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História Take on me - Michaeng - Sex education


Escrita por: OnIcy

Capítulo 51 - Sex education


Mina... 

 

Eu e Momo andamos por umas ruas bem estranhas, eu estava com medo por nunca ter andado ali. 

- Momo, que lugar é esse? 

- É aqui que fica uma vagabunda que bateu na Dahyun hoje na escola. – Momo explicou, dava pra ver que ela estava com raiva. 

- Tá, mas porque viemos até aqui? Sinceramente violência não se resolve com violência. 

- Aquela escrota bateu em todo mundo, inclusive ela deu mó socão na cara da Chaeyoung. 

- Tá falando sério? – Encarei Momo incrédula. 

- Sim, mó escrota, além disso foi preconceituosa. Ah! A Nayeon chegou. 

Nayeon veio em nossa direção bem rápido. 

- E aí onde estão as garotas que a gente vai quebrar? – Nayeon me abraçou e depois beijou a Momo, eu não sabia que elas estavam juntas. 

- Eu não vou participar de briga alguma, me tirem dessa. – Falei imediatamente para elas não pensarem o contrário. 

- Então se esconde que lá vem as meninas. – Momo apontou para duas garotas altas que vinham em nossa direção. Aproveitei para me esconder num beco escuro que tinha ali e apenas observei tudo. 

- Eu disse que vinha. – Momo falou toda autoritária e com um sorriso vitorioso para a garota maior do que ela. Eu lembrava dessa menina, ela estuda lá na escola desde sempre e sempre fora encrenqueira.

- Trouxe a amiguinha, covarde. – A grandona zombou. 

- Olha quem fala, você também trouxe. – Momo sorriu ironicamente. 

- Olha o seguinte é esse, vocês vão começar a pancadaria ou eu vim à toa? – Nayeon perguntou impaciente e de braços cruzados. Não entendi o que ela queria brigando. 

- É, vamos começar. 

As meninas começaram a se bater em uma cena horrível de se ver. A Nayeon pulou em cima das costas de uma das garotas e começou a puxar seu cabelo, enquanto a Momo e a valentona se socavam, mas por incrível que pareça Momo estava levando a melhor, era muita baixaria pra essas criaturas. Qual o motivo delas brigaram por tamanha besteira?

Elas iriam brigar mais se não fosse uma viatura vim na nossa direção e um dos moradores dali gritar da janela que tinha sido ele que tinha ligado pra polícia. 

- Corre Momo! – Nayeon falou já correndo. Assim que vi elas correndo eu corri também, entrei em desespero. 

Descemos uma ladeira ao dobrar a primeira rua que vimos pela frente e quase caímos. Se a Sana estivesse com a gente ela certamente iria cair, mas obviamente não era hora pra pensar nisso, poderíamos nos ferrar se a polícia nos pegasse. 

- Gente, vem comigo – Nayeon estava quase gritando – eu sei onde podemos nos esconder. 

Eu conhecia muito bem aquele caminho e não sei se estava dispostas a ir. 

- Gente, eu não sei se é uma boa ideia. – Falei pensativa, mas ouvi a sirene atrás de nós e não tinha outra escolha. 

Pegamos a última rua do quarteirão e entramos numa rua tranquila e sem movimentos. 

- A casa da Chaeyoung? – Momo encarou Nayeon. 

- Ela é a única que mora por aqui. Melhor ela do que a polícia, não acha? 

- É, tem razão. – Momo respondeu vencida. Eu não queria ir pra casa da Chaeyoung, mas Nayeon tinha razão. Outro dia eu ainda iria fazer a Momo pagar por ter me arrastado pra essa. 

Chegamos na casa de Chaeyoung e Nayeon bateu na porta. Imediatamente quem atendeu foi Felix, que ficou olhando pra gente plantado, sem esboçar reação alguma. 

- Vai ficar só aí? – Nayeon perguntou impaciente – Vai chamar a Chaeyoung. 

Félix deu nos ombros e saiu deixando a porta aberta. 

- CHAEYOUNG SUAS AMIGAS ESTÃO AQUI! – Ouvimos ele gritar. 

- O que a Dahyun e a Tzuyu estão fazendo aqui? Eu acabei de falar com elas... – Quando Chaeyoung apareceu e nos viu ficou surpresa por não esperar que fôssemos nós. Ela tirou a compressa de gelo, revelando um olho extremamente roxo. 

- Então as únicas amigas que você considera é a Dahyun e a Tzuyu? Bom saber. – Nayeon entrou encarando Chaeyoung, que estava mais petrificada que Félix antes. – Onde fica a cozinha? Eu quero água. 

