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História Sweet Candy ; taeyoonseok ; BDSM - ( sudden invitations )


Escrita por: LifeGD2

Capítulo 11 - ( sudden invitations )


Fanfic / Fanfiction Sweet Candy ; taeyoonseok ; BDSM - ( sudden invitations )

Hoseok

 

É, eu fiz de novo e me arrependo de novo.

Não serei espertinho e pôr a culpa em outra pessoa, talvez no fogo do meu rabo, mas enfim...

Fiz tudo com aqueles dois por livre e espontânea vontade, mas não quer dizer que tenha sido uma escolha com muito tempo para eu pensar nas consequências.

E a pior delas é: me martirizar com todos os pensamentos que voam por minha cabeça bagunçada.

Eu já não estava muito bem com a situação desconfortável que aconteceu entre mim e Yoongi em seu trabalho. Aquilo realmente me magoou, e mesmo que eu tivesse a vontade de o xingar até ficar sem voz, preferi apenas sair de lá sem muitas coisas ditas.

Aquele realmente não foi um dia bom. Depois que sai da sala — que aparentemente era de Yoongi — tomado pela raiva, fui atrás de Dami e Jin, e eles também não estavam nada contentes. A garota estava com os olhos vermelhos de tanto segurar o choro e Jin parecia tão bravo — mas não com ela — que uma veia de sua cabeça estava saltada. Então, a azulada nos arrastou até o elevador, nos poupando de mais constrangimentos.

O pequeno tempo que passamos no elevador até sairmos da grande loja foi um desastre total. Dami desabou no choro, Jin tentava abraçá-la, quase chorando também, mas ela só o afastava e dizia “mentiroso”. Eu também queria cair em lágrimas, mas estava furioso, e também preocupado com meus amigos. Me perguntava se o que houve com eles foi pior do que aconteceu comigo.

Então, uma conversa a flor da pele — um evento raro — aconteceu entre nós:

“ — Ele é um babaca! Eu odeio ele! — falei, secando uma lágrima que foi insistente em cair.

— Por que deixou que ele falasse comigo daquele jeito?! — Dami, de repente correu para o meu lado e me abraçou forte, e eu estava tão chateado que a abracei de volta — Aquele homem me chamou de insuportável, Hobi!

— Eu não sabia que ele ia dizer aquelas coisas, meu amor. Me perdoa, por favor! — Jin nos abraçou também, fazendo um carinho nos cabelos longos da garota.

— Você mentiu para nós, Jin — eu fazia um carinho nas costas de meus amigos — Gente, aconteceu uma coisa horrível comigo! — então as lágrimas voltaram a descer por meu rosto. ”

Então o que aconteceu foi o seguinte: Fui acusado indiretamente de ser um interesseiro.
Kim Namjoon disse coisas grosseiras e cheias de desdém a Dami porque ela encontrou ele e Jin dando beijos em uma sala privada.
Jin ficou bravo pelas coisas que Namjoon disse e pediu que ele nunca mais ligasse ou aparecesse em sua casa.

Foi uma conversa tão cheia de apelidos carinhosos e lágrimas — algo que não faz parte em nada em nossa personalidade — que foi muito estranho para nós depois que nos acalmamos.

Nós três apenas decidimos que era melhor cada um ir para sua devida casa, prometendo que nos reuniríamos depois para conversar sobre tudo.

Após esse acontecimento, passei o domingo todo bem relaxado, pondo todas as minhas séries em dia. Desliguei o celular e me poupei de qualquer estresse que as tantas mensagens de Yoongi e Taehyung poderiam me causar.

Apesar de querer ter passado o resto da semana com o celular longe de mim, na segunda-feira tive que ligá-lo para ver os comunicados sobre o evento. Como planejei, ignorei as ligação e mensagens de Taehyung e Yoongi, e apenas dei atenção nas outras.

Recebi mensagens de Seungcheol — trocamos números em uma das nossas esbarradas aleatórias pelos corredores do campus — me perguntando sobre o evento da cafeteria, mesmo sem saber que eu trabalhava lá. Aproveitei essa coincidência e o chamei para comparecer, além de Dami e Jin.

No evento, só não fiquei mais estressado devido a presença de meus amigos, caso contrário, eu teria enlouquecido. Miyeon também não estava nem um pouco contente e fazia de tudo para ficar na cozinha e me colocar para atender os clientes — estes que se achavam os engraçadões ao falar com sotaque e palavras formais.

