História Teach me to Love - Fillie - Superar

Pov's Íris

- Pelo amor de Deus Íris, vamos pra escola! Esquece isso! - diz a loira logo atrás de mim.

Eu falei que iria me acertar com aquela mulher não disse? Não sou de falar por falar, eu chego e faço. Era para estarmos na escola agora, mas como eu disse não iria conseguir seguir os dias sem falar poucas e boas para a minha querida mamãe.

- Eu disse que daria um tempo, mas não disse quanto tempo. Ou seja, o tempo acabou e eu vou arrastar a cara dessa mulher no asfalto - digo indo até o interfone da mansão.

- Que? Você pirou e vez foi? Ela pode ser o monstro que for mas ela ainda é sua mãe Iris! - fala Lilia ficando ao meu lado.

- É modo de dizer Li, por mais que a minha maior vontade seja ver sua cara queimada de tanto esfregar no asfalto, eu vou tentar ser mais civilizada - falo. Aperto o inrfone e logo a voz de Félix se faz presente.

- Bom dia, residência dos Apatow como posso ajudar? - questiona fazendo eu segurar o riso. Só Deus sabe o quanto eu usava esse porteiro pela sua voz.

- Bom dia só se for pra você meu bem, agora trate de abrir a porra desse portão logo - digo cruzando os braços enquanto Li se segurava para não rir.

- Ah é você, não está registrado que você viria hoje... não sei se posso deixá-la entrar - fala fazendo eu rir.

- Tenho que ter permissão pra entrar na minha própria casa agora? A me poupe, abre logo essa merda - falo já perdendo a paciência.

- Íris... - fala mas o interompo.

- Ah quer saber, fodasse a merda do portão. Vem Li - digo puxando a mesma até o muro da entrada da casa.

- O que tá fazendo? - pergunta assim que me vê subindo no mesmo.

- Se ele não vai deixar a gente entrar pelo portão, iremos usar o muro. Prático não? - falo fazendo a loira rir.

- Você é maluca Íris - diz subindo no mesmo assim que consigo pular para o outro lado.

- Eu sei que sou - digo ajudando a mesma descer. Ando até a cabine de atendimento que Félix ficava fazendo o mesmo se assutar ao me ver na parte de dentro da casa.

- Nunca duvide das minhas habilidades de ninja amigão - digo debochando do mesmo que revira os olhos. Puxo a loira até a porta apenas a abrindo sem ao menos bater.

Assim que entramos avisto meu pai, a única pessoa que eu acho que me ama ainda, ou pelo menos finge me amar.

- Olá pai, cadê a "mamãe"? - pergunto fazendo aspas com as mãos. O mesmo fica sem entender ao me vê arruma sua gravata me olhando.

- Está se arrumando, o que quer com ela? - pergunta.

- Nada demais, apenas resolver algumas coisas - sorrio cínica.

- Se veio arrumar barraco, eu pesso que você e sua amiguinha de retirem porfavor - diz fazendo eu entrelaçar meus dedos com os de Lilia.

- Corrigindo: Minha NAMORDA - digo dando ênfase na palavra para que seja maior o impacto. Lilia me olha surpresa fazendo eu sorrir pra mesma.

- Namorada? Foi essa a educação que demos a você garota? Isso é desrespeitoso! - diz alertando seu tom de voz. Vejo que Li ficou desconfortável e abaixou a cabeça fazendo eu o olhar de cima a baixo.

- É quem é você pra falar de respeito quando casou como uma mulher que a abandou a filha? - pergunto o deixando sem palavras.

- Ah, o gato comeu sua língua papai? - pergunto - Desculpa se eu só falo a verdade. Ah, e fique sabendo que você apoiando ou não, eu vou me envolver com quem eu quiser independente do que as pessoas vão pensar ou não, vou ser feliz do meu jeito com a pessoa que eu amo - digo olhando pra loira que sorri fraco - Que no momento é sim uma pessoa do mesmo sexo que eu, mas uma pessoa que me ama da mesma intensidade e que mesmo sendo menina sabe o que é amor, e ela não precisa ficar com um homem pra saber o que é amar de verdade. Somos um casal como todos os outros, vocês homofobicos são ridículos em achar que pessoas do mesmo gênero não podem ser felizes, quando na verdade elas podem sim ser mais felizes que vocês heteros - termino com os olhos marejando. O mais velho não diz nada apenas soa pela porta.

Olha pra loira que estava calada, com a cabeça baixa fazendo eu erguer seu queixo para que a mesma olhe pra mim.

- Não liga pra ele, é apenas um filho da puta preconceituoso, com todo o respeito vovó - digo como se a mesma fosse ouvir. Lilia sorri.

