História Take on me - Michaeng - Surpresa

Mina... 

Eu e Chaeyoung ficamos deitadas nos acariciando e aproveitando aquele sentimento bom que estava nos rodeando. Era a primeira vez que me sentia assim, apesar dela não ser a minha primeira namorada. 

- Mina, você tá se sentindo bem? – Chae perguntou de repente. 

- Sim, muito melhor. – Respondi sorrindo para ela. 

- Digo, se sente bem mesmo para... – Chaeyoung não terminou, mas eu sabia o que ela queria. 

- Eu tô bem sim, mas antes me deixa fazer algo. – Me sentei e estiquei a mão até a mesinha que ficava ao lado da cama para pegar o meu celular. 

- O que tá fazendo? 

- Vou mandar a localização do celular da minha mãe pra Momo. Se ela estiver chegando então Momo me manda mensagem. – Me virei para Chaeyoung – Aliás, posso contar pra ela que estamos namorando? 

- Claro, né?! Estamos namorando pra valer. – Chaeyoung cruzou os braços. 

- Você fica muito linda emburrada. – Sorri e voltei a digitar no celular, então o deixei de volta na mesinha e me virei para Chae. – Vamos começar? 

Puxei Chaeyoung pelo pescoço e a beijei, Chaeyoung se vira para minha direção aprofundando nossos beijo, sua boca estava aberta e nossas línguas se misturando lentamente. Estávamos nos beijando na mesma intensidade, enquanto eu desesperadamente a trazia para perto de mim e ela cada vez se virando mais, me deitando vagarosamente na cama. 

Chaeyoung se vira por cima de mim, sem deixar de me beijar. Ela estava de joelhos na cama e eu com a cabeça erguida, para acompanhar sua altura. Ela pega minha mão e passa por toda a sua barriga até ir descendo e me fazer tocar sua intimidade, por cima da roupa. 

- Eu quero você. – Ela falou baixo e entre o os meus lábios, o que causou um arrepio bom pelo corpo, eu simplesmente amava a voz da Chaeyoung. 

- Eu quero você mais ainda. – Disse desabotoando a sua blusa da farda e deixando a mostra seu sutiã e sua barriga definida. Passei a mão na região e logo as unhas, fazendo Chaeyoung soltar um suspiro demorado.

- Vem cá. – Ela me puxou pela nuca e voltou a me beijar, com suas mãos passeando pela lateral do meu corpo. Seu beijo era pesado e lento e sua respiração batia no meu rosto. Chae levou as mãos até minha coxa e subiu com elas até a Barra da minha blusa, onde começou a subi-la e eu a ajudei, erguendo os braços. 

- Não joga a blusa longe, deixa ela pertinho pra facilitar caso minha mãe chegue. – Pedi quando vi que ela estava pronta pra jogar a blusa. Chae atendeu ao meu pedido e deixou a blusa de lado e encarou meus seios, eu estava sem sutiã, já que estava de pijamas. 

- Eu amo seus seios. – Ela se sentou em mim e começou a fazer uma massagem lenta e pesada nos meus seios, me arrancando gemidos e fazendo minhas pernas se contorcerem, enquanto ela os massageava de todas as formas, prensando, tocando os meus mamilos e puxando-os levemente com os dedos. Depois disso ela desceu até eles e começou a chupa-los desenfreadamente, desorganizando meus pensamentos e me fazendo entrar naquela loucura de prazer. Eu sentia ela mamando meus seios e ela fazia isso com muita vontade, fazendo uma sucção forte, como se quisesse sugar minha alma e eu só tinha forças para gemer e passar as mãos desenfreadamente pelos seus cabelos. 

- Você não tem o direito de fazer isso com uma pessoa doente. – Falei de forma manhosa, eu simplesmente estavam em um prazer puro, minhas pernas estavam moles e o meu meio lubrificado. 

- Eu apenas estou cuidando de você. – Ela deu uma lambida demorada no bico do meio seio. – Eu vou beijar cada parte do seu corpo, pode me dizer onde dói? 

- Mais em baixo. O que você vai fazer para curar? – Perguntei encarando-a manhosamente. 

- Eu já disse, vou beijar onde dói. – Chaeyoung me lançou um sorriso safado e foi descendo pelo caminho que tinha entre os meus seios até minha barriga, onde ela arrastava a língua, lambuzando minha pele. 

- Mais em baixo Chae, é onde dói. – Eu estava quase implorando. 

- Vamos tirar essa calça pra ver onde é o problema. – Chaeyoung desceu minha calça não tão rápido e junto dela a calcinha. – Então é aqui que dói? 

