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História Sweet Revenge - Just An Advice


Escrita por: focusnavy

Notas do Autor


Boa leitura.

Esse capítulo passou por revisão após de um ano desde o início da história

Capítulo 2 - Just An Advice


Fanfic / Fanfiction Sweet Revenge - Just An Advice

Los Angeles, 3 de fevereiro, 23h.

Hilary Levy Blake Point of View

- Amber, me passe as coordenadas! - Pedi, correndo pelo galpão entrando embaixo de uma mesa enquanto as chamas exterminavam os malotes de dinheiro rapidamente por conta da gasolina.

- Hilary, sai daí agora! – Lana falou no comunicador – Anda, caralho, vai explodir em trinta segundos… estamos tentando segurar as bombas! 

- Amber, as coordenadas! – falei com meu coração disparado, sendo tomada pelo pânico. 


Eu tenho que explodir esse galpão junto com todo dinheiro do Bieber.

- Dois passos à esquerda tem uma passagem em baixo de uma estante, entre nela e caminhe sete passos à direita!  - Amber falou rápido - Anda logo! 


Corri com uma submetralhadora em cada mão ficando atenta a qualquer movimentação estranha enquanto as chamas dominavam o local e o teto começou a despencar. O cheiro da fumaça começou a me tontear , fazendo meus passos serem mais lentos.

Apanhei um pouco do enchimento da roupa e pressionei sobre o nariz, a possibilidade de desistir passa pela minha cabeça, mas eu tenho que ser forte. 


Empurro a enorme estante com armamentos para o chão e ouço freadas bruscas, junto com um falatório. Ótimo, companhia. 

 - Porra Hill, os seguranças de Bieber chegaram, sai logo daí porra! – Amber diz, desesperada.

- Não grita, caralho – sussurrei, massageando meu ouvido.

- Então vaza daí.

Não, hoje eu não vou me esconder do Bieber.

Parei de correr  e esperei a porta de entrada se abrir, apontando minhas armas em direção à ela.

- Hilary! - As garotas gritam pelo ponto. 

 - Vão sem mim. Eu vou resolver tudo - Suspiro me esquivando das placas de ferro que caem sem parar do teto  - Me encontrem depois.

 - Hilary, sai caralho. Eu disse que era uma péssima ideia! - Amber grita, me deixando ainda mais nervosa

  - Eu tenho que fazer isso, pela minha honra, pelo meu pai! - Aponto as armas para a porta. - Eu vou matá-lo e vou acabar com sua fortuna. 

  - Hill, sai por favor?! - Lana diz.                              

  - Vão! - Retiro o ponto do meu ouvido jogando no chão  e logo a porta principal do local é arrombada por vários homens de preto atirando para todos os lados. 

 Os tiros me pegam em cheio, mis meu disfarce possui enchimentos e imobilizam todas as balas. 


Começo a atirar matando muito deles, porém não olho nos olhos. Olhos são as janelas da alma.

Vejo cerca de dez homens entrarem e me escondo atrás de uma pilastra carregando as armas. 
 

- Andem, seus porras! - Ouço uma voz masculina vendo um rapaz sem roupas especializadas como a dos outros caras atirar pro alto com uma cara nada boa. 

Justin. 

Ouvi falar que ele sempre foi exagerado e metido. 

Mais muito gostoso também.

Ótimo Hilary, sua vida em jogo e você olhando a beleza alheia.

Começo a disparar várias vezes contra ele chamando sua atenção.

- Cessar fogo! – ele gritou e os tiros pararam - Mostre a cara se for homem de verdade!

Bom, na verdade sou mulher. 


Saio, respirando fundo apontando as duas armas para ele. Poderia matá-lo nesse momento, mas eu sei quando estou em desvantagem, pois meus homens ficaram lá fora e apenas dois entraram, e possivelmente estão mortos.

Esperei dois longos anos pra o enfrentar. E agora estou de frente para o filho da puta que matou meu pai.

- Quem é você, e por que estava destruindo meus patrimônios!? – ele caminhou até mim em passos firmes. 


Comecei a atirar em sua direção acertando sua perna de raspão e avistei mais homens entrarem. 

 


Atiro mais uma vez acertando seu braço em cheio e ele se quer faz cara feia.

- Bieber! - Um loiro fala aparentemente preocupado, olho para ele acertando sua sobrecoxa o pegando desprevenido, vejo alguns homens da minha facção entrarem e travarem um guerra com os segurança de Bieber,.

Atiro em um exaustor,  acertando o  motor de forma certeira fazendo o mesmo explodir e começo a correr em direção à escada. 


- Matem já esse filho da puta! - Bieber grita, descontrolado. - VÃO LOGO SEUS PORRAS!

