1. Spirit Fanfics >
  2. TDB: The Daughter of my Brother >
  3. Wake Up, Ema!

História TDB: The Daughter of my Brother - Wake Up, Ema!


Escrita por: freyamavor

Notas do Autor


algumas pessoas vão me odiar muito por isso, outras vão ficar bem confusas... mas esta era a minha ideia original, e espero que gostem!

Capítulo 40 - Wake Up, Ema!


Fanfic / Fanfiction TDB: The Daughter of my Brother - Wake Up, Ema!



 
             Ema Bieber P.O.V


Abro as pálpebras com muita relutância. Respiro fundo e olho para aquele teto ridículamente branco do meu quarto. Até que ponto eu cheguei?

— Você está bem? — Sinto a voz do meu pai ecoar pelo silêncio, e quase caio da cama. 

Olho para o lado, e o vejo sentado na poltrona. Me pergunto a quanto tempo ele estava aí.

— Você é péssimo nisso.

— No que? — Ele pergunta confuso.

Rio pelo nariz.

— Fingindo que se importa.

Me levanto da cama e vou em direção ao meu armário. O único móvel daquele lugar que me trazia lembranças que eu gostava de lembrar. 

— Você vai à escola hoje. Dei um jeito de te botar lá de novo. Mas com as suas faltas, é impossível você passar. Por isso você vai ter que fazer supletivo.

— Tudo bem, que seja.

Eu iria fugir daqui há alguns dias, todos os planos que ele fizesse seriam totalmente descartados posteriormente.
 O meu sonho sempre foi fazer supletivo para acabar a escola rápido. Ainda faltava um ano para eu terminar o colégio, por isso eu estive o ano inteiro implorando para meu pai me deixar fazer um curso de seis meses para terminar esse ano mesmo. A antiga Ema já estava com seus planos feitos, e um ano mais de escola só retardaria todo o seu "futuro."

Agora isso parece uma besteira tão grande.

Abro o armário e me deparo com milhões de vestidos alinhados e passados com perfeição.
Reviro os olhos.

— Eu tenho alguma coisa que não seja vestidos? 

— Tem algumas roupas suas no quarto da sua mãe se você quiser procurar.

Engulo em seco.

— Para de tentar me fazer sentir culpada por não acreditar na sua mentira contra ele. 


Ele me encara com ódio, e segundos depois me puxa pelo braço para a porta.

— Ei! — Tento me soltar, mas ele apertava mais forte a cada passo que dava até seu quarto. — Me solta, caralho.

Ele me senta na cama e tira uma caixa de baixo dela. Eu fico de pé, sem entender nada. Ele nem olhava para mim, só ficava procurando algo naquela caixa cheia de cds. E então, ele pega um, que o bota para tocar no computador.

— Não acredita em mim? Veja você mesma.

O computador faz um bipe ao ligar, e segundos depois a tela se preenche com uma filmagem de uma notícia. O jornalista estava parado na frente da minha antiga casa.

 

O que diabos era aquilo?

— Nesta manhã de sexta um acidente terrivel deixa está casa aos pedaços. Causando a morte da mãe, companheira e querida por todos: Ema Haloway. — O jornalista fala. Aquilo era a notícia do acidente. Eu jamais tinha a visto. — O seu cunhado adolescente provocou acidentalmente o incendio com um cigarro. Segundo as informações que foram fornecidas, ele conseguiu tirar a filha de Ema á tempo. Mas não sabia da presença da mesma em casa, que estava dormindo. É com você, George. Um bom dia.
Segundos antes do jornalista encerrar, consigo ver Justin sentado na parte de trás da ambulância. Com as mãos no rosto e tremendo. Uma garotinha estava parada ao lado dele e dos bombeiros, sem entender nada.

Aquela era eu.

E então, meu pai fecha o computador, me olhando com seu semblante de "eu sempre tenho razão."

Não consigo sentir meus pés, e minha respiração parecia socos em meus pulmões.

Justin era a causa de minha mãe ter morrido, e ele nunca nem me contou.

— Se você tivesse ao menos me escutado... — Ele começa, a falar.

— Vai se foder! 

Saio correndo de seu quarto, e desço as escadas quase rolando. O ódio estava me consumindo. Ele havia tirado a chance de eu ter uma mãe, e nem se quer teve a coragem de olhar em meus olhos e dizer. 
O nojo crescia dentro de mim e a única coisa que me faria sentir melhor seria despejando nele.

— Ema, volte aqui! — Ouso um eco do meu pai me seguindo, mas minha fúria era tão grande que eu já estava em seu carro dando partida.


Meu rosto ardia, e minhas lágrimas me impediam de ver as ruas direito. Eu dirijia desnorteada, havia passado três sinais vermelhos e quase atropelado um homem que estava atravessando a rua. 

Ele teria que estar lá, eu precisava olhar na sua cara e ver o que ele diria dessa vez.

Estaciono na frente da mansão dos The Hunters, e olho impaciente para os seguranças que não me queriam deixar passar. 

— Só com a autorização dos chefes, garota. — O homem de terno rugiu, e eu engulo em seco.

— Então chama a porra dos seus chefes, porque daqui eu não saio até falar com Justin Bieber. 


 O guarda me olhou feio, mas se comunicou pelo walkie-talkie fazendo o que eu pedi.

Eu estava com a pressão baixa. Não conseguia escutar mais nada, só o meu cerébro latejando tão forte que conseguia sentir ele por explodir. Eu merecia saber daquilo, eu merecia saber..

E então, o vejo saindo da casa, com um sorriso no rosto. 
Empurro o guarda da minha frente e vou correndo em direção á ele, lhe dando um tapa na cara.

Eu olho para minha mão sem entender. 
Eu não havía sentido o tapa.

 — Ele te contou, não foi? — Justin diz sem expressão, me fazendo dar uma gargalhada nervosa.

— É óbvio que ele me contou. Coisa que você não fez em três meses! 


— Ema, você foi longe demais. Não acha? — A voz dele ecoa pela minha cabeça, como se ele estivesse á métros de mim. O olho confusa.

— O que? Longe demais no que?! 

— É hora de você acordar.

— Dá pra você parar de falar coisas como se fosse um doente mental e resolver como um adulto?! Por que merda você não me contou?! 

Eu sentia o meu corpo fraco, e estava sendo dificil me manter em pé.

— Porque eu amo você. E exatamente por isso estou pedindo pra você acordar. Isso foi longe demais...

Demoro uns segundos para perceber que sua mão estava em meu braço. Eu simplesmente... não a sentia.

— Acorde Ema. 

                    ----


Sugo todo o ar que eu conseguia aspirar. E abro os olhos. A claridade faz meus olhos arderem, e tento tampá-los com o braço. Mas vários fios me impediam de movimentá-los, e o bip de um aparelho estava atordoando meus ouvidos.

Eu estava em um hospital.


— Ela acordou! Dr Chapmann, a paciente 307 acordou! — Um homem começa a gritar em frente de minha porta, fazendo minha cabeça arder.

Paciente 307? Ele estava se referindo á mim? 

Examino o quarto do hospital, estava com alguns balões pendurados na cadeira, do lado de um ursinho dizendo "Feliz aniversário." Havia um porta-retrato do meu lado, com uma foto minha aos treze anos abraçada com uma mulher loira, e meu pai do meu lado. 
Eu não lembro de ter tirado aquela foto.

Um médico entra no quarto, com os olhos arregalados. 

— Depois de quatro anos, você finalmente acordou.
 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...