História Teach me to Love - Fillie - Sábado

Pov's Millie 

Dês do dia que Finn me ajudou com a minha crise, foi um tanto quanto a pior coisa que aconteceu dês de então. Eu não sei o que é ter sentimentos por alguém, eu nunca namorei para ter essa experiência, mas quando ele tá perto de mim, pode ser centímetro que for, alguma coisa em mim, ativa o modo que não sou eu, não a menina que não quer nada com ninguém, e sim a menina que está começando a nutrir sentimentos pelo mesmo.

Nunca pensei que em apenas uma semana de aula eu iria passar por tanta coisa. Primeiro as ameaças de Iris que me trousse mais cortes pra minha coleção, depois Finn tentando se aproximar de mim, e ontem, que era uma sexta feira Iris fez eu alterar suas notas na sua prova de química.

E como não tive escolha, eu o fiz sem questionar, ou ao menos protestar contra. Iris tem um poder sobre mim que é desumano, mas isso está me deixando cada vez mais exausta e sem saber o que fazer daqui pra frente. Tenho duas opções: Ou eu conto pro meus amigos, incluindo meu pai o que acontece comigo. Ou de algum modo continue com as ameaças da Iris.

Sadie e Noah já andam desconfiados, foram cada perguntas que eu tive que escapar. Incluindo a pergunta do porque eu matei a última aula ontem para conseguir mudar as notas.

[...]

Acabo de fazer o trabalho de literatura que eu não tinha feito em aula e decido descer para comer alguma coisa. Papai irá chegar hoje a noite do trabalho, pois me ligou dizendo que não iria precisar fazer plantão hoje, de algum modo, fiquei feliz pois minha noite não podia ficar melhor.

Marquei com Noah e Sadie, para que os mesmos possam dormir aqui hoje. Quem sabe eu começo a me abrir com eles, e contar o que tá acontecendo.

Mechendo no meu celular recebo uma mensagem de Finn, me assunto é início pois ele nunca tinha mandando nada, fico surpresa.

•Mensagem on•

Finn 

Ah maldito trabalho! Tinha até esquecido. Não quero ficar sem nota, então resolvo responder.

 -Tudo, só me passa o endereço que as 14:00 eu já estou aí.

•Mensagem off•

Depois de me mandar o endereço, subo pro meu quarto para me arrumar afinal já são 13:20 da tarde, se eu não me apressar concerteza não irei fazer esse trabalho hoje.

Subo novamente para o meu quarto e apenas troco de roupa, pois tinha acabado de tomar banho, mas estava apenas com um moletom e um short. Afinal, só estava eu em casa. 

Coloco uma calça jeans e um moletom vermelho com algumas rosas no braço. Tive sorte que o dia de hoje não está calor, pois posso esconder meus pulsos que se encontravam com cortes de ontem a noite, sim me cortei ontem a noite por conta da Iris e da depressão e tudo mais. Mas estou tentando não fazer isso frequentemente juro. Meio que minha vida não ajuda nessa questão.

Solto meu cabelo, que agora está evidente, pois não vou por capus. E pronto, estou pronta para fazer logo esse trabalho e evitar ficar perto do cacheado. Pego minha mochila e mais algumas coisas necessárias para o trabalho, mando uma mensagem para meu pai avisando que fui na casa de um colega para fazer o trabalho.

Aproveito para mandar uma mensagem pra Sadie para avisar a mesma.

•Mensagem on•

Amiga, lembra do trabalho que ia fazer na casa do Finn? Então, tô indo agora lá. Se quiser me esperar aqui em casa com o Noah é meu pai, chego por volta das 17:00 e 18:00 tá bom? Te amo.

Dois segundos depois mesma responde fazendo eu revirar os olhos.

Ainda não tô acreditando que você vai na casa do Wolfhard! Aí amiga, boa sorte viu. Logo irei aí pra ficar com o tio Robert. Te amo, juízo! Não faça nada que eu não faria.

Meu Deus ruiva! É só trabalho, para de ser paranóica porfavor, você sabe que não gosto disso.

Tá tá, então um bom "trabalho" de biologia Millie Chata Brown. Beijinhos

Vai ver se eu tô lá na esquina Sadie Sink!

•Mensagem off•

Nem me dou ao trabalho de responder suas gargalhadas. Saio de casa fechando a porta e suspirando logo em seguida.

Seja o que Deus quiser.

[...]

Pov's Finn 

Acabo de avisar minha mãe que Millie viria aqui, a mesma ficou surpresa pois a maioria dos trabalhos, eu faço na casa da pessoa, não na minha casa. Mas Millie é diferente, faço questão que minha mãe veja que ela não é igual a Iris, e outras meninas da escola.

Termino de pegar mais algumas coisas para o trabalho e coloco tudo em cima da cama. Vejo o horário e percebo que falta pouco para a mesma chegar.

[...]

Minutos depois ouço a campainha tocar e desso até o segundo andar vendo minha mãe receber a mesma que se encontrava com vergonha. Sorrio com seu ato, ela realmente fica mais atraente com as bochechas levemente rosadas.

Pov's Millie 

Ao chegar na casa de Wolfhard, toco a campainha e sou recebida por uma mulher bem bonita por sinal com um sorriso no rosto.

- Olá, você seria a Millie não é? Colega do Finn? - pergunta.

- Sou eu mesma - sorrio um pouco envergonhada estendendo a mão para a mesma que me puxa para um abraço fazendo eu me assustar de início. Vejo Wolfhard chegar atrás da mesma.

