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História Take Off Your Skirt - TaeGi - Febre


Escrita por: AllyynnA

Notas do Autor


Aaaaaaaaaaaah eu voltei!!!!
Me perdoem a demora, eu estou de mudança então a semana esta sendo muito corrida e cheia de coisas para fazer.
Mas como não terei aula esses dias, sera um pouco mais fácil de atualizar O(≧∇≦)O

Espero que gostem e boa leitura (≧∇≦)/

Capítulo 6 - Febre


Fanfic / Fanfiction Take Off Your Skirt - TaeGi - Febre

Min Yoongi — Escola, 8:35 da manhã de sábado.



Estou completamente chocado.

Meu coração parece que vai rasgar meu peito e sair correndo em disparada.

Não esperava nem em um bilhão de anos que o professor de música e o menino Jungkook estivessem tendo um caso. Muito menos a ideia de que eles poderiam ser gays tivesse passado em algum momento em minha mente.

Aquela cena era de mais pra mim...

Eles estavam se beijando freneticamente naquele banheiro, o professor tinha sido encurralado pelo aluno entre a pia enorme e o corpo de Jungkook, as mãos de ambos sendo abusadas e atrevidas no processo. O moreno mais novo acariciava sem nenhum pudor o abdômen de Taehyung por debaixo da blusa social branca, seus lábios maltratavam uns aos outros com barulhos molhados e estalados preenchendo o banheiro de forma vulgar, me fazendo engolir em seco. Era uma visão totalmente erótica e sem principios.

Eu podia sentir meu sangue deslizando pelas minhas veias e a febre me maltratando o corpo. Todo aquele choque me deixando tonto e com as mãos fracas, as pernas sem nenhuma força para levantar e sair dali.

Mas o beijo não durou muito mais que aquilo. Pois no exato momento em que Jungkook tentava agarrar o cinto do professor com a esperança de provavelmente seduzi-lo, Taehyung o empurra com força, gritando que não era não e que ele estava errado em tentar fazer isso na escola e passar por cima de sua regra.

Me fazendo tomar um susto e derrubar uma das câmeras no chão.

Eles na mesma hora pararam, olhando ao redor com os olhos esbugalhados Taehyung tinha a camisa semi aberta e Jungkook os cabelos totalmente bagunçados. Meu coração parando de bater a cada segundo que passava em silêncio. Prendi a respiração e peguei a câmera na mão lentamente, suando frio.

Escutei alguma coisa. — disse Taehyung olhando em minha direção. — Tem alguém aqui. — sussurrou começando a andar devagar para a porta.

Puta que pariu...!

E antes de ver no que isso ia dar, eu corri. Corri muito, corri como se estivesse sendo caçado. Meus saltos batendo no chão com força e a mochila fazendo barulho com a repentina corrida, me faziam fixar ainda mais nervoso. Seguindo em direção até a virada do corredor que dava na diretoria, corri mais rápido ouvindo seus passos atrás de mim.

Meu pulmão gritando por ar e minha cabeça girando.

Quando parei em frente a porta da diretoria e girei a maçaneta, agradeci a Deus por estar destrabcada e entrei dentro da sala, trancando a porta por dentro o mais rápido que eu consegui sem fazer muito barulho, podendo respirar de novo assim que atingi o chão.

Respirando fundo, colei a orelha na porta, ouvindo passos vindo rápidos e duros naquela direção.

Foi por tão pouco.

Droga, eu juro que ouvi alguém vindo para essa direção. — a voz de Taehyung dizia, irritada. De um jeito que eu jamais ouvi antes. — Mas que porra!

Quase me assusto de novo com a maçaneta girando em meu rosto, tapo minha boca com medo de me entregar ao gritar.

Mas a porta da diretoria esta fechada. Para onde ele foi...?  — Taehyung dizia desesperado.

Eu podia imaginar suas mãos jogando o cabelo para trás como fazia quando estava nervoso na sala de aula.

É impressão sua, Taehyung. Não tinha ninguém lá. — Jungkook rebateu, sua voz chorosa.

Como se você se importasse. — ditou o professor com raiva. — Se essa pessoa nos entregar, Jungkook... — sua voz parecia desesperada. — eu posso perder a merda do meu emprego, meu respeito, você perde a sua bolsa que tanto lutou para ter e a culpa disso tudo vai ser toda sua e desse seu egoísmo infantil!

