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História Take on Me - And I want you, do you want me too?


Escrita por: LadyRakuen

Notas do Autor


Olha quem voltou?! Eu \o/
Sim, demorei... Culpa do Steve! Esse homem de outros tempo que não ajuda rs'
Para compensar o capitulo ficou grande. Aqui no meu arquivo deu 4.500 palavras, e essas palavras estão bem interessantes.
Espero muito que gostem do capitulo.
E não deixem de ler as notas finais, são importantes.
Boa Leitura ^^

Capítulo 18 - And I want you, do you want me too?


Fanfic / Fanfiction Take on Me - And I want you, do you want me too?

-Eu acho que devia ir agora que Natasha não vai mais.

-Bruxinha, tire a noite de folga. Eu vou estar bem com a arara, só vamos jantar fora e voltar, no máximo uma ou duas horas fora. Nada pode acontecer nesse meio tempo. – Disse Sarah sentando-se ao seu lado no banco estofado para pôr suas sandálias de salto.

Romanoff recebera uma ligação mais cedo informando de uma missão de última hora, ou seria ela ou Barton, então preferira ir. Sarah não ficou muito feliz, mas sabia que o trabalho vinha em primeiro lugar.

-Nada? Você já provou que em cinco segundos pode acontecer uma explosão. – Comentou, tomando um gole da sua bebida.

-Aquilo foi um acidente. Eu acabei ignorando uma variável, acontece. – Explicou passando a mão no joelho coberto pela meia calça preta.

Um dia antes, a jovem Stark estava fazendo experimentos e causou uma pequena explosão, por sorte ninguém se ferira, mas causara um certo problema. A oficina se encontrava fechada para os reparos, o que deixou Banner irritado, mesmo que não ao ponto de virar o monstro verde. Para a tristeza da jovem que adoraria ver o Hulk.

Sarah se levantou e foi até o espelho de corpo inteiro verificar se estava tudo em ordem. Sua mão foi até seus cabelos, seus cachos não estavam perfeitos, porém estavam bonitos. Resolvera usar o vestido preto de alça que ganhara de presente de Pepper no Natal. Levantou-se e foi até o armário, onde pegou uma jaqueta preta para completar o look.

-Sim, acontece. Se o penudo fosse, ficaria mais tranquila.

-E eu fico de vela? Não, obrigada.

As duas foram até o quarto, a jovem pegou a bolsa de mão e foi até sua escrivaninha e pegou o celular, guardando.

-Não precisaria se tivesse um namorado. E quem sabe arranja essa noite? Bonita como está vai abalar muitos corações.

-Precisarei então de uma ajuda, bruxinha.

Se aproximou pegando o copo das mãos da amiga, levantou-o para um brinde e tomou o liquido de uma vez só. O gosto amargo desceu queimando pela garganta, fechou os olhos para evitar as lágrimas de caírem. Fazia tempo que não punha alguma gota de álcool no organismo, só bebia em comemorações, mas naquele momento estava precisando.

-Menina, você bebe como gente grande. – Elogiou, pegando o copo.

- Bebo como gente grande porque já sou gente grande.

-Só vai ser gente grande quando beber vodca russa legítima.

As duas viraram para Louise que estava encostada no batente da porta. Riram concordando com o comentário da recém-chegada.

-Nem fala, quase morri de ressaca no dia seguinte. Não sei como a Natasha bebe aquilo como água. – Disse Anna.

-A resposta é que ela é russa. Eu fui para o céu e voltei quando provei pela primeira vez, um copo e já estava bêbada. – Comentou a namorada do arqueiro balançando a cabeça ao lembrar de algumas coisas daquele dia.

-Vocês duas são fracas.

- Você acha que aguenta? Anna, quando a Nath voltar, avisa que ela tem uma concorrente.

-Eu aposto que na primeira gota que tomar, vai cair.

-Boa demais, creio que só o cheiro já vai derrubar.

-Meninas, vocês deviam ter mais fé nessa pessoa aqui. Agora vamos ao jantar, que estou ficando com fome.

As três saíram do quarto e foram até o elevador que já as aguardava. Durante a descida, a agente passava todas as instruções caso alguma coisa acontecesse. As duas só reviravam os olhos e davam uma resposta sarcástica.

-Você é pior que o Clint. – Comentou Louise saindo do elevador.

