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História Sweet Youth - Confusão


Escrita por: shippandocamr3n

Notas do Autor


Hey pessoinhas!
Qualquer erro...
Boa Leitura!

Capítulo 4 - Confusão


Em todos os meus anos nessa indústria vital... Estou brincando. Em todos os meus anos de trabalho, que não são poucos, nunca trabalhei tanto como agora. Eu passo o dia todo aqui e nem vou almoçar em casa.  

Lauren brota do chão em qualquer canto daquela casa e eu fico completamente idiota perto dela. Fico nervosa, gaguejando e até implorar de joelhos para ela me deixar em paz, eu fiz.  Foi sério mesmo, eu me ajoelhei e pedi para ela parar de me tentar, arrumar alguém da idade dela e solteiro. Sei lá! Só pedi para ela me deixar em paz, mas ela me achou fofa e ficou apertando minhas bochechas dizendo que eu era muito fofa... Moral da história? Não adiantou.

Um dia, eu pedi para Amber ir a casa de Lauren. Eu disse “Lauren, não tem piscina na sua casa?” Ela respondeu que sim. “Amber, vai tomar banho na casa da Lauren, pois planejei um jantar romântico com sua mãe.” Amber ficou toda feliz e Lauren com uma expressão séria.

Normani entrou na minha sala.

- Hey Mila.

- Bom dia, Mani.

- Indo para casa? – Eu estranhei a pergunta.

- Como assim?

- Suas férias. Elas começam hoje.

- Sério? – Ela assentiu. – Não vou tirar.

- Olha... Você criou aquela regra que funcionários não podem vender as férias, para cortar os gastos, então é melhor dar o exemplo. Vai para casa e banque a dona de casa. Coisa que você faz muito bem.

- Droga! Emma trabalha muito, o mínimo que posso fazer por ela é cuidar da casa. – Ela sorriu. – Vai dizer que você não queria que Dinah fosse mais organizada e quando você chegasse a casa, estivesse tudo organizado.

- Touché! – Ela disse sorrindo. – Bom... Vai descansar.

- Bendita regra. Como vou ficar em casa?

- Algum problema?

- Sim. Um problemão.

- O que houve?

- Uma colega da Amber... Ela é o inferno Mani. Ela fica me tentando e me apalpando...

- Como assim? – Ela se inclinou na cadeira. – Ela dá em cima de você?

- Ela se atira pra cima de mim. Ela faz de tudo, até meu pau ela já apalpou...

- Mas você a cortou?

- Claro. Você sabe o que penso sobre traição, cortei, disse que nunca vai acontecer, pedi para ela encontrar alguém da idade dela... Até de joelhos implorei para ela me deixar em paz. – Eu já disse quase chorando. – Minha casa é o inferno... Não posso ficar um mês lá e não posso viajar porque desconfiariam e não posso ficar aqui, por causa da regra... O que eu faço?

- Se joga.

- Meu Deus, Normani! Eu esperaria um conselho deste do Justin.

- Não conte ao Justin sobre isso. Sabe como ele é competitivo com você, ele vai querer essa tal Lauren.

- Isso não seria ruim... Ela me esqueceria.

- Camila... Você pode falar dela como se ela fosse um demônio, mas esse brilho em seus olhos... Eu nunca o vi aí.

- Isso é insano. É lógico que sinto algo por ela, mas não podemos... Eu tenho o dobro da idade dela.

- Que idade ela tem?

- 18. Mesma idade da minha pequena... Isso é loucura.

- Não é uma diferença muito grande.

- Há há. Claro que é.

- Ela é maior de idade, sabe muito bem o que está fazendo e quem diz que a Amber não está ajudando ela. Afinal... Elas são amigas.

- Não. Amber surta com qualquer demonstração de afeto que Emma e eu manifestamos. Ela nunca ajudaria Lauren.

- Eu só sei que você é nova. Teve a Amber muito nova e não foi instruída por sua família, por isso se acomodou nessa vida, mas agora você tem algo novo. Se eu estivesse no seu lugar, morando com uma amiga, pois você e Emma são amigas, podem ser melhores amigas, mas só isso, eu não pensaria duas vezes em mostrar para essa garota toda minha experiência. Ela quer? Então dê a ela.

- Se eu der... Eu não vou poder voltar atrás. Já estou de quatro por ela e nem a toquei.

