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História Take My Sins - TKM - O Arcanjo Junghyung


Escrita por: Uhum_okay

Capítulo 1 - O Arcanjo Junghyung


Fanfic / Fanfiction Take My Sins - TKM - O Arcanjo Junghyung

 

 

"Em uma noite bem escura, Park não sabia onde se metia para variar, na sua cabeça só passava a possibilidade de ser perseguido pelos anjos, por Jung, aquele anjo sem piedade...eish, porque e tive que confiar logo nele...droga.

Conforme o corpo pequeno de Park Jimim andava com certa pressa pelo meio da rua onde era o local mais iluminado pelos postes, segurava sua mochila com meras peças de roupas e um pedaço de pão que sua mãe havia colocado ali dentro. Ele nem sequer olhava para os lados, conseguia ouvir os rosnados dos lobos e sentia suas fortes essências...não são nada agradáveis, tem cheiro forte, parece o gosto do Whiskey Bruichladdich puro, seu nariz chega a queimar...de tão desagradável que aquelas aquelas essências chegavam a ser.

Bom, tentando ignorar todas aquelas essências e cheiros de cachorro molhado para seguir até o centro bem iluminado e colorido da cidade, embusca de tentar achar algum hotel para se abrigar do frio. Aqui parece estar bem tranquilo, que continue assim--. Que cheiro...ugh, cheiro forte de magia, poder...hm? Porque está tão perto?? Me viro bruscamente para trás quando senti o calor de um corpo humano perto de mim, cheguei a tropeçar pra traz e quase cai de bunda no asfalto, mas não tinha ninguém ali o que fez um arrepio correr pela minha espinha, engoli em seco e me virei pra frente tentando me recompor e não deixar que entrem em minha cabeça, esses demônios podem me enlouquecer e me fazer cair em uma de suas pegadinhas ou alucinações.

--droga...droga...n-não, uh só existe você por aqui, se acalm-.---falo comigo mesmo para distrair a minha mente, mas uma voz fina, aparentemente feminina gritou distante atrás de mim, de forma apavorante, pedindo ajuda como se temesse ou fugisse de algo. Minhas pernas travaram e meus pês grudaram no chão, meu coração pulsava fortemente dando a sensação de que sairia pela minha boca. -"vai Jimim isso não é real......eish mas e se for?....."---falo baixo para mim mesmo, tentando repreender a mim mesmo para não me virar, eu sei que é uma cilada, mas a única coisa que meu subconsciente diz é e se não for?.

Fecho meus olhos com força e me viro no mesmo lugar, baixei meus pulsos travados e fechados, respirei com muita dificuldade e abri meus olhos, com a imagem a minha frente, minhas pernas amoleceram e eu dei um passo atrás para me equilibrar.

Definitivamente o maior erro da minha vida...".

Ora ora, que tal antes de conhecermos o que fez o garoto estremecer, vamos ver porque ele foi parar na cidade dos pecados. Bom, no começo de tudo antes de Park Jimim nascer, o mundo onde os humanos viviam era praticamente normal, mas como tudo que é bom dura pouco, o mundo foi tomado por espíritos, demônios e almas penadas.

Eles definitivamente estavam acabando com a população mundial, possuindo ou matando os humanos dos quais encontravam, dependia muito de seu humor porque junto a esses demônios, muitos dos híbridos, também foram "liberados" para o mundo real.

Em alguns humanos que eram normais, despertaram algum tipo de lado hibrido dentro de si. E com tudo isso, o criador do céu e da terra acabou a mandar seus arcanjos mais fortes a terra, assim iniciando uma guerra, disputa de poderes celestiais e demoníacos. Muitos dos Demônios morreram ou voltaram para o inferno, mas também muitos arcanjos acabaram muito feridos ou até mortos de alguma maneira cruel que nem o Pai de todos descobriu como.

E nesse caminho, depois de 1992 meses de guerra interminável, um dos arcanjos decidiu erguer a bandeira branca e pedir paz. Nesse único dia, as duas figuras dos dois maiores reinos se encontraram e fizeram um tratado de paz, dividindo a cidade onde lutaram em lado sul e norte. Os anjos, poucos humanos e seres que continham sua alma pura, foram levadas para cidade branca, os demônios, possuídos e pecadores, permaneceram na cidade condecorada Pelo criador de tudo como 'A cidade dos pecados'. E sim, a paz se estabeleceu, por milhares de anos até agora.

Foram escolhidos alguns dos arcanjos mais fortes do paraíso, para cuidar da cidade, como o arcanjo Junghyung, cuida dos crimes, pecados, demônios e até tem o poder de julgar pessoas a morte e a expulsão da cidade, ninguém ousa discordar de seus pensamentos e muito menos o acusar de algo.

