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História Sweet Poison - Jikook ABO - Eighty


Escrita por: Sweet_Kpopper

Notas do Autor


Boa Leitura! ^^

Capítulo 81 - Eighty


Fanfic / Fanfiction Sweet Poison - Jikook ABO - Eighty

“Amor de Família é a coisa mais inexplicável do mundo, nem um pai consegue dizer para um filho o quanto o ama, nem o filho sabe dizer ao pai, então eles simplesmente demonstram.”Pasini

JUNGKOOK

É impossível dizer que não fomos alertados, Jimin e eu já esperávamos por essa mudança drástica em nossa rotina. Com a chegada dos bebês, as noites de sono se tornaram irregulares, e os primeiros dias em casa foram como um pesadelo para nós dois. A adaptação não foi fácil, mas meu marido e eu estamos tentando lidar com tudo sendo guiados pela enorme paciência.

Jimin é quem tem me despertado mais preocupação, com sua mania de achar que todo choro é causado por uma dor ou desconforto que os pequenos estão sentindo. Nossos filhos são saudáveis, passaram por todos os exames necessários antes de saírem do hospital, e em nenhum momento os expomos ao ambiente fora de quatro paredes por muito tempo.

A questão principal é que meu ômega não descansa como deveria, o pouco tempo que consegue dormir, não é o suficiente para recarregar suas energias ou dar fim às olheiras. Tenho receio de que ele coloque sua saúde em risco com esse comportamento, mas exigir que meu marido faça repouso é quase um crime sem direito a perdão.

Minha mãe, Yoongi e senhora Byun têm nos ajudado bastante, inclusive cozinhando coisas nutritivas para que Jimin possa se alimentar bem nessa fase de amamentação. Meu ômega ficou bem frustrado ao saber que o leite que está produzindo é insuficiente para nutrir os bebês, e agora contamos com a ajuda de fórmulas receitadas pela pediatra para manter nossos leõezinhos bem alimentados.

O relógio marcava pouco mais de duas da manhã quando ouvi um barulho suspeito na babá eletrônica, e antes de acordar Jimin, levantei e segui até o quarto dos pequenos para tentar resolver. Essa é a única forma de deixá-lo dormir por mais tempo, e não é sacrifício algum me arrastar para fora do colchão e cuidar dos filhos que ajudei a fazer.

Aprendi muitas coisas com o curso de berçário, além dos inúmeros livros que me dispus a ler nos últimos meses. Ao menos é o suficiente para trocar fraldas e dar mamadeira, além do conforto de um colo que costuma ser o bastante para acalmá-los.

Os barulhos vinham do berço de SooYoung, enquanto JungHyun faz jus a personalidade calma que herdou de seu pai ômega. É nossa mini alfa que chora mais alto e acorda a casa inteira se for ignorada, por sorte cheguei a tempo de impedi-la de atrapalhar o sono de meu marido.

Antes de tudo troquei a fralda da pequena, vestindo um macacãozinho mais quente antes de voltá-la para o berço. SooYoung dormiu em questão de minutos, provando que seu incômodo era somente a fralda cheia. Aproveitei para trocar JungHyun também, mas diferente da irmã, ele não conseguiu voltar a dormir depois que o acordei.

O peguei no colo e sentei na poltrona no canto do quarto, o balançando lentamente na tentativa de inibir um possível choro. No cômodo iluminado apenas pelo abajur, pude ver seu rostinho sendo refletido pela iluminação baixa, possibilitando uma vaga observação dos traços que ele herdou de Jimin.

Com meu filho nos braços, me recordei da conversa que tive com meu sogro há alguns meses, quando ele mencionou que o medo iria desaparecer ao segurar meus pequenos nos braços. Ele tem razão, me vejo encantado pelos dedinhos gordinhos e a fragilidade dos nossos pacotinhos de amor, vidinhas pelas quais daria a minha se fosse necessário.

– Você precisa dormir, anjinho. Papai Minnie também merece descansar. – sussurrei, usando as pontas dos dedos para contornar suas bochechas cheinhas. – Por que tão lindo? – indaguei, sentindo meu coração disparar diante do sorrisinho sem dentes que o mais novo esboçou preguiçosamente. – Vai dar tanto trabalho quando ficar mais velho, principalmente se for língua afiada como seu pai.

