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História Tão Raro Quanto Uma Noite Ensolarada - Capítulo 1 - Sr. festeiro Vs Sr. Antissocial


Escrita por: venusspoetry

Notas do Autor


Oi oi meus amores, como estão? Espero que bem.

Esse primeiro capítulo não é exatamente recheado de acontecimentos, mas introduz bastante gente, então eu meio que considero ele importante ksks.

Espero que gostem da leitura, e desde já me desculpo por qualquer erro.

Capítulo 2 - Capítulo 1 - Sr. festeiro Vs Sr. Antissocial


A rua estava lotada de alfas, betas, ômegas e alguns humanos, todos extremamente ocupados com seus próprios assuntos e pensamentos para sequer se darem ao trabalho de olharem para os rostos daquelas pessoas que cruzavam seus caminhos tão rapidamente. Porém um certo alguém que se encontrava extremamente entediado, tinha tempo de sobra para olhar atentamente todas aquelas faces e montar pequenas histórias em sua cabeça através do que encontrava na expressão de cada um.

Estava sentado quietamente num banco de uma praça qualquer, tendo alguma música famosa tocando em seus fones de ouvido e ecoando em seu cérebro, com seu caderno e lápis que levava a quase todo lugar em mãos, enquanto seus pensamentos iam para lugares bem distantes. Olhar para todas aquelas pessoas e imaginar a forma como cada uma havia vivido, os problemas pelos quais haviam ou não passado e os segredos que poderiam esconder o deixava bastante inquieto. Tinha um oceano de histórias bem a sua frente e jamais chegaria a conhecer sequer um por cento dele.

Choi Youngjae verdadeiramente apreciava gastar o seu tempo analisando os outros a sua volta. Pois dessa forma evitava olhar para si mesmo.

Não havia tido uma infância cheia de traumas, nem possuía um segredo que era tão importante quanto a sua vida ou qualquer coisa assim, mas realmente odiava ser quem era. Odiava ser um híbrido. 

se odiava desde sua epiderme até as profundezas de sua alma. 

No total, existiam cinquenta milhões de pessoas no mundo todo exatamente como si. O que realmente poderia parecer muito, mas levando em conta que a população mundial era composta por dez bilhões de pessoas, híbridos acabavam por nem serem considerados uma minoria, pois nem tinham tamanha voz perante a sociedade para tal. 

Híbridos equivaliam à 0,5% de toda a população mundial.

E os outros 99,5%, não costumavam ter a maior das empatias por eles. Com um pouco de exceção, talvez, dos humanos. 

Por isso, Youngjae achava que realmente era quase inevitável acabar não se odiando, quando literalmente quase o mundo inteiro o incentivava à tal coisa, desde que ainda era um bebê. 

Claro que, após dezenove longos anos de vida, o Choi já havia se habituado à constante sensação de deslocamento, não importasse onde estivesse, assim como os olhares nem um pouco agradáveis que deveria receber no mínimo umas mil vezes por dia. E acima de tudo isso, a ideia de que ninguém jamais o amaria.

Ao menos não de uma forma que o faria ser capaz de vivenciar certas cenas que via em filmes de romance. 

À isso sim, já havia muito mais do que se habituado, poderia até mesmo dizer que tinha aceitado como seu único destino possível. O máximo que havia ganhado nesse quesito de sua vida, até aquele ponto tinha sido sexo casual com alguns betas, ômegas, alfas e até mesmo humanos, que possuíam a curiosidade, ou fetiche, de transar com um híbrido, nada mais além disso.

E o Choi tinha certeza de que em toda a sua vida, se alguém o quisesse, sempre seria daquela forma. 

Porém, era capaz de lidar extremamente bem com isso, pois a única coisa que verdadeiramente almejava e que o incentivava a prosseguir um dia após o outro, era o sonho de se tornar um idol bem-sucedido.

Quando cantava e até mesmo quando dançava, conseguia se esquecer de todo o peso que seu DNA lhe fazia carregar. Se sentia literalmente em outro mundo, um onde ninguém o julgava ou odiava por ser apenas do jeito que era, onde não havia exclusão, e, principalmente, onde as pessoas eram capazes de gostar de si. Realmente queria mais do que tudo ser capaz de compartilhar um pedacinho desse seu mundo com todos que se sentiam tão rebaixados e excluídos quanto si. Se conseguisse realizar aquilo, então não precisaria de mais nada em sua vida.

Sabia muito bem que era um sonho extremamente difícil de ser alcançado, principalmente para ele, mas realmente possuía esperanças, afinal já havia conseguido entrar em uma empresa de entretenimento que era bastante seletiva, a JG, onde era trainee há um ano, então já tinha dado alguns passos no caminho em que parecia ser impossível dar ao menos um.

E acreditava fielmente que o impossível poderia se tornar bastante possível. Se mantivesse o seu foco apenas naquilo e em nada mais.

