Emma olhava assustada para a porta da mansão, ela passava as mãos uma na outra tentando espantar o nervosismo. Não entendia porque se sentia assim, era só uma festa. Dava para ouvir a música tocando alto dentro da residência. Olhou pela janela e viu várias pessoas andando com bebidas em suas mãos.
– Você está bem? - Killian estava parado ao lado da esposa, ele usava uma elegante camisa social preta e calça combinando.
Emma apenas assentiu com a cabeça afirmando, tinha medo que se falasse sua voz lhe entregaria.
Killian pressionou o botão da campainha, e depois de alguns segundos a porta da mansão se abriu revelando um Robin todo sorridente.
– Já estava achando que vocês não viriam! - O homem abrii passagem para que o casal entrasse na casa.
– Você conhece toda essa gente aqui? - Killian perguntou, impressionado com a quantidade de pessoas que estava na festa.
– A maioria são colegas de Regina. E por falar nela, acho que está na biblioteca. Ela já perguntou duas vezes se você havia chegado, Emma. - Robin fez um sinal com a cabeça para que a loira fosse procurar sua esposa - Venha Killian, quero te apresentar alguns colegas meus. - E saiu andando no meio das pessoas.
– Vai ficar bem sem mim? - Ele sussurrou no ouvido de Emma.
– Claro, vá se divertir. - Não precisou de segunda ordem, e Killian saiu em disparada atrás do anfitrião da festa.
Emma começou a vasculhar cada rosto com seus olhos. Queria procurar Regina, mas não fazia ideia de que lado ficava a biblioteca.
Começou a andar a esmo entre as pessoas, correndo os olhos por todo mundo a fim de encontrar os cabelos negros da morena.
Chegou até um longo corredor e começou a percorre - lo, se afastando cada vez mais das vozes agitadas que conversavam animadamente.
Quando deu por si, se deparou com uma porta entreaberta e pode escutar duas pessoas discutindo.
– Você não deveria estar aqui! - Emma não era de escutar a conversa alheia, mas ao reconhecer a voz de Regina não se conteve e apurou os ouvidos para escutar melhor.
– É claro que não, afinal essa festa é só para a elite da cidade. Certo, madame prefeita? - Uma outra mulher falou e Emma achou sua voz estranhamente familiar, porém não conseguiu identificar de quem seria. - Só tenho espaço na sua cama, não é mesmo? Só quando você e seu marido querem outro elemento na hora da transa.
Ao ouvir essas palavras, Emma imediatamente se lembrou da conversa que teve com Regina mais cedo e do que a morena sutilmente havia proposto. Emma já havia se repreendido mentalmente inumeras vezes durante a tarde apenas por considerar aquilo, mas a ideia de ter Regina tão próxima durante o sexo a deixava extremamente excitada.
– O que quer de mim, hein? - O tom de Regina era rude, e sua vontade de terminar a discussão era visível.
– Eu quero mais. - Uma sonora gargalhada debochada preencheu o ambiente.
– Mais? Você é louca, menina? - A voz de Regina agora demonstrava puro desprezo.
– Estou apaixonada por você, Regina.
– Transamos algumas vezes, e foi só isso. O que eu, você e Robin tivemos foi puro sexo. Algo que eu e meu marido fazemos para manter a relação saudável. Agora saia da minha casa, e tenha o bom senso de não deixar ninguém te ver. - Regina havia colocado um ponto final na discussão com a estranha, e o barulho de seus saltos indicava que estava indo em direção a porta.
Emma tratou de se enfiar por uma das portas que havia naquele longo corredor, tentando se esconder.
A festa estava apenas começando, e ela não queria ser pega bisbilhotando.
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