Os garotos começam a correr atrás de mim e eu corro atirando em todos que entram em minha frente sentindo um tiro em minha cintura.

Colete de merda.

Tento não gritar, pois minha voz feminina não combina com o disfarce de um negro alto e musculoso. Pulo uma pilha de escombros caindo violentamente no chão, meu segurança se aproxima me ajudando a levantar.

- Está tudo bem? – ele questiona e faz minha proteção. Faço que sim com a cabeça, vendo uma janela de vidro, que para minha sorte é temperado.

- Incendiaram todo o carregamento! - Ouço a voz de um outro rapaz e pulo em uma bancada pegando impulso  atirando na janela de vidro atravessando para o lado de fora.

Caio no chão com bastante força mas logo me recupero ao ver Justin pular com seus companheiros. Procuro a van com as garotas e não encontro, ouço disparos e me viro vendo o segurança no chão com o corpo sem vida.

Merda.

Sou encurralada por alguns homens e deixo minhas armas à posto.

Bieber se aproxima com um sorriso debochado apontando a arma para mim, ergo minhas armas carregando as mesmas e aponto para ele.

- Muita audácia sua entrar no meu território e atear fogo nas minhas coisas - Diz rindo e os outros garotos chegam, debochando. - O que quer no meu território?

Coço a garganta com intuito de engrossar minha voz.

- Isso é só um aviso do que eu vou fazer com você. - Digo em uma calmaria sem fim. 

- Considere-se um homem morto! – ele suspira, ajeitando o cabelo - Você deve ser um traficante de merda. 

- É mesmo? - Olho para o botãozinho embutido nas minhas vestimentas.

Com certeza Amber segurou a bomba por mais tempo, pois o cronômetro se atrasou três minutos. 
Eu ainda tenho um tempinho para ameaçá-lo.

- Eu me considero um Magnata. - Dou risada ouvindo o carro com as garotas (também disfarçadas) se aproximar. - Pois eu queimei cento e trinta e sete milhões de dólares, drogas e armamentos em vinte e dois minutos. 


Vejo ele trincar o maxilar.

- É só isso que sabe fazer? - Diz dando um tiro em minha perna.

Sinto a bala em minha coxa e fecho os olhos reprimindo um grito.

- Pode ser... - Aperto o botão em minha roupa com dificuldade sentindo um pequeno tremor no chão, em seguida as bombas implantadas por meus seguranças começam a explodir em volta do galpão levando tudo pelos ares. 

Aproveito a distração de todos e disparo tiros em alguns caras, recebo outros tiros.

Somos interrompidos por outro tremor na terra.

“Ops! A granada! “

Dou risada do meu pensamento olhando tudo em chamas fazendo contagem regressiva… em cinco segundos exatos a granada explode fazendo os vidros do galpão estourarem e  os carros que estavam próximos começam a pegar fogo.

Meus aliados começam a atirar nos poucos homens de preto que restaram deixando Bieber e mais três ilesos.

Eles sabem que eu quero o matar, porém nesse momento não sei quantos membros de Bieber podem surgir por aí.

Bieber se vira estático, encarando toda sua estrutura ser destruída vendo seus homens fugirem e outros com os corpos sem vida por conta da proximidade entre o local.

- Cuide bem do meu parceiro - Digo com ironia já não aguentando mais forçar a voz - Tratem Bieber muito bem, quero ele com cuidados especiais - Continuo  a falar com meus seguranças.

É um prazer ver Justin sem saída, ele percebeu que nesse momento estava em desvantagem, a melhor opção para ele seria levar uma surra de vários armários, pois se tentasse matar sua cabeça seria decapitada em segundos… Parece que nisso ele se tocou. 

Sinto um alívio quando o carro com minha equipe estaciona. Corro aproveitando a distração dos homens em minha frente e me jogo dentro da Van gritando :

- Isso é só o começo, você ainda vai sofrer muito nas minhas mãos. - Mostro o dedo do meio e ele começa a gritar atirando - Seu carregamento de amanhã à tarde está como seus dólares e suas drogas dentro desse galpão! - Minha garganta dói por conta da fumaça e dos gritos com a tentativa de engrossar a voz. Vejo meus seguranças cercarem Justin  mais uns caras e logo começam a dar socos e chutes em ambos.

A porta da van se fecha com tiros em resposta e arranca, começo a retirar todo disfarce vendo meu sangue escorrer, retiro a máscara sintética e a camiseta ficando apenas de sutiã.

- Hill! - Lana pega alguns aparelhos para limpar o ferimento. 

- Na coxa - Digo gemendo de dor enquanto ela rasga minha calça deixando um ferimento horrível exposto - A bala tá alojada.