- Nunca pensei que teria que ver Íris Apatow defendendo a comunidade Lgbt, até ver Íris Apatow defendendo a comunidade Lgbt - fala fazendo eu rir.

- Nada que eu disse é mentira não é? - perguto fazendo a loira negar.

- Claro que não, mas como eu me assumi bissexual primeiro que você irei dizer que esse é só um dos primeiros que irão nos criticar, mas isso não vem ao caso - coloca uma mecha do seu cabelo atrás da sua orelha. - Mas eu adorei o termo NAMORADA, vou usá-lo mais vezes quando o assunto for nós duas - diz fazendo eu sorrir. Deposito um selinho demorado em seus lábios, mas me separo da mesma assim que sinto uma presença além da nossa na sala de star.

- Oi filha, não esperava ve-la por aqui - diz vindo me abraçar, reviro os olhos tentando retribuir.

- Oi querida, como vão seus pais? - pergunta passando a mão no rosto de Li que sorri, diferente do meu pai pelo menos ela nunca se mostrou preconceituosa na questão de eu gostar de meninas também, pelo menos isso.

- Estão ótimos Kelly, obrigada - responde fazendo a mais velha sorrir.

- Mais o que as trazem aqui? Se vieram levar Eva para passear, já vou avisando que ela está na escolinha - fala arrumando sua bolsa no ombro.

- Não tem nada haver com Eva, e sim com Millie - digo fazendo a mesma aparecer se interessar mais.

- Está tudo bem com a sua irmã? - pergunta fazendo eu assentir.

- Em estado físico sim, psicológico não. - digo ríspida.

- Se for pela a crise que ela teve quando eu fui vê-la, eu sinto muito não queria calzar aquele transtorno nela - fala normalmente.

- Que bom que você sente muito, é o mínimo depois de ter feito sua filha perder um bebê inocente - digo sentindo meus olhos lacrimejarem. A mais velha ficou parada tentando assimilar o que acabará de escutar, e assim que parece perceber me olha com os olhos marejando.

- Millie estava grávida? - pergunta sem acreditar.

- Era recente, mais estava sim. E por culpa sua! Ela não pode conhecer o próprio filho! Você é um montro! - digo alertada.

- Como isso pode acontecer... - pergunta a si mesma em um tom baixo. - Ela tinha que ter se prevenido! Usado camisinha! - diz. A olha incrédula.

- É sério? Você tá mesmo dizendo que a culpa é dela? Você a deixou sobre pressão caralho! A deixou em um estado deplorável depois de dizer tudo aquilo na cara dura, sem ao menos dar um tempo pra garota pensar! Você matou uma criança! - pergunto deixando uma lágrima rolar pelo meu rosto.

- Não foi minha intenção filha, eu juro... se eu soubesse que ela estava esperando um bebê nunca que teria jogado aquelas informações tudo de uma vez. Me desculpa! - diz me olhando.

- Então se não foi sua intenção, não a acuse, ela não tinha noção que podia ter um ser dentro dela! E não é pra mim que você deve desculpas, eu espero que depois disso que você fez, que você tenha um pouco de compaixão... - falo fungando - Eu queria muito fazer você pagar por ter feito isso com meu sobrinho, mas não quero ser igual a você. Se nos de licença, temos uma irmã e amiga para cuidar e dar todo o apoio possível depois dessa perda - digo indo até a porta com Lilia.

- Ah, e não se dirija a mim como filha se não for pedir muito. Me deixe ser feliz com a minha família de verdade agora, e se for querer ver Millie, cuide bem o que você for dizer ou se não, não repondo pelos meus atos - digo batendo a porta.

[...]

Pov's Millie 

- Então quer dizer que todos vocês faltaram aula pra ficar com a gente? - pergunta a cambada que estava espalhada pela minha sala.

Não foi uma noite fácil, tive pesadelos assim como não consegui pegar no sono a maioria das vezes, Finn ficou acordado comigo até eu pegar no sono por completo e apesar de ter tido pesadelos a maioria das vezes que eu fechava os olhos, o último foi um sonho maravilhoso. Onde eu via meu bebê, e o quão lindo ele era, um lindo menino com os olhos da mesma cor que os meus e os cabelos cacheados iguais aos de Finn.

Assim que acordei pela manhã, a primeira coisa que eu fiz foi contar a Finn que me escutou em todos os detalhes, e ficou maravilhado quando disse que tinha suas sardas seus olhos brilhavam a cada palavra que saia da minha boca, ele sorria a todo o minuto era lindo de se ver. Eu concerteza encontrei a pessoa certa pra ter uma família daqui pra frente.