-Vou levar isso como um elogio.

Ao chegarem à porta do prédio, um taxi já as esperava. Elas se despediram e entraram. A namorada do arqueiro abaixou o vidro e as duas acenaram em despedida. A agente acompanhou com o olhar o carro se afastar.

-Primeira parte completa. – Anunciou uma voz feminina se aproximando.

-Sim, Nath. – Annabelle pegou o celular e riscou para um número conhecido. – Clint, Elvis deixou o prédio... E o Steve? Ok... Elas estavam bonitas... Não sou a melhor pessoa para dizer se ela estava mostrando demais... Clint... Pombo... Pombo! Preciso ir. Tchau. – Voltou a olhar para a Viúva Negra. – Já que não temos mais nada para fazer, que tal assistirmos um filme?

-Fica para a próxima, tenho um assunto a resolver.

-É um encontro, né? Para que quero descer! Viúva Negra vai ter um encontro.

-Anna, em nenhum momento disse que era um encontro. Tenho assuntos a resolver que são urgentes. Aproveita e convida o Banner, esse é outro que precisa se divertir, só fica trancado no laboratório. A gente se vê depois.

A agente ruiva se afastou e Anna entrou no prédio já pensando em qual filme iria assistir com o cientista.

 

As duas seguiam o garçom até a mesa reservada e o empregado ajudou ambas a sentarem em seus lugares. Sarah olhou em volta e viu que o local era sofisticado e exclusivo, entendeu o que sua amiga quisera dizer por ‘discreto’. Algumas das figuras presentes eram celebridades que só queriam curtir seu jantar sem paparazzi ou fãs por pertos, e serem pessoas comuns que um dia haviam sido. As duas olharam os cardápios e fizeram seus pedidos, o funcionário anotou tudo e se retirou.

-Gaviã, como você conseguiu uma reserva aqui? Aqui só tem famosos, e você é uma “zé ninguém”. Sem ofender.

-Não ofendeu, mas sou namorada de alguém conhecido. E tem você também, só falar seu sobrenome ajuda e muito.

-Depois diz que eu que sou interesseira. – Murmurou, pegando a taça de água e tomando um gole.

-Não interesseira, somente oportunista. Você quase não aproveita a fama do seu sobrenome, deixe que sua amiga faça isso por você.

Sarah concordou colocando a taça no lugar, seus olhos passaram novamente pelas pessoas presentes no local e não deixou de fazer uma careta ao ver duas específicas acompanhadas do garçom. Sua mente levantou várias hipóteses do porquê de aqueles dois indivíduos estarem no mesmo local que as duas, principalmente um a quem Sarah não queria ver.

- Está tudo bem, Sarah? Você está pálida.

-Estou bem, Louise, agora me explique isso. – Pediu ao notar os dois caminhando na direção da mesa em que estavam.

A mulher mais velha se virou e fez uma expressão de surpresa, depois voltou a olhar para a mais nova.

-O que eles estão fazendo aqui? Clint falou que ia ficar em casa.

- Claro, e tudo é coincidência. – Disse com uma pitada de sarcasmo. Os três chegaram e ela deu seu melhor sorriso para cumprimentá-los. – Olá, urubu e Capicolé.

Ao escutar o apelido Steve a olhou surpreso, a jovem quase não usava aqueles apelidos com ele. Só acenou em cumprimento.

-O que vocês duas fazem aqui?

-Eu disse que ia jantar com a Sarah, Clint.

-Mas não disse que era aqui. Escutei você falando que ia ao novo restaurante do Central Park. – O arqueiro olhou para o garçom e pediu que arrumasse a mesa para mais duas pessoas.

- Isso foi para Anne e Will que vão chegar semana que vem.

-Escuta atrás da porta e ainda errado. Ainda bem que tem boa mira. – Comentou Sarah.

-Não queríamos atrapalhar o jantar, se quiserem podemos ir embora. – Sugeriu o Capitão.

-Que isso, já estão aqui mesmo. Não nos incomodamos com a presença de vocês. – A mais velha olhou para a jovem com um olhar que pedia concordância.

-Claro... Podem ficar, garanto que não vai acontecer nada de errado que possa ir contra os princípios do velho. Bem, nada que eu ache errado, aí vai depender do seu ponto de vista.

