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História Take Me To Church - Camren - Who He Really Is?


Escrita por: miinsuga_93

Notas do Autor


"Ninguém nasce odiando outra pessoa por causa da cor de sua pele, ou de suas origens, ou da sua religião. As pessoas são ensinadas a odiar, e se são ensinadas assim, elas podem aprender a amar, porque o amor chega mais naturalmente ao coração do homem que o seu oposto. — Nelson Mandela"

Antes de ler, alguns avisos.
* Essa história foi toda escrita, pensada e corrigida por mim, o único crédito adicional é à Clara pela playlist, então não copie nada ou plagie, isso é crime.
* Qualquer comentário desrespeitoso à fanfic, ao tema ou à Fifth Harmony será apagado.
* Essa não é minha única história e nem meu único dever, então não cobre. Boa leitura, espero que goste. :) Xx
Kissus,
-Lena

Capítulo 9 - Who He Really Is?


Desculpem a demora, eu sei que esse capítulo nem tá grande coisa. Mas eu não pude postar antes porque fiquei em 3 recuperações então... Mas aqui estou eu, atualizando pra vocês, com 15 aninhos e tomem este capítulo como meu presente de aniversário. Postarei novamente eu nem sei quando, mas acho que não passo de quinta. Caprichem nos comentários. Eu capricho no próximo capítulo. Alguém já sabe quem é o anjo? Vocês vão se surpreender, prometo isso apenas.

. . . . . . . . . . . . . . . .

 

Lauren Jauregui Point Of View

Choque, ânsia de vômito, enjôo, dor de cabeça, incredulidade, ceticismo, eu realmente não sei o que estava sentindo, mas devia ser um shake disso tudo, porque eu mal consegui formular um pensamento coerente, ou falar uma frase, uma palavra que fosse.

Meu estômago revirou com a notícia, Sinu me olhou divertida, estava gostando de ver minha reação. Se não fosse a presença de Camila eu já teria esfregado os chifres de Sinuhe em sua cara, mas me controlei.

— Se você se sente feliz fazendo a sua filha infeliz... Quem sou eu para julgar você como a boa mãe que é? Vai condenar Camila à um casamento onde não é amada e nem vai amar de volta, vai fazê-la existir ao invés de viver, vai trancá-la à algo que só a tornará amarga, e, como se para completar, a cereja do bolo, você vai ficar feliz com isso. Exatamente como sua mãe fez com você, achei que tivesse aprendido a lição. — e então como em um passe de mágica, o jogo tinha virado, eu estava ganhando, Sinu não parava de me encarar e o fogo em seus olhos me fez acreditar que ela me mataria em segundos.

Camila observava tudo de longe, afastada, com medo, eu arriscaria dizer que estava com medo que eu falasse sobre os chifres, mas eu não iria, ela jamais me perdoaria.

— Você acha que é muita coisa? É só uma pirralha que não sabe de nada, quem pensa que é para falar de minha mãe? — essa mulher deveria calar a boca ou eu explodiria e a calaria de uma vez por todas.

— Lauren Michelle Jauregui, prazer! — estendi a mão para ela e respondi com ironia escapando de cada uma de minhas palavras, como veneno.

— Bab... Lauren por favor! — Camila se pronunciou pela primeira vez, ela ia me chamar pelo apelido, mas não fez, eu queria que tivesse feito, mas Sinu jamais permitiria que ela o fizesse.

— Eu estou bem, estou quieta, mas esta Senhora não se cala, tenho que revidar. — respondi, Sinu me encarava como se a culpa não fosse dela de eu estar ali, mas ora bolas, é claro que eu tinha todo o direito de ir e vir no shopping de minha mãe.

— Esta garota satânica não para de nos perseguir, vai embora Satanás. — a cena teria sido extremamente cômica se não tivesse sido tão triste, a Mrs. Garret estava tentando me enxotar me chamando de Satanás, e Dinah não aguentou, pôs-se à sorrir, gargalhar, alto mesmo, Normani agora fazia o mesmo, Sinu estava sem graça, não sei se pela Garret ou pelo escândalo de minhas amigas.