- S-Só seguir o corredor – Chaeyoung apontou, mas ela não tirava os olhos de mim – Podem entrar também. 

- Desculpa incomodar, Chaeyoung. Minha vinda aqui certamente tem uma história por trás. – Falei morrendo de vergonha e com vontade de matar a Momo e a Nayeon. 

- Não precisa se desculpar, vocês são minhas amigas. – Chaeyoung sorriu toda tímida e nos levou até a cozinha para beber água. Lá as meninas contaram tudo o que aconteceu. – Por que vocês fizeram isso? Olha o que aquela garota fez comigo, mas tá tudo bem, eu deixei pra lá. Deveriam ter feito o mesmo. 

- Eu fiz isso pela Dahyun. – Momo protestou. 

- Por que? A Dahyun tá feliz com a Sana. Porquê insiste?

- Você não entenderia Chaeyoung. 

- Não entendo mesmo, mas também não vou me envolver nisso. – Chaeyoung levantou os braços rendidos – Vamos lá pro quarto. 

Subimos com ela e parecia que fazia muitos anos que eu não visitava o quarto de Chae, ele estava simplesmente muito organizado, sua escrivaninha limpa, sua mesinha de estudo bem organizada, mas com um livro aberto. 

- Você ainda tá estudando? – Nayeon pegou o livro e o folheou. 

- Ainda vamos ter as provas finais. 

- Mas você praticamente já passou no vestibular, pra quê fica estudando? 

- É a coisa que eu mais sei fazer, mas depois que as provas passarem eu vou relaxar um pouco. – Chaeyoung sorriu e Nayeon foi até Momo na cama, enquanto eu fiquei parada olhando por todo o quarto dela. – O que foi Mina? Tá achando meu quarto diferente?

- Ele tá bem diferente mesmo, mas também faz tempo que não venho aqui. – Sorri. 

- Pois é, só reformamos um pouco e não mudou tanto. Pinte um pouco. – Ela deu nos ombros e meteu a compressa de gelo no olho de novo. 

- Seu olho tá bem ruim mesmo. – Falei tentando quebrar aquela atmosfera ruim que tinha entre nós. 

- É, dói um pouco também – Ela tirou a compressa e tocou o olho – espero que esse roxo saia até amanhã, vai ser uma vergonha andar assim. 

- Tem alguns métodos pra sair logo o roxo, mas óbvio que não vai sair de um dia para o outro. – Falei olhando para Momo e Nayeon que estavam aos beijos na cama de Chaeyoung – Mas a técnica leva gelo. 

- Você pode me mostrar? Acho que podemos sair daqui – Chaeyoung apontou para as duas garotas e sorriu. 

Concordei imediatamente e fomos novamente para a cozinha de sua casa, onde eu pedi um cubo de gelo enrolado em um paninho leve. 

Pedi para Chaeyoung se sentar na cadeira e eu botei a cadeira que eu estava sentada na frente dela. 

- É bem parecido com o que você estava fazendo com a compressa, só que isso se parece também com uma massagem. – Falei segurando seu queixo levemente – Com licença – Pedi e ela não parecia incomodada, pelo contrário, sua expressão era bem leve. 

Passei o gelo ao redor do seu olho, ela se assustou um pouco, mas aceitou aos poucos. 

- Vai ser muito útil, acredita em mim. – Falei passando a pedrinha de gelo com cuidado. 

- Eu acredito em você. – Chaeyoung respondeu parecendo hipnotizada. Isso me deu um choque instantâneo por dentro e meu rosto esquentou na hora. 

- E-Essa massagem específica e obstrui os canais linfáticos, reduzindo o inchaço e a roxidão em minutos, só que você precisa fazer isso corretamente, por isso te disse que pode levar um dia, pois eu não sei fazer direito. 

- Acho que você tá fazendo direito, sim. – Chae sorriu com um olhar bem tímido sobre mim – Tá bem bom. 

- Você tá gostando? 

- Sim, acho que vou melhorar amanhã mesmo. – Ela deu uma gargalhada baixa e gostosa, que eu estava sentindo saudades. 

- Você é boba. 

- Tô só elogiando suas habilidades, poxa. 

- Me fazendo acreditar que tenho algo de especial. – Sorri. 

- Como assim? Você não tem? 

- Não, eu não tenho. 

- Tem sim, você é repleta de coisas especiais. 