– O que disse, meu amor? – me assustei ao ouvir a voz de Jimin, sinal de que meu esforço para preservar seu sono foi em vão. – Por que não me acordou?

– Você precisa dormir, meu bem. Eu já troquei os dois e dei mamadeira. – respondi, notando JungHyun finalmente dormindo em meus braços, facilitando na hora de devolvê-lo ao berço. – Não deveria ficar andando por aí, ainda não retirou a sutura de seu abdômen.

– Eu estou bem, só levantei porque não vi você na nossa cama. – disse manhoso, provavelmente notou minha ausência após procurar pelo calor do meu corpo e encontrar o colchão vazio ao seu lado. – Eles estavam chorando?

– Não. Nossos anjinhos são bem calmos. – respondi, voltando a me sentar na poltrona que estava a minutos atrás. – Vem aqui, vida. – Jimin o fez, e se acomodou em meu colo como um dos meus bebês. – Desculpe por não ter te acordado, apenas achei que estava cansado e precisava dormir um pouco. Além de que consigo fazer isso sozinho, não é como se não soubesse cuidar dos meus filhos.

– Eu sei, confio em você. – o ômega respondeu, me envolvendo em um abraço e deixando alguns beijinhos em meu pescoço. – Gosto do seu perfume.

– É bom saber que ele não te causa mais enjoos.

– O que você e o nosso anjinho estavam conversando? – meu marido perguntou curioso.

– Conversa de alfa para miniatura ômega, nada com que deva se preocupar. – respondi, o ouvindo me chamar de idiota enquanto deixava mais beijinhos em meu pesccoço. – Você deveria parar de me provocar, Jeon Jimin.

Jimin apoiou a cabeça em meu ombro direito, deixando a respiração bater lentamente contra a pele de meu pescoço, arrepiando os pelos pela aproximação e jeitinho manhoso que tanto sinto falta. Fico feliz sabendo que ainda sou seu ponto de segurança e calor, a referência que ele sempre procura quando o mundo parece um verdadeiro caos à sua volta.

Estou receoso em abraçá-lo como antes, temendo apertar seu corpo enquanto ele estiver com a sutura por onde tiraram nossos filhos. Meu ômega deveria estar em repouso absoluto, para evitar que os pontos inflamem ou sofra alguma hemorragia. Mesmo que minha mãe diga que esse exagero não é necessário, sinto que é meu dever como alfa evitar que coisas ruins aconteçam.

Jimin se entregou ao cansaço e adormeceu em meu colo, então o levei de volta ao nosso quarto, o deixando bem confortável debaixo do edredom. Antes de me juntar a ele, fui até a cozinha buscar um pouco de água, notando a ausência do nosso felino que está temporariamente no apartamento do meu irmão.

Assim que me deitei ao lado do ômega, o senti procurar pelo calor do meu corpo, me abraçando inconscientemente debaixo do edredom. Nada mudou entre nós dois, ele continua manhoso e apegado a mim, provando que nossa relação jamais vai esfriar como todos costumam relatar após o nascimento dos filhos.

Não há como escaparmos da ligação intensa que temos, independente da distância ou ocasião, sua pele sempre vai procurar pelo calor da minha. Se de fato sou seu porto seguro, ouso dizer que Jimin é meu anjo, o responsável por me tirar da lama e trazer luz para meus dias.

Com o clima tranquilo e sentindo seu aroma bem fraquinho, acabei adormecendo em questão de minutos. Apesar de tudo minha vida está tranquila, sendo dominada por três anjos, que disputam sem esforços toda a atenção que tenho. Jimin e eu formamos uma família linda, nossos bebês vieram para trazer felicidade e segurança para nós dois.

Sou capaz de tudo para defender meus amores, exatamente como minha mãe que nunca mediu forças para entrar em uma briga por Yoongi e eu. Agora entendo o porque costumavam chamá-la de leoa, senhora Park jamais permitiu que coisas erradas afetassem a nossa infância, embora não tenha conseguido impedir as ações negativas do meu pai.