A jovem piscou irônica e Steve entendeu as palavras. Sabia que ela estava se referindo a conversa que tiveram, onde a relação dos dois mudara. Sentiu um pouco de arrependimento, mas ainda sentia que havia feito a coisa certa. Ela merecia alguém do seu tempo, que não estivesse envolvido com quem pudesse colocar sua vida ainda mais em risco. Clint olhou para a namorada que captou a mensagem, logo a Stark colocaria as mangas de fora. Dois garçons vieram, um deles colocou as cadeiras e o outro a louça. Ao finalizarem, os dois vingadores se sentaram; o arqueiro se sentou ao lado de Louise, deixando Steve ao lado de Sarah, depois ambos fizeram os pedidos e os garçons se retiraram. Os dois namorados trocaram olhares novamente e, daquela vez, não passou despercebido pela Stark que começou a desconfiar.

Sarah não havia gostado daquela aparição súbita e aquelas trocas de olhares de ambos só tinha colaborado para que ela desconfiasse que tudo não passava de uma armação para que Steve e ela pudessem resolver o “problema” atual que enfrentavam. Se realmente fosse aquilo, não gostara nem um pouco.

Um garçom se aproximou e colocou seus pedidos de bebidas na mesa. Ao ver as taças dos três com vinho, a garota xingou mentalmente Tony por ter tirado sua emancipação. Não podia beber naquele restaurante, então se contentou com seu refresco, mas desejava ter bebido mais um copo de uísque antes de sair.

A conversa foi fluindo, a jovem soltava uma farpa ou outra em direção ao soldado, mas este ignorava ou respondia educadamente. O casal fazia de tudo para a conversa ficar alegre até o momento certo. Os garçons se aproximaram para retirar os pratos da entrada, encherem as taças já vazias e trazer uma nova bebida para a mais jovem sentada.

-Natasha fez questão de me interrogar sobre minha vida como se eu soubesse de um segredo tão obscuro do vilão por trás de um plano. Se ela achou que me assustou, ficou coma cara no chão, respondi a altura e comecei a fazer perguntas sobre ela. – Contava Louise a respeito de como conhecera agente Romanoff.

-Depois das perguntas, vieram as farpas uma contra a outra. Quando me meti para acalmar os ânimos, as duas me encararam e começaram a falar de mim.

-Só comentamos sobre seus defeitos e foi graças a isso que nos demos bem. – Ela se virou para a mais nova. – Nath é bem protetora com ele e vice-versa. Melhores amigos são assim mesmo, porém não precisava estar no modo agente comigo.

-Ainda bem que se dão bem, não sei como seria o clima quando estivessem as duas juntas. – Comentou Steve.

-Eu ia ganhar dinheiro. Apostas iam rolar a solto sobre quem mataria quem primeiro. – Brincou Sarah tomando um gole de seu refresco.

-Não é legal apostar com coisas sérias.

-Caps, diferente de você, eu vejo as coisas de outro ângulo. Seria dinheiro honesto e suado. E eu seria legal com os mais velhos que conheço. – Colocou o copo na mesa e sorriu para amiga. – Claro que eu ia ficar na sua torcida, pomba.

- Só fala isso porque a Tasha não está aqui.

-Claro que não, Legolas. A aranha é uma superagente, no entanto creio que na hora de marcar território, a pombinha ia tirar forças de algum lugar.

Antes que a namorada pudesse falar algo, seu celular tocou e ela atendeu rapidamente.

- Oi Max... Calma, fala devagar... Mas como?... Não, calma... Fica calmo que estou indo... Não, vou pra ai sim... Qual hospital?... Certo. Em alguns minutos chegamos. – Louise desligou o celular e os encarou. – Max se machucou e foi para o hospital, parece que torceu o tornozelo. Vou para o hospital, desculpa gente, mas prometi a sua avó que cuidaria dele.

-Eu vou com você, marrentinha. – Avisou, tirando a carteira para pagar o jantar.

-Nós também.

-Não, não precisam ir, Steve. Olha, aproveitam o jantar por nós e divirtam-se. – Pediu Louise, levantando-se.

-Qualquer coisa que precisarem, nos liguem.

-Pode deixar, capitão. – Disse Clint.

Os dois saíram, ao notar que estavam fora de vista, a Stark soltou uma risada e murmurou algumas palavras que o vingador não conseguiu escutar.