— Hyung? — Os pensamentos do Choi foram imediatamente cortados quando uma voz que amava imensamente se sobressaiu sobre a música que estava tocando em seus fones, o fazendo imediatamente retirar estes e direcionar seus olhos para a pessoa.

Era Kim Yugyeom, um beta extremamente amável e um tanto quanto tímido que havia se tornado trainee na mesma empresa de Youngjae há apenas alguns meses e já tinha conquistado a afeição do Choi de imediato. O ômega-beta verdadeiramente o amava e sentia vontade de protegê-lo de absolutamente tudo, não se importando nem um pouco com o fato de que o Kim era somente um ano mais novo que si.

— Yug? O que está fazendo por aqui? — O mais velho tratou de liberar mais espaço no banco para que Yugyeom sentasse ao seu lado, o que este último prontamente fez.

— Eu estava apenas dando uma volta... e você? — O Kim parecia um pouco abatido, e Youngjae até conseguia imaginar o porquê, mas, como o mais novo não gostava de falar muito sobre tal assunto, o Choi tentou agir como se nada estivesse fora do normal.

— Somente... tirando um tempo para refletir. — Youngjae balbuciou meio incerto.

— Certo... — Yugyeom ficou calado por um momento, parecendo meio nervoso e ansioso, como se tivesse algo a dizer. Até que finalmente disse, de uma forma um pouco receosa. — Você... pretende ir na festa que os seniors estão organizando? 

Ser um trainee, assim como ser um idol, era extremamente estressante e exaustivo, por isso, à cada intervalo de mais ou menos três ou quatro meses, alguns idols e trainees da JG organizavam uma festa por baixo dos panos, com o pretexto de aliviar a tensão. As festas eram sempre bastante reservadas, sendo possível entrar apenas se você fosse da JG, ou então, convidado por alguém da empresa. Mas, nem por isso as confraternizações deixavam de serem agitadas, muito pelo contrário, absolutamente qualquer coisa poderia acontecer, já que ninguém da mídia sabia dessas festinhas, então, era um dos poucos momentos em que o pessoal se sentia livre para fazer qualquer coisa que quisesse.

— Acho que sim, eu sempre vou em todas... por quê?

O Choi não era exatamente a pessoa mais sociável do mundo, mas isso não significava que não gostava ou não sabia como se divertir.

— A-ah, nada, é que eu estava pensando em ir, mas agora que pensei melhor acho que foi um ideia idiota, eu vou ficar extremamente deslocado lá. — O Kim era muito educado com todo o pessoal da empresa, porém nada além disso. Sua timidez o impedia de tentar ser um pouco mais descontraído, e quem sabe, conseguir uma ou duas amizades, além da que já tinha com Youngjae.

— Ei, não fala assim, você deveria ir. Se eu consigo me socializar lá dentro, você consegue mais ainda.

— Mas é diferente, tem muita gente lá que gosta de você, mas já eu... não me dou bem com ninguém além de você...

Youngjae achava “gostar” uma palavra muito forte. Diria apenas que havia certas pessoas na empresa que eram bastante mais tolerantes consigo do que o resto da sociedade.

— Isso é apenas porque você é tímido, Yug, se você se soltar um pouco e mostrar o menino encantador que é, vai fazer um monte de amigos no mesmo segundo... e quem sabe algo mais além disso, hm? — O Choi cutucou levemente o braço do mais novo com seu cotovelo, tentando fazer alguma graça, porém recebendo apenas um cruzar de braços encabulado e um pouco irritadiço.

— Para de palhaçada, se eu for vai ser só pra fazer algumas amizades, você sabe muito bem que eu não sou o tipo ideal de ninguém...

— Como pode ter tanta certeza? Você não conhece todas as pessoas do planeta.

Mesmo que o Choi pensasse da exata mesma forma que o mais novo, não gostava nem um pouco de vê-lo falar aquele tipo de coisa. A situação não era muito favorável para nenhum dos dois, mas, sem dúvida, perto de si o Kim possuía enormes chances de conseguir encontrar o amor.

— Tá... Vamos parar de falar sobre isso. — O Kim cochichou, claramente encabulado.

— Eu só estava dizendo os fatos... — Youngjae resmungou.

Alguns segundos de silêncio foram feitos entre os dois, antes de Yugyeom voltar a falar, ainda cochichando um pouco.

— De qualquer forma... se você for, eu vou.

Um sorriso radiante imediatamente se abriu no rosto do Choi.

— Ótimo, então com toda a certeza você vai!

Após a sentença de Youngjae, que pareceu quase matadora para o Kim, os dois passaram mais algum tempo juntos, antes de se separarem pelo fim da tarde e cada um seguir seu caminho. Não muitas horas após isso, o Choi já se encontrava em sua tão confortável e amada cama, indo rumo à terra dos sonhos.

