*clary está chorando muito nesse momento* a whole mood. Não sei como começar esse comentário, sinto que tenho muito a dizer e que vá conseguir transparecer muito pouco. Não consegui comentar o capítulo passado, acho que meu grande problema é que eu provavelmente só consiga absorver as coisas depois de me deitar e olhar pro teto pra refletir. Tamanho M me parece reflexão atrás de reflexão, será possível?
Me doeu muito perceber que mesmo que eu esteja lendo uma fanfic a realidade ainda vai estar batendo na minha porta, você está tão de mal assim com a ficção, bossrenjun? Me perguntei o motivo para que as coisas não fossem mais fáceis pro Jaehyun, será que ele não poderia apenas caminhar por uma estrada de flores? Acredito que não, sinto dizer que seu trabalho com a realidade não falha. Eu sou profundamente apaixonada por finais tristes, por histórias que me façam chorar e realidades cruas, pela vida em si, sem nenhuma romantização. Você me fez pensar o contrário desde o primeiro capítulo, você me fez desejar a maior das felicidades pro Jaehyun e mesmo que fosse tornar TM em uma história clichê como todas as outras, eu desejei incansavelmente um final feliz. Continuo desejando. Talvez quando a gente já não tenha nada seja mais fácil lidar, e é por isso que eu sinto tão nitidamente toda a dor do Jae no fundo no meu peito, e é ainda mais difícil ver a felicidade dele por um mínima aproximação. Eu gostei da reação da mãe dele, não teria nada mais apropriado e verdadeiro que isso. Uma das coisas que mais me tocou quando eu comecei a faculdade foi quando a minha professora me disse: "A gente não pode querer forçar uma pessoa a lidar com uma situação do mesmo jeito que nós lidaríamos, a gente não pode impor nossa opinião por mais certa que ela esteja. A gente pode conversar, desde que respeite o espaço e o momento do outro". É isso, não é? Chega a ser tão difícil pra ela saber que o filho está sofrendo quanto pra ele, estou longe de ser mãe mas eu reconheço a proteção incondicional de uma.
Acho que não comentei nada considerável sobre o capítulo até agora, mas o que falar sobre a simplicidade do Jaehyun? Se eu me apaixonar mais um pouco por esse personagem eu juro que explodo! Vale ressaltar que eu quase chorei com o "As pessoas que se aproximam agora, apesar de todas as circunstâncias, sejam um pouco mais valiosas", Taeil obrigada por proporcionar esse pensamento ao Jaehyun. Gosto de como ele parece não avançar demais, de como Jaehyun respeita o próprio tempo e espaço, e gosto ainda mais de como Taeyong mantém as coisas dentro dos limites de ambos. Pra mim, um beijo não seria apropriado nesse capítulo (fico feliz que tenha pensado da mesma forma), sei que coisas acontecem no calor do momento, que toda a situação gritava por um, mas de qualquer modo não parecia ser o certo pra eles. Temos que reconhecer que são dois jovens que carregam bagagens demais pra tão poucos anos de vida (fico feliz também por saber que não sou a única jovem de 17 anos que é bv nesse mundo) e que eles significam muito mais um pro outro que um momento, por algum motivo eu sinto que o primeiro beijo deles deva ser mais especial e significativo. Não gosto de vinganças e devo admitir que sou especialmente contra a ideia de uma no Doyoung, queria um tipo de baque diferente nele, gostaria que assim como todo o resto da história ele tivesse que encarar uma realidade nua e crua também, mas não quer dizer que seja uma regra e aposto que os planos dos seus dedinhos possam me surpreender e tirar dessa zona de conforto. Estarei aguardando ansiosamente por mais um choque de vida vindo de você.
Ah, e também queria te perguntar uma coisa, escrever Tamanho M te toca de um jeito tão bonito quanto em mim? Eu gostaria de saber um pouco mais sobre você :)
Continue escrevendo, juro me esforçar pra comentar cada capítulo!
Um abraço, Clary. 💕