1. Spirit Fanfics >
  2. Tales of a Uchiha >
  3. Chapter 58

História Tales of a Uchiha - Chapter 58


Escrita por: MasterShigs e Saberus

Notas do Autor


Boa leitura ❤

Capítulo 58 - Chapter 58


Fanfic / Fanfiction Tales of a Uchiha - Chapter 58

Sakura e Misa estavam a algumas horas no trem. A jovem Yamanaka deixava sua cabeça encostada no ombro da kunoichi das lesmas que, desde o início da viagem, ficou de olhos fechados, aparentemente descansando, mas era um pouco óbvio que estava acordada. Misa segurava na mão direita um saco com sementes de uma planta que achou a coisa mais linda numa floricultura, por isso que estava levando para Konoha que, com um pouco de sua sorte, florescerá e ficará bonita igual ao que viram na floricultura. "Ino vai gostar. Tenho certeza disso" pensou a jovem Yamanaka que aproveitou para guardar o saco de sementes no bolso de sua saia. Aquele movimento fez com que a kunoichi das lesmas abrisse seus olhos e levasse a mão direita para dentro de um dos bolsos da calça branca que costumava usar.

— Misa… — Sakura chamou pela mais jovem enquanto remexia no bolso.

— Oi? — Misa comentou e se endireitou, desta forma olhando melhor para a kunoichi e mantendo a leve curiosidade nos olhos azuis.

— Aqui… — Sakura comentou.

A kunoichi puxou do bolso uma cartela. Nessa cartela estavam algumas pílulas brancas. E qualquer pessoa entenderia a função delas. A Yamanaka sentiu o rosto corar e levou a mão direita para o pescoço, imaginando que a maquiagem que usou ali para esconder algumas marcas teria saído por causa do suor, mas isso só fez com que a kunoichi risse, desta forma comprovando mais ainda um acontecimento em particular entre seu filho e aquela garota. Sakura aproveitou para puxar uma garrafa de água que comprou exatamente para aquela ocasião.

— Relaxa. Não dá para ver nada. Só não é difícil pensar no que aconteceu. Vai querer? — Sakura perguntou, mantendo a cartela entre os dedos médio e indicador da mão direita.

— Sa-Sakura-sama… — Misa comentou. Suas bochechas e orelhas estavam aquecidas e seus olhos ficaram bem úmidos. Ela estava com vergonha. 

— …é um segredo de quatro pessoas. — Sakura comentou e levou o indicador da mão esquerda aos lábios, desse jeito fazendo um sinal de silêncio, ou seja, não espalharia. 

Misa lutou contra aquela momentânea vergonha. Pegou uma das pílulas e a levou para a boca e depois a engoliu com um generoso gole de água. E depois entregou a cartela para a kunoichi que a guardou no bolso da calça e cruzou os braços. A Yamanaka desviou sua atenção para o lado de fora, ou seja, a paisagem enquanto cruzava os braços também e levava os pés ao assento do lado. Ela prestava um pouco de atenção no céu levemente alaranjado, nas poucas árvores que começaram a aparecer e nas dunas que eram deixadas para trás, suspirando um pouco pesado. O retorno seria entediante.

[ ۝ ]

As duas chegaram em Konoha um pouco depois do anoitecer. A Yamanaka foi a primeira a sair do trem, levantou os braços, respirando fundo e demorado, desta forma apreciando o ar relativamente comum da aldeia. E depois baixou os braços, levando as mãos para a cintura e olhando para a kunoichi das lesmas.

— Vá direto para sua casa. Vou avisar ao Naruto que chegamos. — Sakura comentou e levou a mão direita ao cabelo da garota e a acariciou um pouco. Não escondia um sorriso por ter apreciado a companhia da garota. — Boa noite, querida. —

— Boa noite, Sakura-sama. — Misa comentou e alargou um sorriso. Ela cortou mais da distância com a kunoichi, dessa forma a abraçando por bons segundos. — Agradeço por tudo. —

Antes que Sakura pudesse responder, Misa se adiantou. Ela desfez aquele amável abraço, sorriu uma última vez para a rosada, então se afastou e correu para fora da estação. Sakura olhou para a garota se afastando até o momento em que a mesma desapareceu na escuridão, ou quase escuridão já que alguns postes iluminavam o caminho, por isso que a figura da mais jovem era um pouco visível ainda.

Misa correu. Até poderia pular para algum telhado, encurtando sua viagem de volta para casa em alguns minutos, mas estava com uma mochila de roupas nas costas, por isso não sabia se aquilo prejudicaria no momento em que pulasse. Por via das dúvidas, decidiu que era melhor não. Ela só parou de correr no momento em que passou por um muro relativamente grande de uma casa com as luzes apagadas. Ela só parou porque ouviu uma tosse seca bem familiar. E olhou para trás e depois para cima, desta forma vendo uma pessoa sentada no muro.

