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História Tainted Love - Reylo AU - Raio de Sol


Escrita por: jessylou e MilaBanks

Notas do Autor


Nós estamos adorando ver a dúvida de vocês com relação ao nosso raio de sol. Quem é nosso raio de sol? Vocês vão descobrir agora.

Está na hora, né? De conhecer um pouco o outro lado dessa estória . Nos vemos nas notas finais, bebês.

Capítulo 6 - Raio de Sol


Fanfic / Fanfiction Tainted Love - Reylo AU - Raio de Sol

"Você não é mais uma criança"

São as primeiras palavras ditas por Rey ao se olhar no espelho bisotado que fica na parede do seu banheiro.

Ela gira seu corpo para o lado direito, depois para o esquerdo, enquanto as mãos abrem as duas partes da camisa de algodão que usa como uniforme escolar todos os dias. 

Seus seios, estão maiores desde a última vez que os notou, eles doem também. Os mamilos rosados perfeitamente empinados e arredondados se endurecem quando ela os toca. Os dois montes não são nem de longe como o das modelos em catálogos de roupa íntima que sua mãe lê. São menores, muito menores.

Rey os cutuca com seu indicador, avaliando as duas pequenas protuberâncias. Ela estufa a caixa torácica para empinar-se. Julga seu crescimento como forma de amadurecimento. Pois para ela, em definitivo, não é mais uma criança.

Passou pelo seu primeiro ciclo menstrual, desejando não ter passado. Ainda que estivesse empolgada com as mudanças no corpo, essa parte em questão, quis poder pular. Era dolorosa demais. Desnecessária, embora sua mãe dissesse o contrário.

Durante a sessão particular de auto-avaliação física, Jyn bate na porta do banheiro causando um susto que a faz sobressaltar.

"Rey? Saia meu amor, você vai se atrasar".

Ela morde os lábios, enquanto fecha os botões de sua camisa e se prepara para abrir a porta.

"Sim, mamãe. Já estou indo".

Rey aparece e Jyn a observa com atenção antes de cruzar os braços sobre o peito, com um olhar desaprovador.

''Rey, onde está o seu sutiã?''

''Eu preciso mesmo usar isso, mamãe? Eles incomodam, me machucam''.

Essa é a segunda parte ruim da fase de crescimento, ter que usar um sutiã. Ela não entendia a razão para usar algo tão desconfortável. Desde que experimentou a sua primeira peça, pode perceber, que a idealização da primeira vez, não passava de uma mera ilusão. Não havia nada de maduro em usar algo tão apertado. 

"A costura morde minha pele e amassa meus seios". Ela protesta chorosa. Recebendo um sorriso solidário.

"Eles ainda doem?" Jyn a questiona enquanto ela assenti com uma careta desgostosa.

"Querida, em público uma garota deve usar sutiã. Eu não inventei as regras, mas quando uma sociedade inteira as segue, não há muito o que se possa fazer. Além do mais, usá-los, ajuda a manter os seios firmes" Jyn incentiva, recebendo um revirar de olhos.

"Eles são horríveis e eu os odeio". Rey bufa arrancando um riso da mãe.

"Façamos um trato. Em casa, você pode ficar sem ele. Mas quando for sair você o coloca. Vamos lá, meu amor. Não me faça essa cara. Você vai se acostumar, raio de sol".

Jyn retorna para o quarto e abre uma das gavetas na cômoda alta, enquanto fala com ela. Rey a observa com desânimo, cruzando os braços sobre os seios doloridos. .

"E então, o que me diz?" Jyn estende o sutiã para a filha esperando que ela o pegue. Rey o pega, sem muita vontade, mas o pega.

"Certo. Mas só porque eu a amo".

Jyn se aproxima e a beija na bochecha. Recebendo um abraço apertado pelos braços da filha.

"Eu também amo você, meu raio de sol. Vou descer, a visita já chegou e eu quero recebê-lo. Vê se não demora, o ônibus não vai esperar por você".

Jyn se prepara para sair quando Rey a questiona.

"Quem chegou, mamãe?"

Ela para na porta e a olha.

"É o Ben. Seu pai o convidou para passar a tarde de folga dele conosco. Vou descer para recebê-lo". Ela levanta seu dedo pronta para lembrá-la mais uma vez de se apressar, quando Rey a interrompe.

"Já sei. Me apressar. Certo". Ela responde com um sorriso enquanto a mãe sai fechando a porta.

De repente seu coração acelera. Rey retorna para o espelho e nota suas bochechas corarem, estão quentes também. Já faz um tempo que não o vê e isso a deixa nervosa.

Ben Solo. O melhor amigo de seu pai. O homem que a faz suspirar pelos cantos. Quando o conheceu, Rey ficou assustada por sua altura, ela pensou que Ben fosse um gigante, bom, comparado a ela, talvez fosse. Sua altura, as características faciais distintamente bonitas e a presença altiva e imperiosa, o tornava inconfundível.