- Eu sou repleta de privilégios. – Encarei o outro lado, mas voltei o olhar pra ela quando senti Chaeyoung segurar minha mão que segurava a pedrinha de gelo. 

- Não é, você é bem mais do que isso. Eu nunca te enxerguei sendo essa garota cheia de privilégios, isso porque você nunca se importou com sua condição, aposto que todos os seus amigos veem isso também.

- Chaeyoung, é que... 

- “É que” nada, você é foda Mina. Eu te acho foda no bom sentido, claro. 

A mão dela ainda segurava a minha mesmo depois de ter parado de falar. 

- Obrigada por isso. – Falei meio envergonhada. 

- Desculpa, eu não sei elogiar as pessoas direito – Ela parecia envergonhada também, mesmo com um sorriso no rosto. – Se passou tanto tempo...

- Desde que namoramos. – Completei – Porque não podemos falar sobre isso? 

- Por que eu acho que esse relacionamento não fez bem a nós duas. – Chae tirou a mão rápido e encarou o outro lado – Eu errei muito e queria que fôssemos boas amigas. É insuportável... 

- O que é insuportável? Eu? 

- Não! Não é você, mas é insuportável ficar mal com você, eu quero ter uma boa amizade com você, é isso. – Chaeyoung parecia procurar as palavras e parecia bem confusa. Eu não sei se ela queria mesmo falar aquilo. 

- Então é isso...? Eu também quero ter uma boa amizade com você. – Dessa vez fui em busca da mão dela e segurei. Ela me encarou surpresa, mas sorriu gentilmente. Ela realmente havia mudado. 

- Ei lindas. – Nayeon chamou e eu soltei a mão dela rápido. – Acho que já deu a hora de ir pra casa, você vem Mina? 

- Sim, tá na hora. – Me levantei junto com Chaeyoung. 

- A Momo chamou um uber. 

Fomos para a frente da casa de Chaeyoung e esperamos o uber, que não demorou. 

- Até amanhã Chaeyoung. – Momo e Nayeon se despediram e entraram no carro. 

- Desculpa ter te incomodado com as bobagens da Momo e Nayeon. 

- Não precisa se desculpar, foi legal... – Ela se aproximou de mim e falou baixinho - ... ter você aqui, só não conta pra Nayeon que eu te disse isso. 

Rimos e então ficamos em silêncio, até eu tomar coragem e abraça-la e ela retribuiu da mesma forma calorosa que eu. Eu não queria sair daquele abraço, mas ela me soltou primeiro. 

- Até mais. 

Me despedi e entrei no carro, quando ele deu partida encostei a cabeça no vidro da janela, olhando para o reflexo das luzes da cidade e pensando em Chaeyoung, por um momento eu tinha noção de que não havia esquecido ela assim, o que significava que depois de todo esse tempo eu ainda... gostava dela...? Não tinha como esperar isso passar depois de todo esse tempo afastada dela. 

 

 

Dahyun...

 

Estava de noite e meus pais ainda não haviam voltado do trabalho. Mamãe disse que iria sair para beber com as amigas, já papai sempre chegava tarde, o que acabou deixando a casa só para mim e Sana. Ela sempre vinha aqui toda noite para namorarmos, só que já tinham algum tempo que eu queria que nosso relacionamento passasse dos beijos e abraços. Eu sabia que Sana já não era mais virgem, ela me contou e também porque era a Sana, ela ficou com muitas garotas e também com algumas pessoas por aí. 

Estávamos sentadas na minha cama, com as costas encostadas na cabeceira da cama e as pernas esticadas. Um de seus braços estavam no meu ombro enquanto o outro estava ocupado com ela segurando o celular. 

Tirei o braço de Sana do meu ombro e pousei sua mão na minha coxa, afim dela entender o que eu o que eu queria. 

Sana olhou para mim, tirando os olhos do celular e me encarou sorrindo, após beijou o topo da minha cabeça. 

- Não se preocupa tá, eu não vou te forçar a nada. 

- Espera, o quê? – Eu a encarei surpresa quando ela se levantou da cama. 

- Não precisa se precipitar, eu não vou querer fazer algo que você não queira, é isso. 

- E você vai pra onde? – Perguntei 

- Pra casa. Amanhã a gente se ver na escola. – Sana se aproximou e me deu um selinho. 

Eu não entendi nada, eu passei a impressão errada? 

 

No dia seguinte cheguei na escola e encontrei Chaeyoung já na sala. Era costume ela chegar cedo. Fui até ela e me sentei ao seu lado, mas ela nem percebeu porque estava muito pensativa. 

