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História Tales of a Uchiha - Chapter 139


Escrita por: MasterShigs e Saberus

Notas do Autor


Boa leitura ❤

Capítulo 139 - Chapter 139


Fanfic / Fanfiction Tales of a Uchiha - Chapter 139

O rosado passou os dois últimos dias em Konohagakure de maneira curiosa e quase simples. O primeiro dia não era tão cedo, mas ele já estava se preparando. Aquele dia a temperatura estava agradável e com muitas nuvens no céu, mas sem indício algum de que choveria naquele ou no próximo. Rin aproveitou aquele dia em questão para ir para casa — fingindo que daria uma volta por Konoha — com Yamanaka Misa e assim arrumou uma mochila com roupas para sua viagem ao País dos Vales. Rin convenceu as pessoas de que não precisava mais da cadeira de rodas. E isso era verdade, além disso não gostou de o considerarem como um inválido só por ter apagado por dias e não ter mais o braço esquerdo. Ele aproveitou aquele dia para fazer algumas coisas. A primeira, como dito, foi retornar para casa e arrumar uma mochila de viagem, mas a segunda foi a que o deixou mais desconfortável, afinal de contas teve de usar o Hiraishin no Jutsu para retornar ao esconderijo de Orochimaru, mas desta vez acompanhado pela noiva, porém o rosado parecia um pouco irritado. Os dois andaram por um extenso corredor bem iluminado por lâmpadas que estavam dentro das bocas de estátuas de serpentes. A Yamanaka percebia o descontentamento do parceiro.

— O que foi? — Misa perguntou.

— Sei me cuidar com ele, por isso não havia necessidade de você aparecer, posso estar sem um braço, mas ainda tenho o outro e duas pernas. — Rin disse enquanto seus olhos verdes mudam quando seu Sharingan foi ativado, então deu continuidade. — E tenho esses olhos, então posso dar um trabalho até mesmo para a primeira geração de Sannin, ganhar algum tempo enquanto penso numa estratégia para vencê-lo, mas com você aqui… posso me desconcentrar por me preocupar com você. —

Misa sorriu pelo canto dos lábios. Era admirável saber que o noivo se preocupava com ela por mais que a mesma tivesse boas capacidades. Ela sabia que em situações normais o mesmo não ligaria se ela tivesse de lidar com um adversário e provavelmente diria que "minha mulher não é fraca" com um pouco de admiração e deixaria que ela tomasse o controle da situação, mas se até mesmo ele estava preocupado com a presença dela por ali, então com certeza não tinha muita confiança no Sannin. Ela estava para dizer algumas gentis palavras, mas se calou quando sentiu um chakra a frente deles e estava para alertá-lo, contudo não vou necessidade, afinal o rosado já tinha parado de caminhar e olhava com seriedade para o caminho a frente e pouco iluminado por onde Orochimaru saia com suas tradicionais roupas e acompanhado por Uzumaki Karin.

— Então, os boatos são verdadeiros. — Orochimaru disse e um fino sorriso tomou seus lábios enquanto mantinha seus olhos amarelos no rosado a sua frente. — Você perdeu um braço em sua última luta. —

— Melhor um do que os dois. — Rin disse e assumiu um pouco mais de seriedade enquanto um suor escorria pelo canto de seu rosto. — Os boatos chegam muito rápido até você. —

— Agradeça Suigetsu por me manter informado. — Orochimaru disse e aumentou o sorriso ao ponto de mostrar os caninos proeminentes, então deu continuidade enquanto encarava fixamente o Sharingan. — O que procura desta vez? Além disso, quem é essa pessoa que o acompanha? —

— Vou agradecer. — Rin disse, então moveu o braço e usou o polegar para apontar a Yamanaka que ficou em silêncio desde a aparição do Sannin. — Essa é Yamanaka Misa, minha noiva. —

— Muito prazer. — Misa disse e engoliu em seco quando sentiu os olhos amarelos do Sannin se concentrarem nela.

— Você está bem? — Karin perguntou e passou pelo Sannin para se aproximar do rosado e ver a manga esquerda da camisa dele. — Podemos ver? —

— Hm? Sim, estou bem. — Rin disse com um pouco de gentileza enquanto olhava para a Uzumaki e levou a mão para o ombro esquerdo. — Podemos ir ao laboratório antes? Tem algo que gostaria de conversar com você, Orochimaru-sama. —

— Certo, me acompanhe. — Orochimaru disse.