N-não é assim... — passos pesados indicavam que alguém tinha começado a andar. — Ei! Espera! Me desculpa! Eu não quis causar problemas...

E antes que eu pudesse ouvir o resto, os passos de ambos foram se afastando da porta da sala do diretor e eu me encontrei sozinho de novo.

Estava paralisado, tudo parecia surreal de mais.

Ao mesmo tempo que era bom estar finalmente concluindo o meu objetivo nessa escola, eu estava totalmente abismado com os acontecimentos de agora a pouco. Em menos de duas semanas eu estava envolvido de mais com essas pessoas a ponto de não saber o que fazer ao vê-los se beijando.

E isso é ridículo! Eu sou um policial! Fui treinado para ver coisa pior! Eu sou uma vergonha...

Olhei em volta com o rosto queimando e meu ego no chão, e não tinha ninguém naquela sala. Nem câmeras, nada.

Só uma mesa com alguns papéis, uma bancada, alguns armários com informações de alunos e estantes de livros que provavelmente seriam da secretaria. E no fim da sala tinha uma porta que levava ao gabinete do diretor, onde ele dava as informações por microfone e passava a maior parte do tempo.

E uma das provas mais significantes desse caso era a falta de câmeras de segurança em uma escola, ainda mais em uma particular. Que poderia ser alvo de roubos e vandalismo.

E como estava sem câmeras, ninguém poderia saber o que o Diretor andava fazendo pelos corredores e em sua sala com todas aquelas meninas desesperadas por um futuro digno. Pois sem câmeras o concelho de professores não vai poder monitora-las, e sendo assim sem provas para podermos incrimina-lo. No entanto ele mesmo se ferra ao não saber quem entra ou deixa de entrar na sua sala ao não ter câmeras na mesma.

E agora o plano tinha começado. Começando o fim daquela crueldade.

Então o primeiro passo era entrar no gabinete, que também estava destrancado, colocar as escutas em pontos crucias e não visíveis da grande sala do professor.

Como uma em baixo da mesa no pé esquerdo traseiro, outra no vaso de planta ao lado da porta, algumas nos espaços livres entre os livros empoeirados da estante - que davam a ver que ele não mexia ali - , uma em cima do batente alto da porta e por fim duas micro câmeras do tamanho e uma bola-de-gude, - somente para imagens - no mesmo lugar do microfone da porta no alto do batente e a outra entre as folhas e a areia da planta, onde não dava para vê-la entre as pedras escuras de enfeite.

Ligando as câmeras e as escutas, espero o tempo suficiente para pegar meu notebook na mochila e ligar o mesmo, vendo as imagens e os sons sendo transmitidos pelo aparelho em alta definição.

A imagem vinda do vaso de planta estava virada somente para a mesa do Diretor e a da porta pegava a sala quase que completa, tendo alguns pontos cegos aqui e ali. Mas nada que não fosse resolvido pelas escutas.

Estava prestes a checar mais uma vez e mandar tudo para o computador de Seokjin quando escuto a maçaneta girando e uma voz no corredor me fazendo gelar até a alma.

Guardo o notebook com pressa na mochila e a coloco nas costas. Arrumo meu cabelo que estava um bagunça e acabo tossindo ao tentar respirar fundo.

Meu pulmão esta uma merda.

Indo em direção a porta, suando frio e um pouco tonto pelo esforço que fiz mesmo estando doente, destranco a porta dando de cara com a secretária do Diretor segurando um copo de chocolate quente e o celular na orelha.

Seus olhos pousaram em mim um tanto surpresa, me estudando com delicadeza e eu pude ver que estava confusa com uma aluna dentro da sala trancada do diretor com a porta trancada. Mas não vi nenhum tipo de "surpresa" em seu olhar.

O que já é muito estranho.

Sua maquiagem bem feita e o cachecol vermelho fazendo um belo contraste de cores na pele branca, ela mantém uma expressão seria ao falar:

— Poderia me dizer o que faz na minha sala sem permissão e ainda por cima com a porta trancada, Min Hwajae? — sua voz soando firme e sua expressão não mostrava nem um pouco de empatia.

Fiquei um pouco quieto, estava sem saber o que fazer quando lembrei que Hwajae sempre usava a desculpa de estar doente para tudo que ela fazia de errado e sempre dava certo.