Tudo piorou quando vi o loiro e o moreno que eu estava insistindo em ignorar. Eu sabia muito bem que queriam tirar satisfações comigo e eu não podia fugir mais. Taehyung deu argumentos ótimos para que eu fosse escutar Yoongi, e como um idiota, eu fui.

Acabei o perdoando e ainda gozando.

Mas eis a questão: isso é algo bom ou ruim?

No meio daquela coisa toda gostosa, eles frisaram novamente que não veem problema algum em nossa “relação”. Mas, talvez percebendo que eu estava falando muito sério, disseram que eu poderia escolher entre ambos, e naquela hora achei a ideia um tanto razoável.

Olha só, eles não pareciam incomodados com a possibilidade de eu escolher apenas um, até falaram abertamente e bem-humorados sobre, então não é um grande problema, certo?

Eu poderia muito bem me aproveitar de uma situação uma vez na vida...

 

[...]

 

— Eu estou ferrada e a culpa é toda sua! — Dami reclama, o que não é lá uma novidade.

— O que eu fiz dessa vez? — reviro os olhos e deito sobre a grama do campus para olhar as estrelas.

Por um milagre divino, eu, Dami e Jin chegamos bem mais cedo na faculdade do que deveríamos, e agora estamos sentados/deitados conversando coisas aleatórias — ainda sem tocar nos assuntos pessoais de cada um — e observando outros alunos também no gramado.

— E lá vamos nós... — Jin murmura preguiçoso e se deita ao meu lado, colocando as mãos atrás da cabeça como apoio.

— Eu vou contar — ela se ajeita sobre o capim e cruza as pernas numa pose de índio, bem em frente ao nosso corpo deitado — Eu pedi para conversar com minha chefe, bem séria, e ela pareceu até ter ficado preocupada. Então, preparei minha chantagem e PAM! Mostrei a foto dela com aquela garota, e disse que se não recebesse um aumento, todo mundo iria ficar sabendo que ela banca uma menina mais nova. Só que, fudeu bonito para mim... Ela, super irritada, me explicou que aquela era a filha dela — então coloca a mão na testa e nega com a cabeça.

— Que mancada, hein. Mas nem surpreendo mais — o loiro diz relaxado enquanto está de olhos fechados.

— Tá, mas o que eu tenho haver com isso? Eu te avisei e não foi só uma vez...

— Ah, cala a boca! Eu só quero alguém para culpar — minha amiga levanta do gramado e pega sua mochila — Ela disse que vai pensar o que fará comigo, então talvez eu fique sem emprego e vá morar embaixo da ponte. Nunca se sabe! — ela diz,  andando de costas e gesticulando exageradamente para nós até sumir para dentro da faculdade.

— Ela é maluquinha — o maior suspira e se levanta, logo limpando a grama da roupa — E você? Quando vai contar o que realmente aconteceu entre você e aqueles dois?

— Não tem muito o que contar. Mas e você? Até quando vai me enrolar para contar sobre o seu lance com o Namjoon?

— Assim como nas suas palavras: não tem muito o que contar — então ele repete os atos de Dami de antes — Boa aula, Hobizinho — Jin acena com a mão e caminha em direção ao prédio de seu curso.

Nós sabemos que adiar conversas importantes nunca dá certo, mas sempre fomos assim. Não que não tenhamos confiança uns nos outros para falar sobre coisas pessoais, mas apenas somos desse jeito. Não falamos com frequência sobre nossos sentimentos, e isso perdura até um de nós três baixar a guarda e contar o quão problemática ou triste a situação seja.

Porque é sempre assim: momentos difíceis são os mais complicados de serem contados.

 

[...]

 

— Cheol, Cheol! — corro saltitando até o garoto de madeixas loiras, quase cinzas, que está agachado no meio do corredor, quase vazio, arrumando alguns livros na mochila — Você de novo com esse montão de livros? — falo assim que chego bem em sua frente.

— Eu já ganhei um apelido? — ele olha de baixo e sorri assim que me vê.

— Se eu te chamar pelo nome completo, parece que tô brigando contigo — dou de ombros — Quer uma ajuda aí?

— Não precisa, Hobi — fala meu apelido abertamente, desde que o incentivei a me chamar assim — Direito é uma área complicada, tenho que ler todas essas enciclopédias. Mas pelo menos essas não são tão pesadas como as daquele dia — sorri de lado.