- Mais é claro, depois que nos deram a notícia a primeira coisa que fizemos foi sair da escola e vir pra cá - diz Caleb sorrindo. Assim como ele, Gaten também não foi ao hospital por conta da escola e tudo mais, mas fico feliz por ter o apoio deles agora.

- Inclusive estávamos pensando em ir até aquela trilha para fazermos um piquenique e assistir o por do sol - diz Maddie fazendo eu sorrir. Era uma ótima ideia, eu e Sadie apresentamos esse lugar as meninas a alguns dias atrás, é um ambiente maravilhoso com o som dos pássaros cantando em volta, e o por do sol maravilhoso de se ver la de cima.

Era uma trilha que nos levava até o topo de uma montanha, a vista lá de cima era magnífica e aparenta ser convencida por poucas pessoas, porque sempre que vamos lá está vazio.

- O que me dizem? - pergunta a loira novamente.

- Se Millie e Finn tiverem condições de ir, eu topo - diz a ruiva sorrindo na minha direção.

- Rt - diz Jack fazendo todos rirem.

- Que foi? É bem mais fácil falar nesse termo do que repetir a mesma coisa - diz dando de ombros.

- Topamos sim - digo olhando pro cacheado que sorri concordando - será bom irmos a um lugar mais calmo para esfriarmos a cabeça. - falo.

- Então todos de acordo? - pergunta Gaten fazendo todos concordarem.

Mudo a direção do meu olhar até dois seres que não disseram nada dês de que chegaram aqui, Lilia e Íris estavam caladas mas Íris estava mais abalada que o normal a loira ao seu lado parecia tentar animar a mesma.

- Íris, posso conversar com você? - pergunto chamando a atenção de todos - Não é nada demais gente, relaxa - digo. A mesmo vem em minha direção fazendo eu me virar para o cacheado ao meu lado.

- Já volto tá bom? - falo depositado um selinho em seus lábios, o mesmo concorda fazendo eu pegar a mão de Íris a conduzindo até o andar de cima.

Ela não diz nada apenas deixa com que eu a conduza até tal local, abro a porta do quarto adentrando o mesmo seguido da mesma. Fecho a porta atrás de mim indo até a mesma que se encontrava sentando na cama.

- Tá tudo bem? - pergunto ms sentando ao seu lado. Pego em uma das suas mãos faznedo carinho na mesma.

- Tá tudo sim Mills... - diz tentando me convencer, mas era nítido que não estava nada bem.

- Me conta vai, não gosto de ver minha irmã mais velha com essa carinha - falo fazendo bico fazendo-a rir.

- Fui até a casa da nossa mãe hoje mais sedo - ia falar mas a mesma me interrompa - antes que me de bronca me escute. Fui até lá porque não sou de guardar as coisas pra mim, gosto de jogar na cara da pessoa se for necessário, eu tinha que fazer algo Millie. Desculpa por não ter avisado antes... - diz fazendo eu suspirar.

- Tudo bem, sei como você é vingativa maninha, mas queria que deixasse que eu falasse com ela. Mas obrigada pela iniciativa, sei que você falou o que devia ser dito - sorrio - mas não é só isso que está incomodando você, é? - pergunto fazendo a mesma negar.

- Você sabe que eu me descobri bissexual né? - fala fazendo eu afirmar com a cabeça - Foi a primeira vez que eu me senti desrespeitada por alguém homofobico, sei que devia me acostumar mas é uma coisa tão injusta ser julgada pela forma de amar alguém sabe... É horrível na verdade - diz fazendo eu passar meu polegar em seu rosto.

- Sabe que não devia se importar com opinião alheia né? - a mesma concorda - Não liga para o que sociedade diz, eles acham que só existe um jeito de expressar o amor, acham que tem que ser como eles quererem. Um homem e uma mulher, não duas mulheres ou dois homens. Isso vai ser comun daqui pra frente Íris, vão julgar você por ter escolhido amar alguém do mesmo sexo, mas sabe o que você faz? Manda todo mundo pra puta que pariu que é sucesso - digo por fim fazendo a mesma rir com meu palavriado.

- O que importa é sua felicidade, não as dos outros, ame quem você quiser - sorrio - e se eles não gostam desse tipo de afeto, é só eles não fcarem com alguém do mesmo gênero, simples assim. Eu sei o quanto você ama Lilia, da pra ver nos olhos de vocês o quão apaixonadas são, e não deixe que um bando de gente escrota interfira nisso tá bom? - falo. A mesma assente me abraçando.

- Acho que estava precisando ouvir isso - diz desfazendo o abraço - obrigada Mills - diz com o sorriso mais sincero que eu já vi.