- Mais um motivo para ir com tudo e continuo com a opinião de não contar ao Justin. Ele não terá pena dessa garota.

Ouvimos batidas na porta e Amber passou por ela. Acompanhada de Lauren... Normani a olhou e depois olhou para mim.

- Problemão mesmo. – Ela disse.

- Olá crianças. – Eu disse e Lauren revirou os olhos.

- Oi mãe. Viemos convidar você para almoçar. Sinto sua falta e você não para de trabalhar.

- Ela vai entrar de férias agora.

- Mani! – Eu disse e ela deu os ombros.

- Boa sorte... Quer dizer, boas férias. – Ela disse e eu revirei os olhos.

- Que incrível, mãe. Vamos logo, mãe Em está nos esperando no restaurante.

- Vamos. – Quase gritei aleluia por Emma estar lá.

Chegamos e eu sentei ao lado de Emma. As meninas a nossa frente.

- Ela entrou de férias!

- Sério? –Assenti. – Que bom. Já estava sentindo falta da sua comida.

- Eu também. Sou uma péssima cozinheira. Ainda bem que os Jauregui’s me acolheram. – Ela disse abraçando Lauren.

- Amiga é para essas coisas.

- Não fale isso, Laur. Amber sabe se acomodar quando quer. – Emma disse e eu pensei “Claro. Puxou as mães.”.

Depois disso, o assunto virou hospital e faculdade. Eu só assenti e tentava não babar por Lauren quando ela falava, ou sorria, ou respirava. Eu gostei do jeito que os olhos dela ficam fechadinhos quando ela sorri largo e me pegava sorrindo junto quando isso acontecia. Ali no meio, ela parecia tão pura, era o oposto da ninfeta que não aceitas recusas que me cercava.

.......................................................................................

Depois de uma semana de férias, a presença de Lauren diminuiu na nossa casa. Ela e Amber estavam cheias de provas e trabalhos. Isso me fez enlouquecer, pois sinto falta dela e isso quer dizer que não é uma mera atração... Estou desenvolvendo sentimentos por ela.

Organizei as compras na geladeira e fui para o meu quarto. Após uns minutos, sentada na cama e pensando na vida, pedi um sinal. Foi então que Lauren entrou no quarto.  

- Olá daddy. Estou morrendo de saudades... – Eu levantei e caminhei para longe dela.

- Lauren... Eu já estava me acostumando com sua ausência. Deixe-me em paz.

- Eu queria, Camila. Mas não dá, eu penso em você toda hora, eu preciso sentir você perto de mim. Eu daria tudo para ficar com você uma vez.

- Lauren... Se eu ficar com você uma vez... Eu não vou poder mais voltar atrás. Eu sinto isso.

- Eu não quero que você volte mesmo. Amber conversa comigo, ela disse que seu casamento não é o melhor do mundo.

- Eu sou contra a traição.

- Nesses 18 anos você nunca traiu? – Eu neguei. – Entendi, mas você me quer?

- Quero. Quero muito.

- Vamos aproveitar... Eu sinceramente acho um desperdício, você anunciar suas férias e sua esposa ficar feliz por você cozinhar. Faça-me o favor! Você não é cozinheira, isso é falta de consideração. Sua esposa não é uma santa, aquela carinha dela não me engana.

- Não fale tolices. Emma é minha melhor amiga e minha esposa. Não fale dela.

- Sério Cabello. Estamos sozinhas, sua esposa de plantão e Amber presa em uma sala de aula. Porque não?

- Você é mais nova! Isso é uma loucura... Você é amiga da minha filha! - Eu queria muito aquilo. - Você tem que me deixar em paz!

- Vamos aproveitar... Você quer isso, Senhora Cabello... Tanto quanto eu... – ela baixou o olhar e eu estava vergonhosamente excitada - Estou vendo isso daqui!

- Eu não posso. – Coloquei o rosto entra as mãos. – Porque você está brincando comigo deste jeito?

- Não estou brincando e nem jogando. Quero você e isso é fato.

- Nunca vi mais insistente. Eu nunca traí Emma, mas você está extrapolando os limites do meu bom senso.

- Não vou desistir. – Eu pensei e pensei... Droga! Estou com 16 anos novamente e pensando com o pinto.