Fiz que sim com a cabeça, minha intimidade estava bem encharcada. 

Chaeyoung a tocou levemente com o seu dedo indicador então a beijou em seguida, um beijo lento e demorado, mas que me fez gemer profundamente. Eram seus lábios na minha região mais sensível e era muito bom. 

- Chaeyoung. – Falei seu nome gemendo e foi o suficiente para ela começar a me chupar, passando a língua pelo meu clitóris, parecia que ela estava esfomeada. Sua língua estava desenfreada e eu não tinha reação, apenas segurar com força a coberta da minha cama. – Chae... 

Ela me chupava de cima a baixo, ainda brincando com o meu clitóris. Ela abriu minhas pernas e segurou minhas coxas para ter mais liberdade. Era uma sensação muito prazerosa, eu estava tão vulnerável e mesmo assim me sentia pegando fogo e com a intimidade pulsando. 

Chaeyoung então se afastou e começou a me masturbar, passando seus dedos de forma que parecia que estava massageando e aquilo foi demais para mim, eu estava quase chegando ao meu ápice, enquanto ela aumentava a velocidade dos dedos, que giravam sob meu clitóris desenfreadamente e eu estava amando, logo em seguida ela introduziu dois dedos de uma vez, mas ela o fez vagarosamente, aumentando a velocidade gradativamente. 

- Isso é bom, não é? – Ela estava sentada me encarando com um sorriso safado no rosto. Ela sabia que tinha controle sobre minhas emoções então a pergunta foi meio retórica. – Eu amo isso de tantas formas. 

Eu nem conseguia falar, apenas estava só me concentrando na velocidade dos seus dedos que entravam de minha intimidade e saíam. Era um vai e vem desenfreado até que eu não consegui mais me segurar e gozei em seus dedos. 

Observei Chaeyoung levar seus dedos a boca e quando ela terminou me sentei perto dela e a beijei demoradamente na boca, descendo um pouco sua blusa, afim de ver sua tatuagem. 

- Isso me dá muito tesão. – Me afastei dela e beijei o desenho em seu ombro, raspando os dentes enquanto uma das minhas mãos passava pela sua barriga. – Eu te acho a maior gostosa de todas. 

- Eu definitivamente sou a maior gostosa de todas. Quer experimentar? – Chaeyoung sorriu e eu não esperei muito e a deitei na cama, não tirei sua camisa e nem seu sutiã, apenas a saia e a calcinha e devolvi a masturbação, passando meus dedos levemente pelos seus lábios vaginais e explorando a região com o meu indicador. – Você vai acabar comigo desse jeito. 

- Eu vou terminar de acabar então. – Desci mais o dedo e o introduzi em sua intimidade, enfiando forte e com bastante velocidade – Tá gostando? 

- S-Sim. Mais rápido amor. – Ela pediu de olhos fechados. Ela estava só sentindo e eu a obedeci, comecei a introduzir mais rápido até minha mão cansar e ela me puxar para o seu colo, onde me sentei e ela continuou deitada, pondo suas mãos em minha cintura. – Você é a melhor, Mina. – Chaeyoung começou a movimentar minha cintura, fazendo nossas intimidades se atritarem intensamente. Aquilo era muito gostoso e já me deixou com tesão novamente. Minhas mãos estavam apoiadas em sua barriga e eu me movimentava rápido em cima dela, rebolando, ainda esfregando minha intimidade na dela, sentido a região dela quente e com o líquido viscoso. Tava tudo muito intenso, eu não tinha controle sobre minhas reações, a  intimamente de Chae me dava um puta tesão, ter ela daquele jeito, sentido ela se esfregando em mim de uma forma tão íntima me fazia gemer cada vez mais alto, até que acabamos gozando as duas juntas e como eu já estava exausta me deitei ao lado dela. Chaeyoung não estava totalmente nua como eu, ela havia permanecido de blusa e sutiã. Ambas estávamos suadas. 

- Quando nosso namoro for aberto para os meus pais não teremos mais que fazer isso escondidas. – Encostei a cabeça perto do seu peito. 

- Você não tem a menor pretensão de contar para eles agora? 

- Do jeito que as coisas estão, então não. Desculpa. 

- Relaxa, também acho que é melhor assim. Mas da minha parte minha família vai saber. – Senti Chaeyoung depositar um beijo no topo da minha cabeça e eu iria me ajeitar para beija-la, mas vi meu celular vibrar e era mensagem da Momo. Eu nem tinha me lembrado mais que minha mãe iria chegar, ainda bem que pedi esse favor a Momoring. 