O Sannin das Cobras se virou e seguiu adiante pelo corredor com o rosado a alguns passos atrás dele, e logo atrás seguia-se Karin e Misa que conversavam animadamente sobre alguma coisa que Rin não deu muita atenção, afinal não parecia tão importante para ele, mas por um momento entendeu "Em quatro anos ou mais? Quando chegar a hora, então faça o nascimento aqui, comigo" como sendo um comentário da Uzumaki para a Yamanaka que olhou de relance para o rosado que a olhava com discrição e balançou a cabeça numa sugestão para que a noiva negasse o pedido. Rin retornou sua atenção para o Sannin das Cobras e deixou a conversa das mulheres de lado.

— O que espera conseguir comigo dessa vez? — Orochimaru perguntou.

— Uma coisa que pode estar ao seu alcance. — Rin respondeu. Em momento algum tinha desativado seu Sharingan ou baixado sua guarda.

— Eu gostaria que confiasse um pouco em mim. — Orochimaru disse.

— E eu gostaria que não me olhasse com tanto interesse, nem que me considerasse uma peça valiosa, mas parece que somos impossíveis de fazermos essas coisas. — Rin disse.

— De fato. Você me lembra muito de Sasuke-kun quando tinha a sua idade. — Orochimaru disse e semicerrou seus olhos ao prestar uma longa atenção no rosado, mas logo desviou sua atenção para uma específica porta adiante. — Vamos entrando. —

Os quatro entraram no laboratório. Era grande o suficiente para acomodá-los com conforto, sem contar de inúmeros livros nas prateleiras e de uma maca perto de alguns computadores. Aquele laboratório parecia não ser usado a algum tempo, mas sem dúvida estava limpo e com tudo bem organizado. O rosado olhou para Misa que entendeu, por isso a Yamanaka se aproximou dele e cuidadosamente segurou a camisa escura de gola alta e mangas longas dele e ajudou a removê-la, desta forma exibindo o abdômen com seis gominhos desnudo do noivo — uma cicatriz na barriga e outra no ombro esquerdo onde foi perfurado pelas lâminas de Li a muito, muito tempo — e a total ausência do braço esquerdo quando se chegava ao fim do ombro. Karin se aproximou de Rin e pôs com cuidado as mãos no ombro e semicerrou seus olhos.

— Como foi que aconteceu? — Karin perguntou.

— Arrancado. — Rin respondeu. Ele não queria entrar em detalhes.

— Então, novamente. O que espera conseguir desta vez comigo? — Orochimaru perguntou e cruzou os braços enquanto sua atenção era mantida no rosado.

— Não se faça de sonso. Com certeza não vim aqui para apresentar minha noiva e criar planos de um nascimento neste lugar, Orochimaru-sama. — Rin disse.

— Certamente não veio. — Orochimaru disse e olhou novamente para a Yamanaka de cima a baixo. — Você é a atual Sannin dos Sapos, não é? Suigetsu me contou um pouco de suas capacidades. —

— Tire seus olhos dela. — Rin ordenou e semicerrou seus olhos ao mesmo tempo que seu Sharingan evolui ao Mangekyou Sharingan e uma aura escura cobre seu corpo e a partir disso surgem costelas e depois braços esqueléticos e um crânio, porém numa escala bem menor do que visto na primeira vez.

Karin recuou. Ela sentia o chakra gentil e quente do rosado, mas num piscar de olhos a sensação mudou, tornando-se frio e ameaçador. Ela olhou para Misa e reparou que a Yamanaka balançou a cabeça para si, como se também tivesse percebido, mas não deu a mínima para a mudança que havia no rosado.

— Calma… — Misa disse ao observar atentamente o noivo e na alteração de humor dele, então continuou assim que olhou o Sannin das Cobras. — ...eu não me considero a atual Sannin dos Sapos, Orochimaru-sama, mas agradeço por achar que sou. —

— O Susano'o. O de seu pai é roxo, o seu é preto como a noite. — Orochimaru disse e não pareceu ameaçado, apenas sorriu sem dar importância alguma, mas então dando continuidade. — Você está querendo… —

O Susano'o desapareceu quando o rosado pareceu mais calmo, além disso seus olhos voltam ao simples Sharingan, sem contar que ele sentia a perda de chakra em sua segunda reserva. Ele coçou seu cabelo.

