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História Sweet Harmony 1 e 2 Temporadas - Party, redhead, and future


Escrita por: EstrabaoJwregui

Notas do Autor


Oi gentee!
É o seguinte! foto da capa são as personagens novas que aparecem na baladinha (Tunz tunz)
Decidi usar o nome da Yvette Monreal, como na série "Faking it" ela será a Reagan; pq é aquela personalidade que ela tem na minha fic ;)
E sobre a Kate, usei o nome verdadeiro dela (vcs devem conhecer essa deusa ne?!)

Atenção as notas finais...

Boa Leitura!

Capítulo 48 - Party, redhead, and future


Fanfic / Fanfiction Sweet Harmony 1 e 2 Temporadas - Party, redhead, and future

Lauren's POV

 

Termino de me arrumar, estou com uma calça colada vermelha que deixa minhas curvas em evidência, uma blusa cinza de manga curta, meu coturno favorito, e pra fechar minha jaqueta nova, caso faça frio. Pronta, pego minhas chaves, bolsa colocando o celular dentro e saio rumo a casa da Camila. Mando uma mensagem rápida dizendo que já estou aqui, estamos atrasadas e não dá pra mim dar um “oi” para tia Sinu. Camila demora mais cinco minutos e eu já estou ficando impaciente. Até que ela sai, eu já tinha visto ela com a roupa, quando fomos no shopping; mas o que diabos ela fez para ficar mais maravilhosa ainda?! Estou fora do carro encostada na lateral do mesmo, peguei emprestado o do meu pai, porque é maior e provavelmente terei que trazer as belezinhas em casa. E olhando pra Camz acho que esqueci como se pensa, se move e de principalmente como se respira.

 

– Lauren? Tá no mundo da lua?! – ouço sua voz entrar em meus ouvidos.

–Ah… sim. O que você disse? – acho que ela falou algo importante.

– Eu disse para irmos logo senão vamos chegar mais atrasadas do que já estamos. – Diz me da um leve selinho para não manchar seu batom.

 

Ao abrir a porta do carro para ela, meus olhos fogem para suas coxas totalmente expostas. Sem contar naquele cropped que deixa sua barriga amostra. Merda! Porque ela tinha que ser tão linda?!

Já no carro sigo para a festa, no meio do caminho meu celular toca. Peço para Camila atender, já que não tem como eu falar e dirigir ao mesmo tempo.

 

– Alô, oi Vero… sim já estamos chegando. Okay te vejo daqui a pouco. – desliga e viro meu rosto para ela rapidamente depois fito a estrada novamente.

– O que ela queria? – pergunto.

– Saber onde estávamos. Todas já estão lá, só falta nós duas. – ela diz tirando um espelhinho de sua bolsa e olhando se a maquiagem nos olhos está intacta.

– Você está muito bonita. – deixo meus pensamentos escaparem.

– Obrigada Lolo, e você está maravilhosa; principalmente nessa calça… – diz colocando a mão sobre minha perna.

 

E o resto do caminho foi assim, Camila acariciando minha coxa me deixando doida. Enfim, chegamos ao local e eu dei graças pela tortura ter acabado. É claro que eu estava gostando, mas se continuasse eu entraria com o carro num beco e amaciaria os bancos com a ajuda da Camila.

 

– Até que enfim vadias! Estavam se pegando aposto! – Dinah diz pela nossa demora.

– Nada disso Dinah, Camila que demorou a ficar pronta. – digo em minha defesa.

– Que eu me lembre você passou quase três minutos babando em mim Lolo. – Ah, essa fofoqueira!

– Eu não tenho culpa se você está gostosa! – solto no ar e Camila fica corada.

– Tá já chega de melação, vamos entrar. –Vero diz puxando Lucy, e entramos.

 

Ao entrarmos já nos deparamos com um ambiente escuro, não totalmente pelas luzes coloridas que passavam e umas que piscavam ao ritmo da música. Estava tocando Avicii; e o DJ mandava bem. Passei os olhos rapidamente em volta gravando aonde ficava cada coisa, porque se eu ficar bêbada é bem capaz de eu me perder se não conhecer o lugar. Camila me puxa para o bar e pedimos nossas bebidas.

 

– Um Rosa Doble pra ela. – Vero diz assim que chegamos ao bar.

– Ei, eu peço minhas bebidas. – rosno de volta.

– Relaxa e aproveita Laur. – ela pega o copo com uma bebida cor de rosa (nossa nem sabia pelo nome) Que soltava fumaça, efeito de gelo seco. E me entrega.