Quando a garota se viu na sua fase de descoberta, as bonecas já não eram mais tão interessantes, a quantidade de romances nas prateleiras de seu armário indicavam isso. Ela se apegou aos contos, as histórias carregadas de romantismo. Com homens nobres, prontos para salvar uma donzela em perigo. Não era bem o que seus pais queriam que lesse, mas não a reprimiam por isso. Ela é uma garota caseira, de poucos hobbies, por isso privá-la da leitura, seria injusto.  

Quando conheceu Ben através de seu pai, ela o viu como um amigo bondoso, que ajudou a salvar diversas crianças de um futuro ruim. Isso bastou para fazer-lhe a boa fama. Ben era muito semelhante aos cavaleiros das histórias que lia. Ele era impressionantemente bonito, gentil e corajoso. A parte bondosa e corajosa era constantemente ressaltada por seu pai, ele nunca poupou elogios a Ben e seus feitos, sua mãe não era diferente, ela o via da mesma forma, talvez um pouco mais contida que Cassian, mas nunca menos impressionada.

A junção do olhar de seus pais com relação a Ben a envolveu, e Rey logo passou a colocar o rosto do homem que os visitava aos feriados e fins de semana em seus personagens favoritos. Mais do que isso, Rey passou a alimentar sentimentos secretos por ele.

Não importava que ele fosse o amigo mais velho de seu pai, ou que ele jamais fosse nota-la, em sua imaginação, nada seria capaz de mudar o fato de que, Ben Solo, era seu cavaleiro na armadura de ouro.

Rey sempre gostou de viver em seu próprio mundinho. Nunca sentiu a mesma necessidade que as demais meninas, a de aflorar seu lado mais maduro prematuramente, ou de conhecer e se apaixonar por garotos.

Ela estudou com os pais até os dez anos, depois disso, Cassian e Jyn decidiram que ela deveria ser matriculada em um colégio, mas não qualquer colégio, devido à extrema proteção de ambos com a filha, ela foi matriculada em uma instituição que pregava o catolicismo, onde as professoras eram freiras e o ensino era limitado a poucos.

Com o passar dos anos, seu jeito tímido deixou de ser tão despercebido. Por ser mais reservada, Rey se tornou mais distantes das meninas da sua idade, não tinha amizades, tão pouco uma rotina fora de casa. Seus pais a educaram muito bem, mas pecaram na questão social.

Ela passava grande parte do seu tempo no quarto vendo filmes e ouvindo músicas, tendo como companhia e melhor amiga sua própria mãe. Quando não dançavam juntas ao som de hits dos anos 80, Rey estava com sua cara enfiada nos livros, envolvida por seu mundo de faz de conta. Nada de realidades dolorosas, mundo conflituosos, ou perigos eminentes. Rey foi criada em uma bolha e isso logo se tornaria um problema.

Ela desce as escadas buscando fazer menos barulho possível. Talvez consiga passar despercebida pelos pais e seu convidado. Embora dentro dela cresça uma ansiedade por vê-lo. Rey sempre é vencida pela timidez. Está perfeitamente uniformizada, com os cabelos amarrados em um rabo de cavalo.

Ela passa direto pelo corredor até que...

"Rey?"

A garota fecha os olhos, apertando as pálpebras e se encolhe em frente a porta de entrada.

"Não vai dizer olá para Ben?"

Jyn chama sua atenção enquanto ela se agarra a maçaneta, considerando fingir que não a ouviu. Seu rosto já está vermelho feito um tomate fresco e suas orelhas queimam. Ela recua alguns passos, até estar de frente para o arco da porta de entrada da sala de estar.

Todos olham para ela em silêncio. Principalmente ele. Seus olhos encontram os de Ben, um sorriso brota nos lábios volumosos enquanto as sobrancelhas se arqueiam.

"Olá, Rey. Como vai?"

Jesus Cristo! Seu cérebro parece ter virado geleia. Suas mãos soam e as pernas tremem. Ele está perfeito, como sempre. Montado em seu terno incrivelmente alinhado. Parece caro, bem caro. Se comparado aos que viu em seu pai, nas vezes em que saiu para alguma entrevista de emprego. Embora isso não a envaideça. O fato é que, ele está olhando diretamente para ela agora e seu silêncio é constrangedor.

Jyn arregala os olhos e se inclina dando um sinal para que ela diga alguma coisa, até Cassian que parecia alheio a reação da filha, resolve se virar de onde está servindo as bebidas para encarar seu rosto que agora está pálido. Todos esperam por alguma coisa vinda dela mas tudo que ela consegue dizer é.

"B-Bem... estou bem. Tenho que ir, tchau."