— Ah, qual é! Esquece isso — sorrio grande, achando divertido a forma como ele sempre dá um jeito de mencionar o fatídico dia que nos conhecemos — Isso é só um lembrete de que sou um puta de um desastrado.

— Eu gosto, é engraçado — ele ri tão abertamente que seus olhos quase fecham. Então, finalmente levanta do chão e coloca a mochila nas costas.

— Então... — começo, meio envergonhado por seu elogio — Estou disposto a pagar o lanche que te prometi. Está livre agora?

— Claro! Estou morrendo de fome... — ele forma um bico nos lábios, faltando somente passar a mão na barriga para parecer um bebê faminto.

— Nossa, eu também! Então vamos logo.

Nós seguimos para fora da universidade, mas não precisou caminharmos muito. O campus é cheio de barraquinhas do lado de fora que vendem lanches deliciosos e que são muito famosos entre os alunos, que preferem comer lá do que na cantina que tem preços absurdos.

— Ah não... — Seungcheol murmura assim paramos na barraquinha que escolhi, esta que é em um tamanho médio e ao seu redor estão mesas e cadeiras de plásticos para os alunos comerem — Você escolheu a barraca com o melhor cachorro quente e com o senhorzinho mais fofo de todos! Acho difícil superar essa, mas prometo que vou te ensinar a fazer as melhores bebidas.

— Muito obrigado, rapazinho — o senhor fofo, porém muito alto, sai de sua barraca e vem até nós — Eu e Linda estávamos com saudades de você, garoto dos cabelos vermelhos. Que pena que ela ficou em casa hoje... — ele menciona a esposa, que na maioria das vezes está junto dele quando venho comer aqui.

— Exato! Você vai me tornar um barman de respeito — estufo o peito, fazendo o acinzentado rir e logo em seguida desencadeando um riso em mim também. Nos sentamos nas cadeiras e logo olho para o pequeno cardápio, mesmo sabendo que vou pedir a mesma coisa de sempre — Eu também estava com saudades Senhor Andrew, mande um beijo para a Senhora Linda por mim — vejo o mais velho sorrir, muito simpático — Agora... Senhor Andrew, manda aquele de sempre, bem caprichado. E ah... Eu quero quatro, acompanhado de refri.

— Quatro? — o acinzentado arqueia uma sobrancelha.

— Dois para mim e para você. Ou não aguenta comer dois?

— Logo trago o pedido, rapazes — o senhor assente com a cabeça e volta para a sua barraquinha.

— Mas é claro que aguento!

— Gosto assim! Mas então... Quando você começou a trabalhar na Sweet Candy? — pergunto curioso.

— Já fazem dois anos que trabalho lá. Consegui o emprego assim que me mudei para cá. Eu morava na Coreia do Sul — ajeita a postura e conta calmamente.

— Oh! Sério? Meu pai é coreano e minha mãe americana — arregalo os olhos levemente. Mesmo tendo semelhanças bem visíveis, nem passou por minha cabeça que ele era coreano — Sempre morei aqui em San Francisco, mas fui para a Coreia terminar o ensino médio por escolha de meus pais. Porém, decidi voltar e fazer faculdade aqui, e eles ficaram lá.

— Sempre achei que seria impossível encontrar algum coreano aqui, mas depois de conhecer você, Seokjin e Yoobin, percebi ser mais comum do que pensei — ele solta um risinho fofo — Mas então... Eu não sabia que você gostava de BDSM.

— Aproveitem os lanches! — o homem mais velho surge de repente, nos assustando.

Esse pequeno espaço de tempo que o Senhor Andrew veio com os lanches e os colocou em nossa frente, foi o suficiente para eu ficar extremamente envergonhado por Seungcheol me lembrar daquele dia ruim, mas também o suficiente para eu engolir a vergonha e fingir estar pleno ao falar sobre o assunto.

— Eu não gosto! — sou rápido em dizer, já tirando o cachorro quente do plástico para dar uma grande mordida — Eu fui até lá por causa de uma aposta que eu, Jin e Dami fizemos. É uma longa história... — o acinzentado ergue as sobrancelhas, como se dissesse que quer escutar essa história depois — Mas e você? Gosta?

— Ah... — ele parece pensar um pouco enquanto também come seu lanche — Não posso dizer que não gosto, já que nunca experimentei, mas é algo comum para mim. Eu sei que fazer não é mesma coisa de vivenciar, mas depois de anos vendo tudo o que acontece lá, eu poderia dizer que sei um pouco do assunto. Mas acho que não teria coragem de tentar... — sua última frase vem junto de um dar de ombros e um sorriso simpático.

