1. Spirit Fanfics >
  2. SWEET; bokuto k. >
  3. Capítulo vinte e um.

História SWEET; bokuto k. - Capítulo vinte e um.


Escrita por: kikipwpyu

Notas do Autor


boa noitee! demorou mas consegui! queria avisar aqui que acabei perdendo minha conta no wattpad então peço desculpas à vocês que liam por lá não sei mais se criarei outra conta para poder reportar tudo de novo, ainda estou pensando, mas enfim, ainda estou na mesma, escola não parando de cobrar trabalhos e mais trabalhos, mas irei fazer bom proveito desse feriado e assim que puder estarei atualizando a fancfic para vocês!

muito obrigado pelas quatro mil visualizações, sério, vocês são incríveis! <3

boa leitura à todos vocês! ♡.

Capítulo 22 - Capítulo vinte e um.


Fanfic / Fanfiction SWEET; bokuto k. - Capítulo vinte e um.

Vocês dois passaram a tarde inteira juntos, agarrados no sofá com você em cima dele enquanto o mesmo fazia uma breve carinho nas suas costas te fazendo relaxar e aproveitar ao máximo a companhia do platinado. Você se sentia ainda mais segura sabendo que ele estava ao seu lado agora, era bom saber que você tinha encontrado alguém tão único como ele.

Era definitivamente bom ficar com ele ao seu lado, melhorava seu humor e te fazia tão bem poder escutar a risada alta e até mesmo um pouco escandalosa que ele tinha, te fazia rir também. Você adorava olhar aqueles dentinhos branquinhos que Bokuto tinha, com a sua boca curvando num belo sorriso para você, principalmente quando te via depois de um longo tempo, era a coisa mais maravilhosa que você jamais queria apagar da sua mente.

Você tinha também que pensar que achava tão atraente e intrigante a cor dos olhos que Bokuto tinha. Eram tão bonitos, tão profundos, você nunca se cansava de olhar para eles, admirar e pensar no tanto que eram lindos, ainda mais quando estavam olhando para você. Não que você fosse assim tão egoísta mas, ficava bem melhores em você.

Também existiam diversas coisas que o Koutarou admirava em você: a forma como você dizia "eu te amo" para ele, deixava o coração do ace ainda mais acelerado e ele simplesmente tinha vontade de desmaiar quando escutava você o chamar por algum apelido dos mais recentes "Bo" "Kou" até os mais raros como "amor" "meu bem" "querido", ser vagando de "amor" por você era mais do que o suficiente para ele se sentir ainda mais amado.

Claro que ele também não pode deixar de ressaltar que poder olhar para você e te ver sorrindo era uma das visões mais lindas do mundo que ele tinha, a maneira como você ria das piadas sem graça que o mesmo contava, o jeito que você fazia carinho nos fios platinados com mechas escuras, a forma como ficava envergonhada depois de um comentário que ele mesmo havia feito te elogiando de alguma forma. Ele simplesmente te amava em qualquer coisa, modo e forma.

Existiam outras milhares de coisas que ambos adoravam um no outro que não tinha como poder citar aqui, mas às vezes você ainda assim achava que isso tudo poderia ser um sonho e que a qualquer momento poderia acordar, ele era perfeito demais para ser verdade.

Para Bokuto foi amor desde a primeira vez que te viu no corredor da portaria, com o cabelo curto, e jamais poderia imaginar o tanto que você estava sofrendo naquela época, se ao menos tivesse sido corajoso o suficiente para poder bater na sua porta e perguntar se queria ajuda, talvez não tivesse passado por tanto tempo presa ao Oikawa. Tinha raiva só de pensar nele, o odiava por ter te feito chorar assim, e prometeu à si mesmo que jamais te faria sofrer novamente por causa de decepções amorosas, queria criar momentos bons entre vocês para que você sempre que você se lembrasse um sorriso grande se formasse em seus lábios.

— bo? seu jogo é na sexta não é? — perguntou com a voz preguiçosa se esforçando para olhar para ele que encarava a tevê. — acho que no fim de semana vou ter que ir para a casa da minha mãe. — você murmurou encontrando as orbes douradas lhe encarando.

— é sim meu amor, eu espero que você vá. — sorriu pequeno passando o polegar na sua bochecha. — nem posso me oferecer para ir porque o treinador deixou bem claro que não importa se vamos ganhar ou perder, ele quer nos ver treinador no fim de semana. — choramingou deixando um suspiro escapar na sua boca. — mas pode deixar que eu vou te ligar de em uma em uma hora. — piscou para você e você riu.