Ela sai batendo a porta e dando passos apressados, sem se despedir direito. Rey caminha pela calçada em direção ao ponto do ônibus escolar, pensando em sua atitude ridícula. Ela se sente patética. Ele nunca a olharia direito quando tudo o que faz é agir de uma forma estúpida. Foi extremamente mal educada, mas em sua defesa, ele a deixa nervosa, deslocada e atraída. Tudo ao mesmo tempo. Por Deus. O que estava acontecendo com ela?

 

****

 

Naquela época, ela tinha quatorze anos, mas as coisas não mudaram desde então. Pois era exatamente essa pergunta que estava se fazendo agora com dezesseis. Diante do espelho de um banheiro luxuoso. De uma casa nova que não era mais a sua, sem a bagunça do seu quarto. Seus pôsteres do Radiohead, seu toca fitas que ganhou aos oito anos do pai. Seus livros de romances espalhados em pilhas na poltrona ao lado da cama e o som de Jyn no corredor aspirando o carpete enquanto cantarolava "You are my Sunshine'' de Johnny Cash, para ela. 

Tudo isso se foi. Suas melhores lembranças se tornaram apenas isso, lembranças. Não que não fosse grata pela posição em que estava. Ela poderia ter sido enviada para um orfanato, ter sofrido tudo o que ouviu por anos de seus pais. Embora se esforçasse para estar em um mundo de faz de conta, ela sabia no fundo de seu interior que era auto defesa. Uma forma de se esconder da maldade mundana.

Ela sabia, através de seus pais do que as pessoas eram capazes. Por isso teve sorte. Ela foi salva por uma família acolhedora e gentil. Em especial por seu cavaleiro da armadura de ouro. Ben a ajudou quando ninguém mais podia. Ele a acolheu quando ninguém mais o fez. E se não fosse por ele, estaria sozinha. Como imaginou por toda sua vida, ele a salvou como nos contos.

A falta de seus pais ainda a esmagava como o peso de uma bigorna. Quando acordou naquela manhã no hospital, ela se lembrou de ter sonhado que estava no carro, voltando com eles, rindo de uma das brincadeiras de seu pai.  Se lembra de ter olhado na janela para ver os borrões que se formavam no movimento incessante do carro. Quando acordou, acreditou estar em casa, deitada em sua pequena cama, embalada pelo abraço carinhoso de sua mãe, escutando o violão de seu pai.

Rey se apegou a cada pedaço de memória para suportar a dor de tê-los perdido. No final, é com isso se fica, não é? As recordações das pessoas que amamos e que queremos que nos acompanhem pelo resto de nossas vidas, de certo modo, elas acompanham. Por Deus, não é o mesmo que senti-los em presença física, nada no mundo se compara a isso. Nada o prepara para a partida de alguém, porque, enquanto você os tem, não pensa que eles podem ir a qualquer momento, você esquece o fator: fragilidade humana e seu prazo de existência.

No momento em que soube da morte de seus pais, Rey desejou que o acidente a tivesse levado, que ela pudesse acompanhá-los como fez durante anos de sua vida. Pela primeira vez, teve de perceber e aceitar que seu mundo de faz de conta não bastaria para protegê-la do enorme vazio no peito. Por isso viu o sopro de esperança entrar naquele quarto de hospital. A lembrança mais viva do tempo de vida de seus pais. Ben, fazia parte de suas memórias, de cada uma de suas etapas, mesmo que a certa distância. Ele era um pedaço fundamental na história dela.

Rey se apegou a ele, se apegou ao conforto e acolhimento de sua família, pois pensou que depois de perder as duas pessoas que mais amou em sua vida, ela estaria eternamente sozinha.  Estar na casa de Han e Leia era como estar em um mundo que ela havia criado apenas em sua cabeça. A casa era perfeita, o pôr do sol, o barulho do mar, o cheiro de maresia. Mas acima disso, as duas personalidades tão distintas que se completavam como um casal.

Han apesar do jeito cínico e brincalhão, tem um enorme coração, por baixo da casca dura e dos olhares afiados, ele demonstra uma forma carinhosa de recebê-la, de ampará-la. Leia fez o mesmo, com seu jeito tão mais acolhedor que ele, se vê uma mulher forte, metódica e extremamente gentil.  Ben claramente tinha herdado os muitos traços de ambos, ele era como a junção perfeita de suas características únicas. Seu fim de semana com ambos foi incrível. Han a mostrou como montar um propulsor, embora ela tenha deixado escapar alguns detalhes, pela tamanha riqueza de informações. Ela fez compras com Leia, o que a fez se lembrar de sua mãe, nas pequenas lojas da Macey's em Cambridge. Foi bom, enfim, colocar roupas de um tamanho adequado, as peças compradas pelo assistente de Ben eram apertadas demais e longe dela reclamar, mas as deixavam desconfortável.