✩✩☼✩✩

O alto som dos passarinhos cantando animadamente naquela bela manhã ensolarada preenchia o quarto do ômega-beta, que estava tão bem enrolado em seus lençóis como se fosse um bebê, tendo os mais doces sonhos. Porém por mais alta que a cantoria dos pássaros fosse, o responsável por arrancar o pobre Choi de seus sonhos acabou por ser o som estridente que vinha da televisão, que se encontrava na sala de estar.

No mesmo momento em que Youngjae abriu seus olhos, a raiva se apossou de si, mas ao olhar para o relógio que ficava situado na mesa de cabeceira ao lado de sua cama e ver que eram sete horas da manhã, sentiu sua raiva duplicar de tamanho, pois estavam no único dia da semana em que podia dormir até as nove. 

Porém seu corpo a recém estava acordando e se lembrando de como funcionar, então por mais raiva que sentisse, não pôde fazer nada além de se levantar da sua tão amada cama lentamente e sair do quarto mais lentamente ainda.

Assim que passou pela porta, a visão de seu colega de apartamento sentado confortavelmente no sofá da sala de estar, comendo uma tigela de cereais com leite, enquanto assistia um filme de ação qualquer na televisão, preencheu seus olhos cansados, o que o fez soltar um alto suspiro de indignação.

Seu querido colega de apartamento era Park Jinyoung, que também acabava por ser seu melhor amigo. Os dois haviam se conhecido no primeiro ano do ensino médio e chegava a ser um pouco cômico o fato de no presente serem melhores amigos, já que tinham se aproximado com a intenção de serem bem mais do que isso, mesmo que Jinyoung fosse um alfa lúpus. Não que a intenção não tivesse os levado para lugar nenhum, pois haviam até mesmo namorado — ou pelo menos tentado —. Porém o relacionamento durou por apenas dois meses, antes de perceberem que não era exatamente aquele tipo de química que rolava entre eles. E no final, o namoro acabou por se transformar em uma amizade extremamente forte, que em uma ocasião ou outra rendia um sexo incrível.

E mesmo que o amor entre eles tivesse prevalecido, o Choi parecia não se lembrar muito bem disso naquele momento.

— Você precisa mesmo ver um filme que é cheio de sons de explosões, tiros e o caralho a quatro, nesse volume, a essa hora da manhã? — A sonolência na voz de Youngjae não transmitia nem metade da raiva que ele sentia naquele momento, o que fazia Jinyoung o achar fofo.

— Minha intenção não era te acordar, mas saiba que eu estou te fazendo um favor, viu. Trainees precisam acordar bem cedo todos os dias. 

— Nossa, se você sabe tanto sobre trainees, então por que não monta a sua própria empresa de entretenimento? — O Choi botou as mãos na cintura, fazendo uso de um tom carregado de ironia, sequer escondendo sua indignação.

— Como você é adorável pela manhã. — O Park deu um sorriso visivelmente forçado, de forma intencional, também fazendo uso de um tom bastante irônico.

— Eu realmente sou quando não me acordam antes do horário que eu pretendia acordar. — O Choi retribuiu o sorriso de forma mais forçada ainda.

— Já falei que não foi minha intenção! — Jinyoung pareceu verdadeiramente indignado por alguns segundos, antes de suavizar sua expressão e dar de ombros. — E no fundo você sabe que não está irritado comigo de verdade.

Youngjae bufou, antes de se dar por vencido e se atirar ao lado do Park de uma forma meio irritadiça.

— É, eu sei. — Resmungou.

Ficaram apenas alguns segundos em silêncio, antes de Jinyoung se pronunciar.

— Então... já que você está acordado a essa hora… não quer comer cereal comigo e assistir TV? — O Park perguntou cauteloso. A rotina de seu amigo não os permitia fazer muitas coisas juntos.

— É uma bela proposta Jiny, mas acho que ao invés disso, vou aproveitar que tenho tempo sobrando e passar na casa dos meus pais antes de ir para a empresa. — Youngjae se sentia um péssimo amigo por negar pela centésima vez algo que o Park lhe sugeria, mas realmente andava sem muita disponibilidade para a grande maioria das coisas, e não via sua família há mais tempo do que gostaria.

— Você que sabe. — O alfa deu de ombros, quase parecendo não se importar, se não fosse pela leve chateação na voz.

Meia hora depois, Youngjae já havia tomado um belo banho e se encontrava usando suas habituais roupas confortáveis e ligeiramente largas, que o permitia ter flexibilidade na hora de treinar sua dança.

Antes de sair, o Choi se sentou ao lado do amigo mais uma vez. Os dois ficaram em silêncio apenas por alguns poucos segundos antes de Jinyoung se recordar de que queria perguntar algo à Youngjae.

— Você vai na festa da JG que está perto, não é? — Mesmo que o Park não fosse um trainee, era impossível não saber sobre as festas da empresa, já que seu amigo vivia enfiado nelas.

— Você sabe que eu sempre vou… Mas por que está perguntando?

— Ah, por nada… eu estava apenas pensando em ir dessa vez... — O alfa falou cautelosamente, tentando parecer desinteressado.