As cinco e vinte da manhã SooYoung voltou a nos tirar do sono, especialmente seu pai ômega que acordou atordoado com o choro alto vindo da babá eletrônica. Foi difícil convencer Jimin a ficar na cama enquanto eu os buscava no quarto, mas meu ômega permaneceu em seu repouso até ter seus dois gatinhos no colo.

Busquei as mamadeiras na cozinha, na medida em que Jimin tentava acalmar a pequena com o que ele conseguiu produzir. Ao contrário da irmã, JungHyun foi bem paciente com meu ômega, permanecendo o tempo inteiro preguiçosamente ao lado do mais velho.

Cuidei do pequeno enquanto ele se encarregou da leoazinha, doando o que restava de ânimo para uma criatura que nunca parece satisfeita com nada. Sinto que SooYoung é quem nos dará mais trabalho quando for mais velha, pois com dias de vida já nos tira a razão pelo seu descontrole e personalidade forte.

Fico encantado com a forma que Jimin lida com os dois, sempre com paciência e todo amor do mundo. Acredito que ele seja capaz de entendê-los melhor que eu, afinal não há ligação mais forte do que um cordão umbilical, por onde ficaram unidos pelos últimos nove meses.

– O que tanto observa, meu amor? – Jimin indagou, esboçando um sorriso enquanto acariciava minhas bochechas. – Você está chorando de novo, Jungkook?

– Estou me recordando de algumas de nossas melhores memórias. Você se lembra do que eu disse pela manhã quando nos responsabilizamos por Daesung naquele final de semana? – fiquei por um tempinho buscando por essa cena em minha mente. – Crianças dão trabalho, lembra? Até fui repreendido com um tapinha.

– Sim, estou me recordando agora. – Jungkook sorriu, se acomodando sobre a cama, mantendo os dois anjinhos entre nós dois.

– Ser pai é o melhor trabalho do mundo. – sussurrou, me puxando mais para perto e unindo as mãos de nossas alianças. – Ser amado por você é minha maior recompensa. Eu te amo, Jeon Jimin.

Não aprofundei o beijo como ele esperava, mas foi um ato bem significativo para nós dois. Apenas deixei um selinho em sua testa antes de agradecê-lo mais uma vez, afinal fui junto dele todas as minhas maiores conquistas. Permanecemos na cama por mais alguns minutos, encantados com os pequenos brincando com seus próprios dedinhos, mesmo que bebês com essa idade não tenham a visão totalmente nítida quanto nós adultos.

Devo admitir que são bem espertos para bebês de alguns dias de vida, mas o esperado já que costumavam ser agitados em sua barriga. Acredito que SooYoung era a responsável pelos chutes mais fortes, ou pelos desconfortos todas as vezes que Jimin sentia um deles tirando um cochilo por baixo de suas costelas.

Tive que registar aquela cena fofa, especialmente ao notar meu ômega todo derretido com aqueles pinguinhos de gente. Jimin é o grande responsável pela multiplicação do nosso amor, foi ele quem os carregou no ventre e passou por todas as mudanças até o dia do nascimento.

Nosso momento família só foi interrompido quando minha mãe enviou uma mensagem dizendo que estavam a caminho, suas visitas se tornaram mais frequentes desde a chegada dos bebês, mas ela costuma deixar SunHee no apartamento de Yoongi para evitar estresse para meus pequenos. Óbvio que meu irmão termina o dia subindo pelas paredes, afinal unir nossa irmã com o Daesung é bagunça o suficiente para uma creche inteira.

Fui obrigado a sair da cama para preparar o café da manhã, mas antes disso segui para o banheiro para fazer minha higiene e tomar um banho rápido. Claro, também optei por roupas mais decentes sabendo que senhora Byun está para chegar a qualquer momento, pois é ela quem está ajudando Jimin com o banho dos pequenos até que o umbigo esteja curado.

No entanto, os pequenos não voltaram a dormir após o banho. Com a presença dos avós em casa, os bebês literalmente se recusam a manter os olhinhos fechados. Minha mãe pegou SooYoung primeiro, deixando JungHyun ser mimado incansavelmente pelo avô coruja que meu sogro se tornou.