- Ok. Podemos fazer um acordo... Ficamos juntas está tarde e depois você vai sumir da minha vida. Pode continuar amiga da Amber, mas eu não quero mais ver você. – Ela me olhou, olhou para os pés e depois para a janela. Eu esperava uma resposta mais rápida, pois estava oferecendo o que ela dizia querer.  

- Não. - Ela disse.

- Não?

- Não. Eu não conseguiria ficar longe de você. Você só me vê como uma "alívio de tensão"?

- Não entendo você. Você se ofereceu pra mim, está no meu quarto... Não é isso que você quer?  - Ela caminhou até mim e me olhou no fundo dos olhos.

- Eu queria dar um sopro de vida nesse seu mundo acomodado. Te mostrar que você pode ser melhor e ser mais feliz... Mas não sou do tipo que é descartada desse jeito.

Ela tocou as laterais do meu rosto e eu fechei os olhos. O toque ela era... Era dela e isso bastava. Eu já estava tão de quatro por essa mulher... Queria possuí-la como minha de todas as formas e todos os dias. Quando abri os olhos, aquela imensidão verde estava muito próxima a mim. Ela roçou nossos lábios e eu a ataquei. Estava me sentindo culpada, então melhor uma culpa por algo concreto.

Se o toque me bambeou, o beijo me tirou da órbita. A culpa sumiu e eu clamava por mais contato. Puxei-a para perto e as mãos dela pararam em minha nuca e as minhas em suas costas por baixo da blusa dela. Parei o beijo e dei um selinho demorado nela, depois dei vários e entrelacei nossos dedos. 

-Isso é tão errado. - Ela me calou com mais um beijo.

Peguei umas camisinhas na minha gaveta... As quais, eu espero que Emma não dê falta.

- Vamos sair daqui.

- Vamos onde?

- Quarto de hóspedes.

- Ok. - Ela disse abraçando minha barriga.

Chegamos ao quarto e eu tranquei a porta. Não faria isso na cama que divido com minha esposa e nem quero correr o risco de minha filha abrir a porta e me pegar em uma situação dessas. Segurei a nuca dela e continuei o melhor beijo da minha vida. Nossas línguas serpenteavam em sintonia e aos poucos aumentávamos a intensidade. Eu tirei a blusa dela e seus ficaram expostos. Os mamilos rosados... A pele branquinha...

Abri o short dela e o deixei cair. Calcinha preta... Fiquei de joelhos e senti o aroma de seu centro... Delicioso. Beijei sua virilha e coloquei sua perna sobre meu ombro e ela gemeu quando beijei sua intimidade mesmo estando coberta. Levei minha mão até seu seio hijo e estimulei.  Desci minha mão e arranhei a barriga lisinha dela. Ela soltava pequenos gemidos, o que mudou quando eu arredei a calcinha dela e passei meus dedos por suas dobras. A levei até a cama e a coloquei sentada na mesma. Tirei minha roupa e ela gemeu quando minha cueca saiu e revelou meu pau, que bateu na minha barriga de tão duro que estava. Fiquei de joelhos e finalmente abocanhei aquela intimidade lisinha e rosada, que escorria excitação. Se a aparência me enlouqueceu, o gosto agridoce me dominou...

- Oh daddy... - Não me fiz de rogada, eu estimulei cada ponto de sua boceta, ignorando seu clitóris de propósito. Os gemidos aumentaram e eu continuei desfrutando do seu gosto. Fiquei um tempo assim ouvindo a ninfeta clamando por mais. - Oh daddy... Faça-me gozar... Por favor, daddy. - Ela gemia descontrolada, então enfiei dois dedos em sua intimidade e chupei seu nervo pulsante. - Oh céus! Minha daddy... Eu... Eu vou morrer... - Ela dizia descontrolada, suas costas arqueadas e cabelos bagunçados... Gritando daddy... Aproveitei meu pré gozo e comecei a me masturbar.

- Você é tão gostosa. - Puxei levemente seu clitóris de leve entre os lábios e seu prazer invadiu minha boca.

- OOoh daddyyyy... - Abri uma camisinha e desenrolei no meu membro. Ela pulou no meu colo e me beijou com urgência. Me deitei sobre ela e guie meu pau até a entrada dela. 

- Vai acontecer mesmo? - Ela perguntou e selou nossos lábios, ela sorria e eu acariciei o rosto dela, assenti e comecei a beijá-la. Nunca me senti tão bem... Era como se eu fosse a Camila de antes, que tinha propósitos e sonhos, onde que queria viajar pelo mundo e ir aos os shows de minhas bandas preferidas. Abri meus olhos e ela me fitava... Como ela consegue ser tão linda?