 

Camila pede tequila dose dupla de primeira, nem vou discutir; bebo aquela bebida rosa, e puta merda! É muito boa; tem um gosto forte no começo mais suaviza no final com um leve sabor doce.

 

– Que tal uma rodada? – Lucy pergunta e já estou vendo que não vai ser só uma.

Afirmamos com a cabeça. Acho que o carinha do bar vai ter que cortar muito limões.

 

– Camila você sabe beber do jeito certo? – pergunto perto do seu ouvido.

– Claro, é só virar ué. – ela diz e eu acabo rindo – tá rindo do que? – ela questiona.

– Não, desse jeito você não aproveita o sabor. E você não vai fazer como na casa de praia e tomar ela como se estivesse bebendo água. – repreendo.

– Então me ensina? – ela me pede com jeitinho manhoso.

 

Viro para o bar e pego minha dose, e noto que Dinah, Mani e Vero. Já estão bem na terceira dose.

Pego o copo mostrando para Camz, que se mantém atenta aos meus movimentos.

 

– Camz na ordem, você vai soltar o ar, lamber o sal, toma a dose – faço como descrevo, e jogo minha cabeça para trás, como costume para fazer a tequila descer de uma vez; e chupo o limão – E no final você chupa o limão.

Ela me olha com os olhinhos brilhantes como se eu tivesse realizado o maior feito de todos. E sem pestanejar ela repete tudo que eu havia feito antes.

 

– Poha! É melhor assim. Porque você não me ensinou isso antes? – ela pergunta.

– Por que te ensinar isso é a mesma coisa que eu preparar a forca e você puxar a corda. Mas agora não exagera tá? – pergunto preocupada de ter que controlar uma Camila totalmente bêbada daqui algumas horas.

 

Ela só faz que sim, e faz todo o processo novamente. Depois que já nos esquentamos com algumas doses fomos para a pista.

 

– Aê! – eu grito por cima da música – se alguém se perder liga pra alguma de nós, vamos ficar com o celular ligado ouviram?! – passo as instruções de sempre, caso alguém esqueça.

– Sim mãe! – ouço as meninas gritarem por cima da música também, até a Camila.

– E sem amassos no banheiro. – Camz diz e me puxa para a pista de dança. Ouço uma Dinah furiosa falar alguma coisa.

 

Já eram altas horas, mas creio que nem é 2h da madrugada ainda. Eu fui descansar de tanto pular e dançar, não sei da onde Camila tira tanta energia. Estava perto do bar, sentada em um dos bancos altos; a observando de longe ela dançar com Ally e Vero. Ela nota os meus olhares e começa a dançar para mim, quando começa a tocar Hey Mama do David Guetta; e incrivelmente mesmo longe de mim, sinto nossos olhares a ponto de soltarem faíscas. Ela passa a mão pelo corpo, aponta para mim, o que me faz sorrir. Não me importo dela estar dançando e fazendo gestos bem sugestivos com a Vero. Pensamentos dela dançando nua para mim passam por minha cabeça.

A música acaba e parece que ela vai ao banheiro com Mani e Ally. Fiquei ali no bar e pedi uma batida. Estava de costas e alguém toca meu ombro, nem preciso virar e uma mulher ruiva já está ao meu lado.

 

– Oi, o que uma moça tão bonita faz aqui sozinha? – ela diz perto do meu ouvido. Reviro os olhos, tava demorando para aparecer as cantadas.

– Oi, eu não estou sozinha. Vim com umas amigas e minha namorada. – já deixo bem claro, algumas vão embora ao ouvir que tenho namorada.

– É mesmo?! Onde elas estão, se eu fosse sua namorada não te deixaria nem um segundo sozinha. – ela me olha de cima a baixo e vejo ela fixar seu olhar na minha boca.

– Estão no banheiro… creio eu. – digo a última parte baixo, acho que ela não escutou.

– Eu não lembro seu nome… – ela diz – Me chamo Kate. – ela diz abrindo um largo sorriso de safada.

– Não lembra porque eu não disse. – alguém avisa pra ela ligar o desconfiômetro, ela parece ser mais velha, isso é pedofilia!

– Você costuma ser tão difícil assim? – eu me viro de frente para a pista de dança e tento ignorá-la. Apoio meus cotovelos na bancada do bar.

 

Passo meus olhos pela pista em busca do bonde sedução. Cadê essas vadias quando se precisam delas?!