Já Park Jimim teve um nascimento diferente, que ninguém além de seus pais e o arcanjo Jung, soberano da cidade branca, sabem sobre o assunto. Diante de muitos questionamentos sobre sua origem, Jimim sempre acabava de castigo por 'falta de educação', ato imposto por impulso de seus pais. dado como bipolar na maioria das vezes quando tenta impor suas opiniões. A virgindade de Park jimim é muito importante para a sua família, ate mesmo para o pobre garoto é proibido qual quer ato de auto alivio. Sendo assim ele nunca teve nenhum contato ou ate mesmo alguma relação sexual em sua vida, seu corpo esta sendo guardado para um futuro casamento, mas como jimim é tímido e nenhum pouco a vontade com seu corpo pelas cicatrizes que esculpiam cenas horríveis de tortura que ele não lembra por mais que tente acessar suas lembranças mais antigas.

Na cidade branca todos os hibridos vão a celeste, o local onde o soberano Jung permanece. La eles pegam seus remédio, fazem reclamações que só acabam sendo atendidas quando pagam por isso. Jimim vai direto para o local citado, ele precisa pegar seu remédio novamente depois de três meses, mais cinco dias de completa exaustão e autocontrole.

O prédio tem um lindo circulo branco por volta, que refletia a luz do sol de uma forma linda, formando raios coloridos, como um arco-íris, e isso deixava Jimim encantado enquanto esperava na fila ao lado de fora do estabelecimento, era alto demais, fazia o menor quase cair pra trás tentando procurar o final daquele magnifico prédio.

O nome de Jimim foi chamado pela voz robótica vinda da caixinha de comunicações acima da porta automática.

Agora...vamos deixar com que nosso Jimim conte sua própria história...

Park Jimim //Passado

Meu nome foi chamado depois de alguns minutos, realmente não estava me importando muito de esperar, o céu azul causava um lindo contraste sobre a cidade que tinha praticamente tudo branco ou verde de tanta arvore. Passei pela porta automática e segui pela linha vermelha que era a que nos guiava até a farmácia...sim, é tudo dentro desse único prédio, remédio, dinheiro, reclamações. Enfim, existem as linhas amarelas para emergências na cidade, verde para alguma reclamação com a administração, azul para invasão ou algum tipo de crime feito pelos pecadores do outro lado do muro e tem a vermelha que são para pegar remédios, e é o que eu preciso, meu remedio está acabando e a minha fase  está no início, e sem remédio ou algum lugar para me esconder, dificulta as coisas para mim.

Eu andei pelos extensos corredores, bem pouco movimentados...é, pelo visto as pessoas não ficam muito doente por aqui, cheguei na janelinha de vidro com a apenas uma entrada para sair e entrar os remédios ou documentos. Fico sempre ansioso em pegar remédio aqui, tem um enfermeiro que me causa calafrios, eu não sei dizer o que é esse sentimento, mas é bom. Olhava para as minhas mãos aguardando o enfermeiro que já era para estar aqui na real.

--Jimim, você já não veio esse mês?-diz o tão esperado enfermeiro.

Foi inevitável não abrir um sorriso maior ao encontrar o rosto angelical daquele homem.

--Sim, vim buscar remédio para a minha mãe. A fase dela chegou antes do meu--digo desfazendo gradativamente meu sorriso, pois ele tem uma particularidade muito rígida, é difícil arrancar se quer um sorrisinho.

--"oh, está certo...mas então infelizmente você não pode pegar remédio jimim, já atingiu sua meta mensal. Nosso estoque está acabando e não está previsto uma entrega para este mês, da proxima vez peça para sua mãe pegar seus próprios remédios. Hm..-diz ele olhando para o papel do qual tinha meus dados, juntos a da minha mãe.

Eu travei, como assim atingi minha meta mensal.

--"m-mas senhor, eu não tenho mais remédios..."---digo tentando acalmar minha respiração, ficar na fase sem meu remédio é algo perigoso pra mim, eu sinto dor e fico preso naquele quarto sem mesmo poder...aliviar minha pressão.

Olhei para as minhas mãos tentando pensar em algo, senti o cheiro do enfermeiro se aproximar pelo vidro e logo a mão morena e delicada passar pelo buraco no vidro até encostar em minha mão.

--"me perdoe, são as regras, você sabe"-diz o enfermeiro dando um pequeno sorriso quando ergui meu olhar a si, senti minhas bochechas queimarem e meu corpo esquentar de uma forma inusitada. Sem jeito eu dei passos para trás rindo baixo com vergonha.