- Chae? – Balancei levemente seu ombro até ela olhar pra mim toda confusa. – O que aconteceu? Tá dormindo ainda? 

- É, acho que tô dormindo ainda. E você porque chegou tão cedo?

- Eu queria conversar com você e com a Tzuyu, mas ela nem tá aqui. 

- Deve ser sério pra você tá assim. – Chaeyoung se virou completamente para mim. – Quer falar? 

- Ontem eu botei a mão da Sana na minha perna. – Falei morrendo de vergonha. 

- Tá e...? 

- Como assim e? Eu fiz isso, é errado sabe? Eu fiz e ela me disse que não queria me pressionar. Eu fiz errado. 

- Calma lá primeiro, tudo bem você fazer essas coisas vocês namoram e segundo, o que tem demais? Ela apenas te respeitou. 

- Você não entendeu, eu queria... – Olhei para o chão envergonhada. 

- Vocês nunca fizeram? E com a Momo, nunca rolou também? – Chaeyoung tinha um olhar surpreso pra mim. Fiz que não com a cabeça – Por que você não disse a ela que queria? 

- Eu achei que minha ação tinha ficado na cara, mas a Sana me negou e ainda foi embora. 

- Talvez ela só não tivesse entendido o recado, é normal. 

- Eu não vou fazer isso de novo, eu tô decepcionada com ela e envergonhada. 

- Dahyun, é melhor você pensar direito. – Chaeyoung deu nos ombros – Toda história tem dois lados.

- Eu vou pensar direito, mas não agora. – Encerrei o assunto, eu não queria me estressar com a Chaeyoung também. 

Por incrível que pareça hoje era aula de educação sexual e fomos para um laboratório todo fechado, onde a professora nos juntou em pares. Estranho o fato dessa professora sempre odiar minha amizade com a Chaeyoung, pois toda aula ela me colocava pra fazer dupla com qualquer um, menos a Chae e a colocava com Tzuyu. Como Tzuyu não veio para a escola hoje então Chae ficou com Somi e elas aproveitavam a aula muito bem. Como a sala estava semi iluminada, Somi aproveitava pra botar a mão de Chae por de baixo da sua saia. Ninguém além de mim estava vendo aquilo porque ambas estavam sendo bem discretas. Ok, dessa vez minha dupla era o Eunwo, no qual estudava comigo desde o primeiro ano e eu nunca tinha trocado uma palavra com ele. O que eu reparei agora é que ele é bem alto. 

- Oi. – Ele falou sentando ao meu lado – Já anotou o que vamos estudar? Eu anotei. 

Olhei para o caderno dele e já tinha lá escrito “Selecione argumentos que evidenciam as múltiplas dimensões da sexualidade humana (biológica, sociocultural, afetiva e ética). 

- Eu não entendi direito. Ter esse tipo de aula hoje tá me dando uma raiva. – Falei pensando em Sana. 

- Por que? Não que isso seja da minha conta, se for um assunto mais pessoal então finge que eu nem perguntei. – Eunwo sorriu todo tímido. 

- Não é nada, só tô com raiva da minha namorada. – Suspirei e encarei o caderno. 

- Eu também tô cansado desse tipo de aula, não que não seja importante, é importante pra caramba, mas é que quando se tem uma... – Ele parou de falar e ficou anotando qualquer coisa só pra disfarçar talvez a besteira que fosse falar – Acho que já vimos tantas coisas, que a essa altura todos os alunos daqui estão bem informados sobre tipos de doenças, como relatar um abuso, não ser pressionados a sexo por um dos parceiros, quais os tipos e modos de prevenção... então ter essas aulas mais filosóficas é chata. 

- Não é por isso... – Dei nos ombros – É só que poxa, você tem todo o conhecimento e não pode aproveitar pelo menos uma vez que já te negam. 

- Do que você tá falando? – Eunwo me encarou de novo – Tá com problemas com a Sana, não é? 

- Tô. – Confessei. 

- Chega pra ela e fala que quer transar. 

- Eunwo, não é assim! – Fiquei incrédula com ele falando assim tão espontaneamente. Deixei meu problema bem exposto pra ele – Ela é experiente e eu não, penso muito nisso. Ela me acha fofa a ponto de não pensar em mim de outra forma.

- Então a única solução pra isso é você transar com alguém e depois com ela. 

- Isso é traição! Eu não seria tão desonesta assim. 

- Não é traição se for para fins de conhecimento.

- Você é um babaca. – Protestei. 