Comecei a me movimentar, eu nunca fui uma pessoa muito calma, mas hoje eu não estava com pressa... Na verdade, eu não queria que esse momento acabasse nunca mais.

- Oh deus! Camila... Porra!

- Você é tão gostosa... Merda! -

- Oh... Mais! Dê-me mais, daddy. 

- Você não agüentaria, baby... - Ela rebolou contra o meu quadril.

- Por favor, daddy.  - Então estoquei nela com força. Meus movimentos perderam da delicadeza. O corpo dela subia e descia conforme o impacto. - Ahh... Daddyyy.... Cacete... Daaddy....

- Boceta gostosa do caralho... Você é toda gostosa. Puta merda! - Senti uma pontada nas minhas bolas.

- Eu vou... Merda! Daddy... Vou gozar, Daddy.

Senti meu membro ser esmagado e acabei gozando junto. Cai meu peso sobre o corpo dela. Ela começou a afagar meus cabelos e eu fiquei recuperando minha respiração.  Quando a olhei ela sorria com os olhos fechados.

- Você é linda demais, Lauren. - Eu a beijei. - Eu quero mais de você...

- Eu também... Temos duas horas... - Eu sorri.

.................................

- Oh céus. - Ela caiu o tronco sobre o meu. Eu nem sentia minhas costas mais e estávamos completamente suadas. - Você mentiu sua idade, não é possível um fôlego desses.

- Você é um estimulante natural, baby. - Escutamos um barulho de carro. - Droga! Deve ser a Amber. - Ela olhou o relógio. E eu comecei a me vestir.

- Deve mesmo. É meio dia.

- Se veste e... Vou sair com ela.

- Sim. Isso vai acontecer de novo?

- Vai. - Eu disse completamente vestida já. - Vou deixar um cartão meu na mesa de centro e você pega. Pode me ligar. - Dei um selinho. - Só saia depressa.

- Vou sair quando minhas pernas voltarem a me obedecer. - Eu sorri. Me sentindo mais leve... Deixei uma novinha aleijada.

Sai do quarto, estava despreocupada, pois sabia que Amber estava atirada no sofá. Era um ritual. Lavei meu rosto e minhas mãos. Eu estava cheirando a sexo, prendi meu cabelo e coloquei uma touca.  

Desci as escadas e Amber sorriu.

- Hey mãe.

- Oi amor. Vamos. Dormi demais e não fiz almoço.

- Que bom que estava descansando.

- Pois é. - Uma pontada de culpa atingiu meu peito.

Durante o almoço, fiquei pensando que o quarto de hóspedes ficaria cheio de camisinhas e mesmo ele não sendo muito freqüentado, se Emma entrasse lá, não sei o que poderia acontecer.

- Pensativa, mãe.

- Só alguns problemas. Coisa de trabalho.

- Você está de férias, para de pensar em trabalho. - Eu assenti. - Já comi sobremesa. Podemos ir.  - Assenti novamente e paguei a conta.

O cartão da minha mesa havia sumido e caminhei até o quarto de hospedes. As camisinhas e embalagens haviam sumido. Meu celular vibrou.

"Deixei nosso cantinho devidamente arrumado. Espero que esteja pensando em mim e aquele trato estúpido tenha sumido de sua cabeça. Obrigada pelo melhor sexo da minha vida."

“Essas coisas não agradecemos.. Retribuímos. E você já retribui isso. E trato? Do que você está falando?"

“Ótimo, Cabello. Assim que se faz, não existe trato, foi um pequeno pesadelo que tirou meus sentidos. Bom... Tenho uma aula agora para repassar, pois estava muito ocupada pela manhã. Sua filha virá me ajudar. Beijos nesta boca gostosa.”

“Beijos!"

Eu nunca me senti tão feliz e tão ferrada ao mesmo tempo. Não sei o que fazer... Me sinto culpada por magoar as duas pessoas que dividi minha vida, mas essa é a primeira vez que sinto uma conexão com alguém. 

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Eu acordei radiante... Eu estava tão feliz. A última vez que me senti tão plena, foi quando vi o rostinho de Amber pela primeira vez. 

Eu estava fazendo as torradas do café e senti meu corpo queimar cada vez que lembrava das loucuras que fiz com Lauren. 