Talvez desse comigo.

— E-eu estava me sentindo muito mal. — começei enxugando o suor do meu rosto quente e vermelho, a base com certeza querendo sair da minha pele. — Vim pedir para ser liberada quando me senti um pouco tonta e assustada... — abracei o corpo, fazendo a melhor expressão de medo que eu podia e fungando no final. — Como não tinha ninguém aqui eu decidi esperar e trancar a porta a espera de vocês.

A mulher pareceu pensar bastante, me olhando de cima a baixo, antes de decidir sorrir e tocar meu ombro de forma delicada ao ter guardado seu celular no bolso da calça.

— Meu anjo, se estiver se sentindo mal é só ir na enfermaria. A diretoria não serve para esses tipos de assunto. — sua voz estava doce agora, talvez ela tenha caido nessa. Mas suas mãos quentinha tocando a minha testa e meu pescoço me fizeram arrepiar e fechar os olhos. — Vejo que esta com muita febre, — sussurrou, uma expressão preocupada. — meu Deus. Vou te dar uma despensa agora mesmo e trate de ligar para seu responsável vir busca-la imediatamente.

Fiquei quieto enquanto a secretária corria de um lado para o outro atrás dos diários das turmas. A segui até a mesa e me sentei na cadeira fofa meu corpo querendo se fundir com o material e não sair mais dali. Encarei a parte onde tinha "minhas" informações como Hwajae e sai de sua sala com o cu na mão e o coração pronto para um infarte enquanto discava o número de Seokjin.

Eu sou um policial investigativo, não ator! Isso esta de mais para meu coração. Eu vou morrer...

Caminhei até a entrada da escola e enfim liguei para ele.

— Seokjin? — chamei meu parceiro pelo celular, tremendo na base.

Tinha saido de fininho da escola para não dar de cara com nenhum dos três patetas e nem com outra pessoa. Não estava com saco para isso e nem coração. Taehyung e Jungkook já tinham estourado a minha cota de aventuras e choques para um ano inteiro.

Fico pensando se a Hwajae sabe disso...

Fale-me minha menina. — ditou Seokjin com animação ao telefone.

— Não é hora de brincadeira, idiota! — gritei no telefone, minha voz normal saindo, nem tão normal aliás. Estava rouca e fina, com a garganta doendo de mais para forçar ela a ser mais feminina. — Eu consegui finalizar a fase um do plano mas ainda não consegui mandar as informações para o banco de dados da delegacia nem conectar meu notebook ao seu.

Ta brincando...? — Pude ouvir o som familiar das rodinhas da cadeira de Seokjin correr pelo chão liso da delegacia.

Estava tremendo muito, o casaco não estava sendo o suficiente para me aquecer daquele frio e isso me deixa mau humorado.

— Não, não estou! Mas preciso que venha me buscar logo e conectar com o computador da delegacia. E eu e-estou m-morrendo de frioooo! — estava irritado, incomodado e com muito frio, se ele demorasse muito eu não iria aguentar.

Tossi um pouco, sentindo a irritação me perseguindo e minhas pernas fraquejarem.

Certo, certo! Estou enviando uma conexão direta com você. Vou ir busca-lo em quinze minutos. — Jin disse mas eu só ouvia metade de tudo.

Como se tivesse um pedaço de algodão no meu ouvido, eu só ouvi o bipp da chamada encerrada quando de repente sinto meus joelhos tremerem e fraquejarem, meu corpo se preparando para o impacto quando sinto mãos granded segurarem meu corpo como se eu fossr uma boneca antes que eu atingisse o chão frio e úmido da calçada em frente ao portão da escola.

Meu coração batia rápido e forte com a adrenalina, minha cabeça girava e doia demais. Meus dentes batiam um no outro por conta do frio e o corpo que me segurava me fazia sentir um calor enorme nas partes do meu corpo em que tocava.

Viro meu rosto lentamente e me deparo com Kim Taehyung me olhando com uma expressão de pura preocupação e medo. Uma expressão que jamais vi em seu rosto antes.

No entanto hoje ele estava mostrando muitas dessas novas expressões e aquelas cenas de seu beijo com Jungkook invadiam minha mente sem parar me fazendo reagir com ignorância e irritação.