— ...um braço feito das células de Senju Hashirama, mas quero com algumas capacidades, não como conversamos sobre a criação de órgãos a algum tempo, Orochimaru-sama. Estou querendo as habilidades regenerativas, assim posso me prevenir da cegueira que eventualmente terei caso use de maneira errada meu Mangekyou Sharingan. — Rin respondeu.

— Isso dá para ser feito. — Orochimaru disse. E ele continuou assim que semicerrou seus olhos amarelos. — O que eu ganho? Sabe, estou ajudando-o demais, criança, e não estou recebendo nada em troca dessa ajuda. —

— O que você quer? — Misa perguntou.

— Misa… — Rin sussurrou.

— Bom que perguntou. — Orochimaru disse. Ele olhou cautelosamente da Yamanaka para o rosado que não parecia contente com aquela vigília. — Ainda nada, mas não sabemos o dia de amanhã, por isso fica me devendo um favor. É uma troca mais do que justa por implantar células, criar braços artificiais e por todos os ensinamentos de antes, não acha? —

— Você destruiu Konoha a muitos anos, se disfarçou de Kazekage e causou um alvoroço, plantou ideias de poder em meu pai, além de obviamente tê-lo dado um poder que duvido muito que ele quisesse na época, sem contar experimentos com crianças, aliar-se com Akatsuki, quem sabe mais as coisas que fez no passado, mas cá estamos. Seu lugar não deveria ser aqui… — Rin disse. Ele se lembrava de algumas informações que constavam nos livros a respeito do Sannin das Cobras. — ...dependendo do que me pedir, pode ser que eu cumpra. —

— Maravilhoso. — Orochimaru disse. E estendeu sua mão esquerda com intenção de firmar aquele acordo entre eles. 

— Sim… maravilhoso. — Rin disse com um ligeiro receio e levou sua mão para frente e assim apertou a mão do Sannin das Cobras. 

— Podem ficar mais algum tempo? Suigetsu e Juugo gostarão de saber que está por aqui. — Karin disse.

O rosado sentiu um pouco de animação, afinal gostava de lidar com Suigetsu e a forma que tratavam um ao outro, mas com Juugo… ainda se lembrava bem da surra que recebeu ao tentar enfrentá-lo, por isso perdeu aquela animação e balançou sua cabeça.

— Nem para uma refeição? Um descanso ou um chá? — Karin perguntou. Era óbvio que gostaria de continuar conversando com a Yamanaka.

— Um chá… — Misa começou a dizer, mas olhou para o rosado que balançou discretamente a cabeça, então continuou. — ...pode ficar para outro momento. Visite Konoha daqui alguns dias… estarei de folga na Quinta-feira, por isso aproveitarei o dia com você, o que acha? —

— Hm… — Rin murmurou.

— Folga? Em que você trabalha? — Karin perguntou e curvou um pouco seu corpo enquanto mantinha a atenção na Yamanaka. — Você não faz missões? —

— Ah, não. Eu sou professora da Academia, estou em meu primeiro ano. — Misa disse.

— Olha só… que adorável. — Karin disse.

— É, é. As duas poderão beber chá e jogar conversa fora, mas hoje não dá para fazer nada disso, sinto muito. — Rin disse.

— Porque? — Karin perguntou.

— Estou arrumando minhas coisas para viajar ao País dos Vales, tenho um encontro marcado com o Daimyo de lá, vou partir assim que o Exame Chunin acabar. — Rin respondeu, então levou sua mão ao ombro da Yamanaka e olhou para a ruiva e sorriu pelo canto dos lábios. — Até mais, Karin. —

— Tchau, Karin. — Misa disse com um sorriso.

Os dois sumiram antes que recebessem suas respostas. E retornaram para Konohagakure, mais precisamente ao Monumento dos Hokage — em cima da cabeça de Uzumaki Naruto — e assim observaram atentamente a aldeia por alguns segundos enquanto seus corpos eram mantidos muito próximos. O rosado desviou sua atenção para a noiva e sorriu pelo canto dos lábios e aproximou seu rosto do pescoço dela e deu-lhe um beijo para chamar a atenção dela. Os dois continuaram em pé.

— Você foi um pouco grosseiro. Merece um beliscão, mas vou aliviar. — Misa disse depois de soltar um risinho por ter gostado do beijo em seu pescoço.