Youngjae virou a cabeça na direção do amigo de forma tão rápida, que por um momento o Park teve medo de que ele fosse quebrar o pescoço.

— O quê?! Mas todas as vezes em que eu te convidei você nunca quis, por que agora mudou de ideia tão de repente?

— Eu ando muito entediado… E além disso, você não deveria reagir dessa forma, vai acabar ganhando transporte gratuito até a festa se eu for.

Ah sim, Jinyoung tinha um carro bem grande e rápido, enquanto tudo que o pobre Choi tinha era dinheiro para a passagem de ônibus.

— Eu não tinha pensado por esse lado… Tá, vou falar para botarem o seu nome na lista. — Youngjae suavizou suas expressões faciais em questão de segundos. Logo depois, se levantou do sofá e foi em direção à porta, se sentindo pronto para começar mais um dia exaustivo.

— Você é realmente um ótimo amigo. — O Park falou de forma irônica, em um tom de voz um pouco elevado, já que a distância entre os dois já não era mais tão pequena.

Enquanto isso, o Choi já estava até mesmo com a porta aberta à sua frente, quando de repente se lembrou de algo e voltou alguns passos para dentro do apartamento.

— Ei, Jinyoungie. Você se importaria de dar carona para mais uma pessoa? É um amigo meu, prometo que vai gostar dele. — Youngjae estava com Yugyeom em mente.

O alfa deu de ombros.

— Você sabe que eu não me importo, não precisa nem perguntar.

— Só queria ter certeza. Enfim, tenho que ir, tchau. — Antes de fechar totalmente a porta, Youngjae conseguiu ouvir um "tchau" abafado vindo de Jinyoung.

Logo após isso, resolveu pegar o elevador, mesmo que morasse no terceiro andar, pois estava com mais preguiça do que o habitual naquele dia. Para a sua felicidade a grande caixa de metal se encontrava vazia.

Em poucos segundos o Choi já estava fora do prédio, sentado na parada de ônibus que ficava logo em frente à grande construção. O ônibus pelo qual estava esperando provavelmente ainda iria demorar por volta de uns dez minutos para chegar ali, então nesse meio tempo resolveu se distrair observando as pessoas que estavam em sua volta.

Nenhuma o chamou muita atenção até perceber que estava sentado ao lado de uma beta que levava em seu colo uma menininha que deveria ter por volta de uns três anos e que era uma pequena alfa. As duas tinham muitos traços similares.

A situação o surpreendeu um pouco. Sabia que betas não eram exatamente incapazes de gerarem crianças, mas ainda assim, mesmo com o avanço da medicina, um grande número acabava por perder o bebê durante a gestação ou nem sequer chegavam a engravidar em toda a vida. O Choi poderia dizer que estava sentado ao lado de um pequeno milagre.

Podia não gostar muito de alfas — com exceção de seu melhor amigo —, mas aquela menininha era realmente fofa e assim que percebeu que estava sendo observada por Youngjae, tratou de o dar um sorriso tímido, que prontamente foi correspondido pelo Choi.

O ômega-beta podia não ser o maior fã de crianças, mas ainda assim havia momentos em que era impossível não se derreter ao olhar para elas.

Já podia sentir seu coração começar a amolecer, quando o ônibus pelo qual estava esperando chegou.

O Choi rapidamente entrou no veículo e se sentiu mais feliz do que nunca ao ver que ainda haviam muitos assentos livres. Prontamente se sentou em um na beira da janela e ficou observando tudo que acontecia do lado de fora do vidro por volta de uns vinte minutos, antes de finalmente chegar na parada que pretendia.

Desceu do ônibus com a mesma velocidade com que havia entrado e caminhou por apenas uns cinco minutos antes de se encontrar em frente à casa que tinha crescido. Sentiu uma sensação calorosa envolver seu peito, já que fazia mais de um mês que não passava por ali para visitar, o que para si era tempo demais.

Rapidamente tratou de apertar a campainha e em questão de segundos a porta foi aberta por sua mãe, que assim que o viu tratou de o abraçar, sendo retribuída no ato.

— Youngjae! Que surpresa maravilhosa! Já estava começando a achar que havia se esquecido de nós.

Minhee, sua mãe, era uma bela ômega lúpus, com seus quarenta e cinco anos. Na grande maioria do tempo era extremamente amável e simpática, porém, isso poderia mudar rapidamente se qualquer um se atrevesse a mexer com sua família.

Principalmente quando se tratava de Youngjae. A ômega havia passado a infância inteira de seu filho fazendo o seu máximo para o proteger da sociedade preconceituosa e das pessoas que se sentiam no direito de machucá-lo tanto emocionalmente como fisicamente. Por conta disso, talvez ela fosse um pouco mais protetora do que o necessário com ele, mesmo nos dias atuais, com o Choi já sendo um adulto.

— Como você é boba, eu nunca me esqueceria de vocês.

