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História Sweet Poison - Jikook ABO - Prologue


Escrita por: Sweet_Kpopper

Notas do Autor


• NÃO DÊ SPOILER.

• Fanfic com menções DADDY KINK, se não curte esse fetiche favor respeitar a autora e quem curte.

• As personalidades aqui descritas NÃO condizem com a realidade dos personagens aqui retratados. Entendam que isso é uma fanfic, algo escrito de fã para fã, não irei tolerar certas militâncias desnecessárias.

• Se não estiver de acordo com algo, favor me procurar por mensagem privada e não explanar nos comentários – dá fadiga ficar apagando –, além de ser um desrespeito com quem está escrevendo.

• Fanfic também postada no Wattpad.

Yaoi | ABO | +18 | Drama | Mpreg | Long Fic

NÃO ACEITO ADAPTAÇÕES • PLÁGIO É CRIME

Capa confeccionada por: Jikook_We_Are 

Boa Leitura! ^^

Capítulo 1 - Prologue


Fanfic / Fanfiction Sweet Poison - Jikook ABO - Prologue

“O amor está muito mais associado à composição química... Do que propriamente a atração carnal.”Guibson Medeiros

Quinze anos após a morte de seu marido, JiHyo jamais poderia imaginar que se casaria novamente, até que em um dia típico de trabalho conheceu Park Dong-hyun. O alfa transportado para o hospital após um acidente de trânsito ficou sob seus cuidados, e em meio ao caos nasceu a admiração que logo se transformou em romance.

Graças à essa aproximação provocada pelo destino, entre uma conversa ou outra a médica descobriu que seu paciente também estava viúvo. Um alfa solitário e uma ômega nas mesmas condições. Alguns meses para se conhecerem melhor, além dos jantares românticos e diversos mimos que resultaram em um relacionamento mais sério.

No entanto, para o passo seguinte havia um pequeno problema, ou melhor, algo que ambos vinham adiando há tempos. O casamento só dependia da aprovação dos filhos, que finalmente serão apresentados em um jantar na cada da mais velha.

Jungkook se encontrava jogado sobre o carpete da sala de jogos, o jovem alfa nunca ligou para as regras impostas por sua mãe. Existe o respeito obviamente, mas quanto a boa convivência? Essa é melhor em teoria do que prática.

A ômega acredita que tudo tenha acontecido pela ausência paterna, ainda que a mesma tenha se desdobrado em várias para criar seus filhos. Quando seu marido faleceu Jungkook ficou com cinco anos, e Yoongi tinha apenas dois, situação complicada para uma jovem mãe que não teve apoio de ninguém da família.

Yoongi é o oposto do irmão, por ser um ômega sua personalidade é um pouco mais tranquila, ainda que existam momentos onde é seguro manter certa distância. No entanto, o caçula não é motivo de preocupação, apesar da pouca idade já porta a marca de seu alfa tornando-se responsabilidade do mesmo.

– Jungkook, desligue esse vídeo game e vá se arrumar. – a voz da ômega ecoou pela casa.

– Já estou indo. – o garoto respondeu, mas sua atenção ainda estava voltada para o aparelho em sua frente.

– Não me faça ir até aí. – a mulher gritou novamente acostumada com a teimosia do alfa, a ômega ainda se culpa em partes por tê-lo mimado tanto.

A mulher esperou por mais alguns minutos, estava terminando de arrumar a mesa com a ajuda seu filho mais novo, além de seu agora genro, Kim Taehyung. A ômega não conseguia esconder a felicidade ao vê-los juntos, e pedia aos céus que também enviassem uma pessoa boa para seu filho mais velho.

Está cansada de ver seu filho agarrando uma pessoa por noite, como um animal incontrolável correndo riscos de se infectar com algo irreversível. Jungkook é um alfa irresistível, e isso não é um simples elogio de uma mãe coruja. Basta acompanhá-lo á reuniões da faculdade para ver o enorme grupo de garotas e garotos que se atiram aos pés de seu bebê.

E depois de lhe repetir novamente aquela ordem, a mais velha já sem paciência foi em direção a sala de jogos puxando a tomada do aparelho. O garoto pensou em repreendê-la, mas não queria passar o fim de semana cumprindo castigo, logo esse que terá uma festa do time de futebol da faculdade.

Ele não ousou contestá-la, assim que seu olhar foi em direção a mais velha, pôde vê-la apontando na direção dos quartos, local para onde deveria seguir.

– E faça o favor de colocar uma roupa decente. – JiHyo gritou do primeiro andar.

– Pode ser pijama? – o jovem alfa ironizou. Não fazia questão de disfarçar o descontentamento com a ideia de ver sua mãe se casando outra vez.

– Se me aparecer aqui com um pijama Jeon Jungkook, irei matá-lo. Não estou para brincadeiras. – a ômega se estressa facilmente com seu filho, o fato é que de tantos pontos para herdar, ele havia puxado justo o terrível gênio de seu falecido marido. – Céus! Quando esse garoto vai crescer?

– Não se preocupe, mamãe. Quando Kook achar alguém, ele toma jeito. – Yoongi falou de forma tranquila, enquanto tentava ajudar Taehyung a ajustar sua camisa social.

Em meio aquela conversa Taehyung o puxou pela cintura, tão pouco se importou com a presença da sogra que por sinal está acostumada a tudo isso. Então a mais velha deixou o casal sozinho, teve motivos para isso após ouvir um carro estacionando em frente à sua propriedade.