- Bom dia, mãe! Que sorriso lindo é esse. 

- Bom dia, amor. Só estou sorrindo. 

- Você fica mais linda assim. 

- Mas nunca chegarei aos seus pés, bebê. Agora coma logo, antes que se atrase.

- Ok mãe. 

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Eu tentei falar com Lauren o dia todo e ela não me atendeu. Fiquei pensativa sobre isso. 

Na hora do jantar, eu queria perguntar sobre ela, mas não queria levantar suspeitas. 

- E Lauren? – Emma perguntou e quase que a aplaudo de pé. – Já estava acostumada com ela aqui. 

- Ah. Isso me lembrou de algo... Se os pais dela ligarem, diga que ela está aqui. – Eu comecei a tomar meu suco. 

- Por quê? – Emma perguntou. 

- Ela está com o namorado dela, mas disse que viria aqui. – Eu cuspi um pouco do suco e o resto que sobrou em minha boca, me afogou. – Você está bem, mãe?

- Sim. – Eu disse tossindo. – Isso é errado, Amber. Emma! – Eu disse me limpando. 

- Mila está certa e se acontece algo com essa garota, ela é inteiramente responsabilidade nossa. Hoje vamos fazer isso por ela, mas diga que nunca mais repetiremos.

- Vamos? – Eu perguntei e ela assentiu. 

- Ela é maior de idade. –Amber falou.

- Então já devia ser responsável. Mentir para os pais, sendo maior de idade. Já caiu no meu conceito.

O resto do jantar foi Amber contando a mãe como era fraca a enfermaria da universidade dela. 

Não acredito no quanto fui idiota. Lauren... A linda garota cheia de planos e com uma vida inteira pela frente iria se amarrar em uma velha, casada e cheia de problemas. Bem feito! Agora conviva com a culpa e com a raiva. 

- Estou com a cabeça explodindo. – Eu pensei, mas acabei falando. 

- Vou ver um remédio para você. – Emma disse e depois voltou com um comprimido. – Logo passará. 

Duvido muito, mas... Ela é enfermeira.  

............................................

- Bom dia, mãe. Que cara de enterro. Você não se decide. 

- Bom dia. Ainda estou com dor de cabeça. – Ela assentiu.

- Tomou remédio? 

- Sim.

- Quer ir ao médico?

- Não. Vou esperar até à tarde. 

- Meu carro está com problema, lembra?

- Sim. Vai com o meu. 

- E se você precisar?

- Estou de férias.

- Me leva lá? Depois me busca. 

- Não sei...

- Por favor, mãe. Sabe que eu odeio dirigir mesmo.

- Sua mãe está certa... Tenho que parar de fazer suas vontades. - Ela sorriu e pulou me abraçando. 

- Você é a melhor. 

Coloquei uma camiseta do Yankees e peguei minhas chaves. Eu voltei a me conformar com a vida, por mais que eu seja casada, eu não dormi a noite, pensando que a minha menina estava com outro cara. Mas... Não posso fazer nada. 

No caminho... Fomos cantando. Essa era uma coisa nossa, sempre que entrávamos em um carro, ela já ligava o som e aumentava o volume... Emma vai à loucura, mas acabava cedendo. Eu estacionei o carro e por coincidência do destino, Lauren estava descendo do carro ao meu lado. 

- Olha a Lauren... E o Alfonso. – Um cara moreno e bombadinho agarrou a cintura dela. Fiquei pensando em abrir a janela e cumprimentá-la, mas se ela pediu para a Amber dar cobertura, creio que ela não se importa se eu sei ou não. Burra! – MÃE! – Olhei para ela. – Até logo! – Ela beijou minha bochecha.

- Até amor. Boa aula. 

- Amo você!

- Também te amo. – Ela desceu do carro e eu o liguei, quando fui dar ré, Lauren entrou nele. – Sai daqui, Lauren. Você é louca, todos estão olhando. 

- Estou dando oi para mãe da minha amiga. Isso é crime?

- Sai do meu carro. 

- Está muito tensa, daddy. Precisamos relaxar...

- Não estou tensa. Estou normal, pare de loucuras e me esquece. 

- Você tinha dito que não iria ir em frente com essa ideia idiota. 

- Porque você se importa?

- Eu quero ficar com você, daddy. 

- É melhor você sair do meu carro... Está todo mundo olhando. Amber...