— você fala como se eu não conseguisse viver sem você. — debochou da cara dele vendo claramente o cenho se franzir.

— e consegue? — perguntou.

— não.

Você escutou a risada alta do Bokuto ecoar por toda a sala fazendo você o acompanhar no final. Ele tinha razão, seria um saco poder ficar lá sem ter a atenção voltada para si, sentiria falta dos beijos e dos abraços que somente o mesmo conseguia dar.

— ei. — chamou a atenção dele novamente para si — por que nunca me falou que o akaashi era gay? — perguntou vendo os olhos se arregalarem um pouquinho em surpresa pela pergunta.

— você não sabia? eu podia jurar que você sabia. me perdoe por isso. — se desculpou um pouco culpado por não ter te falado, mas na cabeça dele, você já sabia sobre isso.

— não é como se a gente fosse super próximos ao ponto de ele vir até mim e falar "oi [seu nome] eu sou gay, tudo bem para você?" — dava para perceber uma leve irritação na sua voz após falar.

— akaashi é uma boa pessoa, tenho certeza de que ele iria conversar com você numa boa sobre isso. pode até não parecer, mas ele tem um carinho enorme por você. — ainda assim tentou defender o amigo e você não pôde deixar de sentir um pouquinho de ciúmes. você revirou os seus olhos virando seu rosto para o outro lado bufando.

Era bem infantil da sua parte, sim, mas o que poderia fazer? Você se agarrou um pouco mais forte no corpo musculoso abaixo de si.

— sabia não é que tem uma grande possibilidade de pelo menos alguma ver ele ter te achado atraente ou ter gostado de você?! — você foi direta não se importando com isso e estava mesmo disposta em saber agora tudo sobre.

— por que você acha isso? — perguntou ele calmamente voltando a fazer carinho agora no seu cabelo olhando para o teto. — acho que ele me falaria se isso acontecesse. — foi sincero.

— você acha mesmo que ele te falaria assim na lata? não acho que seja do feitio dele. — retrucou podendo escutar novamente a risada alta do platinado.

— você está claramente com ciúmes amor. — falou divertido. não era mentira, você estava com ciúmes, na verdade com um pouco de medo. mordeu o lábio inferior e lhe deu um tapa no ombro.

— está falando coisa com coisa. — mentiu permanecido com o rosto para o lado, sabia que estava com as bochechas vermelhas e com a cara fechada. — mas é sério, você é tão.. atraente, bonito, forte, fofo, atencioso que é quase impossível não sentir uma coisinha sequer por você. — admitiu.

— você acha tudo isso de mim? — brincou fazendo-a olhar para ele. — está tão bonitinha assim. — riu beijando sua bochecha. — mesmo se alguma vez ele já gostou de mim não teria como eu saber e também como corresponder, mas odiaria ver ele chateado ou fingindo que estaria tudo bem. — falou suspirando. — mas enfim, não podemos tirar conclusões precipitadas.

Ele tinha razão, não tinha como realmente saber o que se passava na cabeça do Keiji. Você acabou deixando isso de lado voltando a apenas relaxar com a carícia boa que Bokuto fazia te dando até um pouco de sono. Tinha também que estudar mais um pouco para as provas que ainda viriam pelo decorrer da semana, era chato, mas tinha que estudar para pelo menos se um alguém num futuro próximo.

Sabia que ele iria embora por agora em algum momento, por mais que você quisesse que ele dormisse mais uma vez aqui agarrado ao seu corpo, sabia que ele também tinha outras coisas para fazer.

Aproximou um pouco mais o seu rosto do dele deixando um singelo selar nos lábios alheios. Olhou um sorriso se contornar no canto da boca dele e assim o mesmo te puxou para se aproximar mais e assim poder te beijar melhor ao entender oque você queria. Apoiou as mãos nos ombros largos e assim o beijou com facilidade, amava sentir a língua rodeando toda a sua cavidade bucal com calma prezando por perfeição no que fazia, e cá entre nós, como ele beijava bem.

Ele suspirou segurando com firmeza as suas costas te mantendo na posição que se encontrava querendo prolongar um pouco mais aquele tempo, sensação, tudo.