— Você deve estar mesmo brincando. Não? Oh meu Deus. É sério? — Dinah continuou à debochar e eu me controlei para não sorrir junto à ela.

— Vamos embora, Rose. Vamos deixar essas pessoas irem para seu antro de perdição, só Deus sabe as coisas que devem acontecer naquela família. — aquilo foi o meu máximo, Camila sabia, pois ela não mais me olhou, sabia que eu explodiria agora.

—Você, sua velha infeliz, jamais, me entendeu? Jamais fale de minha família neste tom novamente, sua corna idiota. — gritei avançando em Sinuhe e colocando meu dedo indicador em sua cara, Camila me olhava sentida, ela sabia que eu não havia feito de propósito, mas mesmo assim não diminuiu minha culpa e arrependimento.

— Do que você está falando, sua desvirtuada? — a esta altura eu já havia perdido a cabeça e Normani e Dinah me seguravam.

— Se você for agora em uma das boates do meu pai, sabe quem vai estar lá? Aproveitando seu horário de almoço? O seu santo maridinho, o mesmo tipo de marido que você quer empurrar em sua filha.

— Eu jamais trairia minha mulher, ainda mais alguém como Camila. — Tyler falou e então eu comecei a sorrir.

— Tyler, poupe o seu teatro, não fale como se eu, melhor que ninguém, não soubesse quem você realmente é. — falei debochada o encarando e Tyler desviou o olhar, algo que me agradou muito, pois sua mãe, aquela velha coroca, me olhou vacilando por um momento.

— Meu marido jamais me trairia. — à este ponto eu já estava calma, e ao olhar pra Camila eu me assustei, eu havia falado, coloquei minhas duas mãos sobre a boca e comecei à murmurar imensuráveis desculpas para Camila.

— Tudo bem. Sei que não foi de propósito. — Camila sussurrou e Sinu arregalou os olhos.

— O que? Você acredita, nisso? Por Deus Camila, seu pai jamais... — ela se calou quando Camila permaneceu de cabeça baixa. — Sofia, vamos embora.

— Mas e eu? — Camila perguntou e foi tão rápido que eu mal pude evitar, Sinu levantou a mão e a estalou no rosto de Camila.

— A traição foi dupla. Você devia, devia não, você tinha que ter me contado, Camila. — Sinu falou e só então eu me dei conta do que ela havia feito, chamei um dos seguranças.

— Façam o favor de tirar essa mulher desprezível da minha frente. E certifiquem-se de que ela NUNCA mais entrará aqui. — falei e eles assentiram, Sinu arregalou os olhos e corou, não esperava por aquela humilhação.

A essa altura todo o shopping já havia parado para assistir ao espetáculo, aquele encontro havia virado um circo. Camila estava estática, e só então me toquei do real problema. A velha maluca expulsou Camila de casa?

— Ela...? — Camila não conseguia falar nada.

— Você quer um doce? Tem uma loja de chocolates bem grande aqui. — Dinah se abaixou diante da garota que eu acredito ser Sofia e sorriu para ela, a garotinha retribuiu e pegou na mão de Dinah. A Sra. Garret segurou Sofia e impediu que ela continuasse à andar.

— Não acrescente egoísmo à sua lista de defeitos, faça a si mesma o favor. — falei e ela me olhou. — É uma criança, nem deveria ter presenciado isso tudo. Deixe Dinah distraí-la enquanto resolvemos o real problema. — Camila assentiu, mas acho que nem estava prestando atenção, perdida em pensamentos. Rose soltou a garotinha e ela e Dinah entraram em uma loja de doces.

Puxei Camila até a praça de alimentação que é naquele mesmo andar e os Garret e Normani nos seguiram. Sentei Camila em uma cadeira e sentei em sua frente, no espaço entre mim e Camila estava Normani, e do outro lado estavam Tyler e Rose.

