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História Tangled - Sasuke


Escrita por: robynhood

Notas do Autor


mais outro capítulo inteiro com hentai? possivelmente. quem não gostou é fascista

Capítulo 9 - Sasuke


Estou incerto em relação a Sakura.

Há vezes em que sei que não devo gostar dela, quando ela me esfrega na cara que não está nem perto de me considerar amigo, mas, em momentos como este, como agora, que estou parado na porta do quarto olhando-a dormir angelicalmente em minha cama, nua e esbelta, ela parece tão pequena e inocente; me apercebo que estou começando a miseravelmente falhar.

Não sei ao certo o que quero com ela, mas de certeza que não é “nada.” E preciso gerenciar minhas expectativas, porque as chances de ter “nada” em retorno são muito prováveis — afinal, Sakura Haruno está na casa dos vinte e acha que autossuficiência é se desgarrar de homens.

Ela está de costas para cima e se mexe na cama puxando os lençóis acima dos ombros quando eu fecho a porta do armário, os cabelos se espalham no travesseiro e a boca está levemente aberta.

Seu rosto é pequeno e oval, as maçãs proeminentes, o que faz os lábios parecerem um beicinho cheio e os olhos mais arregalados, fugidios, como os de uma boneca.

Eu chego perto e beijo sua testa, meu cabelo faz cócegas no seu nariz e ela acorda dando risadinhas.

‒ Você é bizarro, Mr. Herbert, estava me assistindo dormir.

Sua voz sai leve e arrastada.

‒ Juro que nunca entendo essas referências que você faz ‒ digo, me deitando na cama ao seu lado.

Estar perto dela é uma tentação.

Mais cedo, consegui me desvencilhar do seu corpo para ir tomar um banho frio e vestir as calças de pijama. A respiração quente contra meu pescoço, a palma morna em meu peito e suas coxas inquietas em cima de mim roçando no meu pau, me fazendo sentir o calor de sua boceta bem em minha perna — nem em um milhão de anos eu conseguiria dormir, e tive que prometer a mim mesmo um monte de luxos como recompensa para não me virar e escorregar dentro dela devagar.

‒ São velhinhos fanecas de desenho animado ‒ engrossa a voz para imitar a minha: ‒ literalmente você.

Sakura passa por cima de mim, levanta rindo de sua própria troça e dobra os cabelos em um coque na nuca, espreguiça o corpo e a fraca luz laranja banha sua barriga, as linhas suaves e discretas da musculatura, as duas pedras pequenas e redondas reluzentes da jóia em seu umbigo. Está examinando quarto atrás de suas roupas e começa a empilhá-las no braço assim que tropeça sobre elas no chão.

‒ Agora, sério ‒ me estico e apoio a cabeça no braço esquerdo dobrado ‒ acho que já passou da hora de me dar uma resposta honesta. Por que você gosta de fugir de mim?

Sakura se vira para pegar a calcinha e olha pra mim.

‒ Você é tão insistente ‒ murmura enquanto se abaixa para colocar o tecido pernas acima. ‒ E não é nada pessoal, você não é tão especial assim. É com todos caras.

‒ Certo. ‒ Limpo a garganta. ‒ Mas eu estou perguntando em nome do Mr. Herbert, eu ‒ abano o polegar na direção do meu rosto ‒ não de outros caras.

‒ Eu já te expliquei uma vez; porque não quero lidar com merdas que são suscetíveis a acontecer se, tipo, você me faz gozar e depois frequentamos os mesmos lugares com as mesmas pessoas, porque é impossível te evitar desse jeito. Aí você quer mais o quê, se aconchegar, ter conversa de travesseiro e tal? Blergh, ‒ treme como se sentisse um arrepio violento, ‒ é estranho.

Eu tento o meu melhor para não rir.

‒ Não é ‒ retruco, ela faz uma careta. O problema evoluiu de não querer ser minha amiga a evitar se apaixonar. ‒ Barbie Harajuku, você está admitindo que pode se apaixonar por mim porque eu te fodo gostoso e, provavelmente, também sou quentinho como um urso para aconchegar?

Ela puxa a calcinha para cima e passa a mão no rosto, murmurando e escondendo o sorriso:

‒ Meu deus, você é convencido.

