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História Sweet Desires (HIATUS) - Chapter six


Escrita por: kardashianbaby

Notas do Autor


Feliz 2018!!

Capítulo 7 - Chapter six


Fanfic / Fanfiction Sweet Desires (HIATUS) - Chapter six

Fomos dormir as uma e quinze da manhã. Dormimos na mesma cama, qualquer um poderia perceber que ali existia uma tensão sexual entre nós. Ele dormia apenas com uma calça velha de malha e eu estava com uma camisa dele. Não consegui dormir direito durante a noite toda, eu cochilava e acordava, observava o Shawn dormir, observava o quarto. Quando acordei de novo o quarto ainda estava escuro, respirei fundo achei que já era de manhã, o relógio de cabeceira marcava quatro da manhã, eu com certeza estava estranhando a cama e o ambiente. O quarto era grande a cama fica no centro encostada na cama king size, a questão menos é mais é exatamente o que se encaixa aqui.

Voltei a observar Shawn, a respiração serena. Levantei da cama e sai do quarto, era estranho está em um lugar diferente, entrei na cozinha e peguei um copo que estava no balcão, era o mesmo que eu tinha usado mais cedo, peguei a água do filtro da pia e bebi. Voltei para o quarto e deitei de novo. Shawn se mexeu e abriu os olhos.

— O que foi? — ele perguntou com a voz rouca de quem recém acordou

— Tava com sede.

— Ah.

Eles se mexeu e me puxou para mais perto, ele abraçou minha cintura, joguei uma das pernas por cima dele e apoiei meu rosto sobre seu ombro, fechei os olhos e voltei a dormir.

Abro os olhos lentamente me acostumando com a luz entrando pela janela, olhei para o relógio que marcava nove e cinquenta e seis, sentei na cama e bati na minha própria testa. Shawn não estava mais na cama, eu preciso ir para casa. Levantei e minha roupa estava no mesmo lugar que deixei, peguei a roupa e junto com a bolsa e sai do quarto dando de cara com Shawn que estava suado, provavelmente estava malhando.

— Bom dia, Elizabeth.

— Bom dia, Shawn.

— Estava saindo de fininho? — ele cruzou os braços

— Não, estava indo para o banheiro.

— Usa o do quarto.

— Vou me sentir mais confortável no outro.

— Ok. — ele riu

Continuei andando e entrei no banheiro, fechei a porta e tirei a roupa rapidamente e entro no chuveiro com a água jorrando em meu corpo fazendo-me sentir renovada. A água está quente e relaxante e eu poderia ficar aqui o dia inteiro. Saio do chuveiro e pego a toalha, me seco rapidamente. Eu literalmente odeio está "naqueles dias", minha mãe sempre me disse quando estiver nessa semana delicada era sempre bom carregar na bolsa roupa íntima e ob à mais. Vesti a lingerie e o vestido, ajeitei o cabelo fazendo um coque meio bagunçadinho. Saio do banheiro e vou procurar Shawn, o encontro sentado à mesa de jantar andei até lá e ele apontou para eu sentar, atravesso a sala e sento em frente a ele. A mesa tinha um café da manhã diferente do que eu estava acostumada, não sei porque as pessoas comem tanto de manhã, ok que é a refeição mais importante do dia mas pra que tanta coisa?

— Dormiu bem? — dei de ombros — Não dormiu bem?

— Mais ou menos.

— Panquecas? — neguei — Ovos? — neguei novamente — Bacon?

— Não. — enruguei o rosto

— O que você come de manhã? — perguntou confuso.

— Cereal e chá.

— Cereal com chá?

— Não com, e chá.

— Tem cereal no armário.

— Não está esperando que eu pegue não é? — murmuro — É a sua casa.

Shawn riu e levantou voltando segundos depois com uma caixa de cereal e um saquinho de chá. 

— Obrigada. — sorrio timidamente para ele

— Quais os seus planos para hoje? — ele pergunta com a voz grave.

— Vou para casa e pretendo ficar o dia inteiro deitada na minha cama. Que horas são?

— Dez e pouco. E amanhã? — ele está com os cotovelos apoiado nos dedos.

— A mesma coisa de sempre. — dei de ombros — Vou para faculdade e vou trabalhar pela tarde.