O Choi mal havia retirado seus braços do entorno de sua mãe, quando uma pequena e fofa figura entrou em seu campo de visão. Essa era Eunji, sua tão amada sobrinha, que tratou de correr em sua direção e pular em seus braços assim que o viu.

— Titio! — A menininha de seis anos gritou animada.

— Bebê! Você está maior cada vez que eu te vejo, céus. — Youngjae falou com um pouco de dificuldade, enquanto ajeitava melhor a menininha em seus braços.

Começou a adentrar a casa, tendo sua mãe logo atrás de si.

—  Bebê?! Não, eu já sou quase uma adulta.

O Choi soltou um pequeno riso.

Talvez não fosse o maior fã de crianças, mas Eunji era exceção. Se derretia completamente quando se tratava de sua sobrinha.

— Claro que é.

Assim que entrou na sala de estar da casa, encontrou seu pai, Namoo. Ele era um belo alfa no auge de seus quarenta e seis anos, que parecia ter congelado no tempo há uma década, e assim como sua esposa, protegia sua família com unhas e dentes. Às vezes, de forma um pouco literal.

No mesmo segundo em que avistou seu filho, o mais velho dos Choi se levantou da poltrona onde estava sentado.

— Jae! Que surpresa maravilhosa! — Ainda que Namoo tivesse seus quarenta e seis anos, ele ainda era capaz de dar abraços de urso imensamente fortes. Uma pena que Youngjae tivesse se lembrado disso somente depois de já estar sendo esmagado pelos braços de seu progenitor.

Podia jurar que ouviu um de seus ossos estalar.

— Pai… eu também estava com saudade… mas desse jeito você vai acabar sufocando eu e a Eunji. — O Choi falava com um pouco de dificuldade. Ficou extremamente aliviado quando sentiu seus pulmões deixarem de ser esmagados logo após seu pai o soltar. Eunji no entanto, apenas riu, não parecendo nem um pouco afetada pelo tremendo aperto. 

— Faz um mês que você não vem nos visitar, acabei me empolgando. Não estou acostumado a passar tanto tempo longe do meu filhotinho. — Namoo apertou as bochechas de Youngjae ao final de suas palavras, fazendo voz de bebê. Eunji acabou rindo ao presenciar aquela cena, o que fez o híbrido sentir o dobro do constrangimento.

— Pai, pelo amor de deus, eu já tenho dezenove anos. — O Choi resmungou.

— Pra nós você sempre vai ser uma criança Jae, sabe disso. — Minhee disse, com um sorriso maternal no rosto.

— Eu ainda me lembro de quando você era do tamanhinho da Eunji e queria ficar grudado em mim o dia inteiro. Até chorava quando eu saía pra trabalhar. — Namoo disse com uma expressão bastante boba, enquanto abraçava sua esposa de lado. 

A única resposta de Youngjae foi revirar os olhos.

Estava prestes a colocar Eunji de volta ao chão, quando seu irmão mais velho, Taehyung, apareceu descendo as escadas, juntamente de seu noivo, Jungkook.

Os dois irmãos compartilhavam até que bastante características similares, como os cabelos tão negros como a noite — mesmo que os do mais velho no momento se encontrassem azuis —, os olhos amendoados e as bochechas que naturalmente já possuíam um leve tom de rosa, que os dava um certo ar de fofura. Apesar disso, Youngjae achava seu irmão mil vezes mais bonito, já que diferente de si, ele era um ômega de verdade e possuía traços muitíssimos mais belos e encantadores.

Taehyung era apenas três anos mais velho do que Youngjae, tendo seus vinte e dois anos, porém mesmo que fosse tão jovem, aquela pequena e bela criaturinha que o Choi mais novo levava em seus braços, era sua.

Claro que ninguém esperava que o adorável e praticamente perfeito filho mais velho dos Choi fosse engravidar aos quinze anos. Principalmente os próprios Choi. E esperavam muito menos que ele fosse tomar a grande decisão de seguir com a gravidez.

Ainda mais depois de ser abandonado à própria sorte pelo alfa que dizia o amar.

Taehyung havia tido a história mais tragicamente comum possível. Aos quinze anos havia conhecido um alfa um pouco mais velho, que até então parecia ser a própria encarnação da perfeição, e que fez o inocente Choi se apaixonar em um piscar de olhos, apenas para tirar sua virgindade em questão de menos tempo ainda. Semanas depois, quando o ômega lhe contou que a tarde fervorosa que haviam passado juntos tinha tido certos resultados, o alfa simplesmente sumiu e nunca mais deu sinal de vida.

E dessa forma caótica e deprimente, não muito depois do aniversário de dezesseis anos de Taehyung, Eunji veio ao mundo. E levou pouquíssimo tempo para ela se tornar a maior alegria da família.

No fim de tudo, a trágica história teve um lindo final. Dois anos após Eunji nascer, Taehyung e Jungkook se conheceram, e se apaixonaram um pelo outro quase que instantaneamente, assim como o alfa levou muito pouco tempo para começar a ver a pequena Choi como sua própria filha.