- Minha mãe tá vindo, acho melhor se esconder. Quando tudo estiver livre eu te levo até a saída. – Eu e Chaeyoung nos levantamos da cama e vestimos nossas roupas bem rápido. Eu a levei até o meu guarda-roupa e a escondi lá. – Fica só por um momento aqui. – Beijei ela bem rápido e fechei a porta, então alguns minutos depois minha mãe já estava em casa. 

Dahyun...

Estava na hora do intervalo quando encontrei Momo, que acabou me levando até o refeitório onde nos sentamos junto de Sana e Jihyo que merendavam juntas em uma das mesas. 

- Fala casal. – Sana sorriu para nós. 

- Não somos exatamente um casal Sana. – Protestei. 

- Somos sim, Dahyun. – Agora foi a vez de Momo protestar. 

- Eu não encaro assim, ainda é cedo. – Encarei a bandeja de comida que eu havia pegado junto de Momo. 

- Te entendo, delícia. – Momo sorriu e beijou minha bochecha. 

- Momo topa de ir visitar a Mina hoje? – Sana perguntou encarando Momo. 

- Pode ser, ela ainda tá meio doente. 

- É, ah e ainda nesse assunto, vocês viram a Chae? 

- Não. Por quê? – Perguntei imediatamente encarando Sana. 

- Eu tava com ela hoje de manhã daí foi só eu falar da Mina que ela correu feito louca dizendo que precisava vê-la. – sana sorria enquanto falava – será se ela conseguiu sair da escola? Muito doida aquela menina.

- Eu não vi ela na sala, espera pensando bem eu vi sim, mas foi no começo da aula, eu a vi pegando a bolsa. – Jihyo relatou. 

- Ah, gente aqui ó, a Mina me mandou mensagem e a Chaeyoung está com ela pois a Mina disse... – Momo ficou boquiaberta – Mentira!?

- O quê? – Sana a encarou imediatamente. 

- Fala logo Momo, tô curiosa porra. – Jihyo jogou um pedaço de batata frita em Momo. 

- A Mina acabou de me contar que ela e a Chaeyoung estão namorando. 

- Caralho, sério? – Sana também ficou boquiaberta. – Elas estavam bem juntas mesmo lá na praia, só não sabia que ia sair namoro. Será que somos as próximas, amor? – Sana se virou para Jihyo, que ficou nervosa por algum motivo, acho que talvez por ela não querer algum compromisso? 

- Ei Dahyun, o que foi? Tá séria. – Momo se virou para mim. 

- Na-Nada. É que antes eu saberia dessa informação pela própria Chaeyoung. – Menti, não era por isso que eu estava triste. 

- Deveria falar com ela, é nítido que você ainda gosta da Chae e sente falta. 

- Eu não sei Momo. – Suspirei, mas eu realmente sentia falta de Chae. 

- Quer sair daqui? – Momo me perguntou depois que vimos Sana e Jihyo se beijando. 

- Pode ser. – Dei nos ombros e fui com Momo até a quadra da escola, não tinha ninguém ali. – Por que viemos até aqui? 

- Eu queria ficar sozinha com você, ué. – Momo me encostou na parede e acariciou meu rosto – A gente não faz isso muitas vezes e eu tô com saudades dos seus lábios. – Os dedos da japonesa foram do meu queixo até meus lábios, onde ela os passou delicadamente. Senti um arrepio percorrer minha espinha com aquele toque, os olhos penetrante de Momo me intimidavam, ela era muito linda, mas eu me sentia desconfortável naquela situação, mesmo ela sendo tão boa comigo. Talvez eu ainda estivesse pensando na Chae. 

Suspirei quando Momo se aproximou de mim e selou nossos lábios em um beijo calmo e sem pressa. Eu, em um movimento normal segurei em seus ombros, enquanto suas mãos foram para a minha cintura. Fiquei com o corpo imóvel, apenas movimentada a cabeça, de acordo com os movimentos de Momo. Sua língua adentrava minha boca e explorava cada canto, eu gostava muito de Momo, mas não sentia aquela coisa, a gente ainda não havia construído um laço forte, não como eu e Chaeyoung e talvez nunca iríamos, Chaeyoung era única. 

Senti as mãos de Momo descerem da minha cintura e irem para a parte mais baixa das minhas costas até chegar na minha bunda. 

- Hm... – Afastei Momo na hora, quebrando nosso beijo – Não Momo, assim não. 

- Desculpa, eu não... – Momo ficou envergonhada – Desculpa mesmo Dahyun. 

- Eu não sou assim, não tô no clima. – Sai com raiva, mas na verdade isso foi só um pretexto. Eu estava estressada e não aguentando esse sentimento ruim que tinha dentro de mim. 

