História Te abraçar - Cap 4

Cap 4

Pov korra

Eu entrei em casa, peguei as coisas que estava na caixa de correio que fica na porta e coloquei no balcão, subi para o meu quarto e coloquei o meu celular no carregador, tomei um banho aproveitando pra fazer uma hidratação, ultimamente não tenho dado tanta atenção a eles, geralmente não me importo muito com essas coisas de menininha, porém eu nutria um amor enorme por minhas lindas madeixas castanhas. Término meu banho e desço para colocar minhas roupas na área de serviço. Aproveito que estou passando pela cozinha e pego uma garrafa de água, iria estudar e não queria ter que ficar interrompendo para vir buscar água, peguei alguns lanches para levar escondido da minha mãe também e subi. Entrei no meu quarto fechando a porta com o pé. Apoiei tudo que eu peguei na cozinha na minha mesa e comecei a tirar coisas desnecessárias de cima, tipo roupas que eu tinha tirado, e outras bugigangas, arrumei tudo que iria precisar em cima da mesa e escondi os lanches em uma gaveta que ficava do meu lado direito, onde eu geralmente guardava fios e cabos.

Já estava estudando faziam alguns minutos quando meu celular apita... droga... esqueci de colocar no silencioso, mas bom agora que já quebrou minha concentração eu vou ver o que é, pego meu celular e vejo mensagens no grupo do trabalho e mensagens de Bolin, abro primeiro as do meu amigo.

Wpp on

Bolin – Korrinha, tenho uma coisa pra contar

          - Eu tô indo aí

         - Já já eu chego

Korra – Ok, né

           -  Não adianta nem dizer pra tu não vir, tu já invade minha casa quando tu quer mesmo....

Wpp of

Saio da conversa com meu amigo e olho o grupo do trabalho... como é possível que em menos de cinco minutos duas pessoas tenham mandado mais de 200 mensagens??? Tenho certeza que a maioria foi o garoto que mandou...

Wpp on

Korra – Então... tem mais de 200 mensagens, nem a pau que eu vou ler tudo

           -  Algum dos dois poderia fazer o favor de resumir pra mim?

Bolin – Seguinte Korrinha, a gente começou falando do trabalho, mas aí a conversa voou para como o cabelo do professor de filosofia tava estranho hoje, enfim...  a parte importante era que a gente tava pensando em se reunir amanhã para começar o trabalho

Korra – Amanhã não dá para mim, tenho treino, bem se vocês não se importarem a gente pode se reunir aqui em casa mesmo na quarta

         - Certeza de que minha mãe não vai ser nada contra, ainda mais se eu falar que a Asami vem...

    - Minha mãe adorou o jeito que você puxou o saco dela e já tava perguntando quando eu te traria de novo kkkkkkk

Asami – kkkkkkkk fazer o que, puxar saco é a minha especialidade kkkkkkk

            - Por mim tudo bem ser na sua casa quarta

Bolin – Por mim também, e eu tinha esquecido que também tinha treino amanhã kkkk

Korra – Então vocês vêm direto da aula ou no meio da tarde?

Bolin – Eu vou precisar entregar um material de estudo que peguei emprestado. Mas pode ser direto da aula

Asami- Direto da aula então

Korra- Oks, vou avisar minha mãe

Wpp of

Coloco o celular no silencioso e volto a estudar, mas antes que eu consiga ler a primeira linha, a campainha toca e eu desço pra abrir a porta. Era Bolin, ele entra sem cerimonias e vamos para o meu quarto, ele se joga em um dos puffs e põe a mão no rosto. Puxo o outro puff pra frente dele e me sento.

- E aí cara? O que era tão importante a ponto de você vir aqui em casa do nada- pergunto

- Eu tô apaixonado Korra, não sei o que fazer! – ele falava fazendo o maior drama, na verdade a reação dele a essas coisas já não me surpreendiam mais, quando se tratava de amor ele agia como se estivesse numa novela indiana.

- Então.... quem é a felizarda dessa vez? – perguntei cutucando a sua barriga

- É uma menina chamada Opal, ela é de uma sala mais avançada que a nossa, ela é bonita e gentil -  ele falava enquanto viajava em seu próprio mundinho – o único defeito dela é ser sobrinha da Beifong- ele fez uma cara azeda e eu apenas ri, Lin Beifong era uma das coordenadoras da nossa escola, e era um carrasco quando se tratava da disciplina dos alunos - ela me emprestou um dos seus cadernos pra eu estudar, nossa ela é incrível– ela continuou falando de sua paixonite por mais um tempão e eu como uma boa amiga escutei

Depois de quase meia hora dele falando o quanto ela era maravilhosa, Bolin decidiu que iria à luta, que ia sair com ela, e eu sempre dando força. Algumas horas mais tarde eu praticamente o expulsei da minha casa pois eu precisava estudar.