--esta...esta bem, nos vemos no próximo mês"-digo dando um sorriso fechado com as mãos a frente do corpo, não aguardei uma resposta por mais que queira, retrocedi pela linha vermelha até o inicio, onde eu via todas as outras linhas, meu corpo estava quente e eu sei que já estava liberando minha essência...eish o que eu faço?. Olho para as linhas e depois para a porta, resmungo coisas inaudíveis e saio batendo pé seguindo pela linha verde de reclamações.

Entrei no elevador sozinho por incrível que pareça, me escorei no grande e quadrado espelho me concentrando e controlando meu corpo, eu deveria estar no quarto agora. O elevador subia e uma musiquinha de piano tocava lentamente.

 ele parou no andar quatro e logo as portas se abriram revelando a silhueta e o rosto perfeito do arcanjo Jung, trajado em um terno cinza aberto, com uma gravata cinza escura por cima da camisa social branca que ressaltava seu peitoral e marcava bem sua cintura quase chegando a finura da minha, sua calça também cinza mostrava o quão recatado e certinho ele é, sua mão esquerda ficava dentro do bolso da calça estando acompanhada de um belo relógio de prata.

 Jung é realmente chique, bonito, respeitoso e gentil.

Jung entrou no elevador dando um breve sorriso a mim que eu retribuo claro, ele apertou no botão do decimo nono andar e era para lá que eu iria, aliás é com ele que eu tenho que falar, não é? O anjo ficou a minha frente ajeitando sua postura e fechando seu terno com um botão apenas.

 umideço meus lábios criando coragem para falar com o soberano. Respirei fundo e ergui minha mão até seu ombro, lhe dei dois toques rapidos no local e em seguida puxei minha mão de volta para mim.

--"senhor Jung...eu gostaria de falar com o senhor"-digo baixo segurando minhas mãos a frente do corpo olhando para as costas do anjo. Não recebi uma resposta definitiva, apenas uma olhada de canto por cima do ombro, uma olhada que pareceu olhar minha alma, mas tudo bem.

 me encolhi mais um pouco desviando meu olhar de si para o chão. -"Hm....não me deixaram pegar os remédios para a minha fase, meu perfume acabou e eu estou com medo de algum cara me perseguir igual da outra vez"-digo dando um passo à frente levando minha mão a minha nuca que estava suando já.

Os olhos do anjo chegam aos meus e seu corpo vira também, agora estando de frente para mim. ergo meus olhos novamente a si mas não a seus olhos, permanecia olhando para o seu peito ou algum lugar semelhante. Pude ouvir sua fala alegre o que me fez finalmente olhar para o seu rosto:

--"oh Jimim! é você. Pensei que era algum dos funcionários, porque não se apresentou hm? "-diz ele em um tom quase informal levando sua mão ao meu ombro com um sorriso fechado a mim, sorri também subindo minha mão pelo meu antebraço o apertando levemente. -"Pode me dizer depois quem negou remédio a você? Vamos dar um jeito nisso aí, venha me acompanhe até minha sala"-diz ele subindo sua mão por meu pescoço até meus cabelos nos quais ele mexeu os dedos formando o carinho gostosinho.

 ao terminar sua fala o anjo se ergueu e voltou a onde estava, mas virou sua cabeça até mim e deu uma jogadinha para o lado como um sinal para me aproximar, assim fiz dando mais um passo à frente ficando ao seu lado. O tamanho dele perto de mim e muito diferente, acho que por ser um anjo muda tudo e olha que eu nao sou baxinho.

Ficamos quietos ao lado um do outro entre o trajeto todo do elevador até o decimo nono andar, nenhuma alma se quer entrou para ajudar, ele ficava me fazendo perguntas estranhas como 'você já estudou anatomia humana? É algo interessante, não acha? ', 'alguém já pediu sua mão? ', e entre outras que estavam me deixando desconfortável, mas eu apenas ia respondendo sim e não ate finalmente chegarmos no andar dele e a porta se abrir.

 ele saiu na frente e eu o segui logo atrás, ele caminha com tanta postura que eu pareço um criado ao lado dele, então estiquei meus ombros e enchi meu peito e deixei meu queixo erguido enquanto andava.

Uma risada anasalada foi ouvida e eu olhei para o anjo com uma sobrancelha arqueada, chegamos a porta grande e preta no fim do corredor, ele colocou a mão na maçaneta e me olhou com seu semblante gentil. -"Entre por favor..."--- diz ele abrindo a porta que não fez nenhum barulho que eu imaginei que faria, seguro meus dedos a frente do corpo e ando passando por ele já entrando na sala do anjo.