Ficaram assim por um bom tempo só de beijos e mais beijos com você não querendo desgarrar dele nem um segundo, mas teve um momento que você teve que deixá-lo ir. Saindo de cima dele você foi até o canto da parede olhando ele se ajeitar colocando o chinelo nos pés te olhando sorrindo ao te ver daquele jeito.

— vamos trocar mensagens, só me chamar. — beijou-lhe na testa indo em direção até a porta esperando você o acompanhar em seguida.

— eu vou esperar por isso. — falou simples abrindo a porta para Bokuto que saiu logo olhando para você fazendo um coração com as mãos te fazendo sorrir. — bobo.

Após se despedirem fechou a porta novamente sentindo um vazio se apossar dentro de si. Desde quando havia se tornado tão independente dele? Suspirou olhando para os lados procurando o seu celular que se encontrava em cima da mesa. Desbloqueado você percebeu a quantidade de ligações perdidas e mensagens que o aplicativo continha, a primeira coisa que se passou na sua cabeça foi algo ter acontecido com sua mãe ou seus irmãos.

Mas quando foi ver mesmo quem era, franziu o cenho não acreditando que era Oikawa pedindo para sair com você – agora – para poder "conversarem". Piscou várias vezes pensando se aquilo era mesmo verdade, pior que ainda era no número de Iwaizume que estava usando para se comunicar com você, a foto de perfil era mais do que engraçada. Eram os dois juntos com Tooru sorrindo fazendo charme para a foto e Hajime sério obviamente não querendo estar ali com o mesmo. Você se perguntava se ele sabia dessa foto ou se foi Oikawa mesmo que colocou sem ele saber.

Nas mensagens ele assegurava de que não iria fazer nada contigo e que também Iwaizume iria para poder provar que não te encostaria um dedo. Agora você não estava assim tão apreensiva em ir vê-lo já que Hajime também iria. Mas mesmo assim, por que ele queria falar comigo logo agora? Você pensou. Resolver tudo? Pedir desculpas? Deixar você dizer que estava errada na época e que pelo menos uma vez o amou de verdade? Não, de qualquer jeito ele não te escutaria.

Mordeu o lábios e andou até o seu quarto ainda com o celular em mãos, a curiosidade às vezes era um pouco maior e simplesmente não aguentava se segurar, queria saber oque ele queria e certamente deixaria um recado para o seu irmão mais novo caso algo acontecesse.

Trocou rápido de roupa e colocou algum sapato, torcia para que ele não tivesse marcado em algum lugar chique pois você não ia passar horas se arrumando só para suportar a voz dele num lugar caro. Disse que chegaria em 20 minutos e assim chamou um carro particular no seu celular pegando o dinheiro que estava em sua carteira colocando no bolso da sua calça indo para fora do lugar pegando a sua chave desligando em seguida a televisão deixando o controle em cima da mesinha respirando fundo ao se virar para a porta.

Foi até a mesma a abrindo e fechando com cuidado passando a chave. Olhou para a porta do Bokuto pensando se deveria lhe dizer alguma coisa sobre isso, você não queria o preocupar com mais isso também, mordeu o lábio mais uma vez prendendo o ar por um segundo antes de o soltar e ir até o elevador apertando o botão.

No corredor você acabou mandando uma mensagem para ele dizendo que se encontraria com Tooru e que não era para ele ficar preocupado pois seus irmãos já sabia caso algo acontecesse.

Quando você entrou no carro falou para o motorista aonde queria ir e o mesmo fez o que queria e te levou até o lugar que mais parecia uma cafeteria ou algo assim, pelo menos não era algo caro como você tinha pensado. Pagou o homem e saiu do carro olhando para a sua volta vendo que a rua e o local estavam movimentadas, pelo menos era mais fácil se quisesse pedir por socorro. Andou para fora da calçada correndo um pouco para poder ir para o outro lado já podendo avistar a cabeleira escura dos dois de costas para você.

— você já pode sair daqui iwa-chan! eu vou querer conversar à sós com ela e você não pode escutar. — o empurrava para fora da cadeira mas sem nenhum sucesso. — ela deve estar chegando, anda.

— oi. — você parou ao lado da mesa que os dois estavam vendo oikawa dar um pulo na cadeira fingindo não estar acontecendo absolutamente nada.

— ah, oi [seu apelido], como vai? — forçou um dos seus melhores sorrisos. — estava aqui comentando com o iwa-chan para ele buscar alguma bebida para a gente. não é? — olhou para ele que estava com a cara irritada querendo pular no pescoço de oikawa.