- Amber está guardando nosso lugar na sala. Fala que vamos nos encontrar novamente!

- Não vamos. Você namora e eu sou casada. Já fizemos a loucura e agora é seguir em frente.

- Você só me usou!

- Cala a boca! Você não me disse que namorava e você queria.

- Você não vai me descartar assim... Não significou nada para você? Insensível. 

- Não significou? Você nem teve vergonha na cara para me dizer que namorava.

- Você é casada... Isso não importa.

- Você está brincando comigo. – Falei negando. – Sai do meu carro. 

- Não saio... Com quantas garotas você brincou?

- Cale a boca. Eu nunca havia traído Emma... Estou morrendo de culpa e não consigo olhar ela nos olhos. Não consigo dormir ao lado dela, pois não me acho digna. Nunca fiz isso... Não sei o que me deu, mas agora que sei que você namora e ele está vindo para cá. – Ela olhou para o lado e o cara chegou.

- Vamos Laur. Estamos atrasados. – Ele me olhou. – Oi. 

- Oi.

- Poncho, essa é a mãe da Amber. Camila... Camila esse é Afonso. – Ele me estendeu a mão e eu apertei. 

- Camila Cabello.

- Alfonso Herrera. Prazer – Assenti e soltamos as mãos. 

- Vou indo, senhora Cabello. Até.

Eu dirigi até a montanha que Normani e eu íamos quando éramos mais novas e liguei para ela. Fiz ela deixar o emprego para conversar comigo. 

- Faz tempo que não vínhamos aqui. – Ela disse e sentou ao meu lado. – A coisa é séria. O que aconteceu?

- Eu transei com a Lauren. – Ela arregalou os olhos.

- Sério? – Assenti e joguei uma pedra para longe. – Pensei que não teria coragem, mas ela é linda demais, parece uma pintura. 

- Sim. E é tão tentadora... Ela... Eu estou completamente fodida. 

- Como foi?

- Ah. Foi incrível, ficamos a manhã inteira e só paramos porque Amber chegou.

- Ela pegou vocês?

-Não. 

- Então porque você está ferrada?

- Eu descobri que ela tem namorado... E fiquei muito abalada com isso. – Joguei outra pedra.

- Sentimentos?

- Eu não sei. – Suspirei frustrada. – Eu só... Estou tão confusa, eu estava nas nuvens e agora estou aqui. Sou a mesma Camila de sempre. Eu pensei que ela me queria mesmo, mas acho que ela só estava... Sei lá. Ela só queria adicionar uma mulher frustrada e casada para a lista dela. 

- Bom... Pense pelo lado bom. Você ganhou um sexo incrível e deve ter valido a pena.

- E a culpa, Mani? Você sabe como eu sou... Sempre fui correta e abomino isso... Eu não consigo nem olhar para Emma... E Amber... O que minha garotinha iria pensar de mim se descobrisse?

- Não se torture, Mila. Olha... Eu acompanho você desde a escola, eu vi o que você passou e como você se contentou com uma vida que não era para você. Seu pai te ajudava um pouco, mas quando ele se foi... Foi só você. Você nunca fez nada por você, só Emma e Amber. Isso foi uma coisa para você... Aquele dia, que você olhou Lauren entrar em sua sala... Só não nota quem não se importa... Seu olho brilhou.

- Talvez você tenha razão, mas de que importa isso? Ela tem namorado e só quer brincar comigo.

- Você tem razão. É covardia fazer isso, sabendo de sua história, pois Amber deve contar que seu casamento não vai bem.

- Pelo que Lauren falou, Amber conta. 

- Eu não sei o que você deve fazer... Você está muito encantada com essa garota. Se você achar que vale a pena... Se ela tem namorado, não vai pedir para você se separar da Emma... E isso é uma vantagem.

- Eu não sou o tipo de pessoa que tem um caso. Eu não sei se tenho estômago para isso e fiquei bem decepcionada com ela.

- Depois que isso passar, Lauren vai tentar de novo. E sobre o caso... Acho que todos nos acostumamos fácil com a felicidade. – Eu a abracei de lado.

- Você é uma boa amiga, Mani. Desculpa por te encher com meus problemas. 

- Estou aqui para isso. Não sou amiga só nas boas. – Eu sorri. – Me fale mais sobre como é ficar uma garota mais nova.

- Interesse?