Rey jamais ousaria dizer isso a ele, ou de questionar qualquer coisa dada a ela por qualquer um dos três, eles estavam sendo tão amáveis, tão prestativos, tudo o que tinha a fazer era ser grata e ela o faria da melhor forma possível.

Durante sua estadia no fim de semana, pode pela primeira vez experimentar o mar em anos e anos de vida, seus pais sempre planejavam um fim de semana em Cape Cod, que nunca acontecia. Rey sempre quis o passeio, mas depois de um tempo, desistiu de pedir. Tudo o que viveu durante o fim de semana, foi incrível.

Mas nada se comparava à seus dias na presença de Ben. Embora fosse um pouco complicado entendê-lo. Das vezes em que esteve com ela, foi prestativo e atencioso, por outras parecia fugir. Ela passou dias sem trocar uma palavra sequer com ele e isso a incomodou, pois ele fazia falta. Rey pensou consigo mesma que talvez tivesse feito algo de errado para deixá-lo zangado e distante.

Ele disse que ela não o incomodava, que gostava dela, mas insistia em se manter afastado. Ela aproveitou os momentos em que pode estar com ele. Esperou algumas noites até mais tarde para que o encontrasse antes de dormir, mas ele nunca veio.

Desde que ele esteve em seu quarto, que a carregou nos braços ao cair no banheiro, que a tocou nas pernas e massageou seus tornozelos, desde aquele dia, em que foi tão carinhoso, ele se tornou distante. Ela pensou na possibilidade dele estar zangado, antes de pegá-la em seu colo, ela o ignorou, o deixou para trás e teve de admitir que não foi nada educada ao fazer isso. Talvez fosse esse o motivo, ele estava zangado por ela tê-lo ignorado. Só que Ben não pareceu bravo, não quando a levou para a cama para cuidar dela. Rey fechou seus olhos e recordou daquele dia.

A mão grande se apertando em seu tornozelo, subindo por sua perna e irradiando um calor no toque. Foi uma sensação nova e diferente. Não se parecia com a necessidade por contato humano que ela vinha sentindo em seu luto. Não se parecia com os abraços trocados com Leia e Han. O toque de Ben, lhe causava reações distintas.

Ele a deixava quente e não de uma forma ruim. Seu corpo grande e suficientemente largo, acalentava a dor. Ele era firme feito uma rocha, se assemelhando a uma fortaleza e isso a deixou agradavelmente pequena. Era bom estar constantemente amparada por ele, segura. O que Rey sentia ao estar nos braços de Ben, era segurança. Depois do afastamento dele, isso meio que se quebrou. Rey acreditou que não tornariam a se aproximar depois de dias, até que, algo novo aconteceu.

Em seu escritório, depois do fim de semana perfeito com os pais dele. Ela o sentiu,  muito além do simples contato afetuoso e solidário. Ele permitiu que ela sentasse em seu colo, desfrutando do conforto ao qual já estava se acostumando. Rey sentiu saudades, por isso o abraçou e o beijou, sem esperar que isso fosse ultrapassar os limites dele. Se empolgou quando ele permitiu que lesse um de seus processos. Seu interesse pelo trabalho dele era genuíno.

Ao sentar no colo dele, se tornou consciente demais da posição em que estava, consciente do inferior de suas coxas tão bem acomodadas contra as pernas grossas. O repentino toque em seu quadril fez os dedos de seus pés se enrolarem e, o mesmo calor irradiar diretamente para sua pele coberta pela camisola que ganhou de presente. Rey ficou hipersensível. Nada, nem mesmo o tecido das roupa contra a barra de sua camisola um pouco erguida deixou de ser notado.

Algo começou a crescer contra sua bunda e, ela se recusou a crer que fosse o pênis dele. Se fosse, não saberia dizer. O contato quase que direto, causou um choque estranho em seu baixo ventre. Seus lábios entreabriram para que ela pudesse respirar pela boca.

Rey sentiu o atrito dos quadris dele moendo sutilmente contra suas nádegas. Ela se moveu, para ter certeza do que sentia. Queria assegurar de que não estava enganada. A estranha e inesperada sensação de prazer, serviu como incentivo para continuar.

Não precisou de muito para notar a diferença de que sentar nas pernas de seu pai, não era o mesmo que sentar no colo de um homem pelo qual se sentia atraída. Não era do tipo de garota capaz de entender os efeitos que isso causava.

Ela nunca precisou se preocupar, afinal, sempre o fez quando criança. Sentar no colo de Ben, foi tão natural quanto qualquer gesto trocado com seu pai. Mas o que ela até então não havia percebido, é que Ben não era seu pai e ela muito menos uma criança.

Diante do espelho ela tentou se lembrar de tudo o que aprendeu nos livros sobre anatomia. O pênis cresce quando o desejo sexual aumenta, ele fica mais rígido e o homem tem uma ereção. O desejo sexual de Ben havia aumentado? Lhe faltou coragem para perguntar e, ter certeza de que aquilo era de fato o que estava pensando.