— oi [seu nome], se esse.. maluco fizer alguma coisa é só gritar. — olhou para você antes de se levantar da cadeira, ou melhor, ser chutado por tooru que continuava sorrindo para você de forma esquisita.

Você se sentou assim que Hajime foi embora olhando para os lados assim não tinha que ficar olhando para aqueles olhos tão intensos que o mesmo em sua frente possuía, só queria que ele começasse a dizer logo oque queria, mas estava fazendo charme.

Oikawa sendo Oikawa.

— você não vai falar nada? — perguntou ele aproximando um pouco o rosto do seu te assustando com a aproximação repentina. — bobinha. — retirou um pedaço de folha ressecada do meu cabelo. — já disse que seu cabelo era lindo quando curto? — se encostou novamente na cadeira cruzando os braços.

— e eu já disse que não me importo. — retrucou.

Na época ele tinha te assegurado que você ficaria linda para ele se cortasse o cabelo, reaussaria seu rosto e combinava mais com você. Você era uma boneca na qual Oikawa sempre fazia mudanças na sua aparência te deixando "ideial" e atrativa aos olhos dos outros.

— você está brava? eu nem falei nada ainda. — riu baixinho e um atendente apareceu ao nosso lado deixando duas bebidas na mesa. — pelo visto, iwa-chan ainda sabe os seus gostos também.

Você sorriu, internamente, sua amizade com Hajime era boa, ele sempre te ajudou muito e ficou mal em saber que você sofria em silêncio nas mãos do Tooru. O vínculo que vocês dois haviam criado ainda estava de pé, mas você acabou perdendo o número dele e nunca mais teve contato, até agora. Pagou o suco de laranja e bebeu um pouco sentindo o gosto levemente adocicado.

— é, ele sempre procurou saber as coisas que eu gostava. — você disse lançando um olhar inocente para cima do tooru que parecia um pouco irritado. — não vai me falar oque queria?

— só te chamei para conversar, nosso último encontro foi um tanto turbulento, não acha? — bebeu um gole da sua bebida mantendo a atenção em você. — ainda não consigo acreditar que consegui fisgar o grande ace. — suspirou. — que tolinho.

— se for 'pra continuar falando assim dele eu vou embora. — elevou um pouco o tom de voz.

— está bem, está bem. — levantou os mãos para o alto em sinal de paz. — aliás, o que é isso no seu braço? — apontou para a pequena tatuagem de abacate que você havia feito juntamente com bokuto há algum tempo atrás.

— é uma tatuagem, é cego? — ríspida você olhou para o lado bebendo mais um pouco do seu suco de laranja que estava um delícia, mas logo pôde escutar a risada de oikawa invadir seus tímpanos.

— que brega! — falou na cara. — quem faz esse tipo de coisa em plena consciência? meu deus, eu sabia que você era louquinha, mas não à esse ponto. — falou indignado e o ódio só foi subindo em seu corpo querendo imensamente jogar o líquido todo na cara de pau do que estava em sua frente. — mas enfim, eu queria saber se você topa fingir só por alguns dias que estamos juntos, eu não aguento mais aquelas garotas no pé falando que vão se casar comigo. — se lamentou.

— não. — foi direta.

— mas por quê? — te olhou sem entender. — tenho certeza que o seu namoradinho novo não vai se importar. — revirou os olhos.

— não oikawa, eu não vou fingir ser sua namorada. você fala como se tudo estivesse a mil maravilhas entre a gente. — suspirou.

— e não está? — ficou confuso.

— claro que não! eu jamais vou te perdoar por tudo que me fez passar. — disse séria. não acreditava que ele estava mesmo pensando que tinham virado "amigos" depois daquele último encontro, coitado.

— você ainda está nessa? eu nem me lembrava mais disso. — deixou um suspiro sair pela a sua boca cruzando os braços novamente. — mas saiba que foi um pouco merecido. — te olhou. — isso não teria acontecido se você tivesse sido tão imprudente. — sorriu de canto.

Era mesmo um idiota, colocava toda a culpa para cima de você como se fosse a única culpada. Talvez fosse mesmo, talvez tivesse sido tudo culpa sua e que tinha merecido sofrer assim por ele. Mas e ele, nunca tinha sentido pena por te ver daquele jeito, sendo maltratada, jogada, xingada por ele? Ele nunca teve pena?

— você só vai entender o que eu passei quando alguém pisar no seu coração igualmente você fez comigo.