- Não! Eu só quero saber se tem diferença. 

- Vamos dizer que... O namorado dela vai notar a diferença. 

- Ok pequeno minotauro. Sabemos que você é enorme. Quero saber... Você disse que não combina com a Emma. Com ela você combina?

- Sim. 

Depois de contar mais alguns detalhes, começamos a conversar sobre outras coisas e Amber me ligou, dizendo que não teria aula, pois seu professor faltou. 

Amber estava com Lauren, esperando no estacionamento. Elas entraram no carro e Amber beijou minha bochecha e começou a contar sobre as aulas. 

Chegamos a nossa casa e ela emprestou um biquíni para Lauren, as duas foram para piscina e eu fui cozinhar. Eu estava procurando algo na geladeira e minha cintura foi rodeada por braços. Virei e era Emma.  

- Oi Em. Vai almoçar na nossa casa hoje?

- Sim. - Ela deslizou os dedos por meu peito. - Mas antes... Eu quero você. Vamos lá para cima.

- As meninas estão aqui... Não tiveram aula.

- Vamos logo, Mila.  - Emma era assim, não tínhamos aquela afinidade, mas tinha dias... Que eram raros, que ela tinha um apetite sexual elevado. Era cansativo, mas eu gostava. Só que agora... Só me imagino com Lauren.

- Vai indo. Vou desligar as panelas. - Ela assentiu e selou nossos lábios. Desliguei as panelas, estava quase pronto e estava longe do meio dia.

 Caminhei até meu escritório com uma garrafinha de água e peguei um comprimido na minha gaveta. Era vergonhoso, mas mesmo não tendo idade, às vezes tinha que tomar um estimulante para saciar Emma. Ela e eu não sabíamos nossos pontos, eu até me esforço, faço oral nela, faço tudo direitinho, mas ela nem tenta. Ela só me chupou uma vez e ficou com uma cara de nojo, que mais me brochou do que estimulou. Coloquei um vídeo pornô no meu celular para ajudar e meus fones,  não queria decepcionar Emma. Mas meu pau era teimoso, parece que sabia onde entraria.

Entrei no quarto e tranquei a porta, me senti um porco indo para o abate, mas coloquei um sorriso no rosto e ela pulou no meu colo.

............................

Tomei um banho e fui terminar de fazer o almoço. Emma me abraçou por trás e ficou assim comigo.

- Está pronto. Pode chamar Amber?

- Sim. - Ela beijou minhas costas e meu celular chamou. Era Justin.

- Fala!

- Oi vadia! Como está?

- Bem. E você? Melhor da perna?

- Sim. Estou viajando com meus pais.

- Sério?

- Sim. Eles me deram um curso, mas querem se certificar que o cumprirei até o fim.

- Você não tem jeito mesmo.

- Como estão as coisas?

- Bem. Tudo tranquilo.

- Bom. Vou nessa então. Abraço.

- Abraço.

Desliguei o celular e coloquei os pratos na mesa.

Amber, Emma e Lauren passaram pela cozinha. Lauren me encarou... Tão intenso que minhas pernas fraquejaram e minha nuca arrepiou. Ela sabia provocar, ela era tentadora e sabia que era linda.

Lavei um pouco das coisas que usei para cozinhar e Emma voltou, sentando e servindo o prato dela e o meu.

- Vem Mila. Vamos comer. - Sorri e me juntei a ela. - Como foi à manhã? - Arqueei uma sobrancelha.

- Bem? - Perguntei meio receosa. - E a sua?

- Muito boa. - Ela sentou no meu colo e distribuiu Beijos por meu pescoço. - Você é muito boa. - Ela mordeu meu queixo.

- Aconteceu alguma coisa?

- Não. Por quê?

- Você está diferente.

- Não estou. - Ela juntou nossas bocas e iniciou um beijo. Demorei a retribuir, mas acabei o fazendo. Ela arranhou minha nuca.

- Hey. Respeitem a mesa e temos visita. - Amber falou e Emma saiu do meu colo. Não olhei para elas, pois estava constrangida.

Elas começaram a falar sobre amor. Opiniões bem diferentes. Para Amber amor era o que ela sentia por mim, para Emma era o companheirismo e Lauren disse que nunca amou, somente amor aos laços familiares.