Rey foi para a cama, pensou por horas no que havia acontecido. Será que ela havia causado desejo nele? Que falta fazia seu livro de anatomia naquele momento, seria útil para fazê-la entender o que tinha acontecido. Talvez Ben tivesse um em sua biblioteca? Ela pensou em se levantar e ir até lá, mas desistiu. E se o encontrasse no meio do caminho? Depois de sair de uma maneira tão abrupta do escritório. Como pode ter sido tão rude? Pensou.

Não era de se surpreender que ele ficasse distante, quando ela mesma invadia seu espaço. Ben jamais olharia para ela como ela o olhava, disso Rey tinha certeza. Então decidiu que ao menos deveria se desculpar. Primeiro, pela forma como agiu, segundo, por pensar tantas besteiras. Iria encontrá-lo no dia seguinte e novamente, mostraria toda sua gratidão por tudo de bom que ele havia feito por ela.

Ela rolou e rolou na cama. Ainda tinha pesadelos com seus pais e isso a privou de um sono completo. Quando se levantou pela manhã, notou que Maz havia preparado a mesa do café, mas que Ben não tinha se sentado para comer. Provavelmente já tivesse saído, como de costume. 

A semana havia começado e ela logo retornaria a rotina, estar sozinha na enorme cobertura acompanhada pela doce e gentil mulher que foi designada como sua companhia. Não que ela não gostasse de Maz, só teria preferido que fosse Ben a acompanhá-la. Entendia que ele era um homem ocupado e que só por estar ali, deveria ser grata. Ainda assim, não pode evitar o desejo de vê-lo mais vezes. Ainda mais agora, que se portou de maneira errada na noite anterior.

— Bom dia, senhorita Erso — Rey se aproxima um pouco receosa, olhando ao redor do ambiente em busca de Ben.

— Já disse que pode me chamar de Rey, Maz. Bom dia, a propósito — Ela conclui dando um sorriso largo para a mulher.

— Senhorita Rey, então — A mulher responde gentilmente, retribuindo o sorriso.

Maz serve as panquecas, a essa altura já percebeu que Rey as adora. Ela se senta esboçando um olhar triste.

— Ben já saiu? — Rey pergunta chamando a atenção dela. Maz sorri enquanto derrama a calda quente sobre a pilha de massa.

— Acredito que não. Estou aqui desde muito cedo, senhor Solo não se levantou ainda. —

Ele ainda está em casa? A possibilidade a deixa animada de imediato, Rey mal consegue conter sua alegria. Se ajeitando no assento.

— Então, ele está lá em cima? — Ela pergunta para Maz que a olha um pouco confusa.

— Acredito que sim, querida — Rey acena ao ouvir a resposta e imediatamente se levanta, tomando o caminho para as escadas. É a melhor oportunidade de se desculpar pela maneira com a qual se comportou na noite anterior.

Logo que começa a subir, escuta o grito de Maz ao fundo perguntando onde ela vai, alertando de que as panquecas iriam esfriar. Rey não pensa em respondê-la, sua determinação e pressa vencem. Ao chegar no lado oposto do corredor um tanto longe de seu quarto, seu passos começam a se tornar hesitantes. A coragem que sentiu a princípio está indo embora e ela por pouco não desiste de bater na porta do quarto dele. Não sabe como Ben reagiria se ela o fizesse. Talvez esteja zangado? Talvez se incomode por ela ser tão invasiva?

Rey esfrega o pulso direito com sua mão esquerda, parada diante da porta. Ela não sabe se o verá ao longo do dia, sendo tão ocupado como é. Aquele era o momento, pediria desculpas por mais esse ato indelicado, caso fosse necessário.

Depois de um diálogo interno, entre o certo e errado, como naqueles desenhos animados, onde existe o personagem com auréolas de anjo e outro com chifrinhos de diabo, dizendo o que deve ou não fazer, ela escolhe. Erguendo seu pulso com determinação, Rey bate na porta do quarto e o chama esperando que ele atenda.

— Ben? Está ai? — Rey espera pacientemente por uma resposta, demora um pouco, mas para a sua surpresa ela vem.

—Estou, pode entrar. —

E sem hesitar como antes, Rey abre a porta e entra. O quarto de Ben é completamente diferente do dela, o gosto por tons escuros fica evidente no momento em que vê as cores nas paredes e, os móveis modernos. É possível ver da entrada o enorme closet com ternos e mais ternos, alinhados nos cabides. Na parede oposta uma abertura de porta larga que dá acesso ao banheiro, é possível vê-lo da cama dele que fica de frente, uma cama alta e larga de acordo com seu tamanho, coberta por lençóis de seda, cinza chumbo.