- NÃO RETIRE O COMUNICADOR DO OUVIDO NUNCA MAIS NA SUA VIDA! - Amber grita enquanto o segurança pisa fundo no acelerador vendo que estamos sendo seguidos. 

- Eu estava nervosa,  tá legal? - Suspiro - Agora me ajuda, porra. - Digo para Lana. 

- Olha a tpm! - Amber bufa pegando uma AK-47 e uma máscara e sobe até o teto solar disparando contra o carro que estava nos seguindo, depois de alguns disparos ouvimos algo explodir. 

- Churrasquinho de seguranças - Amber se joga no banco satisfeita - Bieber deve estar uma fera.

Suspiro com satisfação. 


- No nosso próximo grande passo eu quero mascaras do coringa, algo bem irônico. - Sinto Lana retirar a bala da minha coxa e me contorço. - Quero esfolar o fabricante desses coletes. - Murmuro para mim mesma. 

- Qual seria o próximo grande passo? 

- Algo muito grande,  Lana. - Arqueio a sobrancelha - Como deve ser a casa do Justin Drew Bieber? - Sorrio. 

- Você não está pensando em...- Amber me olha com certo desespero - Você quer invadir a casa do maior Gângster da máfia americana? - Diz me deixando nervosa. 

- Você sabe quem foi meu pai?! - Me altero - Marvin Steve Blake, ele era o maior mafioso da América do norte, ele que fez a porra do Império, a maior Magnata de todos os tempos segundo o contrato entre Os Gângsters, e agora a Maioral é  sua sucessora, ou seja eu! - Explodo, odeio quando pensam que eu sou mais fraca - Nós vamos invadir a porra da Mansão, bombardear tudo e sair ilesas, Eu prometo.

Vejo elas assentirem ainda preocupadas e Amber começa a retirar o disfarce. 
- Como? - Lana perguntou depois de um certo silêncio. 

- Fique atenta às festinhas de Bieber. – resmungo,  sentindo um alívio na coxa vendo Lana limpar minha cintura.

- Vai mesmo querer máscaras do coringa Hill? - Amber me olha, rindo.

- Claro, vocês sabem qual é o maior objetivo  do Coringa? - Sorrio largo

- Matar o Batman? – Lana questiona.

- Não, Amber. - Faço uma pausa - Descontrolar o Batman. 

[...]

Eu não sou um exemplo a ser seguido, a não ser que você queira ser uma garota de dezoito anos com um império poderoso nas mãos,  que queira matar pessoas diariamente por acerto de contas ou roubo e queira uma vingança muito maligna.  

Foi assim que eu cresci, foi isso que eu me tornei : Maligna, assassina, mentirosa e muito vingativa. 

Catorze anos de idade, uma Desert Eagle prateada e um impala 67, todo cromado em prata com a lataria preta impecável, eu me lembro que esses foram meus presentes, eu dirigia sem ter idade e atirava por diversão, com meu pai me instruindo, me levando à rachas e tudo mais, eu não entendia. Mais aos meus dezesseis, em seu leito de morte, quando eu o vi amarrado em um carro prestes à explodir, eu o entendi.

Era um aviso que todo o poder estaria em minhas mãos.

Me lembro de ter puxando meu pai do carro, eu o desamarrei longe do veiculo prestes à explodir, uma noite antes ele havia matado Jeremy Bieber, bom foi o que me contaram no enterro; O braço direito do meu pai, Reymond, me contou que foi uma troca de tiros e meu pai acabou atingindo Jeremy no peito, até onde eu sabia, Jeremy e Marvin  eram amigos, porém uma disputa de poderes entre eles resultou em uma briga, eles dividiam uma grande facção, a qual eu ou Justin assumiríamos um dia, nessa luta, o decreto foi o seguinte : Eu ficaria com mais da metade e não teria contato com o outro sócio, no caso, o sócio seria Justin. ( Meu pai nunca deixou Justin me ver - nunca fomos apresentados - e eu ainda não sei o porquê). 

E vamos combinar, acham mesmo que Justin se contentaria em ser um simples subchefe? 

Eu o via poucas vezes em rachas, nesse quesito éramos parecidos. Nossos pais estavam nos preparando, imagino que não fomos apresentados por conta dessa rixa, ninguém queria que dois jovens inexperientes se machucassem tão cedo tendo tanto pela frente. 

A Historia era a seguinte : “Ou eu ficaria com mais da metade e Justin seria um subchefe qualquer ( Oque nunca poderia acontecer por ser proibida a entrada de uma mulher no comando de facções ), ou Justin ficaria com tudo - Por ser homem - e eu seria banida. E tinha uma outra opção, na morte de Jeremy ou de Marvin, se seus sucessores fossem mortos - eu e Justin -  um outro Magnata assumiria tudo”.