– Não estraga meus filhos, papai. Sou eu quem vou lidar com toda manha depois. – Jimin reclamou, me provocando uma risada com seu jeito todo fofo. – Já basta a teimosia de Jungkook, não dou conta de mais duas crianças mimadas nessa casa.

– Ah lá, o sujo falando do mal lavado. – provoquei, notando seu olhar ameaçador em minha direção. – É, Jeon Jimin. Eu estou aqui para defender minha honra.

– Que honra? Eu vi você aí, por que acha que estou te expondo? – disparou, provando que não está mais sob os efeitos da guerra hormonal, e voltou com o dobro de atrevimento. – Tem coragem de dizer que estou mentindo?

– Você está terrível, Jimin. – murmurou, ouvindo sua gargalhada quando ele percebeu que me deixou constrangido. – Está precisando de um corretivo, espere até o período resguardo passar. Não terá para onde correr quando eu te jogar sobre nossa cama.

– Cale a boca, Jungkook! – gritou, e desta vez pude gargalhar ao perceber que virei o jogo e o constrangi como ele fez comigo.

– Estou falando se sessão de cócegas, vida. Você anda com a mente bem suja, não é? – nossos pais riram junto a mim. – Isso é tudo causado pela abstinência? Não achei que estivesse subindo pelas paredes.

– Jungkook?!

– O que foi, meu anjo? – perguntei me fingindo de desentendido, o fazendo me encarar como se não acreditasse nas palavras que saíram de minha boca.

– Nossos pais estão aqui, cale sua boca. – ameaçou apreensivo, no instante em que me aproximei e fiquei à sua altura.

– Cala para mim, meu bem. – sussurrei, parando no chão em questão de segundos depois que o ômega me empurrou. – Nós fizemos dois filhos, Jimin. Nossos pais sabem o que fazemos, eles também fazem.

– Por favor, para com isso. – ele pediu, encarando os mais velho com suas bochechas tão vermelhas quanto dois tomatinhos.

– Não ouvimos nada, meu príncipe. – minha mãe tentou amenizar o clima, voltando a brincar com SooYoung que estava em seu colo. – Não dê ouvidos a esses doidos, princesa. Seja uma menina comportada, sim?

– JungHyun também deve ser um menino comportado, afinal ele é um ômega. – Jimin me encarou como se eu tivesse dito o maior dos absurdos. – Ele é seu filho, o defenda.

– Só se for defendê-lo de você, alfa antiquado. Em que século você nasceu, Jeon Jungkook?

– O que você está dizendo?

– E daí que JungHyun é um ômega? Ele tem dias de nascido e está no colo do avô, totalmente seguro dentro deste apartamento. Agora senta essa bunda no sofá e pare de dizer tanto absurdo. – disse meu marido, se mostrando bem irritado com meu último comentário. – Palhaço. Saiba que nesse momento seu silêncio é mais valioso, Jeon Jungkook.

Confesso que prefiro não pensar no futuro, onde provavelmente terei de assistir meus bebês sendo conquistados por alfas, ômegas ou betas não dignos de seus coraçõezinhos. Jimin é quem se revolta com tudo, especialmente quando deixo transparecer que os cuidados serão mais rigorosos em relação a JungHyun, o que me leva a acreditar que meu marido ainda não teve a percepção da personalidade terrível que nossa miniatura alfa tem.

O assunto foi esquecido e o apartamento se alegrou na hora do almoço, quando a família se reuniu para um almoço. Jimin se tornou alvo das piadas de Taehyung por conta de suas olheiras, mas teve sua honra defendida por Yoongi, que fez questão de lembrar ao marido como ficou nos primeiros meses após o nascimento de Daesung.

Para amenizar o clima dentro do apartamento, arrastei meu cunhado até o mercado mais próximo para comprarmos sorvetes, e aproveitei para buscar um pacote de jujubas para meu ômega. Jimin se esqueceu completamente delas durante a gestação, me dando ideia de fazer uma surpresa mais tarde, lhe entregando uma porção generosa de seu doce favorito.

Eles passaram boa parte do dia com a gente, Jimin pode descansar da tarefa de ficar com os pequenos o tempo inteiro em seu colo. Antes de irem, minha mãe nos deu algumas dicas para acostumá-los a dormir a noite toda, o que é quase impossível de acordo com a pediatra.