Não sei como, mas ela puxou um assunto que me chamou a atenção, ela tava falando de Lana del Rey, porque estava tocando uma música dela agora; e eu esqueci completamente que aquela ruiva estava me cantando. Quando notei eu já estava bebendo com ela, bom não é errado beber com outra pessoa é!? Mas eu estava sentindo falta da Camila; faz uns 15 minutos que não vejo ela.

 

– Está procurando alguém? – A tal Kate pergunta ao notar eu novamente olhando em volta.

– Na verdade sim. – responto direta.

– A tal namorada que ainda não conheci?! – ela diz debochada, talvez pensasse que eu estava mentindo.

 

Passei meus olhos e com a mudança de música, as luzes mudam, estão mais claras; eu estou tão 'alta' que demorei a notar que tinha uma menina dançando em cima de uma mesa do lado oposto ao bar. Vários homens a sua volta, olhando suas pernas e pareciam muito felizes; suspiro ao notar quem é. Vamos Lauren, respira; sinto que meu rosto está em chamas, de raiva.

 

– A tal, é aquela ali. – digo apontando para Camila em cima da mesa.

 

Tomo uma última dose, e torço para não fazer cena dentro da boate, não quero ser expulsa.

 

– Gatinha não é?! – Kate diz e concordo com sua observação.

– A propósito, meu nome é Lauren. – não sei se foi a raiva, mas eu podia muito bem deixar a ruivinha dar em cima de mim, já que a Camila parece bem ocupada – Mas agora se me der licença, eu vou tirar a gatinha de lá. – digo saindo, mas Kate me para.

– Se cansar de ser o brinquedo dela, me liga. – diz numa voz de puta sexy e coloca algo no bolso de trás da minha calça. Nem preciso falar que ela passou a mão para chegar o conteúdo né?!

 

Não respondi nada de volta e fui na direção de uma Camila louca, quase caindo, não que eu pudesse dizer alguma coisa, eu não estava mais sóbria a muito tempo.

Parei em frente a ela e não sei se ela me notou. Mas começou a dançar mais sensualmente do que já estava. Eu toquei na perna dela para fazê-la olhar na minha direção.

 

– Ei não pode tocar. – ouço um babaca qualquer falar alto por causa da música.

– Quem disse que eu preciso de permissão para tocar na MINHA namorada. – vocifero de volta, e lanço meu olhar mais mortal. O idiota e seus amigos logo saem dali.

 

Volto meu olhar para Camila, que sorri bobamente. Céus ela bebeu tudo que tinha no bar?!

 

– Desce já daí. – me inclino para frente e digo mais alto que eu posso, para ver se ela me ouve.

 

Ela fecha o lindo sorriso imediatamente e se agacha, ainda em cima da mesa. Segura meu rosto e aproxima sua boca no meu ouvido.

 

– Você tá m-uito go-gostosa. – fala e ainda gagueja.

– O que você pensa que está fazendo?! – pergunto e ela morde minha orelha.

– Eu tô curtindo ué… tava fazendo novos amigos… – ela diz entre pausas.

– Amigos que queriam te comer Camila?! – digo me afastando um pouco dela.

– O que você estava fazendo com aquela ruiva? Pensa que eu não vi! – ela muda de assunto e sinto decepção em sua voz.

– Não estava fazendo nada. Eu estava esperando você. Que por acaso nunca voltou e te encontro aqui, quase fazendo um strip-tease em cima de uma mesa! – eu grito alto demais e algumas pessoas em volta olham pra mim.

 

Camila abaixa a cabeça, ela não está em condições nem de me xingar por causa da ruiva. Respito fundo novamente me acalmando.

 

– Camila, vem. – digo e ela entrelaça seus braços no meu pescoço e suas pernas em volta da minha cintura.

 

Na hora que eu vi a cena dos caras praticamente comendo ela, eu podia ter ligado o foda-se e dado porrada na cara de casa um deles, e ainda por cima brigar com a Camila por se expor assim. Mas algo em mim dizia que não era culpa dela; afinal no estado que ela está duvido que ela saiba o que está fazendo. Eu estava me mordendo por dentro querendo explodir com ela, mas eu tenho que ser uma pessoa melhor. Por mim, e por ela. Mesmo mal andando direito, e ainda por cima com a Camila no meu colo. Levo ela para o que parece ser um corredor, que leva aos banheiros; tinha pouca luz, pois havia algumas lâmpadas queimadas.