Deixo a risada sair quando ela gira os olhos.

‒ Prometo que você não vai se apaixonar por mim ‒ sei que isso pode se transformar em uma realidade decepcionante porque, no fundo, eu quero que ela, pelo menos, simpatize comigo. ‒ Eu sou um stalker, esqueceu? Isso não é muito sexy.

O sorriso atrevido que ela dá com a ponta da língua entre os dentes a deixa juvenil e adorável.

‒ Eu sei, mas fazer sexo com um cara que está sempre por perto é uma coisa nova e estranha, ainda não sei gerir. Geralmente não costumo mantê-los como animais de estimação.

‒ Bom, não pretendo ser um ‒ levanto e me aproximo uns passos. Ela tem um cheiro incrível, mesmo depois de quase uma hora de sexo alto e suado, seu aroma é viciante e eu poderia viver com as narinas inspirando em sua pele para sempre. ‒ O que a gente fez foi intenso, entende? Só quero cuidar de você, mas não posso fazer isso se sai correndo sempre como se sua cabeça estivesse em chamas e minha casa fosse uma reserva de petróleo.

‒ Não precisa, eu estou bem.

‒ Cuidados posteriores meio que são indiscutíveis, dona Jem. ‒ Seguro seu pulso e analiso as marcas já quase invisíveis. – Estão quase sumindo. Dói?

‒ Já disse que estou bem.

‒ Preciso me certificar ‒ acaricio de novo e juro que sinto sua pulsação disparar.

Gosto de pensar que ela fica agitada quando estou perto dela, dando beijos propositalmente curtos e altos em suas bochechas frias, maçãs do rosto, na parte delicada atrás da orelha.

‒ Suponhamos que eu sou “os caras”, ‒ imito aspas no ar ‒ o que você diria para me dispensar do cargo de animal de estimação de Sakura Haruno?

Assim de perto, consigo ver a intensidade de seus olhos tão verdes que parecem lâmpadas no meio da escuridão.

‒ “O problema não é você, sou eu.”

‒ Ah, um conto tão velho quanto o tempo. Doloroso. Você é suja.

‒ Você também é velho ‒ sorri de canto.

‒ Mas não sou um jogador sacana como você.

‒ Garotos não gostam de mulheres cafajestes, afinal?

‒ Garotos, não homens ‒ pisco. ‒ Gostamos de mulheres sinceras e transparentes. 

‒ Bom, ‒ Sakura olha para meu peito nu e logo minha boca e olhos ‒ eu sou um livro fechado.

‒ Eu sei ler você.

‒ Uhum ‒ dá uma risada convencida. ‒ Ok, vô. Você não consegue nem ler suas prescrições sem ajuda. Menos.

‒ Você é gostosinha, mas rebelde. Isso me excita, sabia?

Ela fica muda por uns segundos, e só percebo que segurou a respiração quando a deixa sair.

‒ Conte mais táticas cafajestes.

‒ Não posso revelar todos meus segredos agora ‒ morde o lábio inferior, e eu quero que sejam meus dentes no lugar dos dela, saboreando sua boca rosada. ‒ Vai ter que esperar sua hora chegar.

Minha mão escorrega para seu quadril até que meus dedos estejam se enrolando no único tecido de renda preta a cobrindo de mim, seus seios tocam meu peito e sua respiração acelera. 

‒ Tenho prazo de validade?

‒ Tem, e é indefinido até eu definir ‒ sussurra.

‒ Anda, apenas tire sua calcinha e deixe-me cuidar de você. Só precisa se deitar e me deixar fazer isso. Tudo bem se não gostar, mas vamos tentar.

Procuro seus olhos e parecem queimar com vivacidade, está gostando mas está indecisa.

Eu realmente só quero acariciar seus pulsos marcados, acalmá-la com beijos no rosto e na boca, perguntar se nossa foda foi gostosa para ela tanto quanto para mim. Quero que fique aqui só mais um pouco.

Quero ajudá-la a se soltar no momento, que se perca mais uma vez no prazer de se deixar ser dominada, guiada, instruída. Sei que ela só precisa de um empurrão, já está andando na linha tênue entre seu autocontrole de ferro e a vontade de largar tudo, eventualmente, cairá, e hoje foi a prova disso. 