Ben caminha para fora do banheiro e a encara, tem espuma em seu queixo, ele segura um aparelho de barbear, e está de pijama, pelo menos sua calça se assemelha a um, vestido com uma camiseta branca que se aperta em seu corpo, principalmente nos braços. Rey consegue notar bem as formas dele, de repente se sentindo deslocada, sem saber ao certo o que dizer, se deve sair.

— Bom dia, Rey. Aconteceu alguma coisa? —

Ele a cumprimenta, o que significa que não está zangado, embora, ela nunca o tenha visto de fato irritado com ela, com exceção da vez em que quase sofreram um acidente com o carro e, ele não estava bravo diretamente com ela, mas com outra pessoa. Rey prefere esquecer aquele evento, sente pânico com a ideia do que poderia ter acontecido aos dois.

— Bom dia, Ben. Não, na verdade... me desculpe eu, eu não queria atrapalhar —

Ele retorna para dentro do banheiro, parando diante do espelho, enquanto ela o segue, atraída como se fosse metal e ele um imã. Ela para e se encosta no batente da porta, para observá-lo, seus movimentos são precisos e cuidadosos, ao mover a lâmina de baixo para cima em seu pomo de adão. Seus olhos se voltam para ela através do reflexo e quando ela percebe, desvia os dela.

— Você não atrapalhou, eu só não tive tempo para muita coisa essa semana, então, estou resolvendo essa questão agora — Ele aponta para a barba, dando um meio sorriso para ela.

— Não quero parecer tão miserável —

— Você nunca parece — Ela responde de imediato, chamando a atenção dele. Seu rosto cora quando ele para e a olha novamente pelo espelho. Rey morde os lábios e move uma das pernas com nervosismo. 

— Isso me lembra meu pai... — Ela solta sem saber exatamente o por que, se arrependendo de imediato ao ver que ele desvia os olhos, dando atenção para a lâmina que lava na água.

Oh Deus, ela está se saindo um desastre, não é que ele lembra o pai dela, a situação a faz lembrar. Rey amaldiçoa mentalmente seu jeito estabanado, ao notar que ele franze um pouco seu cenho.

— Digo, me lembra quando mamãe o barbeava, eu gostava de olhar, me lembro dela fazendo, parecia tão bom... —

Uma saudade aperta em seu peito ao lembrar das vezes em que seu pai, se sentava no vaso para que sua mãe pudesse barbear-lo, o que era um desafio já que seu pai se mexia demais, sempre tentando fazer cócegas em sua mãe, para distraí-la. Mas Jyn era boa demais para errar. Ela não sabe se o seu semblante o comove, se é pena o que sente dela, mas Ben lhe estica o aparelho, agora virado para ela.

— Quer tentar? —

Ela pisca para ele, atônita. Seus olhos vagam do rosto dele para o aparelho de barbear repetidas vezes, até que ele reforça dando um passo na direção dela. Rey estende a mão esquerda e olha para ele antes de pegar.

— Você... quer que eu faça sua barba? — Ele assenti e arqueia as sobrancelhas.

— A não ser que você não queira... — Ele pergunta um pouco incerto. Rey assenti rapidamente, emocionada ao segurar o aparelho da mão dele.

— Sim, eu quero —

Seus dedos estão trêmulos e ela não sabe dizer se de apreensão ou emoção. Ben caminha para longe e se senta em um banco ridiculamente baixo, o que não diminui em muito sua altura, o banco a deixa, pela primeira vez, em uma posição elevada o suficiente a ponto de ter que se curvar para chegar ao rosto dele. Ele o ergue e a observa, descansando as mãos em seu colo. Seu cheiro almiscarado é bom e ela inala.

Rey está distante demais, insegura demais, move a lâmina de um lado para o outro buscando uma melhor posição. O fato dele olhá-la com atenção não ajuda em nada. A distrai com facilidade. Agora de perto, ela consegue ver os detalhes nas pintas espalhadas pelas bochechas, próximo ao nariz proeminente que se encaixa perfeitamente nos traços do rosto dele, os olhos cor de âmbar estão mais escuros e eles a encontram. Rey se esforça para não olhá-los de volta.

Ela se vira para pegar o pincel coberto de espuma e então retorna, dando o seu máximo em concentração. Espalha a espuma pela face de Ben descendo devagar até sua garganta, o que o faz inclinar a cabeça para trás, dando acesso a ela. Consegue ver o nó dele subindo e descendo, quando engole sua saliva. Sua mão até que pequena diante dele, espalha com cuidado toda a espuma do pincel rechonchudo.

Ela o deixa ao lado dele, na enorme bancada que ocupa quase toda uma parede e, então inicia o trabalhar da lâmina. Rey se inclina o suficiente para alcança-lo. Mas está longe demais, por isso ele ergue suas duas mãos grandes e a apoiam nos seus quadris a puxando com firmeza.