Era um garoto de quinze anos. Cabelo loiro completamente bagunçado, como se a pessoa pouco se importasse em cuidar do mesmo. Olhos da cor do ouro. Uma expressão séria e fechada ocupando seu rosto de quinze anos. O mesmo usava uma camisa preta de manga longa até os pulsos e uma calça preta. As duas eram peles de urso-negro que o mesmo caçou e esfolou depois de sair vitorioso. E ele usava uma sandália com abertura nos dedos. Algumas cicatrizes superficiais eram visíveis no rosto do garoto, nos dedos de suas mãos e nos tornozelos, mas com certeza haveriam muitas escondidas. Por experiência própria, Misa sabia que tinham. Afinal, aquele era Miura, seu irmão do meio.

Os olhos dele desceram lentamente. Se concentram nos azuis de sua irmã apenas um ano e meio mais velha. E sua expressão se fechou um pouco mais. Ele desceu do muro e levou as mãos aos bolsos da calça escura. E caminhou na direção da garota. Lentamente passando por ela. Enquanto Misa tinha 1 metro e 63 centímetros, Miura tinha 1 metro e 52 centímetros. Relativamente baixo para a idade, mas costuma compensar a falta de tamanho com sua agilidade, forma violenta de atacar e uma leve agressividade verbal e visual, ou seja, intimidação.

— Boa noite, Miura. — Misa comentou, mas deu continuidade antes que ele tivesse a chance de dizer alguma coisa. — Que bom que veio me encontrar. —

Miura não disse nada, mas murmurou um "mmh" e fechou um pouco mais sua expressão. Misa conhecia muito bem o temperamento do irmão, por isso soube que algo aconteceu ou, na pior das hipóteses, aconteceria.

— O que houve? — Misa perguntou.

Miura parou de andar por um momento. E todo seu corpo começou a tremer. Misa sorriu um pouco mais pelo canto esquerdo dos lábios. Conhecia melhor do que ninguém seu irmão, por isso que sabia que aquele tremelique antecede a uma explosão de seu temperamento. O rosto dele começou a ficar vermelho, mas não era por vergonha. Misa suspirou e levou as mãos aos seus ouvidos quando o viu abrir a boca.

— QUE SACO! — Miura gritou. 

"Previsível" a garota pensou. E parou de andar só para vê-lo dar pisões no chão como se fosse conseguir alguma coisa com aquilo, mas óbvio que estava tentando descontar sua raiva em alguma coisa. Poeira começou a subir cada vez que ele pisava com mais vontade no terreno, depois desviou seus olhos para os azuis de sua irmã.

— Vai contar o que aconteceu? — Misa perguntou e cruzou os braços abaixo de seus seios, levantando as sobrancelhas um pouco depois.

— NÃO ME INCOMODE! — Miura gritou novamente e cruzou os braços e apressou seus passos. 

— Mamãe? — Misa perguntou.

— EU DISSE PARA… — Miura se calou antes mesmo de concluir seu comentário. Baixou sua cabeça e se apressou, mas seu corpo ainda tremia de ódio.

"Não foi mamãe" Misa pensou. Não era tão difícil acompanhar seu irmão, por isso que conseguiu facilmente ficar ao seu lado. Então, ele diminuiu a velocidade dos seus passos, mas continuou a expressão ranzinza.

— Miya? — Misa perguntou.

A única resposta foi "mmh" como resposta. Miura levou a mão direita ao cabelo e o bagunçou um pouco mais. "Alguma coisa aconteceu…" pensou e continuou olhando para o irmão na tentativa de identificar o motivo para aquele ódio dele, mas tudo o que conseguiu foi um olhar nada amigável dele e um rosnado, mas ele moveu sua cabeça para outro lado.

— Que porra… — Miura comentou, mas deu continuidade ao seu comentário sem nem ao menos olhar para a garota que o acompanhava. — ...como é o país do vento? —

— Quente. Para onde você olha só tem areia. É quente de dia e frio de noite. — Misa respondeu, mas deu continuidade ao seu comentário com uma pergunta. — O que aconteceu? —

Miura rangeu os dentes e fechou as mãos em punhos. Seu corpo tremia mais um pouco, mas dessa vez não descontou a raiva contida no chão.

— Miya é uma otária. Todos são um bando de otários, mas ela é a rainha deles. — Miura respondeu, mas continuou quando percebeu ainda a dúvida rondando sua irmã mais velha. — Tava no meu treinamento quando a anã me disse que eu devia te buscar. Quando voltei para casa para tomar um banho, ela estava deitada no sofá e jogando alguma porcaria naquele console maldito. —

"Ela é maior do que você" ela pensou. E era verdade. Apesar de ser um ano mais nova que Miura, Miya tinha 1 metro e 58 centímetros. Misa suspirou com um pouco de preguiça. Algo que foi percebido por seu irmão que a olhou.