Meu corpo mal respondendo aos meus comandos.

— O que esta f-fazendo? — ditei irritado e ganguejando de frio, usando meus braços para afastar seu corpo do meu.

Que infelizmente estava praticamente colado em mim, já que seus braços estavam envolvendo minha cintura de forma possessiva e cuidadosa, me segurando, quando um de seus braços me solta para checar minha temperatura.

— Tire suas mãos de m-mim ou i-irei socar sua cara. — falei, me irritando, já que era para ter saido como uma ameaça, mas não passou de algo vergonhoso e infantil.

Meu rosto ficando ainda mais quente pela febre e a aproximação dele. Olhar em seus olhos bicolores me deixavam tão doente quanto o frio nas minhas pernas nuas. Mas ao mesmo tempo me fazendo querer apenas abraçar aquele corpo quente e não soltar mais como forma de me aquecer e fugir daquele frio horroroso.

Óbvio que você não vai fazer isso, Yoongi! Esta delirando agora? Esse cara beijou o Jungkook! Ele só quer fazer o mesmo com você já que esta vestido como Hwajae. Ele não se importa de verdade! Não caia nessa.

— Estou apenas cuidando de você, Hwajae. — sorriu, meus olhos desviando dele automaticamente. — Para que não caia no chão e se machuque, docinho.

— Docinho é o caralh... — estava prestes a xinga-lo quando sou parado pelo mesmo que ao mesmo tempo que me reprimia me tirava do chão quando quase cai novamente.

— Opa! Não xingue um professor, Hwajae. — me segurando no seu colo, meu corpo foi ficando cada vez mais mole com aquele contato quente e confortável.

E eu não estava gostando disso.

— Não preciso da sua gentileza. — tentei empurra-lo, mas ele segurou mais forte, seu hálito quente perto do meu rosto. — Me ponha no chão, agora.

— Certeza que quer ir para o chão? — perguntou quando tentei ficar firme sozinho e cambalei para o lado. Tendo seus braços segurando minhas costas e minhas pernas de novo.

Respirei fundo, minha cabeça girava e parecia que Seokjin não viria nunca. Mas decidi olhar dentro de seus olhos bicolores e encaralos.

O que foi uma péssima ideia.

Fiquei fissurado naquele redemoinho de cores verdes e castanho claro, quase um mel meio amarelado que me fez ficar hipnotizado, o coração a mil e o calor de seu corpo me amolecendo, quase fui pensei em ser code, mas la no fundo da minha mente meu eu subconsciente gritava para que eu acordasse do transe e que ele era um professor que se envolvia com alunos.

Ele não merece sua gentileza!

— Só me sirva de apoio. — falei, cortando o contato visual.

— O que vou ganhar com isso? — o professor sorriu nasalado, causando arrepios com o ar quente que saia de sua respiração, seu sorriso quadrado sendo um tanto sugestivo de mais para meu gosto.

Ou era só a febre agindo...

— Provavelmente um belo tapa na cara se você ultrapassar os limites. — Falei tocando seu rosto e o afastando de mim. A febre me deixando sem nenhuma noção. — Mas talvez eu possa ser mais gentil se prometer não falar nada.

Pois desde o momento em que me pegou no colo, sua voz grossa me causava arrepios por todo o corpo por estar tão próxima ao meu ouvido.

— Pensei que gostasse da minha voz. — ditou como se falasse de alguma lembrança. De um momento específico.

Ai agora não! Eu não estou bem o suficiente para mentir bem! Merda de febre!

— E-eu gostava. — tento mentir, meu rosto ficando mais vermelho que antes. — Agora eu não gosto mais.

Arrisco tudo ao olhar para ele, mas me surpreendo quando o vejo olhar adiante, para um grupo de adolescentes que atravessava a rua e conversava, entre eles estava Jungkook, encarando a situação de forma um tanto que fissurada de mais. O olhar de Taehyung sendo triste e cansado.

— E por que não gosta mais? Antes você pedia para que eu cantasse sempre que podia para você. — sua voz saia triste, não tinha mais aquele tom brincalhão e sugestivo.

— Não é como se eu fosse a mesma pessoa de antes. — falei me referindo a minha verdadeira identidade, baixinho, apoiando minha cabeça em seu ombro.

Mas não é como se ele soubesse disso.