— Camila, ela e seu pai vão se acertar, ela só estava nervosa, não vai te expulsar. — falei e Camila me encarou.

— Você é a culpada, você contou pra ela, por que fez isso? — embora não fosse um grito, a voz de Camila estava mais alta do que eu jamais havia escutado antes.

— Camila, me desculpe, eu... ahn... foi sem querer. — tentei me explicar, um pouco atrapalhada.

— Será que posso ficar na sua casa até meu pai chegar, Mrs. Garret? — Camila me ignorou completamente e eu deixei meus ombros caírem em frustração.

— Claro, querida. — por que me parece que ela só aceitou ajudá-la para poder esfregar isso em minha cara?

— Vou chamar Dinah para trazer a garotinha. — Normani falou, ela não se sente confortável em chamar alguém pelo nome até que a pessoa permita.

— Obrigada. — não sei se Camila teve a intenção, mas seu "obrigada" saiu seco, quase como se ela tivesse se forçado à dizer.

Normani se levantou e seguiu rumo as lojas. Pensei em me levantar e sumir, mas continuei lá parada, não por orgulho ou outro motivo qualquer, e sim porque queria garantir que Camila não ficaria sozinha, só descansaria quando ela saísse daqui segura, nem que fosse com estes seres desprezíveis à minha frente. Fiz um aceno com a mão para uma garçonete e lhe pedi que trouxesse gelo. Peguei a bolsa de gelo e entreguei para Camila.

— Se não colocar vai inchar. — falei e ela assentiu um pouco contrariada, mas colocou o tal gelo no rosto.

Normani e Dinah chegaram com Sofia, que parece ter amado Dinah. A garota estava com a boca um pouco suja e estava sorrindo bastante. Ao ver isso, Camila sorriu também, ela obviamente amava a irmã. Dinah colocou Sofia no colo de Camila.

— Obrigada. — Camila sorriu para Dinah, desta vez um obrigada sincero.

— Mila, a moça é bem legal, ela me deu muitos chocolates. — a garotinha falou e Normani e Dinah sorriram, Camila olhou para elas agradecida. — Kaki, você tava chorando? — ela negou e Sofia abraçou o pescoço de Camila.

Camila e os outros se levantaram, indo embora, sumindo do meu campo de visão. Suspirei frustrada e tirei minha jaqueta, ficando apenas com a regata preta de caveira.

— Isso foi um desastre, Laur. — Normani falou e Dinah assentiu.

— Mas foi bom. — falei e elas me encararam com uma cara de "WTF?". — De forma alguma eu vou deixar a Sinuhe acabar com a vida da Camila desse jeito.

— Essa cara sempre me dá medo. — Dinah falou e eu me levantei. — Já quer ir? — assenti e elas se levantaram também. Me seguindo de carro até o cemitério, eu precisava ver meu tio.

Camila Cabello Point Of View

Uma semana havia se passado desde aquele dia. Hoje é sábado à noite e eu estou deitada em minha cama, encarando o teto e pensando.

Aquele fatídico acontecimento no shopping ainda revirava minha cabeça, eu me sentia levemente enjoada, e estava tonta. Lauren havia dito para minha mãe tudo que eu queria dizer. Mas algo me incomodava, algo no olhar de Lauren. E por que eu me senti tão mal por ela me ver com o Tyler?

Deixe-me explicar. Depois que meu pai chegou em casa aquele dia, ele e minha mãe se entenderam e ele foi buscar à mim e Sofi na casa de Rose. Eu pedi perdão para minha mãe e ela aceitou. E mesmo me olhando torto algumas vezes, acho que estamos bem.

E falando em Tyler... Nossas mães estão tão felizes com esse casamento que a última delas foi nos armar um encontro, e claro que eu teria que ir.