— Ahn? Minha vida desgraçada é pouca coisa para você? — Miura perguntou.

— Você usa Suiton como nossos pais. Além de ser bem ágil e combinar isso com seus ataques. Fora que você é um Chunnin. — Misa comentou e olhou para o céu escuro, baixando sua cabeça um pouco depois, suspirando novamente. — Você é muito nervoso. —

Miura rangeu seus dentes. "É disso que estou falando" Misa pensou, mas optou por não dizer nada a respeito, por isso que o retorno para casa foi o mais tranquilo possível, apesar de escutar os resmungos de Miura sobre estar odiando aquele clima noturno. 

Não demorou para que chegassem em casa. Não era de dois andares como da família Katsuryoku ou Uzumaki, mas havia somente um andar. Misa foi a primeira a entrar, ignorando que Miura chutou a porta para fechá-la e já seguiu ao cômodo em que ficavam. No momento em que chegou na sala, olhou para o sofá de quatro lugares preto e ouviu um barulho vindo de lá, além disso a televisão estava ligada. Por isso que se aproximou do sofá na esperança de ver sua irmã, mas ela não estava ali.

— Chegou cedo… — Uma voz atrás dela.

Misa se assustou. E olhou para trás com o coração disparado. Sua irmã caçula estava ali parada com uma lata de refrigerante de uva recém aberta na mão esquerda. Miya tinha cabelo loiro comprido e bem cuidado, seus olhos azuis eram ligeiramente mais escuros que os seus, a menina exibia sua costumeira expressão entediante. A mais jovem usava uma camisa branca com listras vermelhas e uma bermuda preta. Seus pés estavam descalços e usava o direito para esfregar a panturrilha esquerda. Miya tomou um gole do refrigerante, coçou seu cabelo e passou pela irmã, deixou a lata ao lado do sofá e se deitou e pegou o console para continuar com seu jogo.

— ERA MEU REFRIGERANTE, IDIOTA! — Miura gritou. Visivelmente alterado por ter guardado sua bebida e a caçula tê-lo encontrado.

— Era? Ah, tá… valeu. — Miya sussurrou. Movendo seu braço esquerdo, deixando-o visível junto a um sinal positivo. — Eu tava com um pouco de sede. —

— BEBESSE DESINFETANTE! — Miura gritou novamente e bateu os pés no assoalho gasto de casa. — SE TAVA ATOA PORQUE NÃO FOI BUSCAR ELA? —

— Tô passando de nível. E você que tava atoa. — Miya respondeu e depois usou o indicador da mão esquerda para apontar para a televisão ligada. — E eu queria ver um comercial divertido que meus amigos tem conversado. —

A voz de Miya era calma, mas carregava aquele toque entediante. A menina não se importava com muitas coisas. Misa suspirou, coçou seu cabelo por alguns segundos e depois olhou para Miura que tremia compulsivamente.

— Mamãe? — Misa perguntou.

— Pela aldeia com papai. — Miya respondeu.

— Onde? — Misa perguntou.

— Não lembro. Comentaram, mas me esqueci. — Miya comentou e mordeu os lábios por um momento quando passou de um terreno difícil na fase do seu console. 

Misa aproximou-se de Miura e usou a mão direita para tampar sua boca, desta forma impedindo ele de comentar alguma coisa. "Não diga nada" era o que ela queria dizer silenciosamente ao seu irmão, que apontou para a garota no sofá e depois para a bebida, como se quisesse dizer "ela tá tomando a porra da minha bebida", mas Misa fez uma cara um pouco mais séria e balançou a cabeça, numa resposta silenciosa de "esqueça". Ela removeu a mão da boca do irmão que rosnou e se sentou numa poltrona do lado do sofá.

— Um sapo apareceu. — Miya sussurrou. Dessa vez pausou o jogo, se sentou no sofá e olhou para a irmã mais velha. — Perguntou sobre você. Ele tá esperando lá no seu quarto. —

— Sapo? — Miura e Misa perguntam em uníssono.

"Eu nem invoquei o Gamarito… como ele apareceu?" Misa pensou e olhou para Miura que havia se levantado, mas ela balançou a cabeça. 

— Eu invoco sapos. Esqueceu? Vou ver o que ele quer e já volto. — Misa comentou e coçou seu cabelo.

— Tá… — Miya sussurrou.