Fiquei com a missão de cuidar dos pequenos enquanto Jimin tomava um banho relaxante, o que demorou uns minutos levando em consideração que ele precisa de um tempo a sós. Meu marido ainda encontrou um tempinho para descansar pelo resto da tarde, mantendo nossos bebês no quartinho e se juntando a mim no sofá da sala.

Então encontrei o momento certo para lhe dar as jujubas, arrancando um sorriso sincero do meu ômega, que não escondeu a felicidade por comer o doce após meses. É como dar doces a uma criança e esperar pelo resultado, mesmo que ele esteja evitando consumo de açúcar por achar que precisa voltar ao peso normal com certa urgência.

– Você nunca muda sua expressão ao ganhar jujubas. – sorri, colocando um pedacinho do doce em sua boca. – Fica mais pertinho, Jimin. Vamos aproveitar enquanto os pequenos estão dormindo.

– Estou com frio, amor. – o ômega respondeu, inclinando o corpo até parar a centímetros do meu rosto. – Mereço um beijinho para esquentar?

– Quantos você quiser, meu bem.

O puxei um pouco mais para perto, sem empregar força ou algum toque mais bruto. Até comecei a apertá-lo no meio do beijo, mas o deixei totalmente confuso quando o afastei depois de me lembrar das suturas abaixo de seu abdômen.

– Sei que estou fora dos padrões, mas não precisa ficar com receio de me abraçar. – disse um pouco triste, então o impedi de continuar ao lhe dar o beijo com a pegada que ele desejou.

– Jamais repita essa besteira, me entendeu? Apenas estou com receio por conta das suturas, nunca reclamei do seu corpo e não é agora que isso vai acontecer. – murmurei, deixando um beijo em sua testa. – Eu te amo, Jimin. Independente de como esteja, sempre irei te amar.

– Me desculpe por ser tão dramático. – disse ele, sorrindo sem humor, encarando as próprias mãos como se quisesse esconder seu rosto. – Me desculpa.

– Não peça desculpas por isso, você só está em uma fase psicológica instável. Vamos conversar com a terapeuta na próxima consulta. – o ômega apenas concordou com um gesto. – Eu amo voc… – fomos interrompidos por um choro forte, provocando uma risada de meu marido assim que revirei os olhos. – Ela não tem um pingo de respeito.

– Vou ver o que ela quer. – Jimin respondeu, contando com minha ajuda para sair da cama.

– Deixa que eu verifico. – disse, deixando um selinho rápido em sua testa. – Prepare uma mamadeira reforçada para a ferinha, isso é choro de fome.

Deu para notar que não vamos ter uma noite decente nem quando Jimin for liberado pela médica, pois além de filhos, fabricamos um método contraceptivo totalmente eficaz. Eles podem ser uma dádiva maravilhosa, mas não escondem o fato de atrapalhar os melhores momentos. Agora entendo as revoltas de Taehyung, e olha que seus problemas não eram em dose dupla como os meus.

Quando cheguei ao resgate do anjinho dramático, a encontrei dando gargalhadas dentro do berço. Obviamente me senti como um palhaço diante de toda essa situação, provando mais uma vez que SooYoung não tem uma gota de respeito em relação a Jimin e eu.

– Agora está rindo, palhacinha? – questionei, pegando a mais nova no colo enquanto o anjinho dormia tranquilamente no berço ao lado. – Por que não pode ser um anjo como seu irmão? Teve mesmo que herdar até a parte desagradavel da minha personalidade?

– Não briga com ela, palhação. – Jimin me repreendeu, a pegando no colo assim que voltou com a mamadeira. – Fez filhos, agora lide com isso.

Embora seja exaustivo, sou obrigado a dizer que filhos são como uma bênção, ao menos é assim que meu ômega e eu enxergamos os nossos bebês. SooYoung pode ser mais agitada que JungHyun, mas é maravilhoso ter gêmeos com personalidades distintas. Não posso dizer que foi sorte, afinal passamos por muitas coisas até chegar aqui, em um dos momentos mais felizes de nossas vidas.


Notas Finais


Beijos e até o próximo capítulo! <3


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