Avistei algumas caixas de som no chão onde havia menos luz ainda. E foi para lá que a levei; aonde estávamos só ouvíamos o som abafado vindo das pessoas cantando e da música.

 

Sentei-a lentamente em uma das caixas de som que estavam desligadas. Ela parecia muito 'grogue' será que ela bebeu algo que alguém ofereceu?! Com um possível “Boa Noite Cinderela”

 

– Camila você tá bem? – pergunto e ela tá muito quieta. Ela continua grudada em mim, com a diferença que agora ela está sentada.

 

Num leve puxão ela me puxa mais para perto dela, estou entre as pernas dela e sua saia meio levantada.

 

– Não vai brigar comigo? – ela pergunta mais dengosa que uma criança.

– Não, você não fez por mal não é?! – ele nega com a cabeça, e apoia a mesma em meu ombro

– Desculpa, é que eu vi você com uma ruiva, no bar… – ela diz e agora eu me sinto culpada.

 

– Ela só estava conversando, eu nem prestava muita atenção. E quando noto, você está em cima de uma mesa Camila… Não faça mais isso, se você ver alguém dando em cima de mim; venha mostrar a quem eu pertenço… – digo as últimas palavras lentamente.

 

Camila olha em meus olhos, a curvinha que tanto amo surge em seus lábios. Beijo ela com carinho, como se pedisse desculpa por ser tão estupida e não ter dado o fora naquela ruiva antes. Camz me beija mais intensamente e pede passagem para sua língua, sem demora eu concedo e desfruto da sua língua aveludada. Mantenho uma mão em sua cintura e a outra na sua nuca dando leves apertos. Ela geme quando eu sugo sua língua e depois o lábio inferior, Camila segura com as duas mãos em minha bunda e me aperta contra ela.

 

– Lauren, me fode. – Camz diz e eu paraliso, ela não costuma falar esse tipo de palavreado.

 

Demoro uns segundos para reagir e ela já está levando minha mão, que antes estava em sua cintura, para sua intimidade; solto o ar pela boca ao sentir que ela está levemente úmida. Céus, não podemos fazer isso aqui, ou podemos?!

 

– Camz, você tá muito bêbada acho melhor eu te levar para casa. – nesse momento eu já esqueci os sons e só se ouvia minha respiração junto da dela.

– Lolo desde quando você é tão puritana, vai dar uma de certinha agora?! Você que me deixou assim com apenas um beijo, então responsabilize-se.

 

Ela me dá passe livre e penso por uns segundos; e dou graças por ela ter me reconhecido mesmo tão bêbada como ela está. Ouço gritos estérico das pessoas o Show vai começar agora. E antes de eu fazer qualquer coisa, Camila me beija vorazmente.

Eu retribuo com tudo que tenho, ela tem o controle da situação; minha mão passeia pela sua perna livre de qualquer pano. Estávamos muito perto uma da outra, gemo ao sentir seus dentes morderem meu lábio; Camila parece impaciente e quando eu vou tocá-la mais intimamente…

 

– Hey piranhas! Quem foi que disse sem amassos por aí hein?! – Dinah aparece do além nós dando um susto.

– Caralho que susto! – digo virando o rosto na direção dela. Camila me abraça forte querendo se esconder.

– A Vero está chamando, vamos ver o show suas coelhas. – ela nos chama e saem em seguida.

– Camz você quer ver o show?! Consegue ficar em pé? – pergunto e ela faz que sim.

 

Ajudo ela a descer da caixa de som, e voltamos para a multidão; tinha uma banda se preparando para tocar outra música, o palco ficava ao lado do DJ, espera! E 'a' DJ… ela parece estilosa.

Nos enfiamos no meio de todo mundo, Camila queria ficar na frente; passamos por todos e encontramos com as meninas lá na frente. Eles tocavam músicas animadas e no meio do show o vocalista tirou a camisa, varias meninas gritavam pelo nome dele… Vi até a Ally gritando pra ele tirar a calça também, deixa o Troy saber disso!

Antes deles fazerem uma pausa para respirarem, eles agradecem a presença da Dj, agora eu sei que o nome dela é Reagan. Então agora ela toma conta da festa mixando suas músicas.

 

*

 

Não faço a mínima ideia de que horas são, aqui dentro é sempre escuro, então parece que ainda é noite. Pego na mão da Camila e vamos até o bar, mas peço água. Já parei de beber a um tempo; pego o copo com água gelada e dou a Camila; essa mulher passou da conta. Céus!