— Mais perto, Rey — Ele diz baixinho, a trazendo para ele.

Rey chega o suficiente para quase encostar seu corpo no tronco largo que ele tem, as mãos dele descem devagar pelo quadril dela e Rey segura a necessidade de ofegar, seu coração está batendo tão alto que consegue ouvir e sentir a pulsação em seus ouvidos.

Molhando seus lábios com a língua, ela encosta gentilmente a lâmina contra a linha fina de seu maxilar, imitando o movimento que ele fez anteriormente, de baixo para cima. Os olhos dele não estão mais nos dela, seguem diretamente para um ponto qualquer, embora, a proximidade ainda a deixe nervosa. Sua mão treme um pouco o que chama a atenção de Ben novamente.

Ele ergue a mão para segurá-la, e Rey por pouco não perde o fôlego.

— Você está tremendo, tá com medo de me machucar? — Sua voz profunda e rouca, é tão baixa e calma que Rey não consegue evitar olhar para os lábios dele enquanto as palavras saem. Ela assenti devagar, incapaz de respondê-lo. Mas Ben a incentiva.

— Está tudo bem, você consegue — Seus olhos passeiam pelo rosto dela parando nos lábios, pelo menos é onde ela pensa que ele está olhando, antes que ele os desvie para outro lugar.

Rey torna a deslizar a lâmina e segue o caminho que faz com seus olhos, quando Ben se movimenta um pouco, parece inquieto. Ela tenta acertar a posição o que acaba dando errado, uma linha vermelha surge e ele dá um solavanco para trás. Ela o cortou. A pequena gota de sangue se enche na lâmina, quando Ben toca a região rapidamente, notando a mancha vermelha e viscosa em seu dedo indicador. Rey empalidece no mesmo instante.

— Oh meu Deus. Eu sinto muito Ben. — Ela quer tocá-lo para ver o corte mas ele ergue uma das mãos, negando a iniciativa. Ela joga o aparelho sobre a bancada e corre para pegar uma toalha. Está assustada, se sente culpada e estúpida. Como pode achar que faria isso direito? É o que pensa, se julgando um desastre ambulante.

— Rey? — Ele a chama enquanto ela anda de um lado para o outro, sem conseguir parar de se desculpar. Rey está envergonhada demais e, isso acaba fazendo com que saia às pressas do quarto dele, como fez no escritório o deixando para trás novamente.

O caminho para o quarto é cabisbaixo, ela se apressa até lá e se tranca para se jogar na cama. Perdeu o apetite. Tudo que sente é culpa por cortá-lo. Os adjetivos mais derrotistas passam por sua cabeça. Ao invés de ajudá-lo, de mostrar gratidão, acabou se tornando um estorvo. Ben jamais a veria como ela o via, não quando era tão ridiculamente atrapalhada e insegura.

Por um momento se deixou iludir de que na noite anterior ele a enxergou de forma diferente. Mas era só sua imaginação brincando com ela. Ele era um homem bonito, estudado, responsável. Enquanto ela? Bom, era só uma garota fantasiosa.

 

****

 

Ben se levanta com dificuldade do banco, é tão baixo que faz suas pernas doerem pela forma como se dobraram. Ele caminha para a pia e molha os dedos para passar sobre o corte em seu maxilar. Não que seja uma novidade, algo diferente do que ele já tenha feito inúmeras vezes. As circunstâncias é que são.

Não é pelo corte que ele se encara no espelho com raiva, nem mesmo da garota que o deixou para trás a pouco. O motivo, é que está doente. Sim, ele é um homem doente e depravado. Porra! Ele xinga enquanto olha diretamente seu reflexo afetado.

Está vermelho, seu rosto queima e para completar seu pau está duro feito pedra, marcando a extensão apertada contra a cueca a ponto de ficar em evidência sobre a calça de seu pijama.

Quando Rey bateu em seu quarto, ele considerou se deveria atendê-la. Estava esperando que ela o acusasse de ser um pedófilo tarado, ou algo semelhante. Já que na noite anterior teve uma ereção com ela sentada em seu colo. Passou a noite em claro, pensando em uma forma de explicar a ela que o que houve não foi intencional. Pelo menos, tentaria convencê-la disso. Já que não passava de uma mentira, pois ele conscientemente a desejou. Sua ereção era a prova mais do que óbvia disso.

Quando ela surgiu em seu quarto, vestida em um vestidinho branco de babado, com flores amarelas, tão puramente sensual, se é que era possível chamar assim. Ben pensou estar perdido. Não havia forma de negar que ela o atraía. E tudo o que ele queria era poder saber os motivos, para cortar o mal pela raiz. Ele sondou para ver como estavam os ânimos, ao perceber que ela não falava nada. Esperou uma chuva de acusações e com razão, mas nada disso aconteceu.