— Com Karin? Outra hora posso me desculpar com ela. — Rin disse enquanto mantinha seus lábios no pescoço da noiva e deu-lhe outro beijo, então continuou quando a Yamanaka murmurou "uhum" em concordância. — Eu não gosto de lá. Sinto que no primeiro deslize… Orochimaru pode acabar fazendo alguma coisa, por isso aproveitei quando ele te olhou para usar o Susano'o e dizer que, mesmo sem um braço, ainda sou o mesmo, mas devo ter ido longe demais… —

— Você só vai lá quando é muito necessário. — Misa disse e levou sua mão direita para trás da cabeça do noivo e ficou acariciando e enrolando as mechas roseas entre os dedos. — Mas parece que gosta desse tal Suigetsu… —

— Eu me entendo com ele. — Rin sussurrou e aconchegou o rosto no ombro da noiva e fechou seus olhos e aprecia o aroma de jasmim dela. — Porque está me dando beliscões quando faço alguma coisa errada? —

— Minha mãe nunca tentou corrigir o que fazíamos, então quero ser um pouco melhor do que ela. — Misa respondeu e levou a mão direita para a barriga e acariciou por mais que não tivesse nada e deu continuidade. — Entende onde eu quero chegar? —

— Não sendo um anunciamento de gravidez na véspera da minha viagem… eu entendo… eu acho… — Rin disse e sorriu novamente quando sua bochecha foi beliscada novamente, então continuou. — ...está fazendo disso um hábito para que futuramente saiba como corrigir. —

— Você se ligou. — Misa disse. Ela sorriu também e prestou atenção na aldeia. — Quando estará de volta? —

— No segundo que aquela porcaria de agradecimento terminar. Eu posso usar o Hiraishin no Jutsu e aparecer ao seu lado, então viajamos para Amegakure. — Rin respondeu. 

— Pode passar na Academia ainda hoje? Para dizer algumas palavras às crianças? Eles gostaram mesmo de você e até fizeram aqueles cartões. — Misa pediu.

— Vou fazer esse tremendo esforço. — Rin sussurrou.

[ ۝ ]

E como dito… quase ao fim da última aula o rosado compareceu. Ele costumeira vestia uma camisa de mangas longas esverdeada e de gola alta com uma calça preta e o único e gasto aquecedor sendo mantido em seu pulso, além do cabelo estar preso num rabo de cavalo. Ele olhou para a noiva que já o aguardava e estava sentada numa cadeira atrás da mesa, depois olhou para os inúmeros estudantes dela e sorriu e até mesmo acenou quando Uzumaki Ichigo acenou para ele.

— Rin-Sensei, o que aconteceu com seu braço? — Um garoto perguntou.

— Isso? — Rin perguntou e olhou com inocência para o lado esquerdo e depois olhou para o garoto que tinha feito aquela pergunta. — É uma história muito incrível e não sei se estão preparados para conhecerem… —

— Ah, faça-me o favor… — Misa sussurrou e revirou seus olhos, então pôs os cotovelos na mesa e usou as mãos entrelaçadas para apoiar o queixo. — ...conte o que aconteceu, Rin-Sensei. Quem gostaria de saber a história? —

Muitas crianças levantaram suas mãos. O rosado sorriu e caminhou para um degrau ao lado de Ichigo e piscou um dos olhos para a garota e não se importou quando ela corou ou quando outras ao lado dela soltaram risinhos verdadeiramente animadores.

— Estava caminhando por aí como vocês geralmente fazem com seus pais ou mães, até mesmo com seus amigos, aí de repente me deparo com um monstro que queria atacar uma senhora porque achava a carne dela saborosa… — Rin contava uma mentira e olhava para Misa que parecia se divertir com a história. — ...então tentei convencê-lo a não atacar mais as pessoas, mas o diálogo não foi o bastante, pois ele logo propôs uma troca injusta. —

— Que troca? — Um garoto perguntou.

— Eu daria meu braço esquerdo, o mesmo que usei para apontar para ele, em troca ele atacaria uma pessoa a cada vinte e três anos, mas somente em alto mar e na lua cheia. — Rin contou.

— Rin-Sensei é um herói! — O mesmo garoto disse. E muitos pareceram concordar com ele.

— Sem vergonha… — Misa sussurrou.

— Você não sente falta do braço? — Ichigo perguntou.

— Não doeu? — Um garoto perguntou.