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                                                                    Quarta feira

O Bolin se atrasou hoje, e quando Asami passou para buscá-lo ele ainda estava dormindo, acordou com ela ligando, então para não atrasar a mim e a morena ele disse que iria sozinho de moto hoje. Dentro do carro ficou um clima bem mais ou menos, geralmente é o garoto que puxava assunto, eu não sabia o que dizer e pra mim tava ficando meio esquisito, ai eu olhei pra Asami que parecia tranquilíssima, como se o silencio não a incomodasse nem um pouquinho e resolvi relaxar, ligamos o som só pra não ficar sem barulho totalmente e seguimos caminho.

Bolin chegou no meio da primeira aula, e so entrou na troca de professores pra segunda aula, eu comecei a rir dele e fiz sinal pra Asami ver  de que eu estava rindo, e ela começou a rir também, ele estava sem entender nada até que eu consegui parar um pouco de rir e falei:

- Ei cara, tua camisa ta ao avesso e teu zíper ta aberto – e depois voltei a rir.

Ele subiu o zíper e colocou a mochila em sua cadeira, pedindo ao professor para ir ao banheiro arrumar a camisa, já que se vissem ele sem camisa na sala de aula iria levar reclamação, não que levar reclamação seja grande coisa, mas levar por uma besteirinha que você podia ter evitado facilmente é bem chato. A aula foi bem normal depois disso, a professora de geografia passou algumas pesquisas, mas foi só isso mesmo. Na hora de ir embora o treinador de Bolin aparece na porta da sala dizendo pra encontrá-lo em sua sala daqui uns dez minutos.

- Então meninas, acho melhor vocês irem logo, não sei se vai demorar aqui com o treinador, e depois ainda tenho que devolver esse caderno – ele falava enquanto guardava suas coisas na mochila – não precisam me esperar, estou de moto mesmo.

- Ok, mas vê se não demora, porque ainda temos que decidir de qual matéria vamos começar o trabalho hoje

- Tá bom Korrinha, agora tchau pras duas – ele deu um beijo em cada uma de nós e saiu da sala.

Eu e Asami, diferente de mais cedo, fomos o caminho todo conversando sobre coisas que aconteceram hoje, especialmente rindo do jeito que nosso amigo chegou, eu não iria deixar ele esquecer isso tão cedo. Ao chegarmos na minha casa eu destranco a porta e me assusto em ver minha mãe ali, pelo que ela tinha me dito uns dias atrás ela passaria toda essa semana ocupada com um cliente que era bem chato e precisava que ela desse cem por cento da sua atenção no projeto.

- Mãe? O que faz aqui? Pensei que essa semana a senhora estaria ocupada

- Oi pequena, ah eu resolvi que aquele chatinho não merecia toda a minha atenção e que eu precisava dar uma descansada também- ela respondeu puxando Asami para dentro em direção a sala de jantar revelando o banquete que tinha feito

- Hum... e quantos por cento dessa sua ´´decisão de descansar´´ é por que a Asami viria hoje? – eu perguntei a minha mãe já sabendo a resposta

- Eu só uni o útil ao agradável, ela vinha hoje.... eu queria descansar... – ela me respondeu – vamos, sentem- se! Daqui a pouco a comida esfria, vou pegar o suco na geladeira!

- Não acredito que Bolin vai perder esse banquete- rimos e eu pego nossas mochilas – vou deixar isso lá no meu quarto rapidinho, você se importa de ficar só por um tempinho? – ela nega com a cabeça e eu vou em direção ao meu quarto.

Aproveitei que já estava no meu quarto e tiro a roupa da escola colocando um short e uma camisa folgada de basquete. Volto para a sala de jantar a tempo de ver minha mãe encher o prato da minha amiga e ela sem saber como dizer que já estava bom, ela me olhava com uma súplica pra que eu ajudasse, não posso negar, a situação estava cômica demais.

Pigarreio chamando a atenção de Senna – Mãe, a senhora mesmo me ensinou que é falta de educação encher o prato todo de uma vez só, se a Asami quiser mais, ela vai comendo de pouquinho.

Minha mãe fica meio constrangida, mas apenas para de colocar comida no prato da morena que me manda um olhar de agradecimento. Nos sentamos na mesa e almoçamos calmamente, conversando como tinha sido a aula, minha amiga puxando o saco da minha mãe, contamos o vexame do Bolin hoje, foi uma refeição bem tranquila.