Lauren Pov
Depois de levar Camila no trabalho, fui direto para a empresa, eu tinha certo trabalho acumulado pelo fato de: Louise ter aprendido a falar mama e agora Lern, e eu ter me dado uma folga para ficar com os dois amores da minha vida.
Hoje foi o primeiro dia de Louise na escolinha e tanto eu quanto Camila ficamos com o coração na mão, e para minha surpresa ela não chorou e sim ficou muito animada em ter coleguinhas, eu ainda não me acostumava ao fato de que meu pequeno bebê estar crescendo.
— Sra. Jauregui; bom dia! — Eliza me cumprimentou e seguiu a passos rápidos ao meu lado.
— Bom dia Eliza, como estão as coisas? Algo importante para hoje?
— Sim, temos a reunião com os investidores da Europa. — falou e suspirei, seria um dia cheio.
Meus saltos ecoavam na imensa sala de reuniões, Ashley me observava atenta e com um sorriso discreto no rosto. Talvez orgulhosa de quem me tornei, devo a maior parte a ela que me ensinou o básico para seguir em frente com a empresa, não era nada fácil e eu tentava me manter a Lauren de sempre, mas no meu cargo eu tinha que mostrar um olhar frio na maior parte do tempo, os tubarões no negócio já estavam acostumados e qualquer deslize meu e adeus carreira.
Com sorte, trabalho árduo e um pouco de charme, consegui fechar o contrato multimilionário com os investidores; seria injetado uma quantidade enorme de valores na Jauregui's Enterprise. Tremi só de pensar que hoje quando eu saísse da empresa para voltar para casa, eu seria a mais nova empresária milionária dos Estados Unidos.
[…]
Brincava com Louise no chão da sala, a TV ligada em um programa infantil que ela nem ao menos dava bola; estava mais entretida em puxar a gola da minha camiseta. E falar aquilo que normalmente os bebês falam. Cheguei mais cedo e já havia preparado o jantar, e agora tentava a todo custo dar a papinha de Louise; ela nunca deu tanto trabalho como hoje. A porta foi aberta e eu praticamente quis correr e entregar minha filha para Camila, mas sabia que ela estava exausta do trabalho, permaneci no chão fazendo aviãozinho para ela comer.
— Oi amor. — falou beijando meus lábios. Afagou os cabelos de Lou.
— Oi Camz. Senti sua falta. — falei fazendo bico, ela riu e me beijou de novo.
Depois de seu banho ela elogiou minha comida e como boa esposa que sou, ainda lhe fiz uma massagem.
— Me fala o que é, Lauren. Você está radiante desde que cheguei. — falou quando entramos em nosso quarto, Louise já estava dormindo, graças a Camila.
— Adivinha quem conseguiu o contrato com os investidores da Europa… — falei já dando pulinhos.
— Ai meu Deus! — ela pulou em meus braços. — Era seu sonho meu amor. — falou beijando todo o meu rosto.
— Mereço um prêmio não acha? — disse levantando a sobrancelha.
— Hmm, eu também acho… — se aproximou colando nossos corpos, e roçou levemente seus lábios nos meus.
Apertei sua cintura e caminhei com ela até a cama, a deitei calmamente e subi recebendo seus beijos por meu pescoço e queixo. Seus dedos se enfiaram em minhas mechas e puxou fazendo-me cair com a cabeça para trás. Ela soltou um gemido quando agarrei seu seio por cima da blusa e apertei forte.
— Shhh, não quer acordar a pequena não é? — falei fitando seus olhos, sua pupila estava dilatada. Ela negou.
Continuei beijando seu corpo até chegar no cós da sua calça. Desabotoei e puxei com tudo, retirando sua calça e calcinha no processo. Salivei ao ver a boceta de minha esposa lisinha, era como se ela previsse que iriamos fazer amor. Olhei para cima e ela me encarava com um maldito sorriso no rosto.
— Você não vale nada Karla. — falei beijando sua perna.
— Eu sei que você gosta. — suas palavras saíram sussurradas. Meu corpo reagiu imediatamente.
Nos beijamos novamente e a cada mordida em meu lábio era um corrente elétrica diferente, Camila estava me dominando como sempre fazia, conduziu aprofundando mais o beijo, estávamos ofegantes mas não queríamos nos separar.
Hoje seria mais um dia que eu mostraria a ela em toques e beijos o quanto eu a amava. Que sorte a minha de ter Camila Cabello em minha vida.
[…]
O vento frio batia em minhas costas, tentei manter meus olhos fechados mais senti mãozinhas afagando meus cabelos, sorri contra o travesseiro e deixei ser mimada.
— Mama! — Lou gritou e me balançou. Ouvi o doce riso de Camila.
— Mama está dormindo. — falei sonolenta.