— Claro.

— Preciso ir para casa.

— Levo você para casa.

— Não quero atrapalhar o seu dia, posso ir de trem.

— Não vai me atrapalhar, Liz. — e continuamos tomando o café da manhã.

Caminhamos em silêncio em direção ao elevador, esperamos ele chegar, olho para ele e ele me olha, sorrio e ele faz o mesmo. O elevador chega e entramos. Chegamos onde o carro estava. Ele liga o carro e sai de ré da vaga no estacionamento, fomos o caminho inteiro em silêncio o que estava me dando sono, demorou um pouquinho para chegar na minha casa mas chegamos. Shawn parou o carro em frente a casa de paredes creme e porta vermelha.

— Entregue.

— Obrigada. Você quer entrar?

— É uma boa ideia?

— Não é a pior. — ele riu.

Ele estaciona na frente da casa e saímos do carro, alguns vizinhos ficou olhando e eu ignorei todos eles, odeio vizinhos fofoqueiros. Subo os degraus na frente dele e abro a porta.

— Elizabeth, é você? — meu pai perguntou da cozinha.

— Oi pai. Vem. — fui para cozinha com o Shawn me seguindo, minha mãe estava sentada tomando uma xícara de café e meu pai estava, provavelmente, começando o almoço — Bom dia. — beijei o rosto da minha mãe e fiz o mesmo no papai — Esse é o Shawn. — apontei para ele que estava parado na porta da cozinha.

Minha mãe se levantou e cumprimentou Shawn, meu pai também.

— Prazer em conhece-lo, Shawn. Sou Ana, mãe da mocinha ali. — sorri e voltei a beber água

— E eu sou o pai, Elliot.

— Ele é policial. — disse divertida antes que meu pai falasse.

— Você me falou. É um prazer conhece-los.

— Sente conosco, Shawn.

— Muito obrigado, senhora Rodrigues...

— Por favor, me chame de Ana.

— Ana, mas só passei para conhece-los, preciso ir.

— Bom, apareça sempre que quiser. — meu pai disse.

Acompanhei Shawn de volta ao carro. Ele segurou minha cintura e juntou os lábios no meu, com uma das mãos segurou o meu cabelo e puxa para baixo, me deixando com o rosto pra cima. Ele explorava minha boca com sua língua e eu gemo baixo, minha língua afaga a dele, ele levanta meu queixo. Sua ereção pressiona minha barriga, ele separa de mim e suspira.

— Nos vemos amanhã? — perguntou, balanço a cabeça assentindo. Ele deu um selinho em mim e deu a volta entrando no carro.

(...)

— Você dormiu na casa dele mas não fez nada com ele? — Rachel perguntou com tom de dúvida sobre o que eu estava falando.

— Por que é tão difícil acreditar nisso?

— Porque é, vai por mim. — Hazel disse fechando o livro que estava lendo — Por que estamos matando aula mesmo?

— Porque eu preciso estudar essa matéria e a aula iria atrapalhar, já vocês eu não faço ideia. — digo anotando umas coisas no caderno

— Eu estou aqui porque não acredito que não rolou nem um boquete. — olhei para a Rachel reprovando-a — O que? Você dormiu na casa dele e não fez nada.

— Não fiz nada. Será que dá para acreditar em mim?

— Você é uma pessoa forte. Não sei se conseguiria.

— Estava naqueles dias, não tinha como.

— Até tinha. — olhei para Rachel — Foi mal. — ela levantou os braços em redenção

Assim que terminou as aulas eu fui para a Brand's, assim que cheguei lá me avisaram que Julius queria falar comigo e eu fui para o escritório dele. Esperei um pouco já que ele estava conversando com alguém. Entrei na sala dele e sentei assim como o homem me indicou.

— Não está sendo fácil chamá-los aqui e não vai ser fácil com você também, srta. Rodrigues.

— Fiz alguma coisa, sr. Julius?

— Não. Você é uma excelente funcionária. Porém a loja está fazendo alguns cortes e a senhorita está na lista. — engoli seco

— Estou sendo demitida? — digo com a voz tremula.