Ela inclina a cabeça na minha direção enquanto eu a beijo lentamente, passando meu polegar pelo queixo, me abaixando até a altura dela. Um beijo lento, ruidoso, molhado e sincero, língua chupando e dentes mordiscando.

‒ Viu como é bom? ‒ Lambo o lábio inferior e ela abre os olhos piscando lenta e pesadamente. ‒ Teria perdido isso se tivesse ido embora.

‒ Acha que pode me impressionar com beijos, é?

Sakura se coloca na pontinha dos pés e esfrega o nariz contra o meu, sorrindo e tocando a boca na minha de leve, nossos lábios brincando úmidos uns contra os outros.

‒ Deite-se.

‒ A calcinha fica ‒ me diz, empurrando as roupas de volta no chão e se deitando na cama. 

Seus cabelos rosa se desfazem e caem espalhados pelo travesseiro como uma cascata. Sento-me ao seu lado e beijo suas bochechas, ela passa o braço a volta do meu pescoço, minha mão acariciando suas coxas.

‒ Por quê?

‒ Porque eu sei o que você quer fazer, seu tarado.

‒ E não é exatamente para isso que você vem aqui?

‒ Uhum ‒ ela segura minha cabeça entre as mãos quando eu me inclino para lamber o pescoço e entre os seios. ‒ Mas eu pensei que iriamos fazer coisas pós-sexo e ver se você é um urso quentinho.

‒ Fazer você gozar faz parte de pós-sexo ‒ seguro sua mão e beijo quando ela coloca a palma fria em minha bochecha. Olho para cima e ela está de olhos fechados, e sei que estou tão duro por essa garota. Meu corpo é uma mistura de emoções frias e quentes descendo do peito pela espinha e se afundam em meu estômago como um nó. Sussurro: ‒ Tire, preciso que fique nua. Vou chupar você.

Ela ri.

‒ Sasuke, de novo?

‒ De novo ‒ sorrio de volta. ‒ Nunca provei uma boceta tão doce. ‒ Ela é suave quando beijo seu ventre. ‒ E eu amo os barulhinhos que você faz quando fode minha boca. Tire.

‒ Não...

‒ Você gosta de me desafiar. Isso é um desafio? ‒ Decidido, passo a língua por cima da saliência do clitóris, provocando, e ela deixa um gemido escapar abafado. ‒ Para eu lamber por cima da calcinha até você ficar toda melada e não aguentar mais?

‒ Tem que pedir bonitinho.

Me deito de barriga na cama e acaricio o interior de suas coxas leitosas e a abro mais para mim, para meus dentes esfregando-se pelo tecido, sentindo ficar ensopado a cada mordiscada.

‒ Abre a bocetinha para mim, meu amor ‒ beijo tudo desejando que não houvesse nada me impedindo de sentir seu sabor, de lamber seu mel e cheirá-la. ‒ Só a calcinha para o lado. Preciso sentir você.

Sakura enfia os dedos pela renda para afastá-la e passo os lábios a medida em que a pele vai se revelando para mim. Rosa e inchada, e eu abocanho seu clitóris e chupo até que ela acompanhe os movimentos rebolando a cintura em minha direção. Abro suas pernas e esfrego as mãos por sua barriga acima apertando os mamilos.

‒ Você gosta da minha boca? ‒ Questiono sobre sua pele quente e esfrego a língua em círculos. Sakura puxa meus cabelos com as duas mãos, passa os dedos pelos lados do meu rosto, aperta os lençóis, está irrequieta, não sabe o que fazer consigo mesma, completamente entregue.

‒ Céus, sim ‒ ela expira entre um gemido e uma risada. ‒ Mais língua.

Exponho o ponto inchado com os dedos depois de soltar um de seus seios e lambo com a ponta da língua rápido, ela treme os quadris, abre mais as pernas deixando cair os joelhos para os lados e seu olhar agora se concentra no que faço quando apoia o peso nos cotovelos e engata os pés em minhas costas.

Ela está escorrendo molhada, seu buraco se contrai cada vez que minha língua resvala contra ela e o que mais quero é me afundar em sua quentura.

Estou tão duro por essa garota que chega a ser cruel.