Sai da quadra bem rápido e fui até a sala quando vi Tzuyu um pouco mais ao longe, ela parou e me esperou. 

- Dahyun, onde você estava? Fiquei te procurando. - Tzuyu sorriu – Tá tudo bem? 

- Não, não tá nada bem. – Eu queria chorar e ela percebeu e me tirou dali, me levando para a frente da escola, em um banco mais afastado onde pudéssemos ficar só nós duas. 

- O que aconteceu Dahyun? Eu tô preocupada. 

- Eu descobri que a Chaeyoung e a Mina estão namorando. – Encarei minhas mãos triste. Tzuyu se sentou ao meu lado e acariciou minhas costas. 

- Sinto muito por isso, Dahyun. Sofrer por amor é terrível, mas você sabia que ela e Mina estavam próximas, era só questão de tempo até isso acontecer. Você deveria seguir em frente com a Momo. 

- Eu não gosto da Momo tanto quanto eu gosto da Chaeyoung. Eu não sei se vou deixar de gostar daquela idiota algum dia. 

- Pode não deixar de gostar, tenta só encarar a Chae como amiga, é isso que somos para ela. Não joga fora isso tudo por causa do que você sente de forma amorosa. – Tzuyu agora segurou minhas mãos – Essas coisas passam, sabia? 

- E se nunca passar? 

- Vai passar, uma hora você vai gostar de outra pessoa, até porque você vai ter que viver sua vida. Você tá ficando com a Momo, então vai chegar um momento que vocês vão se entender bem, caso não, então não era ela e você vai encontrar outra pessoa. 

- Você parece uma mãe falando isso e olha que é mais nova do que eu e a Chaeyoung. – Encarei Tzuyu e sorri. 

- Pra você ver o quão problemática você e a Chaeyoung são. – Tzuyu sorriu e me abraçou. 

Fiquei ali com ela chorando um pouco. Eu não estava preparada para ver Chaeyoung namorando, mas eu tinha que encarar os fatos. 

Momo... 

Já era noite quando eu fui até a casa de Sana, nós iríamos até a casa de Mina fofocar sobre o namoro dela. A noite tava bem fria, o que era estranho, já que de dia era bem quente. 

- Sana, vamos. – Apressei ela. 

- Calma, só tô procurando um casaco quentinho. – Sana estava no seu guarda-roupa bagunçando tudo. 

- Sabe que na casa da Mina tem aquecedor, não é? 

- Eu sei, mas vamos andando até lá e eu não quero morrer de frio no meio do caminho. Achei. 

Sana havia encontrado um casaco grande marrom e o vestiu. 

- Esse casaco é super quente. – Ela falava toda orgulhosa. 

- Sana a gente pode passar na casa da Dahyun antes? 

- Por quê? 

- Eu fiz besteira e ela tá com raiva de mim. Queria me desculpar. 

- Se é por isso então tudo bem. Eu gosto de vocês e é legal ver que você tá querendo mudar como planejou. 

- O que quer dizer com isso? – Eu a encarei com a sobrancelha arqueada. 

- Além de achar legal? Que você agora se prendeu a alguém. Podemos ser nós três, eu você e a Mina namorando sabia? E poderíamos fazer aquele encontro de casais. 

- Eu não sou tão brega assim. Credo, você é muito melosa, não sei como a Jihyo não te largou. 

- Por que ela não resiste a mim, sua idiota. – Sana me empurrou – Vamos. 

Saímos de sua casa e seguimos por uma rua cheia de restaurantes japonês. O lado onde Sana morava era legal por isso, tinha muita coisa que remetia ao Japão e tudo era bem animado. 

Nós fomos metade do caminho nos empurrando e nos provocando, quando de repente Sana parou. 

- O que foi Sana, parece que viu algo impactante. – Sorri para ela, mas ela estava muito séria então olhei para frente preocupada e a poucos metros de nós estava Jihyo beijando na boca de um cara na frente de um restaurante e os dois pareciam apaixonados. 

Ficamos paradas sem entender nada, quando Jihyo nos encarou assustada e o garoto entrou no restaurante. Jihyo não deu um passo, apenas nos encarou com medo. Vi Sana dar um passo, mas a puxei de volta. 

- Não Sana. – Falei e ainda bem que a impedi, o garoto saiu com duas pessoas mais velhas, deveriam ser os pais dele. 

Jihyo disfarçou bem e sorriu para eles, então entrou no restaurante. Encarei Sana e ela estava muito séria e Sana nunca ficava séria daquela forma.