Rey estava normal. Pelo menos aparentemente. O mesmo jeito tímido de sempre, as bochechas coradas e o sorriso doce. Quando permitiu que ela o barbeasse, estava pensando unicamente na lembrança que teve de Cassian. Ele também se afetou com as palavras, além da saudade de seu melhor amigo, se apegou ao fato de que ela o fez lembrar da posição em que estava. Sendo muito mais velho do que ela e, pior. Seu tutor.

Ele não considerou de que estar próximo se tornava um fator de risco para ele. Tudo porque não podia conter seus pensamentos doentios a respeito dela. De repente ela estava próxima demais, o mesmo cheiro puro, inocente e delicioso consumindo seu olfato.

Ele já estava afetado desde que a tocou para trazê-la mais perto. Desde que a segurou pensando em montá-la sobre as suas pernas, apenas para que ficasse mais confortável, claro. Ele não fez isso. Estaria abusando da sorte, já que pelo o visto a noite anterior tinha passado despercebida.

O grande problema não foi o gesto íntimo em barbear seu rosto ou, os dedos delicados tocando sua fase com um pincel de espuma. O problema é que ela tinha que usar um vestido tão solto, tão aberto no colo dos seios pequenos, que isso permitiu a ele acesso indevido a certas partes dela. Ben se perguntou, se havia alguma maldita peça de roupa que ela fosse colocar que não o deixasse tão vulnerável.

Seus olhos desceram para a pequena fenda que se abria na gola do vestido. Rey estava sem sutiã, ele percebeu quando os olhos desceram na pele clara e bronzeada dela, ressaltando as sardas que ela tem, onde iniciava a ondulação do seio pequeno, ele viu os dois, ela se curvou um pouco mais e Ben apertou os lábios, contornando os dentes com sua língua. Ela deixou que ele visse um mamilo com a auréola rosada e o bico um pouco mais escuro.

Ele se contraiu no mesmo instante, teve que reprimir a vontade de apalpar a ereção na frente dela. Seu pau estava duro e quanto mais ele podia ver mais o sentia pulsar na cueca. Rey estava alheia demais para perceber que exibia os seios durinhos, de mamilos perfeitos num tom cremoso aos olhos dele.

Ele tentou se elevar para evitar olhar demais, mas era impossível. Os mamilos dela pareciam estar endurecendo sob o olhar dele, se puxasse os cordões do vestido para baixo, poderia olhá-los melhor, talvez ter certeza de que estavam mesmo duros, talvez de excitação, ele poderia ajudá-la com isso. Contornando os dois com sua língua. A depravação nos pensamentos, fez sua ereção se contrair de novo.

E lá estava ele, travando a árdua batalha contra a vontade de permanecer olhando para os seios dela, e a de evitar a sujeira em que se metia. Buscando se afastar, Ben acabou fazendo com que ela o cortasse. E como se não bastasse estar olhando para um ponto de vulnerabilidade na roupa da garota, ele a fez se sentir culpada por cortá-lo. Rey saiu correndo de seu quarto se desculpando, quando era ele quem deveria fazê-lo. E agora, diante do espelho, tudo que ele conseguia enxergar era vergonha e desprezo.

Rey merecia uma pessoa decente para cuidar dela. Alguém que a protegesse, que a respeitasse e ele vinha falhando nisso, miseravelmente. Não podia se manter perto dela e, para cumprir com sua palavra. Estava disposto a isso.

Mas não antes de encontrar uma forma de arrancar dele os desejos que vinha sentindo por ela. Estava na hora de se comportar decentemente, a começar por ir atrás dela, impedir que ela acreditasse que o feriu. Afinal, o que houve não foi nada demais, e ela não teve culpa de absolutamente nada, era o mínimo que ele poderia fazer, tirar sua preocupação. 

Ben troca de roupa e sai de seu quarto em busca dela, não iria sair de casa sem acertar as coisas, ele caminha determinado a ir se desculpar e tranquilizá-la, quando seu celular toca e ele para no meio do caminho. É Mitaka telefonando.

"Pode falar" Ele diz ao atender. Enquanto seu assistente o comunica de que a audiência que seria para mais tarde, teve que ser adiantada. Ben bufa olhando o relógio em seu pulso. Está se atrasando por sinal.

"Eu já estou indo. Diga que chego aí em dez minutos."

A conversa com Rey teria que ficar para depois da reunião. Ele estava disposto a voltar mais cedo para conversar com ela. E o faria o quanto antes.

 


Notas Finais


Ahhhh o proibido. É aquele famoso didato: se fizéssemos ou disséssemos tudo o que temos vontade o mundo estaria um caos. Será que dá pra resistir á coisas proibidas? Vamos ver.

De agora em diante, vamos saber o que se passa nas cabecinhas dos nossos dois personagens e ver até quando eles irão resistir.

Um a vontade de provar o que não pode e a outra de aprender o que não deve.


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