Realmente, o verdadeiro amor podia acontecer em momentos completamente inesperados.

— Papai! Papa! Olha! O tio Jaejae táqui! — Eunji se agitou no colo de Youngjae ao ver seus pais. Em algum momento, não muito tempo depois de Jungkook e Taehyung começarem a namorar, a pequena naturalmente havia começado a chamar Taehyung apenas de papai, e Jungkook de papa.

— Jae! Achei que você já havia esquecido que tinha uma família! — Taehyung desceu as escadas um pouco mais rápido do que o normal e envolveu seu irmãozinho e sua filha em um abraço, que diferente do de Namoo, foi bastante delicado e cuidadoso.

— Como vocês são dramáticos. — O Choi mais novo revirou os olhos, ainda que no fundo gostasse de todo aquele carinho e atenção.

—  Taehyung 'tá certo, mais um pouco e você ia até se esquecer do endereço dessa casa. — Jungkook foi o último a se pronunciar, acabando por dar um meio abraço no Choi.

Youngjae realmente gostava do noivo de seu irmão, já que diferente da maioria dos alfas, ele não tinha aquele olhar ameaçador de quem estava pronto para entrar em uma briga a qualquer segundo, nem toda aquela aura pesada e predatória em sua volta, muito pelo contrário, Jungkook tinha um olhar amável, um sorriso extremamente amigável que costumava exibir com muita frequência, e uma personalidade tão doce que chegava a dar diabetes.

— E você, hein, mocinha? Não pode ver o seu tio que já se esquece dos seus pais? — Taehyung começou a fazer cócegas na filha, levando a pequena a se remexer sem parar no colo de Youngjae, enquanto soltava adoráveis risadas que preenchiam a casa.

Eventualmente a menininha acabou por descer do colo de seu tio e correr em direção a Jungkook, que prontamente a pegou em seus braços.

— O que foi, minha pulguinha? Papai está te maltratando, é? Oh meu deus, tadinha da minha bebê. — Jungkook fazia uma voz exageradamente infantil, passando a mão pelas costas da filha como geralmente fazia quando ela chorava, apenas para fazer um drama a mais. O que não poderia ter divertido mais ainda Eunji.

— Você mima tanto essa menina... — Taehyung tinha os braços cruzados, enquanto balançava a cabeça em negação, mas, o sorrisinho que não conseguia esconder denunciava o quão bobamente feliz estava ao ver aquela cena tão corriqueira.

Por fim, a família toda acabou por ficar reunida na sala de estar, conversando assuntos banais, enquanto vez ou outra tinha a atenção roubada por algo que Eunji fazia ou dizia.

Momentaneamente, Youngjae e Taehyung se afastaram um pouco daquele círculo, indo para a varanda e se sentando em umas cadeiras que estavam largadas por ali.

— Eu não acredito que a Eunji já tem seis anos. — O Choi comentou, meio melancólico e abismado ao mesmo tempo, enquanto observava sua sobrinha brincando com o avô, através da porta de vidro que dava acesso à varanda.

— Nem me fale… Eu nem vi o tempo passar. — Taehyung seguiu o olhar de seu irmão, acabando por sorrir bobamente ao seus olhos caírem sobre a filha.

Era difícil acreditar que Eunji, exatamente como sua avó, era uma ômega lúpus.

A raça era conhecida por ser quase tão forte como um alfa, e até mesmo, com o devido treinamento, capaz de derrotar um numa possível briga. Além disso, tinham de nascença uma vontade de liderar, assim como destreza e habilidade para tal. Também podiam ser bastante persuasivos, já que tinham uma beleza que era literalmente estonteante e que poderia deixar qualquer um meio irracional, no mínimo, por alguns segundos. Tudo isso era uma combinação um tanto quanto perigosa.

Porém, ainda era cedo demais para saber como Eunji iria usufrair de tais características.

— Se lembra do dia que você descobriu que estava grávido? — De repente, olhar por tanto tempo para a sobrinha, estava despertando memórias um tanto quanto antigas na mente de Youngjae. O Choi mais novo soltou um pequeno riso em meio a pergunta.

— Você fala como se fosse possível esquecer. Eu tinha certeza de que tinha trancado a porta… — Taehyung resmungou durante suas últimas palavras, cruzando os braços como se estivesse realmente chateado — o que não estava —. Enfim tirou os olhos de cima de sua filha.

— Bom, mas não tinha, e eu, como o belo menino de doze anos intrometido que era, entrei no seu quarto sem nem bater.

— E eu cogitei seriamente a possibilidade de jogar aquele teste de gravidez pela janela naquele exato momento.

Apesar de, na época, aquilo não ter sido nem um pouco engraçado, no presente momento os dois filhos dos Choi riam se relembrando daquele fatídico dia.

— Eu nunca tinha visto você tão pálido. — Youngjae disse entre um meio riso.