Bokuto seria um dia capaz de te fazer sofrer? Ele um dia pisaria em seu coração e te deixaria para trás como se fosse nada? As promessas teriam sido em vão?

— talvez você tenha razão. não tem como eu compreender o que você sentiu. — o olhou de volta vendo sua expressão brava nítida em seu rosto. — mas eu sinto que você também nunca teve um amor de verdade e se prende à mim como se eu fosse a sua única esperança para isso. você me ama oikawa? — sorriu pequeno.

— eu já te amei, não ache que eu estou tentando ter alguma coisa com você novamente [seu nome]. — riu debochado virando o rosto incomodado. uh, talvez isso seja um ponto fraco.

— eu sei que você não quer, mas eu não entendo. é tão difícil assim saber que eu encontrei alguém melhor que você? — tentou ainda se manter firme. — é difícil me ver bem, feliz, sorrindo sem você? — perguntou à ele que agora te encarava com ainda mais raiva. — você ainda não me superou, não é?

— desgraçada. — apertou os dentes na boca e cerrou o punho que estava em cima da mesa, você se assustou e ficou com um pouco de medo de ele acabar avançando em cima de você. — acha que o mundo gira em torno de você? é óbvio que eu não estou nem aí para você [seu nome], você se ferrando ou não para mim não me importa. você morreu para mim. — cuspiu as palavras na sua cara irritado, era esse oikawa que você conhecia. — não estou nem aí se você está bem ou não sem mim, eu queria te fazer uma proposta mas você já negou então pode ir embora. — olhou para o lado.

— me chamou aqui só para me propor para ser sua namorada de mentira? sinceramente. — sabia que estava brincando com fogo mas também sabia que ele não podia fazer absolutamente nada com você aqui nesse lugar tão cheio de gente e ainda tinha iwaizume que observava os dois em uma mesa um pouco distante. — eu só meio que queria me resolver com você, mas você é teimoso demais para isso.

— você está falando como se fosse a dona da razão. — revirou os olhos. — você mesma disse [seu nome], que não iria me perdoar de forma agora, mudou de ideia?

— se resolver não significa que eu vou te perdoar, só quero que você entenda algumas coisas e pare de ser tão infantil.

Ele ficou quieto mas sabia que você estava ferindo gravemente o ego dele, ainda sabia bem como deixá-lo completamente sem argumentos e totalmente irritado. Mas isso poderia causar consequências, você sabia bem que sim.

— sim, eu realmente não te amava, você era estranho demais e insistia em algo que eu não queria, eu fingi que gostava de você, eu sei, eu me arrependo disso, mas saiba que depois era verdadeiro, eu só precisava de tempo, mas você nunca saia do meu pé, eu sei que oque eu fiz foi errado eu não deveria ter brincado com você e sim ter mandado logo a real, mas eu não tive coragem. eu fui uma babaca, mas isso não justifica o fato de você ter me feito sofrer três vezes pior. eu me humilhei bastante por você, 'pra ter você, 'pra ser alguém que você cuidasse bem, mas você só me tratava com lixo nem se dava a importância para me escutar. — falou encarando suas unhas não tendo coragem suficiente para poder o olhar, eram memórias tão ruins.

— saber que você nunca me amou enquanto eu estava dando tudo de mim para si me deixou louco. — forçou uma risada sem graça. — eu queria ser o certo, não queria me arrepender do que estava fazendo por isso nunca quis escutar o que tinha para me dizer. eu não queria me importar. — disse ele apoiando os braços da mesa. — o que eu poderia fazer? eu só estava tentando me sentir bem também. — sorriu.

Era um pouco estranho ver ele confessando alguma coisa assim tão naturalmente mas estava um pouco aliviada em saber que pelo menos ele estava sendo sincero com você.

— eu entendo. — confessou. — eu também não sei como ficaria se alguém que eu gostasse muito fingisse que não estava nem aí para mim e fingia que se importava. — suspirou. — me desculpa por isso. — disse baixo.

— uhum, eu não me importo mais, não precisa disso. — afirmou suspirando. — eu sei que fui infantil em muitas coisas, então me..me..me..me- ah! me desculpa! — quase gritou com tamanha dificuldade que encontrou ao dizer "desculpa", você poderia rir se não estivesse tão chocada.

