha franja e percebe que meus olhos não tinham cores iguais. Alguém chega na sala e a segura pela pulso firmemente.

            -Solta ela – eu reconheci a voz.

            -Castiel, e-eu.. – ela foi interrompida pela voz cortante dele

            -Não chegue perto dela mais!- gritou.

            Ela saiu e ele me ajudou a pegar os livros. Eu estava cabisbaixa.

            -O que foi? – ele pergunta

            -Nada.

            -Humhum, sei.

            Ele me entrega meus livros e fala que todos estão me esperando na cantina. Eu não prestei muita atenção e fiquei encarando o olhos cinzas do Castiel. Eram realmente bonitos.