Emílio sentiu uma fúria descontrolada subitamente. Começou a destruir a sacristia, quebrando imagens e jogando papéis e objetos contra a parede.
-Preciso possuí-la o mais rápido possível ou explodirei!!!
De repente, ouviu a voz de Joana que chamava pelo padre Aurélio. Ela então entrou na sacristia.
-Padre Aurélio? O senhor está aqui?
Ficou chocada ao ver a sacristia bagunçada daquela forma. Para sua surpresa, a porta se fechou bruscamente. Emílio trancou a porta por dentro com a chave e agarrou Joana por trás, cobrindo sua boca com a mão.
-Fique quieta senão quiser ter a língua arrancada!-murmurou Emílio no ouvido dela.
Sem hesitar, Emílio a carregou para o seu quarto nos fundos e a jogou sobre a cama. Joana ficou estupefata com a atitude inesperada do frei.
-Senhor inquisidor...O que está acontecendo???
-Fique de boca fechada, sua maldita ordinária!
-O que o senhor vai fazer comigo???
Emílio desferiu um violento tapa em Joana. Ele então a fez ficar de quatro sobre a cama e ergueu a saia do vestido dela, arrancando sua roupa íntima de baixo com ansiedade e pressa. Para o terror da jovem beata, Emílio a penetrou com força e violência. Joana gritou assim que sentiu a primeira estocada. Era como se uma adaga estivesse sendo cravada no seu útero. Rompeu a virgindade dela com brutalidade e perversidade.
Joana chorava com desespero, enquanto Emílio aumentava os movimentos e deleitava-se com o sofrimento daquela infeliz. Gozou rapidamente, imaginando estar fazendo amor com Tamara.
-Por que o senhor fez isso???
Joana estava completamente horrorizada e constrangida. Emílio a pegou pelo braço e a jogou para fora do quarto. Joana ficou jogada no chão com o sangue virginal escorrendo por entre suas pernas trêmulas. Suas amigas beatas que se aproximavam da igreja, avistaram-na jogada no chão e correram até ela.
-Joana!-gritou uma delas.-O que aconteceu com você?!
-Não se aproximem de mim!!!
Joana ergueu-se e correu para longe delas. As duas beatas ficaram confusas, sem entender o que realmente havia acontecido.
Mais tarde, Tamara estava bordando tranquilamente quando alguém bateu na sua porta. Rapidamente, Expedita foi atender. Era um menino que trazia um bilhete nas mãos. Assim que entregou o papel para a mucama, o menino foi embora.
-Quem era, Expedita?
-Um menino...Ele me entregou esse papel...
Expedita entregou o papel para Tamara.
-Quem será que mandou isto?
-Eu não sei, sinhazinha.
Tamara desdobrou o papel e leu em voz alta:
"Para a flor mais bela de vila Mariana, a menina pura que tanto me faz sonhar...
Venha me encontrar na sacristia da igreja no final da tarde.
Diogo".
-O menino Diogo mandou isso?
-Está assinado com o nome dele.
-E a sinhazinha vai até lá se encontrar com ele?
-Eu não sei, Expedita. Eu gosto muito dele, mas não o amo como ele merece.
-E se aquele urubu estiver lá?
-Não tenho mais medo dele, Expedita.
-Aquele homem me assusta muito.
-Eu vou até lá mais tarde.
-Tome cuidado com aquele urubu vestido de frade, sinhazinha.
-Não se preocupe, Expedita. Aquele urubu não me assusta mais.
Momentos depois, Tamara dirigiu-se para a sacristia da igreja. Chegando lá, chamou por Diogo. Porém, ninguém respondeu...Diogo não estava ali. De repente, a porta da sacristia fechou-se lentamente atrás de si.
-Eu sabia que você viria...-disse uma voz familiar que Tamara conhecia perfeitamente bem.-Vejo que recebeu o meu bilhete.
-Foi o senhor?!!
-Sim.
Tamara reparou que Emílio não estava trajando sua batina preta; apenas uma longa camisa branca de mangas compridas e calças normais.
-O que o senhor quer comigo desta vez?!
-Não tenha medo, minha querida...Não vou lhe fazer mal.
Emílio ofereceu um copo de vinho para ela.
-O que é isto?
-Vinho. Apenas vinho.
-Por que está me oferecendo vinho?
-Apenas aceite, por favor.
Tamara pegou o copo sem desviar o olhar do inquisidor.
-Beba. Não tenha medo.
Tamara bebeu o vinho com um certo receio. Emílio a encarava com um profundo desejo e lascívia.
De repente, a visão de Tamara ficou turva e sua cabeça começou a rodar. Emílio se aproximou dela e a tocou no rosto delicadamente. Estava vertendo de desejo e paixão. Ele então segurou Tamara em seus braços e a conduziu para o seu pequeno quarto nos fundos. Chegando lá, ele a colocou sobre a cama e trancou a porta e a janela. Tamara estava acordada, porém não estava lúcida. Parecia estar sob o efeito de alguma droga desconhecida. Emílio tirou a camisa e se aproximou dela, cobrindo seus lábios com os dela. Delicadamente, ele a despiu por completo. Começou a beijar cada parte do corpo dela, incluindo os seios e a região íntima. Tamara permanecia como se estivesse em estado de transe. Emílio então acariciou a intimidade da menina com seus dedos e murmurou:
-Ainda é uma moça pura...
Emílio continuou a beijar o corpo dela com paixão. Quando estava completamente excitado, deitou-se sobre o corpo nu de Tamara. Assim que seu membro estava rígido, começou a penetrá-la suavemente. (Muito ao contrário do que fez com Joana.) Mesmo em estado por assim dizer inconsciente, Tamara gemeu após sentir uma dor ardida invadir sua intimidade. Emílio fazia movimentos suaves para não machucá-la. Ao mesmo tempo que a penetrava, Emílio a beijava com suavidade nos lábios rosados. Assim que rompeu a virgindade da moça, acelerou os movimentos fazendo sua cama ranger no assoalho. Ergueu os quadris dela e aprofundou a penetração. Tamara gemia de forma dolorosa, como se estivesse sonhando. Quanto mais a pobre moça gemia, mais Emílio acelerava os movimentos. Estava prestes a atingir o ápice.
Gemeu profundamente assim que gozou dentro dela. Sentiu-se extasiado e satisfeito.
-Eu não a deixarei nunca mais..-murmurou ele com o coração palpitando.-Será minha mulher para sempre.-acariciou o rosto dela com delicadeza.-Eu a amo muito, Tamara...Minha menina...Minha jóia preciosa... Minha vida...Minha esposa...
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