-O que disse, Sarah?

-Que belo plano deles. Olha, podiam até ganhar o Oscar pela performance.

O garçom trouxe os pratos e Steve explicou o que acontecera e só ficaram os seus pedidos na mesa. As bebidas foram retiradas e a mesa reorganizada, como se nunca tivesse havido ali a presença de mais um casal.

-Que plano?

- Sério mesmo que não se tocou? – Perguntou, antes de colocar um pedaço do peixe na boca.

Foi quando o vingador finalmente entendeu as palavras da moça. Houvera um complô para que os dois passassem um tempo juntos. Ele levou a mão para a testa, mostrando sua insatisfação. Não que ele não quisesse passar um tempo a sós com a mesma, mas não naquele clima em que ainda estavam.

-E eu achando que fosse um plano para que a bruxa ficasse com o brócolis... – Murmurou antes de colocar outro pedaço em sua boca. – Isso está muito bom.

-Por isso que o Clint falou para não chamar o doutor Banner.

-Eles são multiuso. Podem até virar terapeutas já que viram o quanto nossa relação estava péssima a ponto de precisarem marcar um encontro às cegas. – Disse, sarcástica.

-Não pretendia que ficássemos num clima. Eu...

-Nem termina. – Ela esticou o braço e pegou a taça de vinho de Steve. – Quando começa assim, termina com “mas eu gosto de você como amiga”. Me poupe. – Levou a taça aos lábios e tomou um gole grande da bebida, depois colocou no lugar ignorando o olhar de desaprovação do Capitão.

-Eu não ia falar isso.

-Então começaria o discurso sobre idade e blábláblá. Hoje é sexta, Capitão, muda o disco. Coloque aquele em que você fala realmente a verdade e não o das desculpinhas esfarrapadas. – Ela soltou o garfo no prato e pegou sua bolsa, tirou uma quantidade de dinheiro e jogou na mesa. – Perdi o apetite.

Se levantou e não esperou que ele a acompanhasse, não podia fazer um show num lugar cheio de celebridades em que pudesse ter problemas mais tarde. Ao empurrar a porta, pegou o celular na bolsa e parou ao ver uma mensagem de sua amiga. Respondeu rapidamente.

- Sarah, espere, não são desculpinhas. – Disse Steve, que também já havia saído do estabelecimento, pegando seu braço e a virando para olhá-lo.

- Steve, para! Você só está evitando enfrentar seus sentimentos. Nunca imaginei que fosse um covarde. – Retrucou, puxando o braço para si.

-Eu não...

-Fique quieto e escute, você já teve sua oportunidade de falar e jogou no lixo naquele dia no quarto do hotel. Sim, é um covarde, você gostou do beijo e sentiu algo, mas está com medo do que isso vai dar. E sugeriu sermos amigos? Porra, Steve, depois do que aconteceu, óbvio que não tem como ser o que era nossa relação, como era a amizade antes. Disse que foi errado o beijo, por quê? Por você ser bem mais velho que eu? Um vingador? Um agente? Companheiro do Tony? Amigo do cara? – Disse, apontando o dedo acusador no rosto do herói. – Todas essas possibilidades são desculpas. Mas saiba que não sou como as mulheres da sua época que aguardavam até o cara decidir o que quer, eu vou seguir com a minha vida.

-Sarah não é tão simples assim, além...

Foi interrompido por uma mão segurando a bolsa parada em frente ao seu rosto enquanto ela atendia o celular que tocava.

-Oi, Melly... Sim, eu estava num jantar, mas já terminou... Vou sim... Só me diga onde você está. Night Star? Sei sim onde é. Chego em alguns minutos. Beijos.

Desligou o celular e deu as costas indo até a beirada da calçada, esticou um braço para parar um taxi.

-Você não vai encontrar a senhorita Melinda sozinha.

-E quem vai me impedir? Você? E você é o que meu mesmo? Deixa eu ver... Nada. Não, espera, sim, um amigo... O que quer dizer que não manda em mim. Vai fazer algo mais interessante, como jogar bingo, assistir novela ou ir dormir que já deu sua hora, velho. Devia seguir o meu conselho que te dei naquela noite. Viver o presente, ao invés de se prender no passado. – O carro parou e a moça abriu a porta. – E é o que eu vou fazer, vou me divertir como uma garota da minha idade faz. Por que é como você me vê, não é mesmo? Como uma adolescente. Idade significa porra nenhuma. Tchau, Bela Adormecida.