Nós continuamos comendo e conversando. Eu contei sobre a noite que fui até a Sweet Candy — deixando de fora a parte da abordagem estranha de Yoongi e Taehyung — e ele me contou várias histórias que aconteceram lá.

Contou sobre a vez que uma Dominatrix ficou obcecada por ele por um mês interior, fezendo de tudo para o conquistar e o tornar submisso dela — ele disse que se ela não fosse tão louca talvez pudesse pensar em sua proposta. Contou também sobre uma briga feia — que rolou até polícia — entre dois Dominadores por um submisso, e este que apenas ria da situação. Me contou sobre os Dominadores/Dominatrix e submissos/submissas mais famosos de lá, e tantas outras coisas...

Yoongi e Taehyung eram um desses dominadores citados...

Eu e Seungcheol quase deitamos sobre a mesa quando terminamos de comer, mas a felicidade de saborear um lanche tão bom faz um sorriso brotar em nossos rostos.

— Esse foi o melhor lanche da minha vida — diz, suspirando profundamente. De repente, ele olha para trás, por cima do ombro — Aquele carro está ali já faz um tempo... — franze a sobrancelha em minha direção.

— Sério? Eu não percebi... — imediatamente, olho para a mesma direção, vendo um carro preto e luxuoso, bem familiar, estacionado no outro lado da calçada.

— Ele abaixou a janela. Você conhece aquele cara? — Cheol aponta discretamente para o outro lado da rua, onde o dono do carro já mostra o rosto — Credo, ele dá medo... Mas não pode ser um ladrão porque parece muito rico...

Meu rosto fecha a expressão de um jeito que até Seungcheol parece preocupado. Com a visão perfeita, graças aos meus óculos, vejo Yoongi sorrindo e acenando para mim de dentro do carro.

Esse desgraçado...

— Eu conheço sim. Fica aqui, eu já volto — digo, já me levantando e caminhando a passos pesados em direção ao veículo — É cada uma, que sinceramente... — murmuro para mim mesmo.

— O que pensa que está fazendo aqui? Eu realmente acho que você e Taehyung me seguem, porque não é possível... — riu incrédulo, me inclinando para baixo, na altura da janela, para ver sua cara cínica.

— Passei aqui para te dizer uma coisa — como em outras vezes, Yoongi estica seu braço e deixa um aperto em meu queixo com sua mão.

— Podia mandar mensagem, sei lá...

— Não teria o mesmo efeito — de dentro do veículo, ele aproxima o rosto do meu — Vamos sair em um encontro, só eu você — sua voz sai quase sussurrada, me arrepiando completamente.

— Você presumiu que eu aceitei? — franzo as sobrancelhas.

— Então está negando?

— Eu não disse isso... — desconverso.

— Ótimo... Me diga um dia bom para você por mensagem. Prometo que você irá gostar...

 

[...]

 

— Que prédio legal! — Seungcheol fala enquanto olha para cima, admirando o lugar que moro.

— Não é nada demais — eu continuo o puxando pela mão até entrarmos no saguão do prédio.

Após o convite de Yoongi — que mais parecia uma ordem — eu senti algo estranho e não estava afim de ficar sozinho em casa com meus pensamentos, então propus ao acinzentado vir até minha casa e me ensinar a fazer as bebidas que prometeu. Ele aceitou, então viemos de ônibus até o edifício onde moro. 

Ao adentrarmos o hall, a primeira coisa que vemos é Jin debruçado sobre o balcão e beijando a mão da Senhora Kang, que bate em seu braço repetidas vezes e gargalha das palhaçadas do loiro.

— Jinie! — Cheol fala alto, todo animado ao ver o loiro — Você mora aqui também?

— Oi, Seung! — Jin retribui com um sorriso largo — Ah, eu moro sim. Aliás, o que você tá fazendo aqui? — ele deixa uma piscadela para a senhora e se aproxima de nós.

— Eu vim ensinar o Hobi a fazer umas bebidas artesanais.

— Já estava na hora, as que ele faz são horríveis — o loiro faz uma careta, mas repentinamente parece lembrar de algo — Eita, preciso ir! Tenho trabalhos atrasados para fazer — ele sai correndo para o elevador e acena antes de ir — Até mais, amores!