Pelo que eu sei é um jantar em um dos melhores restaurantes da cidade, os Garret tem dinheiro, não são milionários, mas são razoavelmente bem de vida. Eu estava com um vestido rosa bebê que me deixava ridícula, em minha opinião. O vestido é comportado assim como todos que eu tenho, fechado e sem decote, fechado até o pescoço. Este, porém, é um pouco mais curto, indo apenas até metade de minhas coxas. Ele deixa minha bunda maior e o sutiã que estou usando aumenta um pouco os peitos que eu nem tenho. Eu estava bonita, sei que sim. Meus cabelos caindo pelos meus ombros e uma gravata borboleta branca deixava o vestido perfeito. Mas eu não me sentia bem naquela roupa, me sentia péssima. Talvez fosse a ocasião, ou a pessoa.

A buzina de um carro tocou e eu me levantei rapidamente e corri até a janela. Era ele. Eu estava pronta, cheirosa, bonita, nervosa, e sem vontade alguma de ir pra esse encontro.

Passei as mãos no vestido para desamassar e ajeitei um pouco rapidamente meus cabelos. Desci as escadas rapidamente, não havia problemas, eu nem podia usar saltos altos, estava com um sapatinho de salto quadrado e de estatura mediana, não oferecia perigo.

Meu pai abriu a porta para ele, estava evidentemente infeliz com esse encontro e com esse casamento, tanto quanto eu. Tyler mostrou seu melhor sorriso e eu me forcei a retribuir igualmente. Só eu e meu pai estávamos acordados. Andei até meu pai e pedi a bênção, ele beijou minha testa e sussurrou perto de meu ouvido.

— Eu não quero que você se case sem amor, eu me casei assim e atualmente minha única felicidade são vocês minhas filhas. Quero apenas que saiba que, qualquer que seja sua decisão, eu serei sempre aquele que lhe apoia em primeiro lugar. — não entendi o por que e nem a necessidade de ele me dizer aquilo, mas agradeci e assenti, um pouco confusa, como assim qualquer que seja minha decisão? Eu não tenho escolhas. Ou tenho?

Tyler me ofereceu sua mão e eu aceitei, saímos da porta de minha casa e ele abriu a porta de seu carro para mim. Agradeci e entrei, enquanto ele dava a volta e entrava no banco do motorista.

Tyler não dirige muito rápido, mas dirige bem, acredito que ele não tenha passado dos 60km/hr. O que não era devagar já que o trânsito estava tranquilo e não havia ninguém nas ruas. Chegamos rápido até no tal restaurante.

— Reserva no nome de Tyler Garret. — ele falou e o garçom assentiu. Tyler estava lindo, com uma camisa polo branca de gola V, e calça jeans, sapatos de marca. Estava simples, porém lindo. Mas eu ainda não queria estar ali.

A recepcionista nos levou até nossa mesa e Tyler puxou a cadeira para mim, depois sentou-se em sua própria cadeira, de frente pra mim.

Um tempo depois ele fez os pedidos, deixei que pedisse por mim, nem com fome eu estava. Fiquei encarando Tyler, ele estava sendo tão gentil e cavalheiro, mas essa imagem ainda não me descia. Enquanto ele sorria cordialmente para a garçonete, agradecendo após fazer os pedidos, eu me lembrei do que Lauren disse sobre ele no sábado passado, no shopping.

Vendo ele agora, parece alguém tão bom, mas na maior parte do tempo parece que isso é só fachada e que ele não é verdadeiro. Então, quem ele realmente é?

 

. . . . . . . . . . . . . . . .

(N/a: Se alguém quer saber, eu imagino o Tyler como o Tyler Posey (sim, de Teen Wolf), os nomes foram pura coincidência, ok? Eu nem tinha alguém na cabeça quando dei esse nome pro personagem, mas confesso que quando vi o Tyler eu pensei: bingo!)
Até quinta!


Kissus,
-Lena


Notas Finais


Leia no Wattpad:
http://www.wattpad.com/story/38108133
Playlist: *em breve*
Trailer: *em breve*
Twitter: @eyesofnaja

Deixe seus comentários sobre a história e favorite. :) Xx
Kissus,
-Lena


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