Ela entrou, fechou a porta e o carro saiu rapidamente. Por sorte, ele estava de moto, foi andando em direção ao veículo, enquanto pegava o celular e discava um número. As palavras da garota haviam mexido com ele e soara tão absurdo quando saíra de seus lábios que acabara por fazê-lo repensar no assunto. Mais ainda por ver que Sarah gostava realmente dele, mesmo não tendo falado diretamente. Resolveu dar uma chance para aquele sentimento que tinha, mas teria de provar que merecia.

Pôs o celular no ouvido e aguardava a ligação ser atendida. Ao chegar no veículo, sentou-se na moto.

-Louise, preciso de um favor. Sarah foi para a boate da sua amiga, preciso que me coloque lá dentro.

 

Sarah desceu elegantemente, como se há alguns minutos não tivesse desabafado na cara de um dos heróis mais poderosos da Terra e nem que quase tivesse furado o estofamento do banco do taxi. Levantou o queixo orgulhosamente para mostrar que estava bem, e que não ficara irritada com o que o casal de amigos havia aprontado. No dia seguinte, jurou que teria uma conversa séria com ambos.

Seus olhos foram para a fila, onde sua amiga tinha avisado que aguardava. Três mulheres mexiam o braço sinalizando onde se encontravam e a jovem logo reconheceu uma delas, indo naquela direção.

-Sarah, não acreditei quando disse que ia vir para cá. – Disse Melinda, surpresa

-Achei que estava na hora de conhecer as boates da cidade.

- Tem razão. Sarah, essas são minhas primas. Primas, essa é Sarah. E lembrem bem o que eu disse.

As duas apertaram a mão que a jovem Stark ofereceu e disseram seus nomes. As duas pareciam ser um pouco mais novas que sua amiga, mas mais velhas que ela. Escutou alguns múrmuros e as pessoas olhavam em sua direção, já desconfiava que haviam a reconhecido.

-Com o tamanho dessa fila, vamos entrar só quando for para fechar. – Comentou uma das duas.

-Claro que não, venham. Vamos sair da fila. Está na hora de eu aproveitar o sobrenome da família.

Ela foi andando na frente, enquanto as três a seguiam de perto. Parou na porta onde havia dois seguranças e uma mulher segurando uma prancheta, ela levantou os olhos desinteressadamente, porém mudou o olhar quando reconheceu a jovem. Alguns fotógrafos que estavam ali presentes identificaram a moça e já foram tirando fotos, e esta nem ligou.

-Acho que não vou precisar me apresentar e espero que nem eu e nem minhas amigas precisemos esperar na fila.

-Claro que não, senhorita Stark. – Concordou a mulher rapidamente. Olhou para os seguranças e imediatamente um deles saiu e o outro abriu a porta para que elas passassem.

Sarah cruzou as portas e ao escutar a batida da música entrou no clima, precisava distrair a mente e esquecer o homem que conseguira invadir sua cabeça desde que conhecera. O local era enorme e tinha dois andares. Uma grande pista no meio estava lotada de pessoas dançando. Haviam algumas mesas espalhadas pelo local, em um dos cantos tinha um bar bem equipado, do outro algumas portas e uma escada em formato de caracol que dava acesso ao segundo andar que estava sendo guardado por um segurança enorme. Podia ver algumas pessoas dançando da sacada do segundo andar.

As quatros andaram para chegar ao bar, mas um jovem um pouco mais alto que elas, magro e com um rosto delicado as interrompeu.  Ele vestia uma blusa azul clara com as mangas dobradas até o cotovelo, um colete azul escuro por cima, calça social preta, um lenço azul escuro em volta do pescoço e um par de sapatênis pretos.

-Senhorita Stark. Meu nome é Taylor, sou assistente da dona do local. Por favor, me acompanhem até a área VIP.

As quatro o seguiram até a escada, o segurança saiu do caminho para eles passarem e subirem as escadas. O segundo andar tinha sofás e menos pessoas, havia um bar em cada lado facilitando a consumação dos clientes.

Sentaram em um dos sofás enquanto o rapaz ficou em pé. Fez sinal e um garçom se aproximou.