Uau, é lindo, deslumbrante, uma janela de fora a fora rodeando a sala, podendo nos dar toda a visão da cidade branca, ela é mais linda vista daqui de cima, havia sofás e uma bancada com bebidas eu acho.

 sorri no meu próprio mundinho já atravessando a sala indo direto para o vidro que era a única coisa que me separava de tudo lá fora, neste momento;

--"nunca havia vindo aqui em cima?"-ouço a voz do anjo e alguns papeis mexendo ali perto, me virei segurando meu braço esquerdo acima do cotovelo e ri baixinho concordando com a cabeça.

--"infelizmente não, nunca precisei...então é sua sala ou apenas um andar? "-digo encolhendo meus ombros e minhas orelhas brevemente com um sorriso infantil de fechar meus olhos literalmente.

--"hm....ah sim, é minha sala, preciso de espaço para as minhas asas se esticarem. "-diz ele dando um sorriso fechado, os lábios dele eram tão bonitos e rosados que o deixavam mais bonito ainda, e o dito sobre suas asas me chamou atenção, nunca vi as asas de um anjo na vida real, só em livros ou fotos. 

Me aproximei da mesa que ele estava e fiquei observando o que ele fazia.-"quer algo além do remédio jimim-ssi?"-indaga ele erguendo seus olhos castanhos a mim fazendo meus olhos fitarem o chão deixando ele sem resposta, ouvi uma risada anasalada e logo ele levantou empurrando a gaveta com o joelho, vi seus pés andarem até mim o que me fez erguer meus olhos a si lentamente, percorrendo seu torso inteiro até seu rosto.--"você não é de falar muito, não é?"-indaga ele mais uma vez se aproximando lentamente me fazendo quase entrar pra dentro da mesa na qual eu tive que me escorar.

--"hm....não senhor, eu gosto de ficar na minha...porque está tão perto? "-indago eu agora assim que ele ficou a menos de um passo de mim, minhas mãos já estavam segurando meu corpo por cima da mesa para que eu não deitasse de vez ali, seu perfume e até sua essência já podiam ser sentidas. A perna dele tocou a parte interior da minha coxa o que me fez automaticamente fechar as pernas. -"Senhor Jung, você está muito perto...por favor se afaste um pouco. "

O anjo arqueou as sobrancelhas levando seus olhos a minhas pernas que haviam fechado, ergueu seus olhos a mim e eu sem reação apenas desviei meus olhos a seu peito sentindo minhas bochechas voltarem a ficar quentes.

--"oh meu pequeno... "-diz ele passando uma de suas mãos por meu joelho em seguida subiu pela minha coxa enquanto eu tentava o manter afastado, mas comigo colado na mesa e ele mais perto do que o desejado, não me dá chance de escapatória. O olhei confuso, o que eu deveria entender? -"Você chega como um cachorro com o rabo entres as pernas até mim, com esse cheiro doce...me pedindo remédio, e acha que vai sair de graça? "-diz ele enfiando a força os dedos na fenda entre minhas coxas.

 estremeci agarrando o pulso dele rapidamente o impedindo de subir para a região que queria.

--"i-isso Não é certo, é inapropriado o senhor me tocar dessa maneira"-digo já gaguejando, meu coração já acelerou me fazendo engolir em seco fazendo até um barulho vindo de minha garganta.

--"inapropriado? "-ele ergue uma de suas sobrancelhas e retira sua mão do meio de minhas coxas e rebate a minha que o segurava, o mesmo segura a mão rebatida e puxa contra si mas de uma forma brusca que me fez virar e ficar de frente para mesa, o braço dele relativamente grande e musculoso, rodeou meu corpo. Pude sentir sua mão subir de meu pulso pelo meu antebraço e a extensão, deixando meu corpo travado por não saber lidar com a situação. -"Inapropriado é você ter um cheiro tão bom, que chega a instigar seu superior"-diz no pé do meu ouvido com sua mão chegando no meu pescoço. Sua mão cobriu meu pescoço e forçou meu queixo a erguer para cima. -"Você não é tão inocente assim mocinho...eu sei que você já teve pensamentos impuros com o enfermeiro ~"-ele sussurra com sua boca chegando a roçar em minha orelha fazendo meu corpo começar a esquentar de novo e as lagrimas subiram a meus olhos.

Não conseguia se quer dizer uma palavra, nada saia da minha garganta, meu corpo estava travado sem conseguir fazer nenhum movimento enquanto ele passava suas mãos por minhas curvas e coxas, sua boca ficava colada em meu pescoço e sua respiração quente, gradativamente pesada estava me deixando com medo e desconforto.