Misa saiu da sala, mas olhou uma última vez para Miura que ainda olhava para a lata de refrigerante pertencente a ele, então retornou sua atenção para o caminho até o quarto e o fez sem se demorar, cruzando rápido o corredor até chegar à porta de seu quarto. Seu quarto estava aberto, mas ninguém aparentemente fez questão de acender as luzes. "Miya" pensou e abriu um pouco mais a porta e levou a mão direita para a parede, assim acendendo a luz. E olhou para o sapo ali dentro e sentado na cadeira que geralmente ficava para escrever algumas coisas em frente a uma mesa de madeira.

O sapo era verde. E tinha uma barba branca com longas sobrancelhas. E um pouco de cabelo. Sem dúvida detalhes que teria percebido em Gamarito. E o estranho visitante usava um manto gasto, ou seja, muito velho. Os olhos do sapo eram amarelos. E ele sorriu para a Yamanaka.

— E quem exatamente é você? — Misa perguntou. Ela removeu a mochila de suas costas e a jogou em cima da cama.

— Sou Fukasaku… — O sapo respondeu, mas deu continuidade antes que a garota tivesse a chance de outra pergunta. — ...um grande sábio dos sapos. E tenho uma pergunta para você. Qual sua razão para querer aprender o Sennin Mode? — 

— Como soube disso? — Misa perguntou.

— Naruto-chan me contactou. Contou um pouco sobre você e que tinha interesse em aprender também. Então, qual sua razão? — O sapo perguntou.

Misa ficou em silêncio. "Naruto-chan?" pensou. Ela se sentou na cama e cruzou as pernas. Cada um de seus movimentos era observado pelo sapo que não parecia julgá-la. A Yamanaka sentiu as bochechas se esquentarem um pouco.

— Igualdade. Quero estar de igual com a pessoa que amo. — Misa respondeu e olhou para as mãos e lentamente as fechou em punhos. — Então, esse é o motivo do meu treinamento, mas também é porque não quero que ele se preocupe comigo. —

O sapo ficou em silêncio. Avaliando a garota por mais algum tempo. Misa engoliu em seco quando sentiu aquele olhar avaliativo sobre ela. Então, o sapo assumiu um olhar levemente mais sério e balançou a cabeça.

— Prepare-se. Vamos para o Monte Myoboku. — Fukasaku comentou.

Um sorriso de alegria nasceu nos lábios da Yamanaka. Ela depressa seguiu para o seu armário e lá olhou para as roupas que poderia levar. Ela escolheu um sutiã esportivo preto e um shorts curtíssimo. Então, lembrou que seu irmão tinha bandagens no quarto dele. Por essa razão que deixou seu quarto e seguiu para o de frente e retornou ao seu alguns minutos depois com as famigeradas bandagens que envolveriam suas mãos e pés. Ela não sabia como era o treinamento, por essa razão que devia se preparar para algo mais físico. Ela também jogou uma calça moletom na mochila depois de colocar o sutiã e o shorts lá dentro.

— Quando vamos? — Misa perguntou, mas deu continuidade em sua pergunta. — Em qual direção fica o Monte Myoboku? Quanto tempo de viagem? —

— Agora. — Fukasaku respondeu a primeira pergunta. Então, invocou um grande pergaminho com o nome da Yamanaka. — Um mês de viagem por meios normais. E ainda teríamos de pegar caminhos secretos que nos levariam até lá, mas… —

— "Mas"? — Misa perguntou.

— Você fez um contrato com os sapos. — Fukasaku respondeu.

Quando Misa terminou de colocar a mochila nas costas ela desapareceu. Aquilo era uma invocação reserva. O sapo foi até a porta do quarto e olhou para o corredor. Dessa forma olhou para Miura, que mantinha as costas apoiadas ao lado da porta do quarto de sua irmã, os braços cruzados e um olhar agressivo e concentrado para a parede, mas os concentrou no sapo sábio.

— Traga ela de volta em segurança. Ou eu juro que vou matar cada sapo que eu encontrar pelo resto da minha vida. — Ele sussurrou.

Fukasaku desapareceu em seguida. E Misa piscou. Ela não estava mais em seu quarto, mas numa floresta gigantesca. Literalmente gigantesca. A única coisa pequena por ali — e humana — era ela. Seus belos olhos azuis, incapazes de esconder a surpresa, se concentram em sapos que tomavam um delicioso banho de sol em plantas enormes. Ela estava para dizer alguma coisa, mas sua atenção se desviou novamente. Desta vez para trás quando ouviu uma voz familiar seguida por um coaxo.

— E aí… — Era Gamarito. Que como sempre levantou o braço direito num cumprimento.

— Bem vinda ao Monte Myoboku. — Fukasaku comentou depois de aparecer. Sua atenção estava total na garota que ficava sem palavras.


Notas Finais


Miura Yamanaka — Thorfinn, Vinland Saga —
https://br.pinterest.com/pin/201747258295170154/

Miya Yamanaka — Rachel Gardner, Angels of Death
https://br.pinterest.com/pin/33003009758546897/


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...