— t-tudo bem. — piscou algumas vezes sorrindo pequeno. — fico mais aliviada depois de ter falado com você sobre isso, e também feliz por ter me escutado dessa vez. — provocou um pouquinho.

— você não para um minuto não é? tinha que ser irmã do tsukishima. — debochou. — mas enfim, já que não vai me ajudar, oque eu posso fazer? — perguntou. — eu realmente não aguento mais. — suspirou.

— é tão difícil mandar elas ir pastar?

— eu tenho uma reputação.

— e daí? fala que está com alguém, não precisa ser verdade. por exemplo o iwa-chan, pode fingir que está com ele. — riu.

— está maluca? ele me mata! — falou olhando para os lados. — ele odeia esse tipo de coisa, ele nunca mais olharia na minha cara.

— não sei o que poderia fazer então. — olhou para o relógio que estava na parede do estabelecimento vendo que estava já estava um pouco tarde. — aliás tenho que ir embora. — olhou para ele. — foi, foi bom falar com você. — sorriu pequeno se levantando e quase esbarrando e Hajime que apareceu atrás de si. — oh, oi iwa-chan. — imitou oikawa.

— já conversaram? — perguntou ele olhando para os dois. — espero que você não tenha sido inconveniente como sempre. — o olhou feio.

— iwa-chan! para a sua informação está quase tudo certo entre a gente. — mostrou a língua. — ela disse que vai embora, chame um táxi. — o chutou para fora novamente.

— oikawa!

Vocês riram juntos era tudo tão novo que quase não dava para acreditar. Era uma nova fase, você acreditava que sim, seria estranho viver com essa culpa para o resto da vida, até que não foi tão ruim para você ter vindo aqui. Te acompanhou até a calçada aonde Iwaizume também estava falando com o moço do táxi já deixando um dinheiro com ele.

Se despediu com um aperto de mão e um abraço desajeitado insistido pela parte dele, com Iwaizume tinha sido mais um pouco confortável. Assim que entrou no carro, ele fechou a porta e você se ajeitou no banco cumprimentando o moço. Olhando para a janela você pode claramente ouvir:

— sabe, podíamos fazer uma tatuagem combinando, oque acha? — oikawa perguntou para o moreno que não entendeu aonde ele queria chegar. — poderia ser de uma chave e um coração, pequenos claro, nos nossos pulsos. oque você acha? — perguntou sorridente vendo a reação nada boa de hajime.

— ficou doido?!?! eu nunca ia fazer uma coisas dessas, ainda mais com você. — lhe deu um empurrãozinho no ombro saindo de perto do mesmo.

— ei! iwa-chan! não é tão feio assim! — correu atrás dele afinando um pouco a sua voz.

Você ria livremente dentro do carro vendo que ele ainda continuava o mesmo irritante de antes, logo o carro deu partida e você começou a pensar que agora estava começando a superar de verdade todo o passado caótico com Tooru.

E isso era bom.

O caminho inteiro você mandava mensagens aclamando Bokuto que estava já desesperado com a sua demora, não queria deixá-lo assim sabia que agora estava de olho em você duas vezes mais por conta de tudo que você tinha o contado hoje também. O carro parou na frente do seu prédio e o motorista disse que a viagem já estava paga e assim você o agradeceu descendo do carro fechando a porta.

Sua mente trabalhava como nunca depois desse dia cheio de coisas que te deixaram tão feliz e ao mesmo tempo sem acreditar. Era quase que inimaginável saber que Oikawa tinha se desculpado por tudo, queria muito falar sobre tudo que havia acontecido para o platinado. Saiu do elevador e pôde já vê-lo sentado no chão com o celular na mão e seus dois irmãos parados ao lado da porta do seu apartamento. Agora você que não estava entendendo nada.

— meu deus, que bom que está tudo bem com você. — akiteru se aproximou de você colocando suas mãos em seus ombros te puxando para um abraço.

— por que estão aqui? aconteceu alguma coisa? — você perguntou ainda confusa com a visita um tanto inesperada de seus irmãos. — por que está no chão bokuto? foi você que os chamou?

— sim, eu estava tão desesperado. — te tirou dos braços do seu irmão mais velho e te abraçou com força. — eu estava com medo de você não voltar. o que seria de mim? — sussurrou um pouco mais aliviado em saber que estava tudo bem com você.

— está tudo bem, não precisava disso tudo. — você riu se afastando um pouquinho do maior. — mas que bom que estão aqui, tenho algo à contar. — deixou a fala no ar despertando a curiosidade nos meninos. — vamos entrar. oi tsukki, até você veio. — apertou de leve a bochecha dele vendo-o fazer uma careta.