É por isso que outras gangues apenas me veem com disfarces, e como Justin é mais precipitado, coloca a cara à tapas, consequentemente, é ameaçado todos os dias. 

Uma coisa difícil de se entender, não? 

Reymond disse que iria me instruir, ele faz isso até hoje, e sempre me induziu a destruir Justin.

E eu iria.

Muitos dos homens do meu pai foram embora quando descobriram que uma garotinha de dezesseis anos estava com tudo nas mãos (e forma ameaçados de morte caso me entregassem para o Governo, ou seja; os maioritários do mundo do crime), os que ficaram foram os mais leais. Alguns até me ensinaram a lutar, atirar, mentir e falsificar documentos. Antigamente era tudo novo, eu via drogas e me assustava, hoje sou dona de setenta por cento da cocaína que entra em LA; não sabia sobre armas e agora sei o nome das milhares de armas que eu possuo.

As garotas, Lana e Amber entraram nisso comigo quando eu tentei matar Justin pela primeira vez, eu não sabia manusear uma bomba e joguei no quintal da sua casa, Amber era filha de um dos seguranças e foi atrás de mim enquanto eu corria na rua, ela se tornou minha amiga quando ouviu minha história “A garota que não sabe quem é a mãe e não tem mais pai”, naquele momento nós nos damos bem, pois o segurança era infiltrado, e hoje o pai de Amber trabalha para mim à distância, ele está em Londres se infiltrando em outras facções. Logo eu também iria assumir a máfia inglesa.

Lana era moradora de rua, bom ela fugiu porque o padrasto abusava dela sexualmente, descobri que ela mandava muito bem em tecnologia e a acolhi. Uma ruiva dona de um Imperio; Uma loira com uma mente brilhante e uma morena com uma estratégia invejável!, Três  garotas de dezesseis anos num mundo sem saída. 

Me vendo em um espelho cheia de machucados e com meus fios ruivos abatidos me deixa um pouco assustada. Eu nunca pensei em fazer tudo oque faço, mas essa é minha vida, e em partes eu à amo. Sou bilionária e tenho duas amigas incríveis. Oque é ótimo. 

Ouço batidas na porta do meu quarto e deixo a escova de cabelos em um canto qualquer.

Abro a porta vendo Amber com Lana e uma caixa de primeiros socorros. 

- Vendo vocês assim, nem parecem duas magnatas inescrupulosas. - Sorrio vendo Amber com seus fios loiros em um coque e um pijama de oncinha e Lana com uma roupa de unicórnio.

- Olhando você assim, nem parece uma Gângster suicida, assassina, mentirosa, durona e estressada. - Lana diz rindo e entra em meu quarto.

- Não sou estressada. - Me defendo.

- Cala a boca ruiva – ela se joga na minha cama.

- Viemos limpar seus machucados. - Amber e sua dedicação.

- Estão melhores. - Digo.

- Legal, agora tira a roupa antes que eu rasgue ela completamente. - Lana diz rindo - Vai gostosa eu vou lhe abusar!

- Adoro! - Digo gargalhando. – Sério, meninas,  está melhor.

Vejo elas se entreolharem e torceram a boca.

- Qual foi? – questiono com tédio.

- Raymond está gerenciando um novo roubo. - Dizem juntas.

- Desde quando ele manda? - Bufo.

- Reymond só acha que manda, ele é importante para nós mais é um pé no saco. - Amber se irrita.

- Eu gosto dele, mais ele esquece que quem manda na porra aqui sou eu.

- Ele é muito estranho, vai que ele te mata pra pegar o poder. - Lana diz em um tom brincalhão  eu dou risada.

- Ele era o braço direito do meu pai, amigo de infância, isso está fora de cogitação - Reviro os olhos- Ah e você já transou com ele! - Todas rimos.

- Porque ele é lindo! - Da de ombros.

-Estou toda dolorida. - Mudo de assunto.

- Eu disse que era um plano ruim invadir o território inimigo e implantar bombas em um tempo curto. - Amber suspira pegando o controle da TV. - Você se amarra em bombas né! - Reclama.

- Esse foi só um dos meus próximos passos.- Ignoro as palavras de Amber.

- E qual seria nosso próximo plano, Hill?-Lana pergunta.

- Nada melhor do que irritá-lo com minhas enormes habilidades - Me gabo - Vou correr contra ele no próximo racha.

- Está brincando? - Amber ri, inconformada.

- Garotas, vamos separar nossos carros pela manhã…  Que comecem os joguinhos com Justin Drew Bieber! - Estalo os dedos - E que vença o melhor… - Mordo os lábios. - Ou seja, que vença “A” melhor!

 


Notas Finais


ESSE CAPÍTULO FOI EDITADO


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