 

– Conseguiu domar a gatinha? – ouço alguém falar atrás de mim. E pela voz tenho ideia de quem é.

 

Não me viro e nem dou bola, preciso deixar a Camila mais sóbria antes de levá-la para casa; tia Sinu vai me matar!

 

Estou de frente para Camila que ri de tudo, eu viro para o bartender pedindo algum petisco, porque beber de barriga vazia é furada. E estava demorando algo acontecer e minha paciência simplesmente não existir.

Um cara do nada chega segurando no braço da Camila; ela indefesa como está nem nota o cara querendo um pedaço dela. Ele faz que vai puxá-la dali, mas eu seguro no braço que segura o da Camila, e me ponho entre eles.

 

– Hey amigo, está dama já está acompanhada. – O som não estava tão alto, então não precisei gritar.

– Nossa! Você também é gostosa, que tal você e sua amiga vir comigo?! – eca, acho que vou vomitar.

– Você pode soltar ela agora. – é, isso foi uma ordem!

– Ah qual é! Vamos lá nos divertir… quem sabe eu posso levar vocês duas para um lugar mais reservado. – Céus esse cara não desencana!

 

Aperto mais o seu pulso, usando toda raiva que está ficando bem descontrolada. Como estou na frente da Camila, ela usa seu braço livre e entrelaça na minha cintura e cola seu corpo nas minhas costas.

O cara percebe, com sabedoria, que não seria boa escolha tentar algo a mais. Ele enfim solta a Camz, mas fica uns segundos me encarando antes de sair. Pego meu celular mandando mensagem para todas que já estava indo, era melhor antes que eu matasse alguém ali, literalmente.

 

Pego Camila e vamos em direção a saída, com um pouco de dificuldade chegamos do lado de fora; a casa noturna tinha estacionamento privativo, então fiquei lá fora tomando um pouco de ar. Não sei se dou conta de dirigir ainda. Aliás eu nem deveria.

Sento-me na escadaria que dá acesso ao lugar, Camila do meu lado; ela está quieta, praticamente dormindo. Olho a hora e são 4h10 da manhã. Graças a Zeus que tia Sinu confia em mim para ficar até essa hora na rua com a Camila; ela não se preocupava e não ficava acordada até tarde esperando ela chegar; e isso era a tamanha responsabilidade que eu tinha. Eu era responsável pela segurança dela.

 

– Tá tudo bem aí? – ouço uma voz atrás de mim, e logo a pessoa se põe, de pé, ao meu lado.

– Ah, sim. Estou só dando um tempo, bebida e direção não combinam. – Digo a moça, e demoro a identificá-la. – Você é a Dj não é? – pergunto curiosa.

– Sim, parece que você foi a única que percebeu que o DJ era uma mulher. – ela sorri e senta ao meu lado.

– Mas acho impossível não notar. – que poha que você tá dizendo Lauren?! Meu subconsciente grita.

– Sua amiga tá legal? – ela pergunta ao notar que não estou sozinha.

– Tá sim, ela só bebeu demais. – Camila está deitada com a cabeça no meu ombro e eu abraço ela pela cintura. – Seu nome é Reagan certo?! Você não deveria estar animando a festa?

– Ah, não sou tão necessária lá agora. Deixei músicas já mixadas para tocar…

– Você parece nova, mas já trabalha por aí. – sem querer penso alto demais, ela sorri.

– Pois é, mesmo com 19 anos tenho que colocar comida em casa… – ela diz

– Não mora com seus pais? – por algum motivo queria saber da vida dela, cara! Ela está usando uma jaqueta com tachinhas! Ainda quero uma dessas.

– Moro sozinha, saí de casa cedo sabe!? – ela diz olhando para frente.

– Não sei, desculpa. – digo sem pensar se estou sendo indelicada. Na verdade não sei mesmo, eu comparado a ela sou a filhinha do papai.

– Gostei de você, é engraçada. – ela ri

– Você estuda? – lá vai eu com outra pergunta, Camila já está dormindo encostada a mim.

– Eu fazia faculdade, sou um ano adiantada; mas tive que trancar a matrícula. – incrível que ela não se intimida e me fala abertamente da vida dela. – E você?

– Estou no último ano do ensino médio. Daqui uns meses serei universitária, e isso me assusta. – confesso

– Assusta?! Não deveria estar feliz? – ela questiona.

 

Eu olho para Camila, cochilando em meus braços, ela é meu medo. Medo dela conseguir uma ótima faculdade, eu sei que o sonho dela é ir para Stanford que fica a quilômetros daqui.