Pode contar nos dedos, foram preciso alguns segundos até ouvir aquela campainha tocar. Pouco antes de atender ela arrumou o vestido milimetricamente, ainda encarou seu filho mais novo que lhe deu um sorriso singelo como forma de conforto. Por mais que não pareça, é de seus filhos que a ômega encontra forças para ainda estar de pé.

– Boa noite, meu amor. – disse o mais velho deixando um selinho rápido na testa da ômega. – São para você. – o alfa logo estendeu o buquê de peônias¹ que estava em suas mãos. – Desta vez foi escolha de Jimin.

– Boa noite, meu bem. São belíssimas, obrigada. – a mulher sorriu ao sentir o perfume suave daquelas flores. – E onde está o pequeno Jimin?

– S-sou eu, senhora. – disse o garoto que até então estava escondido atrás de seu pai.

Não é a primeira vez que a ômega vê o único filho de seu amado, porém, pode se dizer que estas são as primeiras palavras trocadas entre ambos até então.

Park Jimin é um adolescente adorável diante todas as coisas ditas por seu pai. Um ômega de dezessete anos com uma beleza inimaginável, no entanto, ainda imaculado. Tão inocente quanto uma criança recém saída do ventre de sua mãe.

É quase impossível não se encantar por ele. A combinação perfeita de cabelos loiros, olhos levemente acastanhados, e alva como a neve. Apesar de portar tanta beleza, o alfa deixou evidente sobre as inúmeras inseguranças de seu filho, coisa comum já que o mais novo se privou de viver muitas aventuras para ficar ao lado de sua mãe doente.

– Você é lindo, sabia? – a ômega indagou, e aquilo fez com que Jimin se sentisse envergonhado. Sentimento esse que logo foi substituído pela segurança de um abraço materno, tudo o que ele não teve durante os últimos dois anos.

– Obrigado, senhora. – suas bochechas atingiram tons avermelhados quando finalmente se afastaram, e aquilo fez a mais velha o achar ainda mais adorável.

– Não me chame de senhora, meu anjo. – disse ela encarando o noivo, enquanto Dong-hyun se via encantado com a forma doce que a mulher tratava seu filho. – Iremos dividir a mesma casa em algumas semanas, quero que me veja como uma amiga.

Quando SooYoung morreu, o velho alfa ficou sem chão. Jimin tinha quinze anos e acabou se fechando ainda mais para o mundo por conta de sua dor. O mais estranho é que apesar de ter seus dezessete anos, o garoto ainda não vivenciou seu primeiro ciclo, atraso esse que os médicos justificam com a pancada psicológica que ele sofreu com a perda precoce de sua mãe.

– Bom, venham. – disse a mais velha os guiando até a sala de refeições, onde encontraram o casal já comportados ao lado da mesa. – Esses são meu filho Yoongi e meu genro Taehyung.

– Olá. – Jimin disse ainda demonstrando estar um pouco tímido.

– Olá. É um prazer conhecê-lo, Jimin. Tenho a certeza de que seremos grandes amigos. – Yoongi o cumprimentou mais animado e aquilo sem dúvidas fez o tímido ômega se sentir melhor.

Bom, um dos filhos ao menos foi educado, mas JiHyo não esconde que seu medo ainda é a reação de Jungkook. A mulher suspirou ao ver seu primogênito descendo pela escada, o pior foi vê-lo sustentar seu olhar forte contra o do alfa agora seu noivo. Seu medo de uma atitude infantil fez com que ela se posicionasse estrategicamente entre ambos.

– Filho, este é Park Dong-hyun, meu noivo. – JiHyo estava visivelmente nervosa. – Amor, esse é Jungkook, meu filho mais velho.

– Como vai, rapaz? – a voz firme do alfa mais velho fez todos ficarem apreensivos, menos Jungkook que não se mostrou afetado diante daquilo. – Sua mãe falou muito bem de você.

– Espero que cuide bem dela. – foi tudo o que ele disse, até caminhar em direção ao seu lugar na mesa, fazendo sua mãe suspirar de alívio após aquele clima pesado.

Jungkook se sentou ainda visivelmente incomodado. Não suporta a ideia de seu pai ser substituído, mas no fundo está feliz com o fato de ver sua mãe sorrindo depois de anos. No entanto, nem sequer teve tempo de analisar melhor aquele homem, foi tirado de seus pensamentos por um perfume diferente, algo mais doce e atraente do que tudo que já havia sentido.

Ao encarar a cadeira ao seu lado percebeu a presença de um ômega, a visão de algo realmente intrigante para si. Então seus olhares se chocaram, e foi naquele momento que seu lobo interior sentiu que havia caído em uma armadilha.

– Querido, este é o filho de Dong-hyun. – ouviu a voz de sua mãe, mas sua atenção ainda estava voltada aos traços perfeitos daquela pequena criatura. – O nome dele é Park Jimin.

– Oi. – o ômega disse em voz baixa, onde o alfa pôde comprovar que aquelas notas adocicada vão bem além de um simples e marcante aroma.

Park Jimin, seria isso o nome de um veneno?


Notas Finais


[1] essas flores simbolizam felicidade conjugal, riqueza, prosperidade e boa sorte;

<3 ••• <3 ••• <3 ••• <3 ••• <3 ••• <3 ••• <3

Beijos e até o próximo capítulo! <3


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