Depois Emma foi lavar a louça e eu a ajudei

Fiquei pensando no amor. Uma vez, em um filme antigo, o primeiro diálogo do casal principal, a moça tinha terminado um relacionamento de tempos, a outra moça, sim, era um casal lésbico, perguntou o porquê do término. Ela respondeu que o cara era ótimo, mas não era o que ela esperava. Ela ilustrou o amor como uma droga... Ela dizia que o amor que ela queria, a deixaria viciada. Quanto mais ela provasse, mais ela iria querer. Fiquei imaginando se era assim com todos ou era só com ela. O amor é diferente para todos? Como se ama? É bom ser verdadeiramente amado?

Esses são alguns dos meus pensamentos, queria saber o que Emma pensa de verdade sobre mim. Ela amou alguém? 

- No que está pensando?

- Conversei com a Mani hoje. Só estava pensando. - Ela assentiu.

Amber pegou um pote de sorvete e duas colheres e voltou para sala. Quando terminamos, nos juntamos às meninas. Emma dormiu escorada no meu ombro e meu celular vibrou.

“Odiei te ver beijando ela. Você nem olha pra mim e isso está me matando."

Apaguei a mensagem e coloquei o celular no bolso. Não olhei para ela.

“Você não pode fazer isso conosco! Somos uma da outra e aceite os fatos."

Fiz o mesmo e Emma acordou. Colocou a mão dentro de minha bermuda, ela estava demais hoje e eu dobrei o joelho pra não deixar isso muito evidente. Ela falou ao meu ouvido que me esperava no quarto e subiu. Olhei para Amber e ela dormia.

“Você está brincando comigo? Viraram casal padrão agora?"

Novamente apaguei e guardei o celular. Novamente ele vibrou.

“Você é uma imbecil. Espero que você broche."

Eu levantei, peguei o pote de sorvete e levei a cozinha. Depois fui ao quarto e Emma estava dormindo. Peguei as roupas dela e coloquei no cesto. Ele estava cheio, então o peguei e levei até a lavanderia. Separei as coloridas das brancas, colocando as coloridas para lavar e as brancas de molho. Quando me virei, Lauren estava ali.

- Daddy... - Ela disse com a voz rouca. - Preciso de você... Não consigo com a saudade que estou sentindo.

- Amber... Emma...

- Amber está dormindo. 

- Isso é muita loucura. - Isso deve ser o castigo por trair.  Minha cabeça estava rodando, Lauren tirou o short e sentou sobre a máquina. Eu tranquei a porta e ataquei os lábios dela. Foda-se! Ela quer me usar, vou fazer o mesmo e bem feito.

Eu me esfregava nela e ela arranhava minhas costas. Meu pau estava duro feito rocha, parei o beijo.

- Camisinha?

- No bolso do meu short. - Eu peguei e abaixei minha bermuda e cueca, desenrolando a camisinha sobre meu comprimento. Posicionei-me entre suas pernas, arredei sua calcinha, passando meus dedos por sua extensão e a penetrei com tudo. - Ah... - Ela era tão gostosa.  Segui me movimentando com força e fundo. Ela aproximou a boca de minha orelha e gemia baixinho. - Merda! Como... Consegue ser tão... Porra! Daddy... Oh daddy

- Você é gostosa demais... Puta Merda! Vem cá! - A peguei no colo e escorei na parede. - Rebola no meu pau. - Ela começou a mexer o quadril e gemer mais no meu ouvido. Comecei a meter com tudo e novo. E mais forte, eu estava com ciúmes e queria que ela se lembrasse disso. Sentia meu coração acelerado... Devia ser por causa da sensação de que seríamos pegas a qualquer segundo.

- Oh daddy... Que pau gostoso... Oh... Eu vou gozar... Eu vou gozar... Eu vou... - Suas paredes apertaram meu pau e eu acabei gozando com ela. - Não sinto minhas pernas.

- Desculpe. - Eu disse e ela escondeu o rosto na curva do meu pescoço.

- Vamos nos ver amanhã. Eu não vou à aula e ficamos a manhã juntas.

- Se o carro de Amber ficar pronto, eu não preciso levar ela para faculdade.

- Ok. - Ela me deu vários selinhos e nos vestimos. Ela abriu a porta. - Você é incrível.

Ela saiu e eu a segui. Amber ainda dormia e eu subi até o quarto, onde Emma também dormia.

Sentei na cama e fiquei pensando em Lauren. Porque tem que ser tão complicado?



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