-Infelizmente, devo informar que a senhorita Stark não pode consumir bebida alcoólica por ser menor, mas temos bebidas sem nenhum teor alcoólico.

-Injustiça. – Resmungou a jovem

-Nós não queremos ter problemas com alei. Se tiverem algum problema ou precisarem de algo, por favor me chamem ou peçam que algum dos funcionários me procure. Bom divertimento.

Ele se retirou e elas fizeram os pedidos. A herdeira Stark pensou que se sentiria mal em tirar vantagens de seu sobrenome, mas aquilo não aconteceu. Fora contra seus princípios em querer se dar bem com facilidades, mas chegara à conclusão de que precisava de divertimento.

O garçom trouxe as bebidas e colocou todas na mesinha na frente do sofá, retirando-se logo depois. Melinda tinha pedido duas doses de vodca e colocou uma delas na bebida da mais nova.

-Batida sem vodca não é batida. – Comentou a amiga entregando o copo para Sarah.

Todas levantaram a mão com a bebida e brindaram pela noite que prometia.

 

Steve entrou no lugar sem muita dificuldade, um jovem o aguardava na porta e garantiu sua entrada. Ele o seguia enquanto afastava o pessoal do caminho, o vingador não se sentiu bem naquele local e não entendeu como a jovem optara por ir até ali. Passou pelas pessoas e subiu as escadas e, ao chegar no segundo andar, sentiu vários olhares femininos sobre si, porém ignorou. Seus olhos passavam pelo local, enquanto acompanhava o jovem. Ele parou em frente a um sofá onde estava Melinda e uma de suas primas.

-Senhorita Stark está acompanhada dessas senhoritas.

- Onde está Sarah? – Questionou o vingador.

As duas estavam surpresas por ver quem estava ali e foi preciso que Taylor tossisse para ambas se recomporem.

-Ela está ali, dançando. – Respondeu Melinda sorrindo e apontando para a direção indicada.

-Obrigado. – Virou-se para o jovem. – Fique aqui. Vamos precisar de uma outra rota de saída.

Ele somente acenou em concordância e Steve saiu, indo até onde podia encontrar a Stark dançando com um garoto, próximos até demais. Steve sentiu algo estranho dentro de si e não gostou muito de sentir aquilo. Aproximou-se e a chamou, quando Sarah o viu, o olhou descrente.

-Mas o que...?

- Sarah, acho que eu tenho direito a responder o que disse.

-A roleta girou, Bela Adormecida.

-Girou o que? Olha, deixa. Vamos conversar num lugar mais calmo e com menos gente. – Pediu, olhando feio para o rapaz.

- Me dê uma boa razão para abandonar meu novo amigo.

Ela virou o rosto para o jovem e sorriu, fazendo o mesmo colocar uma mão em sua cintura.

- Você estava certa. – Admitiu, querendo afastar a mão dele com um simples olhar.

-Certa sobre o que?

-Sobre tudo... Quase tudo.

-Óbvio que eu estaria certa. Se for só isso, pode ir embora, que quero conhecer mais o José. Você disse que é mexicano?

Steve respirou fundo para não fazer besteira. A pegou pelo braço e a puxou para si. Sarah sentiu um arrepio pelo corpo por estarem tão perto, precisou reunir forças para se concentrar no que estava acontecendo e não nos braços fortes em volta de sua cintura.

- Steve, o que está fazendo?

- Por favor, vamos sair daqui. – Pediu em um sussurro, ignorando a pergunta.

Ao encarar aqueles olhos que a fitavam quase que em súplica, não conseguiu dizer não, mas não o deixaria saber daquilo.

-Ei, cara, não pode puxar ela assim. – Reclamou o tal José.

-Não se meta.

-Acho melhor nos acalmarmos e respirarmos. Não vamos fazer um barraco aqui. José, foi um prazer te conhecer, mas terei de ir embora. Infelizmente, ele não irá e vai estragar o divertimento de todos.

Os dois foram até Taylor que estava acompanhado das garotas. Despediram-se e seguiram o jovem até a saída dos fundos. Nenhum deles trocou sequer uma palavra até estarem do lado de fora.

- Obrigado pela ajuda.

-Não precisa agradecer, senhor. Só seguirem que dará ao lado da boate, não creio que algum paparazzi os veja se forem rápido até o veículo.