— A mama está com preguiça filha, vamos, ela fica sem pizza. — Camila falou tirando o Louise de cima de mim, levantei num pulo, como assim iam comer sem mim?
Louise deu um gritinho quando levantei enrolada no cobertor e comecei a correr atrás de Camila; a pequena era só sorrisos. Chegando na sala dei de cara com Louis abrindo uma caixa de pizza. Gelei, eu estava apenas com a coberta cobrindo meu corpo nu.
— Meu deus! Sempre quis ver uma cena dessas. — Harry falou.
— Acho melhor usar um pouco de maquiagem ai Laur. — Louis falou, apontando para meu pescoço e busto. Corri novamente para o quarto me trancando lá dentro.
Camila Pov
Lauren voltou em silêncio e se sentou no outro sofá, pegando uma fatia de pizza para si. Louis e Harry vieram ver a pequena Louise, e fiquei imensamente feliz por trazerem pizza. Eles sabiam como me agradar.
Eles nos contaram como estavam indo e até hoje os dois nesse rolo.
— Camila, alguém precisa trocar a fralda. — Harry que estava com a pequena esticou-a em minha direção, Lauren soltou uma risada.
— Lauren venha comigo. — falei pegando Louise.
— O que? Eu não fiz nada. — protestou.
— Exato, você ainda não aprendeu a trocar a fralda dela.
Lauren bufou e me seguiu até o quarto de Louise. Deitei-a no trocador e indiquei para que Lauren a trocasse.
— Você já me viu fazendo isso antes, é simples. — falei.
— Ok. Eu consigo.
Ela fez tudo certinho, com calma era como se tivesse medo de machucar nossa filha. E incrivelmente Louise não se mexia tanto como quando eu a trocava.
— Com você ela não se mexe muito, noite passada essa pequena não parou quieta. — falei apertando a bochecha da pequena.
— Eu causo esse efeito nas pessoas. — falou convencida.
Depois de terminar, Lauren segurou pelos bracinhos de Louise evitando dela cair. A pequena não conseguia ainda firmar o pezinho no chão.
— Cuidado, ela pode cair. — falei em apreensão.
— Estou segurando Camz. Olha, daqui uns dias ela vai estar correndo pela casa. — falou animada.
Durante a tarde Louis e Harry brincaram até cansar, e até Lou cair no sono, depois de mamar a coloquei no berço e sai deixando a porta aberta. Voltei para a sala e encontrei Lauren dormindo no sofá, Harry fez sinal para eu não fazer barulho e me chamou na cozinha.
— Ela se tornou uma boa mãe. — falou orgulhoso. — e você Mila, não podia ser diferente. Se precisarem de uma babá só chamar o Louis. — falou e eu acabei rindo.
— Obrigada Harry.
Eles se despediram e foram embora, tinham algo importante para fazer. Suspirei sentindo a casa silenciosa, fazia tempos que não estava assim, sempre com choro de Louise pelos cantos. Mas agora depois de passado a parte mais difícil em criar uma criança, tudo começava a entrar nos eixos.
Deitei-me no grande sofá junto de Lauren, não precisou muito tempo para ela notar e me puxar para mais perto.
— Onde está a pequena? — sussurrou com a voz rouca.
— Dormindo.
— Ótimo, vamos dormir antes que ela acorde. — sussurrou.
Me aconcheguei em seus braços e sentindo o seu cheiro cai no sono.
Lauren Pov
Era segunda-feira e eu queria muito que o final de semana chegasse logo. O trabalho havia sido cansativo e ainda era só o começo da semana. Matthew era o vice-presidente que cuidava de boa parte dos negócios, mas ele pegou um leve resfriado e tive que me dividir em duas para dar conta de tudo. O que me rendeu horas em frente ao computador, mal saí para almoçar. E para completar as ruas estavam lotadas, parece que todo mundo decidiu ir para casa na mesma hora que eu. Porém quando estacionei em frente a minha casa eu lembrei que Camila estaria lá e acabei sorrindo.
Quando passei pela porta não resisti em dizer alto.
— Camz, cheguei!
Assim que entrei senti um delicioso cheiro vindo da cozinha. Fechei a porta atrás de mim e foi o tempo de Camila aparecer vestindo um avental florido. Ela sorriu largamente e me deu um selinho.
— Oi amor. Chegou a tempo, o jantar está pronto.
— E Lou, onde está? — perguntei sentindo a falta da minha pequena.
— No cercadinho. — falou apontando para a sala. Fui até lá rapidamente e vi a pequena brincando distraída.
— Camz isso não é muito quente? — falei quase rindo. Camila havia colocado um pijama de vaquinha em Louise.
— Não! Ela ficou uma gracinha. — falou animada. Agora ponha a mesa, deve estar morrendo de fome.