 Ele deu uma cheirada em meu pescoço me fazendo encolher os ombros e inclinar a cabeça sobre seu rosto para que saísse dali, mas nada.

 O anjo segurou minha cintura e colou a dele na minha de forma brusca e com força fazendo soltar um grito baixo pelo susto, senti algo duro atravessado na cintura do anjo o que me fez franzir as sobrancelhas confuso, mas durou pouco já que aquilo pulsou contra minha cintura e eu engoli em seco tentando me desprender dele.

--"Senhor...senhor pare, por favor...me solte, o que está fazendo?! Pare!" -Estava tentando me soltar de seus braços, mas não funcionava ele tinha mais força, e parecia que conforme me mexia ele arfava contra minha pele e apertava ainda mais minha cintura, meus olhos se encheram de lagrimas e sua mão foi sentida novamente, só que agora estava no zíper da minha calça e ele queria o abrir mas nisso eu interferi e segurei sua mão com força e afastei de mim já com as lagrimas a correrem por minha bochecha assustadas. -"Pare!!" Ah! "-ele segurou meus pulsos e me forçou a debruçar contra a sua mesa, grudando meu rosto contra um caderno de couro marrom que começou a ficar escorregadio com as lagrimas.

--aish, pensei que fosse um garoto mais obediente jimim, é só uma brincadeira...agora cale a boca e fica quieto. -Diz o anjo segurando meus pulsos com tanta força que chegava a machucar e travar a passagem de sangue ali, aquilo estava sendo uma sensação aterrorizante, não pensei que Jung seria assim, muito menos falasse nesse tom comigo.

Um soluço tomou conta da minha garganta, fechei meus olhos com força deixando as lagrimas correrem, ele abriu minha calça calmamente como se fosse algo normal para ele, sua cintura já estava um pouco mais distante enquanto puxava minha calça cintura abaixo. Comecei a resmungar "pare, não faça isso" um pouco abafado por ele estar grudando meu rosto no caderno em cima da mesa, tentava soltar minhas mãos fazendo mais força, as puxando para o lado contrário, mas...nada funcionava, isso estava me apavorando, ouvia o pulsar do meu coração cada vez mais frequente e alto, o mundo parece que começou a ficar em câmera lenta conforme os segundos passavam, talvez eu esteja tomando conta da proporção da situação atual, mas...não saiba lidar com tal.

As lagrimas continuavam a correr e molhar o caderno abaixo do meu rosto, os soluços sessaram e conforme sentia os toques os apertos, arfares ou gemidos, meus olhos fitavam a vista linda da cidade branca, o céu azul e as nuvens enormes que pareciam algodoes doces me faziam imaginar que isso não podia ser real, diante de um céu tão vivido e bonito quanto esse, esteja ocorrendo terror e agonia logo abaixo de tanta beleza e calmaria.

--para...por favor, não faça isso...eu não quero mais o remédio...p-por favor, meu senhor, me deixe ir embora! -Digo numa última chance de escapar desse terror, ele roçava sua cintura em mim agora podendo me dar mais contato com sua região intima, não ouvi uma resposta apenas sua mão passar pela minha bunda levando a cueca consigo, logo em seguida algo molhado em duro bateu contra a mesma e ele arfou alto. --"Não! Não, pare!! Não faça isso"-comecei a puxar meus braços e mexer minhas pernas com força, me empurrando contra a mesa para tentar o deixar distante, mas ele falou com mais rigidez na voz "fica quieto! ", o que fez eu levar um susto e desistir de me soltar, senti aquilo molhado e duro lá embaixo adentrar minhas nadegas e sua mão ser posta sobre minha cabeça a segurando contra a mesa para que eu não me mexesse, logo começou movimentos entre minhas bandas de vai em e vem, apenas se roçando entre elas.

 Aquela sensação era devidamente estranha e desconfortável, ele arfava e gemia baixo apertando meus cabelos em alguns momentos forçando minha cabeça contra o caderno de couro. Ele falou algo, mas eu não entendi, não via mais nada com nitidez parecia que o mundo tinha se tornado cinza...

 

 

Agora eu só queria saber...onde está o deus que as páginas da bíblia diziam que sempre estaria ao meu lado e me livraria do mal? ...ele esqueceu de mim? ...

 

 

 

Fim do capitulo

Obrigado pela leitura.


Notas Finais


hey! uma historia cheio de misterios te aguarda, obrigado por chegar ate aqui, deixe seu feedback aqui em baixo! <3


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