- Que nada, tô aqui para o que precisar. E se alguém ousar julga-la novamente e e eu estiver por perto, pode deixar que uso minha habilidades de caratê - falo fazendo gestos com a mão. A mesma se joga pra trás rindo fazendo eu fazer cosquinha na região da sua barriga.

- N-não Millie p-para! - diz entre risos enquanto eu vou na sua onda rindo também.

- Revanche maninha - digo prosseguindo.

- P-porfavor chega! - diz fazendo eu rir mais ainda do seu desespero.

Caio ao seu lado assim que a porta é aberta revelando Lilia rindo com a cena.

- Eu não queria atrapalhar o momento "sisters" mas queria avisar que estamos de saída, se apressem - diz antes de sair.

Olho pra mesma ao meu lado e começamos a rir em sincronia.

[...]

Acho que esse dia está sendo mais divertido que eu imaginava ser, também né, com um bando de retardado faz com que qualquer momento se torne único. Não demorou muito para me chegassemos até o topo da trilha, arrumamos uma imensa toalha de piquenique na grama grande o bastante para caber todos naquele momento.

Mal chegamos e era possível ver Jack, Mackenzie, Gaten, e Lizzy correndo um atrás do outro parecendo quatro crianças brincando de pega-pega. Acabo rindo com a cena descansando a cabeça no ombro do cacheado ao meu lado, sua mão estáva em volta da minha cintura me trazendo para mais perto.

- Tá se sentindo melhor? - pergunta fazendo eu balançar a cabeça positivamente.

- Não é como se tudo tivesse desaparecido da minha cabeça, mas eu tô melhor que antes - sorrio.

- Fico feliz que esteja tentando se distrair, isso é bom pra você - diz arrumando uma mecha do meu cabelo.

- Com você do meu lado tudo que for impossível de superar se tornar mais possível - falo o fazendo sorrir.

- Eu amo você - diz com a mão em meu rosto.

- Eu também - digo apreciando suas sardas mais que perfeitas, estavam ainda mais evidentes devido ao reflexo do por do sol que batia no seu rosto. Sem eu me dar por conta, da estava com os lábios colados no seu, em mais um dos seus beijos que parecem sempre ter um sabor diferente, um intensidade inexplicável.

- Tá começando gente, olha que incrível - diz Maddie. Separo meus lábios dos do cacheado vendo a loira aprontar pro por do sol, abraço Finn de lado sentindo o mesmo me apertar contra seu corpo.

- Pelo amor é Deus! Parem de ser crianças seus mangolão - diz Caleb abraçado com Jenna. A menina misteriosa até alguns minutos atrás, não nos falamos muito ela chegou derepente não esperávamos conhece-la hoje.

Assim que Caleb repreendeu os quarto que ainda brincavam feito quarto crianças, os mesmos se sentaram para apreciar o por do sol. Estava tudo tão lindo, derepente virou um local com vários casais apreciando a paissagem maravilhosa, todos com as pessoas que nos fazem bem.

Essa tarde não podia terminar melhor, eu estava rodeada de pessoas que me amam, que agora eu tenho certeza de dizer que me amam. Porque até alguns atrás, era só eu e meus dois chicletes, vulgo meus melhores amigos Sadie e Noah, e agora, estava com um grupo enorme de pessoas maravilhosas. Digo que me amam pelo apoio deles, por quererem me ver bem a todo custo e eu sou grata por cada um deles.

Esse foi um dos melhores fim de tarde da minha vida.

Pov's Malina 

- QUE?! IMPOSSÍVEL! - grito desacreditada.

- Poise amiga, parece que Finn irá levar Millie consigo na sua turnê de sexta - diz Emily deitada no colo de Joseph.

Fiquem sabendo dessa notícia absurda vinda de Emily. Não é possível, quando eu o namorava Finn sempre arrumava uma desculpa para não me levar em nenhuma as suas turnês, sempre me deixava aqui! E porque com esse megera é diferente? Olha pra mim! eu sou mil vezes melhor que ela!

- Ela não vai - digo firme.

- Que? Como que você vai empedir isso Malina, é impossível - fala a dos olhos verdes.

- Não pra mim - digo andando pelo quarto - Vou precisar da ajuda de vocês - digo formulando um plano na minha cabeça.

- No que está pensando em fazer? - pergunta Joseph.

- Vocês vão ver, irão me ajudar ou não? - pergunto sentando na minha cadeira de veludo rosa.

- O que você não pode sorrindo que a gente não faz chorando? - pergunta Emily sendo irônica.

- Vocês não tem escolha amados - digo observando minhas unhas recém feitas.

Se eu não tive oportunidade de ir a uma turnê do meu Finnzinho, você também não terá Brown.