— Ele adora me insultar e depois ser carinhoso — reviro os olhos, logo guiando Seungcheol para a frente do elevador.

Nós esperamos a caixa metálica chegar, para irmos até o andar de meu apartamento. Passo um tempo procurando minhas chaves na bagunça da mochila e quando acho, passo para dentro de casa e abro espaço para o outro entrar também.

Ligo as luzes da sala e cozinha, e me sinto envergonhado com o quão desleixado eu sou. Não está sujo ou bagunçado, não é isso, mas olhando agora me dá um pouco de agonia a falta de sequer um pouquinho de decoração — na verdade, está assim desde que comecei a morar aqui. Meu quarto sim está uma bagunça, então antes de sair de fininho para fechar a porta dessa caverna, eu digo:

— Pode ficar à vontade, eu volto já.

Quando volto, — depois de guardar a mochila e trocar os tênis por sandálias — o acinzentado ainda continua olhando para tudo com curiosidade, segurando a alça da bolsa em seu ombro.

— Não seja tímido — sorrio, pegando a mochila de suas costas e largando sobre o sofá — Vamos começar? Não quero que vá para casa tarde.

— Nem cheguei e já está me expulsando? — ela põe a mão no peito fingindo estar magoado.

— Não faz eu te xingar, garoto — aponto o dedo para seu rosto, prendendo o riso, mas ele próprio acaba caindo na gargalhada — Eu comprei umas frutas e outras coisas essa semana, então vai lá na geladeira ver do que precisa. Vou pegar as bebidas.

No armário acima da pia, pego uma garrafa de whisky cheia e outra de vodca pela metade — as duas dadas pelo meu chefe, que adora presentear os funcionários com cachaças caras em datas comemorativas. Quando as coloco encima do balcão, vejo que Cheol pegou algumas sacolas com frutas e uma garrafa de suco de laranja.

— Você é um cachaceiro igual a mim? — pergunto, deixando um sorriso de lado escapar enquanto pego outros utensílios que talvez vamos precisar.

— Sabe aquela coisa de um traficante que não usa drogas? Eu sou assim, mas com as bebidas. Raramente eu bebo alguma coisa...

Eu gargalho de sua comparação e me dirijo as gavetas do armário para pegar mais coisas, mas antes de chegar até lá, ouço batidas fracas na porta.

— Provavelmente é minha vizinha chata de novo — reviro os olhos — Logo volto, vou ver o que ela quer — o acinzentado confirma com a cabeça e continua separando as frutas sobre o balcão.

Vou até a porta, já preparando um sorriso falso para receber minha vizinha do lado, mas ao ver a figura alta que está parada bem aqui em minha frente, eu suspiro alto.

— Isso só pode ser brincadeira... — sorrio de forma incrédula mais uma vez no dia — Vocês combinaram isso?

— Isso o que? — Taehyung franze o cenho, parecendo sincero ao não entender do que estou falando.

— Ainda me pergunta o que... — reviro as orbes —Eu prefiro até deixar o questionamento de como descobriu em qual apartamento eu moro para depois.

— Tá tudo bem aí, Hobi? — Seungcheol pergunta alto. Eu me inclino um pouco para dentro de casa e o mostro um joinha com a mão, o tranquilizando.

— Tem um homem na sua casa? Quem é ele?

— Isso não é da sua conta, mas é um amigo. O que veio fazer aqui? — cruzo os braços em frente ao corpo, esperando uma resposta decente de sua parte.

— Hm... Amigo... — Taehyung tenta olhar para dentro de minha casa, mas não vê nada além da sala — Eu vim aqui te dizer que vamos ao cinema, num encontro, só nós dois. Sexta-feira irá estrear um filme novo e eu quero que vá comigo.

— Mas... Você nem sabe se eu posso ir — fico nervoso e arrepiado do mesmo jeito que com Yoongi mais cedo.

— Se não puder, eu faço com que possa — ele sorri cafajeste, me deixando sem ação — Agora eu tenho que ir, nós combinamos o horário depois. Saiba que já estou ansioso, gatinho.

 

 

| Continua |


Notas Finais


Olá cute's
O que acharam do capítulo? Gostaram? 🥰💕
Perceberam que os amigos (Dami, Jin e Hobi) enrolam o máximo para conversarem sobre os problemas? Eu sou assim também, evito o máximo falar dos meus problemas com minhas amigas...
Até a próxima!
Xoxo, da LifeGD. 💕


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