— Sinto muito, srta. Rodrigues. — ele disse. Ou ele estava mesmo muito abalado ou ele é um bom ator. — Infelizmente, isso não é um aviso prévio e a senhorita não precisa ficar mais. Tem como a senhorita passar aqui na quinta-feira para resolvermos o pagamento? Serão três meses e uma carta de recomendação.

Eu estava acabada, estava tudo tão bom e normal e ai vem isso e acaba com tudo. E lá estava eu, com a minha vida desmoronando.

— Srta. Rodrigues, está se sentindo bem? — ele levantou e pegou um copo de água me entregando, bebi o líquido de vez.

— Estou. Na quinta, certo?

— Sim, senhorita.

— OK, eu passo aqui na quinta. — sorri fraco.

Sai da sala do Julius com muita vontade de chorar mas não o fiz. Sai da loja e fui andando até a cafeteria que a Hazel trabalha, entrei e fui até o balcão sentando no banco alto em um cantinho, sentei e ela veio falar comigo. Hazel franziu o cenho e me olhou ainda mais curiosa.

— O que aconteceu? — perguntou assim que parou na minha frente.

— Fui demitida. — Hazel arregalou os olhos.

— O que? Por que?

— Cortes de orçamento. — rolei os olhos. Coloquei os cotovelos no balcão e a cabeça em meus dedos, eu estava muito abalada. — O que eu vou fazer agora?

— Você precisa de um chocolate quente com o dobro de chantili e bastante confeito de chocolate colorido. Por conta da casa. — ela falou tirando um sorrisinho de mim

— E um pedaço de torta de mirtilo. — falei e ela riu indo preparar.

Fiquei observando-a fazer o chocolate quente, não demorou muito para ela pousar uma xícara azul clarinho da minha frente, a torta e uma colher. Comecei pelo chantili já que o chocolate daqui costuma vir mais quente que o esperado.

— Quer falar sobre isso? — ela perguntou se debruçando no balcão, a cafeteria está vazia.

— Cheguei lá e me mandaram para sala do Julius, eu fui e ele disse que era difícil porque eu era uma excelente funcionária mas não era ele que escolhia isso e me demitiu. Disse para eu passar lá na quinta para pegar o pagamento de três meses.

— Pelo menos eles vão pagar né. — assenti — Você vai conseguir alguma coisa.

— Espero. — bebi um gole — Amanhã começo a procurar opções mas só vou ter a carta de recomendação na quinta.

— Vai dá tudo certo.

— Amém. — ela riu

— E o que vai fazer o resto do dia? — dei de ombros

— Não sei. Não estão contratando aqui?

— Infelizmente, não.

Fiquei um tempo conversando com a Hazel e depois resolvi que era hora de ir para casa. Fui andando pacientemente para a estação de trem, nem me importei de tomar alguns pingos da chuva que ameaçava cair. Não fazia ideia de como ia contar para os meus pais, eles não estaria em casa essa hora, só mais tarde. Enxuguei algumas lágrimas na bochecha que se misturava com a água da chuva. Peguei o trem e me segurei encostando a cabeça, fechei os olhos. O trem arrancou, era um saco que em alguns minutos ele parou de novo e mais pessoas ainda começaram a entrar apertando ainda mais.

— Elizabeth? — abri os olhos e sorri fraco voltando a fechá-lo — O que aconteceu?

— Nada.

— Ei. — Shawn segurou meu queixo e levantou meu rosto — Está mentindo.

— O que faz aqui? Ainda tá cedo não?

— Não. — ele sorriu — É o trem da 17h57.

— Acho que perdi a hora.

— Não, esse é o trem que você sempre pega. Não vai me contar o que aconteceu?

— Fui demitida.

— O que? Por que?

— Cortes de gasto. Não quero falar disso.

— Ok. Você quer ir lá para casa?

— Não. Não estou com cabeça para ser sociável.

— Você vai ficar bem. — assenti — Pode se candidatar para os estágios lá da empresa.

— Sério? — rio irônico — Muito obrigada, mas não sei não.

— Pense na opção.

— Farei isso. — ajeitei a mochila nos ombros — Nos falamos depois.

— Ok.

Cheguei em casa e fiquei na minha cama, não estava com fome e nem com vontade de fazer nada. Apenas dormir.


Notas Finais


☑️ betado


Eu sei que demorei gente, mas estou aqui. Me perdoem pela demora. <3


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