— Eu amo você! — falei a abraçando de surpresa, fazendo-a gargalhar.
Dei um beijo em sua testa, antes de me afastar e ir pôr a mesa do jeito que Camila gostava.
Os dias seguintes se seguiram assim, saiamos cedo para o trabalho, deixando Louise na creche ou até mesmo com Ally. Eu só retornava para casa pelo início da noite, Camz chegava quase uma hora antes e tinha um jantar já preparado para me receber. Dinah sempre vinha para dar notícias e saber como Louise estava.
[…]
Andei por entre as crianças, desviando de uma e outra que andavam correndo. Subi os degraus entrei na sala. Uma mulher alta, cabelos negros me fitou de cima a baixo e a vi morder o lábio, me ajeitei na cadeira a sua frente e cruzei as pernas, pousei meu rayban sobre a mesa e fitei a mulher.
— Onde está minha filha? — questionei.
— Está vindo. — ouvimos uma batida na porta. — Oh, olha ela ai.
— Mama! — a pequena gritou uma monitora a segurava nos braços.
— Oi bebê, você está bem? — ela acenou com a cabeça.
— Odeio interromper esse momento fofo, mas precisamos conversar sobre sua filha.
Depois de ter a explicação eu quase tive vontade de rir, de ir atrás do pai dessa outra criança que falou coisas sobre minha filha, bater nele e rir.
— E estão culpando a educação que dei a ela? Primeiro, um pai homofóbico ensina o filho a ser igual a ele e a culpa é minha?! Isso é um absurdo.
— Senhora acalme-se. — falou com a voz trêmula.
— Filha você bateu nele? — perguntei ignorando a mulher.
— Sim mama. — ela falou e eu a abracei.
— Da próxima vez fale com a mama ou com a mommy antes okay. — ela colocou seus bracinhos ao redor do meu pescoço.
Assinei um maldito papel de responsabilidade. E pedi para chamarem o outro pai para uma conversa.
Saí da sala daquela mulher convicta em trocar minha filha de escola, afinal eu praticamente sustentava a escola onde Louise estudava para saber de casos de desrespeito não só com ela, mas comigo também. Era um absurdo.
— Sra. Jauregui, pense um pouco, isso não vai mas se repetir. — a mulher vinha atrás de mim, quando declarei que era uma Cabello Jauregui que financiava um projeto da escola ela ficou com o rabo entre as pernas.
— Claro que não, estou tirando minha filha desse lugar, ah e não se preocupe. Eu vou continuar patrocinando esse lugar.
Ao entrar no carro, Louise soltou uma gargalhada. Ela adorava quando eu brigava com unhas e dentes para defendê-la.
— Do que está rindo meu amor?
— Zangada! — riu mais ainda.
— Okay, que tal um sorvete?
— Eba! Sorvete!
— Não conte para sua mãe. — entrelaçamos os dedinhos, era como uma promessa nossa. Balançou as perninhas abrindo uma largo sorriso, era como ver Camila sorrindo. Tal mãe, tal filha.
Estacionei em frente a minha sorveteria favorita, e agora, preferida de Louise. Ficamos a tarde tomando sorvete e andando pelo parque próximo a ela. Perto da hora do jantar, voltamos para casa. Louise já dormia em sua cadeirinha quando estacionei na garagem.
Entrei em casa a carregando no colo, ainda dormindo. Camila veio em minha direção e beijou-me antes de acariciar os cabelos da pequena. Levei-a para o quarto, o dia foi exausto para ela.
— Onde estavam? — Camila perguntou dando tapinhas em sua perna para que eu me sentasse ali.
— Fomos dar uma volta. Acabamos comendo besteira. — revelei, e Camz fez uma cara de desaprovação. — Como foi seu dia?
— Cansativo. — falou beijando meu pescoço.
Vimos um filme e Camila não me largou um minuto, era como se tivesse medo que eu sumisse. Apenas no meio da noite tive que dar mamadeira para Louise que acordou chorosa. Camila a acalentou e a fez dormir novamente. Nossa família era linda, Camz era tão cuidadosa que ainda tinha certo medo de segurar a pequena com medo dela quebrar.
— Bebês são tão pequenos. — sussurrou ao meu lado. Acabara de voltar e se deitou ao meu lado na cama.
— Daqui uns dias vai reclamar da falta dessa calmaria, imagina quando ela ter o primeiro namorado. — falei distraída.
— Minha princesinha não vai namorar até os cinquenta anos. — falou séria me fazendo rir.
— Não seja má. Ainda vai demorar muito.
— Tenho que cuidar dela, num piscar de olhos e eles crescem. — falou me puxando para perto.
Sorri ao beijá-la era lindo o jeito que ela cuidava de Louise e de mim ao mesmo tempo. Eu não poderia estar mais feliz com minha pequena família.
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