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História Sweet Candy ; taeyoonseok ; BDSM - ( new glasses )


Escrita por: LifeGD2

Capítulo 4 - ( new glasses )


Fanfic / Fanfiction Sweet Candy ; taeyoonseok ; BDSM - ( new glasses )

Hoseok

 

No pequeno caminho de volta para casa, depois do meu turno e da reunião sobre o evento, estranhamente, começo a pensar naqueles dois.

Para mim, foi impressionante a dualidade de ambos. O loiro parecia tão radiante e simples com aquelas roupas casuais e o outro, apesar do terno formal, passava uma aura fofa, ou é apenas coisa de minha cabeça.

O que quero dizer é: naquela noite, eles estavam totalmente diferentes do que vi na cafeteria hoje de manhã.

Apesar de uma coisa não ter mudado: o tom autoritário de ambos.

Mas, por que estou pensando em pessoas que nem sequer conheço?

Com certeza, é só mais uma aleatoriedade minha.

Apresso o passo para conseguir poupar tempo, mesmo que eu já esteja bem atrasado para a faculdade. Mesmo tendo a consciência que não levarei nenhuma advertência, como levaria no colégio, sempre faço de tudo para não demorar. Trabalho duro para pagar a mensalidade — mesmo que minha bolsa cubra grande parte da quantia — então, o mínimo que posso fazer é chegar cedo em meu curso de arquitetura e prestar atenção nas aulas.

Corro até o elevador e começo a maquinar na cabeça como diabos vou chegar até o campus, já que o ônibus que sempre pego já passou faz meia hora e próximo só sai daqui a uma. O dinheiro que tenho também é pouco e para emergências — não que essa não seja uma, mas não é tão grave assim — então, um táxi ou uber também está fora de cogitação.

Chegando em casa, me apresso no banho, mas demorando mais do que o normal em me arrumar, já que os borrões de minha visão, juntamente a leve bagunça — ou talvez enorme — no quarto, ajudaram nisso.

Saio do prédio já com a mochila nas costas e bem arrumado, decidindo que, mesmo que demore, vou andando todo o caminho até a faculdade.

Caminho pelas calçadas e ruas, não tão depressa, já que eu ficaria suado se começasse a correr. Estou tão cheirosinho e com o cabelinho penteado que suar — coisa que odeio — não é uma opção.

Enquanto me distraio olhando para as divisórias de uma das calçadas, percebo ao longe um carro se aproximando, que, provavelmente, irá parar próximo ao meio fio. Não dou importância e apenas continuo meu percurso, mas, a partir de um certo momento, as coisas começaram a ficar estranhas.

O carro não parou, como pensei. Ele desacelerou e andou bem próximo a mim por um curto caminho.

Somente para certificar que não são coisas da minha cabeça e que talvez haja uma possibilidade de eu ser sequestrado, paro de andar de repente, vendo que realmente o carro parou no mesmo instante e bem junto a mim.

Respiro fundo, voltando a andar — e o carro também — e me despedindo de meus pais e amigos mentalmente, já que não sei se vou sair dessa e também não sei se minhas pernas vão me obedecer quando eu sentir que devo começar a correr.

O plano de sair correndo se esvai quando, definitivamente, o carro para ao meu lado e o vidro da janela começa a baixar, me dando a visão do interior do veículo, encontrando um sorriso gengival no volante e um sorriso quadrado no banco do carona.

Aqueles dois...

— Quer uma carona, bebê? — diz o loiro.

— Isso é sério? — digo incrédulo depois de um longo suspiro para tentar me acalmar de mais um susto, que, ultimamente e estranhamente anda envolvendo esses dois — Estão me perseguindo por acaso? — me aproximo com os braços cruzados até a porta do veículo e os olho através da janela aberta, ainda vendo o sorrisinho de ambos — Saibam que isso é-

— É apenas uma coincidência — o de cabelos negros diz dando de ombros — Estávamos passando, te vimos e resolvemos te dar um sustinho, só isso.