 

– Ainda não sei ao certo aonde vou fazer faculdade, mas pelas minhas notas com certeza ficarei com a universidade daqui mesmo. Mas ela merece mais… – digo me referindo a Camila. – Ela pode entrar em Harvard se ela quiser, eu não seguraria ela aqui, eu não exitaria em deixá-la viver seu sonho. Mesmo longe de mim.

 

Cala a boca Lauren, bêbados falam demais!

 

– Ah, entendi. Vocês são um casal não é?! – afirmo com a cabeça – Por isso você protegeu ela daqueles caras quando ela tava louca em cima da mesa. – ela fala e eu rio ao me lembrar.

– Até você viu?! – brinco.

– Difícil não ver… – ela começa e eu fixo os olhos nela – a não! Eu não estava de olho na sua garota, eu já tenho a minha. – ela rapidamente se corrige. E acabamos rindo da situação.

 

Seu telefone toca e ela se despede entrando na boate novamente. Mas antes me deu seu cartão.

 

– Olha, tem até cartão. Deve ser famosa. – brinco quando ela me entrega um.

– Pois é. Se quiser uma DJ para animar o casamento de vocês é só ligar. – ela diz sorrindo e entra na boate.

– Vocês?! – falo comigo mesma… Ah! Ela deve ter pensado que Camila é minha noiva. Acabo sorrindo com essa possibilidade.

 

Mecho em Camila que resmunga e levo ela até o carro, destravei as portas e coloquei ela no banco de trás, entro junto e fecho a porta trancando em seguida. Abro um pouco a janela para não ficar abafado. Dou graças por ter vindo no carro do meu pai; caso eu tivesse que levar as loucas que chamo de amiga em casa.

 

– Camz quer dormir aqui? Acho que não posso dirigir ainda… – falo baixo próximo a ela.

– Uhum… – ela faz esse som com a boca.

 

Encosto ela no banco e levemente me levanto para inclinar o banco para trás, seu pequeno corpo desce junto com o mesmo. Tiro seus saltos e ajeito ela no banco que agora parece uma cama. Pego meu celular para conferir e mando novamente uma mensagem para as criaturas que ainda estão lá dentro.

 

“Viadas estou no carro, Camila está cansada e eu também. Não vou dirigir até o álcool sair do meu sangue.”

 

Coloco o telefone no banco ao meu lado enquanto, luto para tirar meu coturno; e eu não lembro de saber amarrar tão bem assim. Placar: Coturno 1, Lauren 0. Enfim consigo tirar e meu celular samba em cima do banco.

Vejo Camila se encolher, pego a jaqueta que estava dependurada no banco do motorista e cubro-a. Vejo a notificação, e era Normani.

 

“Aham, sabemos. Só não goza no banco!”

 

Essa depravada, pensando besteira.

 

– Lolo… – ouço Camz murmurar; abaixo o outro lado do banco e agora temos uma King Size.

Não sei se ela fala dormindo, ou está acordada. Mas deito ao seu lado e sussurro em seu ouvido.

– Estou aqui meu amor.

 

O estacionamento está silencioso; essa noite não tem luar, mas o céu está cheio de estrelas. Deixo o sono me levar e não me preocupo com curiosos, os vidros tem uma película que dificulta ver aqui dentro. Fecho lentamente os olhos enquanto trago o corpo da Camz mais para perto de mim.


Notas Finais


Então, vamos conversar!
Estou começando a levar a fic a outro nível (vcs devem ter percebido) Informações que já apareceram nos cap anteriores se juntam e fazem todo o sentido :)
O tempo delas no colegial está acabando! (Não chorem que a fic não acaba aí)
É ISSO MESMO PRODUÇÃO?! SINTO CHEIRO DE 2ª TEMPORADA!!! :3 (me amem!)

O motivo da Lauren virar um poço de fofura com a Camz(cm ela diz no cap passado) é sobre o medo dela de se afastar da camila. ok?! ok.

Eu ia falar algo a mais... mas eu esqueci. rs :p
Então alguma duvida só perguntar ai nos comentários ou mandar um PM (respondo todo mundo!) :D

P.S: roupa da Camila(na festa): https://blogdaquiprafrente.files.wordpress.com/2014/01/look-do-dia-top-cropped-preto-e-branco-c3b3culos-sapatos-colar-blog-daqui-pra-frente.jpg
Bjs ;3


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