— Eu estava apavorado! — Taehyung prontamente se defendeu. — Não me arrependo de nenhuma das decisões que tomei, mas aquele sem dúvida foi o dia mais aterrorizante da minha vida. Eu mal sabia cuidar de mim, não tinha a mínima ideia de como ia cuidar de um ser tão pequeno e frágil como um bebê.

— É, bom... mas vamos combinar que você se saiu espetacularmente bem nessa tarefa.

— As madrugadas que eu passei chorando tinham que valer de alguma coisa, né. — Taehyung soltou um pequeno riso após sua piada de humor tóxico.

Ambos sabiam que o mais velho dos dois realmente não se arrependia de ter tido Eunji. Assim como também sabiam que os primeiros meses de vida da pequena haviam sido aterrorizantes e destruidores para Taehyung. Afinal, querendo ou não, ele havia perdido certas partes de sua adolescência que jamais voltariam.

E por isso, em meio ao pequeno silêncio constrangedor que se instalou entre os irmãos, uma ideia surgiu na mente do mais novo.

— Hyung.

— Hm?

— Sabe… as festas... que o pessoal da JG faz de tempos em tempos…?

— Sim, você comenta sobre elas frequentemente. Por quê? — Taehyung olhava para Youngjae, confuso e um pouco desconfiado ao mesmo tempo.

— Hm… estão organizando uma agora e eu estava pensando… você, por acaso, não gostaria de ir...? — Youngjae tentou perguntar casualmente, como se não se importasse muito com a resposta, mas a forma como balançava ambas as pernas incessantemente, denunciava o quão ansioso estava pela resposta.

Surpreendentemente, ela veio no mesmo segundo, como se Taehyung não tivesse nem tido que pensar.

— Quero. 

Youngjae, apesar de receber a resposta que queria, não pôde esconder seu choque.

— O quê?... Sério?! Você vive recusando qualquer convite pra sair!

— Eu sei, mas… por uma noite eu quero lembrar que tenho só vinte e dois anos, e não cinquenta. — Taehyung não estava reclamando, afinal não era como se seus pais ou Jungkook não se oferecessem para tomar conta de Eunji para ele poder viver um pouco sua juventude. Porém, como uma forma de tentar compensar o abandono do qual a pequena nem tinha conhecimento, o mais velho dos irmãos Choi tentava passar o máximo de tempo possível com ela. 

Youngjae nem sequer tentou esconder o enorme sorriso em seu rosto. Era um pouco difícil presenciar momentos em que Taehyung pensava em si mesmo.

— Eu fico tão feliz de ouvir isso! Eu prometo que a festa vai ser incrível, hyung! — Quase tão rápido quanto um raio, o híbrido se jogou sobre o irmão, enchendo o rosto dele de beijinhos estralados enquanto ouvia pequenas reclamações deste.

Aquela festa realmente tinha um grande potencial para ser a melhor entre todas que Youngjae já havia ido até aquele momento.

✩✩☼✩✩

Um alfa vagava pelos corredores da tão famosa empresa de entretenimento JG, na tentativa de matar o tédio que o dominava. Os olhos felinos, seguidos de um sorriso amigável, encantavam a todos que cruzavam seu caminho.

Ele não era ninguém menos do que Im Jaebeom, um dos membros do tão famoso trio rookie R3D, que havia debutado há somente um pouco mais que um ano, mas já fazia um sucesso do nível de grupos que estavam na indústria há muito mais tempo. Algo que rendia ao alfa muitos trainees se curvando em sua direção sempre que resolvia dar uma volta pelos corredores. Não gostava muito daquilo, pois não via motivos para ser tão enaltecido, já que não muito tempo antes, estava no lugar deles.

Deveria estar caminhando distraidamente por volta de uns dez minutos, quando, de forma completamente inesperada, acabou por se esbarrar com o CEO da empresa, Kim Dongsun. Imediatamente sentiu-se desconcertado, já que era raro ser possível vê-lo em pessoa sem antes marcar um horário.

O velho alfa pareceu radiante assim que botou os olhos no seu tão amado rookie.

— Vejam só quem está aqui, se não é o rookie do ano, Im Jaebeom! — O Kim disse se referindo ao prêmio ao qual o R3D havia ganhado.

— Ei... — Foi tudo o que o Im se limitou a dizer, na forma de um cumprimento, enquanto tentava forçar um sorriso amigável. Sempre se sentia meio desconfortável com seu chefe por perto.

— Como você está, hum? Tem algo o incomodando? Se tiver, sabe que pode me dizer que eu cuido disso imediatamente, não é? — Dongsun deu tapinhas amigáveis em um dos ombros do Jaebeom, enquanto o enorme sorriso em seu rosto apenas estranhamente aumentava.

— Hm… Eu estou bem, obrigado... — Jaebeom forçou um risinho, apenas querendo que aquela conversa acabasse o mais rápido possível.