— Só isso? — sorrio desacreditado — Vocês são dois malucos, isso sim — exclamo e volto a andar.

— Volte aqui — a voz grossa e autoritária soa baixa, mas o suficiente para que eu ouça e minhas pernas parem de andar imediatamente.

É estranho pensar que meu corpo obedeceu a um comando de outra pessoa.

Aliás, seria eu capaz de obedecer a outra pessoa? Nah... Definitivamente não.

Talvez eu queira conversar mais com eles? Ou os achei tão peculiares que fiquei curioso? Ou apenas os achei tão bonitos que tenho vontade de olhar para seus rostos mais um pouco?

Definitivamente é uma dessas opções, já que não tem a mínima possibilidade de eu ter parado somente porque um deles mandou. Bom, assim espero.

Suspiro profundamente, caminhando até o veículo novamente e com os punhos fechados para tentar controlar o estresse. Ajeito a mochila no ombro, impaciente, esperando qualquer coisa sair da boca de ambos para que finalmente eu volte a caminhar.

— Entre, vamos te levar até a sua faculdade — o de cabelos negros diz e aponta para os bancos de traz.

— Como sabe que estou indo a faculdade? — franzo o cenho, estranhando a forma como sua fala saiu convicta.

— An...

— Você está com uma mochila e imagino que não seja tão novo assim para ainda estar na escola — o loiro interrompe o outro, sorrindo meio estranho para mim.

— Vou ignorar que chamou de velho... — reviro os olhos — Ok... Prefiro ir andando. Até ma-

— Entre aqui, agora — e mais uma vez uma ordem que me faz sentir um arrepio na espinha, dessa vez do loiro.

— Aish... — resmungo enquanto entro nos bancos de trás do carro de luxo e sento bem no meio, colocando a mochila sobre o colo.

— Bom garoto... — o pálido diz, enquanto se inclina sobre o banco para me olhar, voltando a sentar corretamente e dessa vez lançando um sorriso cumplice ao outro.

Ao mesmo tempo que me sinto incluído, me sinto excluído também.

Não entendo o que se passa na cabeça de ambos quando trocam esses olhares e sorrisos, e principalmente, não entendo porque me arrastaram para o meio disso.

— Qual o nome de vocês? — pergunto curioso depois que, ao partir com o carro, o ambiente está silencioso demais.

— Sou Kim Taehyung — o loiro prontamente responde, se inclinando sobre o banco do carona para me olhar animado por alguns segundos.

— E eu sou Min Yoongi — o outro diz, sem me olhar dessa vez por estar dirigindo.

— Eu até diria o meu também, mas vocês já sabem. Aliás, parecem saber mais do que meu nome... — digo a última frase como quem não quer nada, apenas para ver se eles dão algum indicio de que sabem sobre mim bem mais do que contei.

Mas eles não dizem nada sobre o assunto.

— Sério, como vocês-

— Temos um presente para você! — o tal de Taehyung me interrompe, já esticando o braço até o painel do carro e pegando alguma coisa ali de cima.

— Por que me dariam um presente? Vocês nem-

— Veja do que se trata e depois, se ainda quiser, faça as perguntas — sou interrompido de novo, dessa vez por Min Yoongi.

Apenas dou de ombros, pegando a pequena sacola que o loiro está oferecendo e a trazendo para cima da mochila. Ponho a mão dentro, trazendo o conteúdo para perto dos olhos, vendo uma caixinha de óculos, — tão conhecidas por mim — escrito “Ray-Ban” logo encima.

— Não acredito... — murmuro baixo e para mim mesmo, passando a ponta dos dedos nas palavras cravadas na caixa.

— Eu mesmo escolhi, espero que goste — Yoongi diz, me olhando enquanto estamos em um sinal fechado.

Abro a caixinha, tirando o pequeno pano de cima e vendo um óculos com a armação super fina na cor preta e com as lentes em um círculo perfeito. Sem demorar nem mais um segundo, coloco sobre o rosto, soltando um grunhido — mais parecido com um gemido — em satisfação por estar vendo perfeitamente desde que perdi meus antigos óculos ontem.

