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História Tão opostos quanto iguais - Cap.224


Escrita por: Pin232

Notas do Autor


Oii

Boa leitura❤❤

Capítulo 224 - Cap.224


Fanfic / Fanfiction Tão opostos quanto iguais - Cap.224

                       Jeiza:

O dia foi incrivelmente tenso. É hoje que eles irão invadir o morro. Como eu não posso subir com eles, ficarei no comando de rádio local dando as coordenadas e sendo ouvida e ouvindo através de um ponto.

Foi difícil, muito trabalhoso, mas conseguimos capturar o arsenal de armas e de quebra, um dos meus colegas reconheceu os caras que me assaltaram e eles foram levados. Me senti mais aliviada por isso, não só por mim, mas como por outras que poderiam passar por algo pior.

                   ( . . . )

  Minha mãe me liga assim que fecho a porta do carro para ir embora.

— Oi, mãe!

Oi, filha! Você vai demorar muito? É que eu tenho médico daqui a pouco...

— Ih, mãe... Por que a senhora não me avisou? Eu sairia mais cedo, eu ainda to no pátio.

Pois é, garota... Nem eu tava me lembrando, fui limpar as coisas aqui em casa e a Lara derrubou minha caixa de documentos e eu vi que era hoje. Mas tudo bem, eu remarco.

— Não, não vai remarcar nada! Eu ligar pro Allan e perguntar se ele pode ficar com ela pelo menos até eu chegar, eu já retorno pra senhora.

— Ta bom...

Depois de falar com Allan eu aviso minha mãe que ele passará para busca-la.

   
                ~   ~    ~

  Estaciono o carro perto da academia e conforme vou me aproximando da sala de treino posso ouvir os gritinhos de Lara vindos de lá.

— Oi! — Digo entrando.

— Oi, campeã! — Allan vem me cumprimentar. — E esse meninão, aí?

— Tá enorme! Daqui a pouco não vai mais me deixar treinar. — Digo passando a mão na barriga e sorrindo.

Mamã! — Lara diz e fica batendo na grade do octógono tentando sair.

— Oi, filha! — Digo e ela fica parada próximo à escada esperando que eu a pegue. — E aí, como se saíram?

— Muito bem. Foi tudo ótimo por aqui, quem sofreu foi o Bob, coitado.— Ele diz se referindo ao boneco que usamos pra treinar. — Levou uma surra daquelas.

— Você bateu no Bob, amor? Não acredito!— Digo e ela sorri apontando o boneco.

A deixo no chão de novo e vou trocar de roupa.

Mamã, mamã! — Escuto sua voz fofinha e batidas leves na porta quando já estava saindo. Abro e ela entra com um embrulho em mãos.

— Onde você pegou isso?— Digo e Allan vem até nós, quando saímos do vestiário.

— Eu comprei pra ela!

— Olha, neném! O que será? — Digo e a coloco no chão para que ela abrisse.

— Óh, mamã! — Ela me mostra um pequeno quimono.

— Ai, que gracinha! Obrigada mestre! Dá um abraço nele, neném!

— Êh, lindona!— Ele diz e esmaga suas bochechas em um beijo enquanto ela sorri.

— Vamo colocar pra você treinar com a mamãe?

Levo-a para o vestiário e coloco a vestimenta por cima roupa que ela já estava, depois ligo para Zeca vir busca-la para que ela não fique cansada.

Subo no octógono com ela. Allan ensina algumas coisas simples e ela realizava direitinho, fiquei toda boba com minha neném.

— Cumprimenta, mamãe. Assim!— Digo mostrando como faz e ela repete. — Isso! Coisa linda!

— Agora eu vou treinar sua mamãe e o pequeno Theo vai participar, também!— Allan diz a colocando em um cantinho com seus brinquedos. Ela chora.

— Pode deixar o Bob com ela?

— É uma boa.

deixo o boneco deitado para que ela o alcance e ela já começa a bater no boneco com uma luva que eu também deixei com ela.

— Gente! Essa criança vai atacar os coleguinhas quando estiver na creche!— Érica diz entrando junto com Zeca, que pega a neném no colo.

— Vai nada! Até lá eu ensino a ter disciplina. — Digo descendo para cumprimenta-la.

— E aí? Nossa você tá maravilhosa grávida! — Ela diz girando meu corpo.

— Eu to enorme! Isso, sim!— Digo rindo e vou abraçar Zeca.

— Oi, amor!— Ele diz e me beija nos lábios.

— Oi, amor!

Papa!— Lara diz deitando no ombro de Zeca, já dando sinais de sono.

— Leva ela, amor! Eu vou mais tarde, tá?

— Tu vais demorar?

— Uma hora. Eu te ligo quando estiver saindo.

Ele arruma as coisas da bebê, se despede e sai.

                        ( . . . )

Chego em casa e Zeca está deitado assistindo tv.

— Amor? — Digo lhe beijando o rosto.

— Oi. — Ele diz e não me encara.

— Já jantou?— Pergunto colocando as chaves e a bolsa em cima da mesa.

— To com fome, não. — Suspiro pesado e me sento ao lado dele.

— O que foi? Você tá estranho desde que chegou!

— To normal!— Ele diz dando de ombros.

— Não, você não tá! O que foi, hein?

— Tu! Ficas incentivando a menina a ser violenta e ficar brigando! Gosto disso, não!

— Eu, o que? Incentivando? Ah, por favor!

— Por favor, digo eu! Depois a menina ficas aí toda bruta, toda arrebentada igual...— Ele não continua.

— Igual à mim? — Digo e ele desvia os olhos.

— O que eu to querendo dizer é que não dá pra ficar deixando a menina fazer esse tipo de coisa!

— Por que? Zeca, ela estava apenas imitando o que o Allan faz comigo! Ela me vê treinando na garagem ás vezes, e quer fazer igual! Qual o problema? É ela bater? Eu vou ensinar a disciplina pra ela! Que não se bate em todo mundo por nada, essas coisas! Isso, se ela quiser fazer jiu-jitsu ou qualquer outra luta... Se ela quiser — Digo frisando o "se".

— Mas luta é muito bruto pra ela! Não quero a menina toda arrebentada, já tá cansada de saber o que eu acho disso! — O encaro com um olhar cético.

— Eu achei que você tinha mudado, Zeca... Achei que seu pensamento tinha mesmo mudado...— Digo indo em direção ao quarto.

— O que vai fazer?—Não respondo.


Notas Finais


Obrigada por ler💜💜


Bjs da Maah😚😚


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