-Você não vai expulsar as garotas de lá não né?

-De jeito nenhum, senhorita Stark. São suas amigas e isso as faz amigas da boate. Preciso ir, espero vê-los novamente.

Ele fechou a porta atrás de si, os deixando sozinhos. O vento estava fraco, mas ao bater no rosto da Stark, fez alguns fios de seus cabelos cruzarem seu rosto, porém logo foram afastados por Steve, num impulso que teve no momento.

-Estamos sozinhos. Pode começar a falar ou vou para outro lugar.

-Eu não queria me envolver por muitos motivos. Eu não sou só mais velho que você, sou muito mais velho que você. Tenho idade pra ser seu avô.

- Olha, para um coroa está em forma.

-Eu não sou desse tempo. Vejo muitas coisas diferente, o modo que o mundo mudou. Estou tentando me adaptar.

- Estou percebendo. – Ironizou a garota.

-E tem mais, sou um vingador e um agente. Isso a coloca na linha de perigo.

-Eu sou filha do Tony,já estou na linha de perigo duplamente então.

-Isso não é vida para você.

-Clint e Louise vivem muito bem juntos e são felizes. Se veio me explicar o fora, vai embora que não estou afim. – Virou-se para voltar, mas ele segurou seu braço e a trouxe para si outra vez.

-Como você disse, são desculpas... Desculpas para negar que gostei do beijo e que gosto de estar perto de você.

-Então? Vai fazer o que? – Questionou, mordendo os lábios.

-Seguir seu conselho. Viver o presente, ao invés de me prender no passado.

Steve se inclinou e a beijou. Sarah segurou-o pela gola de sua jaqueta e o trouxe mais para perto. O beijo foi diferente do primeiro que havia sido delicado e inocente. Aquele havia sido mais apaixonante e desesperador. E, para a surpresa de Sarah, Steve o aprofundou. Suas línguas se encontravam em uma batalha. Se alguém dissesse para a jovem que Steve podia beijar desse jeito, ela não iria acreditar.

Ele quebrou o contato depois de algum tempo, mas não a soltou, só apertou seu corpo próximo. A encarou com um sorriso que foi retribuído pela moça.

-Você realmente está vivendo bem o presente.

-Preciso de uma companhia para continuar fazendo isso.

-Eu conheço alguém perfeito para esse cargo. Eu.


Notas Finais


Links:
Sarah: http://georgiehenleylife.weebly.com/uploads/1/0/4/2/10428057/8489004_orig.jpg
Taylor: http://www.revistapixel.com.br/wp-content/uploads/2014/04/chris-colfer.jpg

Finalmente os dois se acertaram! Finalmente Juntos \o/
Vamos comemorar que o Steve se tocou e foi atras.
Legal que o grupo nao queria fazer ciume pq nao daria certo e foi exatamente isso que aconteceu. Imagine quando souberem UAHSUHAS

O clube e o Taylor peguei emprestado de "The Lady of the Night", por isso que Louise conhece a dona, na outra história são amigas. E vai ser explicado mais para frente sobre o passado de Louise, já que temos que explicar como Clousie começou. E para os leitores de Lady, vai ser parecido a história, mas ter algumas mudanças.

Sobre ela entrar na boate e ser menor, eu fiz uma pesquisa sobre isso e lá nos EUA, a idade minima para entrar em certas boates é 16 anos, mas consumação de bebidas alcoolicas somente 18 anos. Interessante sobre a pesquisa que alguns estados permitia a bebida para 16anos nas boates antes, mas um juiz resolveu que só quando virar maior.

Você já faz parte do grupo? Não? Entra lá e veja tudo que rola nas histórias. Temos muitas coisas legais já. E para quem já fez o pedido, confere se ta n ogrupo, pq o face deu umas causadas e nao aceito de algumas pessoas, então se não tiver, peço por favor que faça o pedido.
https://www.facebook.com/groups/451659868377730/

E tenho um convite a vocês. convida-los a ler a segunda parte de Lady: "The Lady of the Night - Infinity War". Pelo nome já da para imaginar o que vem por ai.
https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-agents-of-shield-the-lady-of-the-night--infinity-war-4757596

Acho que não só isso tenho para falar, que eu lembre tambem hehe
Comentem, critiquem, diguem um Oi. To esperando ansiosa para saber o que acharam.
Beijos


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