— Você pode ter mudado... Se passaram meses desde que se mudou e sumiu de nossas vidas. — disse, talvez se referindo a Jimin e a Jungkook também. Já que Hwajae disse que eles eram melhores amigos dela. — Mas eu não entendo o por que de toda essa frieza. Você mesma disse que era o certo a se fazer...

— Talvez devesse prestar atenção em suas atitudes e ver aonde errou e talvez entenda o motivo de eu me manter distante. — falei por fim, sem nem saber sobre o que dizia.

Meu coração batendo rápido ainda, respirei fundo, tossindo um pouco.

Estar em seu colo era desconfortável e se eu estivesse como Yoongi, já teria dado um murro na cara dele a muito tempo. Mas por algum motivo eu não queria mais lutar e nem julgar.

Só queria entender.

— Não vai me dar uma dica? — perguntou, me ajeitando em seus braços.

— E você merece? — devolvi, ajeitando minha cabeça em seu ombro, o sono se aproximando.

— Talvez não. — falou simples, me fazendo sentir seu sorriso nasalado.

— É... Talvez não.

Estava prestes a desmaiar quando uma buzina me fez tomar um susto e pular no colo de Taehyung, que me abraçou mais forte.

Abri meus olhos lentamente me deparando com a figura de Seokjin saindo do carro com um olhar assustado, vindo em nossa direção.

— O que aconteceu com ele? — tossiu quando notou o erro. — Ela. Cof cof... — corrigiu, fingindo tossir.

— Min esta dando febre e quando a encontrei aqui, provavelmente a sua espera, — a voz de Taehyung não estava soando muito amigável. — estava prestes a cair no chão por estar sem forçar, mas por sorte a peguei na hora.

— Muito obrigado de verdade, senhor...? —tentou ser sutil, falhando miseravelmente.

Eu só estava olhando, não estava com força para rir dele ou falar algo.

— Kim Taehyung. Sou professor de música dela. — Taehyung disse ainda me segurando firme em seu colo.

— Certo, Kim Taehyung. — Jin ditou, se aproximando de nos, automaticamente abri meus braços para Jin, mas Taehyung me deteve.

— E quem é você? parente dela? — o professor de música perguntou autoritário.

Olhei irritado paraa ele. Se eu estivesse com forçar, teria dado um fora a muito tempo nesse sem noção.

Quem ele pensa que é!?

— Er... — Seokjin parecia que estava prestes a explodir. Quando na real ele solta a real bomba na hora que fala a maior merda que já ouvi na vida. — S-sou namorado do tio dela! Min Yoongi. — sorriu meio besta. — Então automaticamente sou tio dela também, não?

Eu podia jurar que meu rosto estava pegando fogo. Seokjin tinha acabado com a minha vida e nem sabia. E ele já podia escolher as flores de seu caixão.

Mas tinha válido a pena por ver Taehyung tão sem reação.

— Sim...? — ele estava tão perplexo que mal percebeu quando Seokjin me tirou de seu colo.

O cheiro familiar de café e papel recém impresso do meu parceiro me fazendo relaxar automaticamente em seus braços.

— Obrigado por cuidar dela. — Jin agradeceu me colocando no banco de trás deitado, o cinto na minha cintura de forma desconfortável. Tirando o seu casaco e jogando ele nas minhas pernas. — Direi ao Yoongi que é um ótimo professor e que cuidou bem de nossa Hwajae. Até professor Kim!

E entrou no carro.

Deixando um Taehyung totalmente perplexo para trás.

E eu teria matado Seokjin naquele exato momento se não fosse pelo sono que me atingiu em cheio, fazendo o meu parceiro ter mais algumas horas de vida.

Pois assim que eu acordasse, iria matar aquele desgraçado na primeira oportunidade.


Notas Finais


Bem, eu deixei esse capítulo aberto assim pois o próximo será um especial do Taehyung que irá completar esse.
O capítulo dele vai mostrar como ele pensa, algumas memórias dele com a Hwajae e com o Jungkook, o que ele esta sentindo agora com a chegada da "nova" Hwaja, como ele é, personalidade e algumas tretas.

Espero que estejam gostanto (☆^ー^☆)
Deixem seus favoritos e sua opiniões, são ambos importantes para mim ( ^∇^)

Obrigada a todos e até o próximo!


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