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História Sweet Sadness - A Dream


Escrita por: Jinsuna

Notas do Autor


Heeey gente! Eu sei, a gente demorou, desculpa '-'. Maaaaas cá estou com mais um capitulo de SS, não deu pra postar antes porque teve uns problemas ai ( altas queda de energia '-' )

Não vou mais atrapalhar vocês não, sem mais delongas, boa Leitura!!

Nana_Deviluke

Capítulo 3 - A Dream


   Acordo lentamente, e antes mesmo de abrir os olhos escuto baixinho lá longe o barulho de sirenes policiais, abro os olhos mas os fecho novamente devido a claridade.

 

  — Droga — Sussurro baixinho sentindo meus olhos arderem, a janela do quarto não tem cortina e pelo visto não está tarde pelo sol não estar muito quente.

 

   Me levanto calmamente da cama, ponho os pés descalços no chão frio e me levanto indo em direção ao guarda roupas abrindo as portas principais a procura da minha mochila, procuro em alguns bolsos e assim que acho minha escova de dente vou direto para o banheiro, faço minha higiene matinal e volto para o quarto, me sento em frente a penteadeira desembaraçando meus cabelos com os dedos e penso no que farei hoje.                             

 

   Tenho que deixar mais uma noite paga na recepção do hotel e também tenho que procurar algum lugar barato para comer.

 

  — Tenho que procurar um emprego... — Penso alto.

 

   Assim que termino me levanto, arrumo minha cama e o cobertor, passo a mão no vestido para garantir que estou apresentável e calço uma sapatilha. 

 

  — Talvez não seja tão ruim, não é? — Digo me olhando no pequeno espelho atrás da porta.

   

  Abri a porta do quarto a trancando pelo lado de fora, caminhei até o fim do comprido corredor observando tudo em volta e acabei por perceber um relógio dependurado na parede a minha direita. Já eram dez da manhã.

 

   Sinceramente pensei que estivesse mais tarde, desci as escadas e me direcionei à recepção. Antes mesmo de tocar o pequeno sino a mesma senhora de ontem apareceu.

   Eu não tinha reparado muito em como era a sua aparência na noite anterior, mas ela é uma senhorinha com apenas alguns fios de cabelo grisalhos enquanto os outros são de um preto que chega a brilhar, como eu disse antes ela é pouco mais baixa do que eu, tem uma fisionomia cansada de ombros curvados e o rosto com marcas da idade. Apesar de parecer levemente abatida, ela não tinha mais as feições debochadas de antes e parecia até satisfeita por eu ficar mais um pouco.

    

  — Quero pagar mais uma noite. — Disse colocando as duas mãos no balcão.

 

  — Ah, claro. Espere só um segundo. — Ela se abaixou e pegou um enorme caderno com a capa vermelha desgastada e aveludada — Senhorita Wothman, não é? — Concordei e lhe estendi a nota de 20 dólares — Tudo certo, tenha um bom dia! — Disse pegando a nota.

 

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   — Não acredito nisso! Passei o dia todo procurando e nada! — Já estava a horas andando pelo Brooklyn, acho que já havia entrado em todos os cafés e lanchonetes possíveis e nenhum está precisando de funcionários e os que estão não querem me contratar.  

   Comprei um jornal e uma caneta, metade dos classificados já estavam riscados por eu não ter qualificação ou por não contratarem mulheres.

  

   Eu estou sentada em um parque na sombra, já não tem quase ninguém aqui pois o sol esta se pondo. Por falar nisso, tenho que ir embora, não estou muito perto do hotel...

 

   Durante o caminho eu andava devagar, mas minha mente estava a mil por hora. O que eu vou fazer? Só posso pagar mais dois dias no hotel e não arrumo emprego, acho que vou acabar dormindo na rua desse jeito.

   Faltavam só mais duas ruas para chegar ao hotel quando um carro virou a esquina se aproximando muito rápido com o farol alto , não consegui ver quem dirigia, logo um carro da polícia veio atrás todos em alta velocidade quase me atropelando.

 

   Quando o carro passou por mim uma voz estranhamente familiar disse meu nome.

 

  — Elizabeth, cuidado! — Por impulso me abaixei e escutei tiros.

 

  — Que diabos está acontecendo!?

 

  Os carros logo viraram a esquina a esquerda me deixando sozinha e assustada na rua deserta.  Me levantei e me acalmei, meu coração estava a mil.

 

  Dei meia volta e corri até a esquina em que viraram os dois carros. Nada. Não tinha ninguém.

 

  — Que estranho.... Como sabiam meu nome? Eu não conheço ninguém!

 

  Meio atordoada eu caminhei até o hotel, incrivelmente o caminho me pareceu passar num piscar de olhos, Se minha cabeça já estava cheia de pensamentos agora estava em estado de super lotação.

 

  Quando cheguei ao hotel já eram umas sete da noite, realmente demorei muito no caminho até aquela rua. Entrei no hotel rapidamente e subi as escadas até o segundo andar onde está meu quarto, com um suspiro retirei as sapatilhas e deixei meu jornal sobre a penteadeira e me encaminhei ao banheiro. Deve ter sido o banho mais demorado de minha vida, enquanto a água caia sobre meus ombros e percorria todo o caminho do meu corpo até o chão, meus pensamentos estavam tão distantes que ao menos conseguia perceber que estava pensando.

 

  Pisquei os olhos várias vezes seguidas voltando a realidade, olho para minhas mãos que estão formigando e um pouco adormecidas , meus dedos estão enrugados . Realmente demorei muito tempo no banho.

 

  Sai do banheiro enrolada na toalha com os cabelos presos.

 

  Me deitei na cama sem me preocupar de vestir algo mais do que a toalha de tecido macio e felpudo.

 

  — Jonas? — Ao pronunciar esse nome , se eu estivesse em um desenho animado teria se ascendido uma lâmpada sobre minha cabeça — É isso! Só pode ser o Jonas. As poucas pessoas que sabem meu nome estão quase todas no orfanato.

 

  Adormeci com os pensamentos nesta incrível possibilidade que é praticamente nula. 

 

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   — Lizzie? — Virei a cabeça para a voz que me chamava — Lizzie é você?

              

   — Quem é você? — a silhueta de um homem apareceu entre as sombras, eu estava na mesma rua onde aconteceu o tiroteio. As coisas estavam cinza devido à quantidade de neblina no local.

  Ele saiu das sobras, era mais auto do que eu, musculoso, mas não muito, com os cabelos perfeitamente alinhados e com o rosto muito parecido com o de Jonas.

 

  — Não se lembra de mim lizz?


Notas Finais


Eu sei, eu sei... ta pequeno, mas relevem, foi escrito pelo celular! Até a proxima gentee!


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