Assim que você abriu a porta os deixou entrar logo em seguida. Nem era uma coisa assim tão importante para se dizer, mas, sabia que eles poderiam ficar felizes em saber que agora estava tudo certo entre você e Tooru. Os três estavam no sofá ansiosos para saber o que tinha para dizer, podia até ver uma pequena mudança no loiro que não falava nada apenas observava o chão em silêncio.

— bom, como sabem, eu fui me encontrar com oikawa. — começou se sentando no outro lado do sofá. — foi uma conversa boa, posso até dizer que.. a gente se resolveu. — sorriu grande para eles que estavam um pouco chocados com o que havia acabado de falar.

— está falando sério? ele finalmente vai te deixar em paz? — o de óculos finalmente havia falado algo, não podia deixar de dizer que ele também estava um pouco surpreso.

— sim, foi difícil no começo mas depois tudo deu certo. — disse.

— ah eu estou tão feliz que está tudo bem agora. — bokuto falou se arrastando para ficar ao meu lado e deixar um beijo na minha bochecha. — te ver bem é o que todos nós queremos. — sorriu.

— obrigada gente.

No final ficaram juntos de noite e comeram pizza no jantar falando sobre vários assuntos incluindo o namoro de vocês que nunca saía com Akiteru dizendo que Koutarou tinha que se desenvolver e te pedir logo para se oficializarem de uma vez. Errado ele não estava. Você já estava mais preocupada em falar com seu irmão mais novo sempre perguntando como estava Yamaguchi, se estava rolando alguma coisa entre vocês ou algo assim, mas ele nunca falava nada.

— ele certamente deve ser afim de você bobo. você é parado demais. — suspirou. — ninguém vai ficar surpreso de algum dia vocês aparecerem namorando. — sorriu.

— eu já disse que não quero nada com ele. — mordeu o canto da boca olhando para o lado.

— como assim? você deixa de me ajudar a estudar só para ver a mensagem que ele te manda. se isso não é amor, não sei o que é então. — suspirou mais uma vez. seu irmão era um pouco lento nessas coisas, teria que ajudá-lo, mas sabia que ele não a deixaria fazer nada em relação à isso.

— me deixa.

Quando terminaram de comer seus irmãos logo se despediram de vocês dois querendo agora deixá-los a sós para poder conversarem livremente. Você beijou a bochecha de cada um e os acompanhou até a porta enquanto Bokuto se ocupava na cozinha lavando as louças.

— se cuidem, boa noite. fala que eu mandei um beijo para a mamãe! — disse recebendo um aceno de akiteru.

Fechando a porta novamente você a trancou no pensamento de fazer ele dormir essa noite com você já que esse dia tinha sido incrível demais e nada mais do que uma boa companhia boa para dormir na cama e ter uma boa noite de sono. Sorrindo você foi até a cozinha vendo o secar as mãos e olhar para você assim em seguida.

— em que está pensando? — perguntou ele indo de encontro a você passando a mão por sua cintura. — você está bem mais leve agora, dá 'pra notar na sua cara de longe. — sorriu beijando sua testa. — é tão bom te ver assim.

Você o abraçou com força deitando a cabeça em seu peito, só queria isso para se sentir ainda mais bem. Você agora se via livre para poder amá-lo ainda mais, para poder viver sem medo, sem arrependimentos, esse era momento e tinha que ser com ele. Era ele.

— eu quero viver com você. para sempre. por favor, nunca me deixe. — pediu podendo sentir o coração dele bater mais rápido mas o seu também não estava diferente.

— eu nunca vou te deixar, você sabe disso. — passou a mão no seu cabelo.

Sim, você sabia mas sempre gostava de saber se ele ainda tinha em mente isso e não tinha mudado de ideia com o passar do tempo. Ficar nos braços dele significava conforto e a solução para a maioria dos seus problemas, só de saber que ele estava ali já era o suficiente para você estar feliz. O que ele tinha feito com você? E se algum dia tudo isso acabasse, o que seria de você? Poderiam ser apenas momentos que poderiam se acabar em algum dia, mas você preferia pensar agora que ele jamais te deixaria.

"estamos destinados à ficar juntos."

.

"Amo-te tanto, meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.

Vinicius de Moraes."



Notas Finais


até a próxima!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...