- Não sou, vamos supor se você topasse fazer isso comigo, eu jamais iria dizer para alguém, seria uma troca equivalente até porque eu também nunca... 

- E você querendo ser o bom samaritano pra ganhar uma transa comigo. Não caio nessa. 

- Eu não, eu te enxergo como mulher e não como um objeto. Eu também estou me propondo a isso, sabia? Eu também sou um humano. 

- Então porque tá se propondo? 

- Por que eu gostaria muito de ter uma relação sexual. Seria uma troca. 

- Que eu não sei se estou disposta a aceitar. 

- Mas você tá balançada então? – Ele sorriu e que raiva disso, no fundo ele tinha razão. – Olha, sei que é repentino, mas podemos sair pra conversar sobre isso, não precisamos ir fazer de uma vez até porque eu também tô um pouco confuso. Podemos ir na Starbucks tomar algo e ter vários encontros sem finalidade alguma, até porque você tá com a Sana. 

- Eu vou pensar muito sobre isso, eu não acho uma boa ideia, mas talvez...

- Me dá seu número. A gente pode trocar mensagem e ver até onde queremos ir. 

- Tudo bem. – Anotei meu número e dei para ele. Não foi algo que eu planejei, mas talvez fosse uma ideia nova, eu queria saber também até onde iríamos, já que foi algo muito aleatório que me deixou instigada. 

 

 

Chaeyoung...

 

Estava quase na hora de irmos embora, minha turma tinha sido liberada mais cedo e eu estava em frente a sala da Somi porque ela tava tendo uma outra aula e não pode ser liberada logo, mas aproveitou a situação em que seu professor saiu para falar comigo. 

- Seu olhinho. – Ela me encarava com uma cara super fofa de pena, enquanto eu acariciava sua bochecha e sorria. 

- Se você der um beijinho sara. – continuei acariciando seu rosto até ela me dar um beijo perto do olho, onde nós começamos a rir. – Pra onde vamos hoje? 

- Quer ir lá em casa? Podemos curtir um pouco enquanto meus pais não chegam, lá você pode conhece-los. 

- Talvez, vai ser legal passar um tempo sozinha com você. 

- Então me espera lá fora, daqui a 3 minutos eu te encontro. – Somi me de um selinho e entrou animada na sala. Eu fui pra frente da escola, já que a gente sempre se encontrava lá. 

As aulas estavam definitivamente acabando e eu estava quase dando adeus a toda minha vida escolar, parecia estranho que tudo estava chegando ao fim assim, eu aproveitei muitas coisas e poderia ter aproveitado muito mais. 

Continuei andando até ver Mina na frente da escola, ela acenava pra mim e eu fui até ela. Era estranho vê-la assim sempre, acho que não estava acostumada. Não mesmo, Mina de uma certa forma mexia comigo. 

- E aí. – Falei quando me aproximei. 

- Oi, tá bem com esse uniforme. – Ela sorriu. 

- O-Obrigada. – Meu rosto esquentou com o elogio. – O que faz por aqui? 

- Jihyo me chamou, além disso aproveitei pra te ver. 

Mina estava corada, aquilo me deixou surpresa. Ela veio mesmo ver. Porque eu fiquei animada internamente com isso? Meu coração parecia que tava querendo sair do peito, com umas batidas super rápidas. 

- E-Eu nem sei o que di...

- Chae, eu che... guei... – Somi falou quando se aproximou de nós. – Mina? Mina é você mesmo? 

- Estou de volta. – Mina sorriu. – Eu estava planejando te encontrar, eu senti sua falta. 

- Eu também senti, mas é que você apareceu assim do nada. Wow. – Somi estava realmente surpresa e eu não julgava, Mina saiu e voltou para nossas vidas do nada. 

- Eu sei, temos muito o que... – Mina olhou para a mão da Somi, que pegou a minha não tão discreta assim. – Vocês estão juntas? 

- Bem, é que... – Fiquei nervosa, eu não queria responder aquilo. Não era como se eu e a Somi de fato estivéssemos juntas, eu nem sabia direito o que a gente tinha e Mina nos confrontando assim era mais difícil ainda de responder. 

- A Chae não te contou agora? – Somi perguntou na inocência – Estamos ficando, não é nada sério, mas sei lá nunca se sabe sobre o futuro, não é? 

- É... – Mina sorriu e eu fiquei nervosa, como eu iria sair dessa situação. Eu sei que não devia mais nada a Mina, mas eu também não queria que ela soubesse que eu ficava com uma das melhores amiga dela dessa forma. Porque eu me importava tanto? 



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