— Não. — Rin respondeu a ruiva ao seu lado. E depois pensou um pouco na resposta que daria ao garoto. Ele precisava de boas palavras, por isso se lembrou de uma frase em particular que leu a muito tempo em algum dos livros do esconderijo de Orochimaru, então deu continuidade. — Dor? Doeu sim, mas não se aprende uma lição que não venha acompanhada de dor. Já que não se pode conseguir nada sem um sacrifício, mas quando se aguenta essa dor e a supera, as pessoas conseguem um coração forte que não perde para nada. — Rin disse e levou a mão ao peito e sorriu um pouco. — Essa é a lição que tenho para vocês. E aproveitando… quero que façam um texto sobre as dores que já passaram e entreguem para Misa-chan até amanhã. —

— Você não é o prof… — Misa disse, mas foi interrompida por muitas crianças que gritaram animadas. — ...droga. —

— Daqui a muitos anos… quando virarem ninjas… e estiverem prestando o Exame Chunin… tenham certeza de que estarei assistindo. E torcendo para que façam um grande espetáculo. — Rin disse, então aproveitou para se levantar e pôr a mão no bolso da calça. — Enquanto isso… torçam por minha irmã no Exame Chunin de amanhã, entenderam? —

Misa ficou em silêncio. Ela gostava de ver que seu noivo não tinha dificuldade para conversar com aqueles estudantes. E até mesmo se distraiu enquanto observava as costas dele e sorriu um pouco mais com mais alívio. Ela ignorou que os estudantes aceitaram o pedido do rosado, ou até mesmo quando Rin curvou-se numa reverência e desapareceu num piscar de olhos. Ela sabia que o encontraria na casa dele ou no hospital, por isso não sentiu-se culpada em não se despedir dele. Já Rin… ele apareceu em seu quarto, exatamente como foi previsto por sua noiva, e olhou para a mochila que levaria no próximo dia para sua viagem e conferiu cuidadosamente o que estaria levando. E novamente teve de voltar ao hospital um pouco depois do anoitecer.

[ ۝ ]

Já no segundo dia, Rin, depois que escapou do hospital, compareceu ao estádio em que aconteceria o Exame Chunin, estando na arquibancada para assistir e bem próximo de Uchiha Sasuke que aparentemente tentava se esconder da vista das pessoas. O rosado estava na companhia costumeira de Misa que estava interessada nas cinco pessoas que iriam se tornar Chunin, afinal aquele era o propósito daquela etapa — eliminar cinco e passar cinco num confronto.

— Soube das melhorias que fizeram? — Misa perguntou, dessa maneira quebrando um silêncio de minutos.

— Hm? Acho que sim. Devo ter escutado de alguém. Estão fazendo isso por causa do último ataque à vila. Reforçando a segurança… — Rin respondeu e retornou sua atenção na arena e seu Sharingan se ativou. — ...eu sinceramente acho uma boa ideia. Instalaram câmeras aqui não apenas por segurança, mas para que assistam de suas casas ou de transmissões nas ruas, é genial. —

— O que está pensando ao ativar seu Sharingan? — Misa perguntou.

— Vou aproveitar esses olhos. Quem sabe alguém mostra um Ninjutsu que eu não conhecia? Assim aumento um pouco meu repertório… sabe que estou ficando melhor em Doton pelo tanto que uso o Doryuuheki, Doryū Taiga e Doryūdan? É divertido pensar nisso… — Rin respondeu.

— Você demorou para aparecer… pensei que assistiria de sua casa. — Misa disse após mudar um pouco o assunto.

— Nem. Estavam me prendendo no quarto lá no hospital e falando um monte de bobagens sobre descanso e os remédios que eu teria de tomar, mas estou bem. Tive que ouvir até as minhas mães reclamando da minha ausência de horas ontem… nunca pensei que se uniriam só para me dar uma bronca. — Rin disse.

Misa ficou em silêncio, contudo sentiu vontade de rir, afinal apenas ela e Sakura sabiam que o rosado escaparia naquele dia numa viagem ao País dos Vales. Ela encostou seu ombro ao ombro do noivo e assim os dois observam a arena de combate e até mesmo os participantes — Yamanaka Inojin e Taketori Hoki — que foram chamados. Rin sorriu pelo canto dos lábios ao mesmo tempo que adotou uma expressão mais relaxada. E ouviram Sarutobi Konohamaru explicando sobre a rodada de um palanque.

— Está começando. — Rin sussurrou.



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