Está é a coisa mais obscena que já fiz com uma mulher; beijar entre suas pernas, onde ela está absolutamente encharcada, cheia de desejo, apertando seu mamilo e escutando-a gemer eu gosto disso e ah que delícia a cada vez que movo a boca de um jeito diferente. É erótico. Seu olhar está fincado em mim, observando minha língua deslizar pelas dobras molhadas, conhecendo e decorando, lábios se fechando quando eu bebo dela e gemo.

Arrasto a boca beijando-a na boceta, alto e desleixado.

‒ Você é tão boa ‒ abro-a ainda mais com dois dedos. ‒ Isto é bom? Meus beijos aqui?

Toco em seu clitóris com o polegar e ela faz que sim.

‒ Sempre fui louco para fazer isso, sabia? Comer sua bocetinha desse jeito.

E eu a estou comendo, quase no sentido literal da palavra. Estou devorando-a, abocanhando os lábios carnudos um de cada vez e fazendo com que escorreguem molhados da minha saliva até que ela fique vermelha, colando a boca em seu clitóris intumescido e chupando com sucções rápidas e contínuas, faminto, sem nunca deixá-la sair, até sentí-lo inchar e endurecer ainda mais.

‒ Você sempre aparecia no Dock deliciosa para caralho usando aquelas mini saias ‒ raspo os dentes ao longo da parte de dentro da coxa e ela sopra uma expiração forte. ‒ Me perguntava se algum dia você iria me deixar provar seu gosto.

Estou a derrotando, ela não consegue formar sentenças, só sons agudos e choramingos.

‒ Nunca percebeu meu olhar? Nas suas coxas, na sua bunda ‒ mordo-a aí também. ‒ Fica tão linda e empinada.

‒ Já, você não é exatamente discreto ‒ murmura debaixo da respiração atrapalhada.

Passeio o indicador junto da língua por toda pele macia e úmida dela.

Merda… ‒ ela sussurra, levanto o olhar e vejo seus olhos girarem rolando para detrás das pálpebras antes que ela os feche e dê mais a cintura em minha direção. 

‒ Agora que provei você não sei se vou conseguir parar, Sakura… é quente e seu gosto é tão bom. Meu pau está todo molhado só de eu estar fazendo isso no seu corpo, tem noção? Nunca aconteceu com nenhuma outra mulher a quem eu lambi bem aqui.

Ela solta um riso trêmulo.

‒ Você é indecente demais.

‒ Sou ‒ concordo de forma distraída. ‒ Bati tantas punhetas pensando no dia em que fodi você com meus dedos. Três, uau ‒ esfrego-os em sua entrada. ‒ Gulosa demais. Vou fazer isso de novo agora. Gema meu nome quando ficar bem gostoso, sim?

Curiosa, ela olha meus dedos cuidadosamente mergulharem dentro de si, primeiro dois e depois acrescento o outro, minha boca ainda chupando. Pressiono para cima e Sakura geme ainda mais alto, seus sons inundam o cômodo, sussurra meu nome entre os arquejos suplicantes.

Eu poderia fazer isto por horas. Lambê-la e sentir meus dedos sendo comprimidos pela suavidade dentro do lugar quente, ela gozando quieta enquanto tenta cobrir seu barulho com as mãos apertadas na boca, costas curvando fora do colchão e bicos dos peitos rígidos. Gloriosa.

‒ Não se esconda de mim, gema alto. Quero ouvir você.

Ela está perdida no clímax, estremece e a franja cai a frente do rosto e voa a cada respiração que dá quando liberta a voz fremida.

Vou para cima para beijar sua boca ao mesmo tempo que esfrego os dois dedos úmidos entre nossos lábios e os dois provamos dela enquanto sorrimos.

‒ Foi bom, não foi? O pós-sexo?

‒ Muito, muito bom.

Sakura cai sobre a cama e eu massageio ao longo do seu corpo enquanto ela lentamente fica mais pesada mudando de posição, a mão por cima da minha perdendo força e ela murmurando sonolenta. Finalmente, e pela primeira vez, dorme na minha casa a noite inteira, enrolando-se entre os lençóis e meu corpo.


Notas Finais


sei lá, vocês são perfeitos


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