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História Tantas mudanças - Dreville - Capítulo 1


Escrita por: _Jupiter__

Notas do Autor


(Revisado)

Capítulo 1 - Capítulo 1


Toda a ordem já estava sentada na sala, cada um observando o outro enquanto esperava o Diretor chegar para a reunião começar e eles poderem discutir os últimos acontecimentos que levaram a morte do Cedrico e a volta do Voldemort, que deixaram todos tensos; o barulho de passos vindo pelo corredor, fez com que todos se levantassem deixando as suas varinhas a postos para enfrentar qualquer ameaça.

O rosto do Diretor deixou todos chocados, principalmente por ele vir caminhando junto com o trio de Sonserinos; Snape, Lucius e Draco nem mesmo demonstraram qualquer sinal de desconforto por ter tantas varinhas apontadas para ele, somente se encostaram em uma parede esperando as devidas apresentações.

– Por que os três comensais da morte estão aqui? -Ron praticamente gritou, fazendo Lucius e Severus se moverem minimamente mais perto do filho para proteger ele.

– Na verdade, Senhor Weasley, Lord Malfoy e o professor Snape são dois dos membros originais da ordem, eles nunca foram comensais, somente espiões. -o Diretor falou se sentando pronto para começar, não dando muita importância para todos os olhares.

– Isso é impossível? Como nunca ficamos sabendo disso? -Arthur perguntou chocado, mas na tranquilidade que já estava acostumado.

– Se eles são espiões, por que o Draco era tão insuportável em Hogwarts? Tudo o que foi feito não pode ser simplesmente apagado só porque ele é um espião. -Potter falou pela primeira vez, deixando bem claro que estava infeliz com os últimos acontecimentos. 

– Tudo fazia parte de um plano, principalmente para proteger ele; Draco é especial, tem profecias escritas sobre ele antes mesmo das escritas sobre você, Potter, mas aconteceram mudanças hoje que não estavam previstas, vamos ter que mudar os planos. -Snape falou sentindo o filho ficando tenso atrás dele.

– Narcisa está morta, O Lorde das trevas descobriu a nossa traição e tentou nos pegar, ela ficou para que a gente tivesse tempo de fugir com o Draco. -Lucius falou não demonstrando muito sentimento.

– Sua mãe está morta e você nem mesmo está chorando? Ser sonserino deveria ser uma doença. -Ronald resmungou não se importando se tinha sido ouvido pelos outros ou não.

– Narcisa não é minha mãe, Lucius e Severus são os meus pais; e temos problemas maiores para se preocupar do que a morte dela. -Draco falou ficando ainda tenso e esticou quase às cegas as mãos para puxar as vestes dos pais chamando a atenção para ele.

 

Severus já havia dito que o filho era especial, mas ele não queria ter que mostrar o quão especial ele era na frente de tantas pessoas, mas para sua surpresa a primeira pessoa que notou que alguma coisa estava acontecendo foi o Longbottom que se aproximou parecendo preocupado e pronto para agir em defesa do loirinho.

Lucius soltou o filho, se afastando e vendo o marido se afastar e levar o Longbottom a também dar uns passos para trás, ele levantou uma barreira protetora chamando a atenção de todos que ficaram quietos observando.

Draco se contorceu por um momento se sentindo tenso, e então com um suspiro relaxou o corpo sentindo as suas barreiras e o seu glamour caindo e relevando a sua verdadeira forma; o loirinho era um Elfo da Floresta, seu corpo ficou menor e mais delicado, seus cabelos se mostraram mais compridos e suas orelhas ficaram pontudas, e um dos seus olhos ficaram roxos enquanto que o outro continuava cinza. O Elfo fechou os olhos, seus cabelos ficaram mais claros e brilharam deixando ele com uma aparência angelical.

– O que está acontecendo com ele? Ele está bem? -Neville perguntou querendo se aproximar, mas dessa vez foi parado pelo Potter que estava pronto para atacar junto com o Ronald.

– Ele está tendo uma visão, Draco é um vidente natural por ser um Elfo da Floresta, ele pode chamar as visões, mas também pode ter eles dessa forma. -Dumbledore falou com os olhos brilhando por ter tanto poder ao seu lado, o garoto Malfoy junto com o escolhido era garantia de vitória. 

 

Severus já estava ao lado do filho no momento em que ele voltou, ele junto com o marido levaram o filho até uma poltrona que Sirius tinha levantado somente para deixar o garoto sentar; todos estavam em silêncio ao redor dele, esperando ele revelar o que tinha visto.

– Eu preciso do Sirius, a visão era sobre o futuro dele, mas estava mudando. -Draco falou abrindo os olhos, revelando que eles estavam novamente os dois cinza.

– O que eu preciso fazer pra te ajudar? -Sirius falou se aproximando mais, ele estava tão encantado pelo loiro que não se importou muito por tudo que estava acontecendo.

– Você só tem que pegar na mão dele, ele vai fazer todo o resto, tente relaxar e não se assuste. -Lucius falou querendo sair logo dali, mas sabendo que não era o melhor então não podia simplesmente ir.

Draco tinha visto a morte do Sirius no ministério pelas mãos da Bellatrix, mas ela estava mudando e então quando procurou pelo novo futuro, encontrando o Lorde Black abraçado aos seus pais enquanto os três observavam ele na entrada na floresta aproveitando o sol. 

– O Lorde das Trevas vai tentar matar o Sirius, ele quer usar essa morte para atingir o Potter, mas o futuro já mudou e não vejo mais nada de ruim. Mas não devemos deixar de ficar em alerta, ele pode escolher outra pessoa para tentar afetar o lado da luz. -Draco falou ansioso para sair dali, mas também querendo levar o Sirius embora com eles, ele já via o outro como um deles. 

– Como você pode ser um Elfo da Floresta? Eu nunca ouvi falar sobre isso, e tenho certeza de que a tapeçaria Black indica você como filho da Narcisa e do Malfoy e não do Snape. -Hermione falou querendo saber mais, e chateada por ter algo em que ela não sabia, não gostava de não ser a pessoa mais inteligente da sala.

– Temos que ir embora, vamos nos esconder por um tempo, fiquem atentos com a Dolores e qualquer atentado ao Diretor, se precisar da gente informe ao Dumbledore. -Lucius falou não querendo responder as perguntas da garota e já ajudando o filho a ficar em pé, eles já tinham para onde partir e esperavam relaxar antes de os problemas chegarem novamente.

 



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