— Como pensei... Ficou perfeito em você — diz, me olhando por alguns segundos e voltando a dirigir. Já Taehyung, continua inclinado, me olhando com um sorriso pequeno nos lábios.

É tentador enxergar bem e ainda mais com uma marca como essa, mas não é estranho receber algo deles? Quer dizer, eu sou cara-de-pau o suficiente para aceitar presentes de estranhos, mas eu deveria negar, não é? Ou não...

— Não posso aceitar... Nem conheço vocês direito — digo falsamente, apenas para fazer o velho drama.

O que?! Eu não tenho dinheiro para comprar óculos novos e, principalmente, um bom como esse. Eu não quero devolve-los! E o plano é o seguinte: fazer cu doce e depois aceitar.

— A parte de não nos conhecer é fácil de resolver — o loiro lança uma piscadinha para mim — Mas, aceite o nosso presente. Aparentemente você precisa muito.

— Tudo bem... — digo com a cabeça baixa, mas comemorando por dentro.

Porém, uma coisa bem óbvia passa por minha cabeça. Talvez eles queiram algo em troca? Principalmente pelo fato de não me conhecerem direito e não terem vínculos comigo a ponto de me presentear.

— O que querem em troca? — pergunto sem rodeios.

— Queremos que saia conosco. Não pense que estamos te comprando ou algo do tipo. Tivemos essa ideia quando te encontramos mais cedo e esse pareceu o momento perfeito para te dizer — o de cabelos negros diz calmo, ao contrário do outro que parece ansioso e animado até demais com a ideia.

Sair? Só isso? Bom, não gosto de sentir que estou devendo algo a alguém, mas também não é como se fosse uma dificuldade. Talvez eu coma comidas gostosas e possa admirar o rosto bonito de um dos dois...

— Hm... Não é nenhum sacrifício, então eu aceito — Taehyung dá uns pulinhos animados no banco e posso ver os olhos de Yoongi em um sorriso pelo retrovisor — Você disse “conosco”. Mas, com qual dos dois eu vou sair? — questiono simples.

— Com os dois — o loiro se apressa em dizer, sem deixar sua animação de lado.

— Como amigos, né?! Vocês não são namorados, não é? Porque seria estranho me convidarem e tal... — arregalo os olhos e digo um pouco constrangido em pensar nessa situação.

— Claro... Como amigos. Nós não temos problema em sair os três, mas para você teria?

— Se para vocês não tem, não vejo porque não sairmos os três juntos — dou de ombros.

Para mim, realmente não tem problema. É como um encontro com pessoas diferentes no mesmo dia, mas a diferença é que estarei na presença dos dois ao mesmo tempo.

O que poderia dar de errado, certo?

— Chegamos — o que dirige diz depois de parar em uma vaga vazia em frente ao campus.

— Oh... Então, também sabem onde estudo... Isso é bem estranho, sabiam? — digo divertido, arrancando olhares tensos de ambos enquanto guardo a caixa dos óculos na mochila e preparo para sair do veículo.

— Espere! — Taehyung chama antes de eu sequer conseguir abrir a porta — Me dê seu número. Podemos combinar quando iremos sair — ele estende o celular.

Digito o número e salvo como “Hoseok �� ”, ao mesmo tempo que minhas mãos tremem por estar segurando um celular de última geração e tão caro como esse.

Enquanto a tela do meu celular antigo está toda rachada. Eu sou um fodido mesmo...

— Agora tenho que ir. Até mais! — aceno para ambos e saio do carro.

Mas, a janela do carro se abre e eu vejo dois sorrisos enquanto ambos dizem juntos: — Até!

 

 

| Continua |


Notas Finais


Olá cute's!
O que acharam do capítulo? Me digam a opinião de vocês! 🥰
Viram como mais uma vez o Yoon foi óbvio? ksksks Como acham que eles descobriram essas informações do Hobi?
Até o próximo cap!
Xoxo, da LifeGD. 💕


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