— Ótimo. Espero que saiba que está se saindo muitíssimo bem. Se nada te atrapalhar, logo logo você pode ser um dos maiores cantores não apenas da Coreia, Jaebeom, mas do mundo. — Aquelas palavras fizeram o estômago do Im revirar de ansiedade, pois aquilo era tudo o que mais queria. — Bom, tenho um reunião daqui a pouco, então tenho que ir andando. Até mais, meu garoto de ouro. — O homem deu um último tapinha no ombro de Jaebeom, antes de sair andando, nem sequer vendo quando o alfa se curvou em sua direção em forma de despedida.

O Im particularmente se questionava se seria tão bem tratado daquela forma se não estivesse fazendo tanto sucesso.

— Jaebeom! Nós estávamos te procurando! — Antes que pudesse chegar a qualquer conclusão, uma voz extremamente conhecida interrompeu seus pensamentos.

Assim que o alfa virou a cabeça na direção do chamado, avistou Mark indo em sua direção, juntamente de Jackson. Os dois estavam de mãos entrelaçadas.

O Tuan era um ômega encantador, com uma personalidade bastante forte, enquanto Jackson era um alfa que por muitas vezes parecia com um filhote de cachorro. E de alguma forma, mesmo sendo um tanto quanto diferentes, os dois haviam gostado um do outro desde a primeira vez em que tinham se visto, enquanto ainda eram trainees. Apesar de terem começado a namorar somente após um certo tempo depois de debutarem. E obviamente escondendo tudo muito bem da mídia.

Ao ver a aparência dos dois, era impossível negar que não muito tempo antes estavam fazendo coisas inadequadas para aquele horário, porém isso não surpreendeu o Im, que já havia se acostumado com aquele tipo de cena.

— O que foi? — Jaebeom perguntou um pouco sobressaltado, por conta do chamado repentino.

— Como assim "o que foi"? A festa da JG já vai ser nesse final de semana e você ainda não deu uma resposta pra gente se vai ou não.

Aquelas duas adoráveis pessoas que estavam em sua frente, vinham enchendo o saco de Jaebeom há inúmeros dias sobre aquela tal festa. Tanto que ele já não aguentava mais.

— Ai, eu não sei… Nunca fui em nenhuma, por que iria justo agora? — Jaebeom não era exatamente uma pessoa introvertida, porém além de Mark e Jackson, não tinha realmente nenhum amigo na empresa.

O que significava que muito provavelmente iria ficar completamente sozinho na festa durante a grande maioria do tempo, enquanto seus queridos amigos se pegavam em algum canto qualquer.

— Pra você finalmente tentar se enturmar com o resto da empresa?! — Dessa vez quem se pronunciou foi Jackson, parecendo quase tão indignado quanto seu namorado.

— Não sei… Eu não acho que sou muito bom em me enturmar... — O Im disse em um quase sussurro, enquanto coçava a parte de trás de cabeça, mesmo não sentindo nenhuma coceira de fato na região.

— Homem, pelo amor de Deus, você nem precisa tentar. Tem uma longa fila de gente nessa empresa que amaria a oportunidade de ficar próximo de você. — Mark novamente tomou as rédeas da conversa.

— Ai, mas sei lá... — Jaebeom tentava pensar em qualquer desculpa para não ir, mas absolutamente nenhuma vinha à sua mente, quase como se o universo estivesse conspirando contra a sua pessoa.

— Olha, se você for dessa vez, então a gente nunca mais vai te encher o saco sobre isso, tá bom? — Jackson disse, sabendo que tinha melhores chances negociando com o amigo do que o pressionando.

O Im estreitou os olhos, meio desconfiado.

— 'Tá falando sério?

— Claro. — Dessa vez o casal falou em uníssono.

Jaebeom ponderou por alguns segundos, antes de dar um grande suspiro.

— Tá… eu vou. — Já se arrependia de sua resposta logo depois de a proferir.

— Eu sabia que a gente ia conseguir te convencer de alguma forma! — Mark nem sequer tentou esconder sua animação. Vinha tentando fazer o amigo ir às festas da empresa desde a época em que eram trainees.

Jackson prontamente acompanhou o namorado na reação entusiasmada. Jaebeom apenas revirou os olhos, mas acabou por dar um sorriso de canto contra à sua vontade ao ver aquela cena. Era difícil para ele não se sentir feliz quando via os amigos felizes.

Mas talvez, se todos os três soubessem o tamanho das consequências que aquela festa traria, tanto no quesito pessoal como profissional, não ficariam tão felizes daquela forma. 


Notas Finais


Ui, ui, parágrafo final meio dramático esse né ksk.

Espero que tenham gostado das amizades do nosso querido Jae e da lindíssima família dele, assim como dos colegas de grupo e também amigos do Jaebeom. Um pouquinho mais pra frente, a família dele também vai ser introduzida.

Bom, acho que é isso. Espero que tenham gostado da att e até o próximo capítulo.❤️


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