- Como você é linda, aposto que deve ter puxando a mãe - fala fazendo meu sebelhante mudar de imediato. Abaixo a minha cabeça.

- O-brigada - fala um pouco desconfortável dando o meu melhor sorriso.

- Bom, entre fique a vontade - fala fechando a porta atrás de si. Finn parece perceber meu desconforto e corta a mãe na hora que a mesma iria falar alguma coisa.

- Mãe, eu e Millie vamos subir ok? Depois que terminarmos o trabalho descemos aqui para conversar com a senhora - fala fazendo a mesma assentir.

- Ah Claro, foi um prazer conhece-la Millie - fala sorrindo.

- Igualmente - falo seguindo o cacheado que se encontrava subindo as escadas.

Ao entrar no seu quarto, percebo de imediato uma prateleira repleta de livros. E um detalhe, tinha a saga completa de Crepúsculo, fazendo eu me animar logo de imediato. Coloco minha mochila na cama do mesmo e vou até a prateleira.

- Posso? - pergunto pedindo permissão para pegar um dos livros em minhas mãos.

- Claro, fique a vontade - fala.

- Não sabia que gostava de ler - falo após colocar o livro de volta no lugar.

- Talvez seja porque você não me conhece direito Brown - fala como se fosse óbvio.

- Faz sentindo - dou um meio sorriso sentando na sua cama. Percebo que o mesmo me olhar atentamente fazendo minhas bochechas esquentarem de imediato - É... Eu posso escrever na cartolina e você pode ir pesquisando, ou vise versa. Como preferir - falo quebrando o clima estranho que se fazia presente naquele momento.

- Prefiro pesquisar, sua letra é melhor que a minha - fala fazendo eu ficar confusa.

- Desculpa, costumo observar você fazendo as atividades de biologia - fala fazendo minha vergonha tomar conta de mim.

- Bom, por onde começamos? - pergunto mudando de assunto.

[...]

Depois de pesquisamos o assunto do trabalho, e passarmos para a cartolina, ele finalmente ficou pronto. Finn é um bom parceiro para trabalho, agora estou sentada em sua bancada de estudos fazendo os últimos detalhes enquanto o mesmo checa se havíamos feito tudo mesmo.

- Acho que tá tudo pronto - falo analisando o trabalho.

- Já que terminamos, o que acha de um jogo de perguntas. Para nos conhecermos melhor? - pergunta fazendo eu pensassr se seria um boa idéia ele saber mais algo sobre mim. Mas também não vou pagar de mal educada.

- Ok - sento na cama na sua frente com uma certa distância do mesmo.

- Tem quantos anos? - pergunto.

- 18 - fala fazendo eu rir. - quer dizer que a estrela do rock é repetente? - falo.

- É o que parece - fala rindo. - E vc? Tem quantos anos? - Pergunta.

- 17 - falo fazendo o mesmo assentir.

- O que goste de fazer no tempo vago? - pergunta.

- Ler, e estudar biologia - falo. - E você? - rebato com a mesma pergunta.

- Normalmente escrevo músicas, e leio também - fala.

- Fruta favorita? - pergunto.

- Várias, mas prefiro maçã - fala fazendo eu sorrir. - Igualmete - respondo fazendo o mesmo sorrir.

Derepente estávamos com o rosto a centímetros de distância um do outro. O mesmo passa seu polegar em meu rosto e sua outra mão desse até minha cintura fazendo finalmente eu sentir seus lábios nos meus.

Mas tudo vai por água a baixo, quando sua mão que estava em meu rosto toca meu pulso. Fazendo eu lembrar de Iris e o que pode acontecer se continuarmos. Com um forte aperto no coração coloco uma mão em seu peito o afastando.

- Desculpa, não posso. - falo fazendo o mesmo limpar uma lágrima que escorreu no canto do meu olho.

- Não pode ou não quer? - pergunta pegando uma das minhas mãos.

- Não, eu não posso Finn - falo retirando a minha mão da sua. Mesmo que eu quisesse seu toque.

É, acabei de admitir pra mim mesma que estou nutrindo sentimentos pelo garoto que por algum motivo tenta se aproximar de mim dês do nosso primeiro diálogo.

- É porque sou famoso? - pergunta.

- Não. Isso não importa nem um pouco pra mim - falo sendo sincera, e o mesmo percebe que estou falando a verdade.

- Alguém não quer você perto de mim? - fico surpresa. Como ele pode adivinhar mesmo sem eu ter falado?

- É isso não é? - fala após meu silêncio. - Quem essa pessoa Millie? - pergunta fazendo eu me levantar.

- Não importa Finn! Mesmo se eu falasse você não conseguiria mudar nada, simplismente nada! Essa pessoa ia continuar me ameaçando por eu estar perto de você - falo arrumando minhas coisas e colocando a mochila nas minhas costas e sair pela porta sem ao menos olhar pra trás.

Ao chegar no andar de baixo, saio pela porta sem ao menos me despedir dos seus pais que estavam olhando sem entender nada. Chego na rua para ir até um ponto de táxi, mas Finn e mais rápido que eu e se mete na minha frente me prensando na parede que tinha logo atrás de mim, com cuidado para que eu não me machuque.

- Ei ei, calma! Você não vai pra casa assim, porfavor deixa eu ajudar você, eu só quero seu bem - fala colocando uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelhas, e quebra a distância que se fazia presente entre nós dois.

Acabo sedendo ao seu beijo, que agora eu sei que vai causar muitas noites mal dormidas. Ah e se Iris sonhar que que isso aconteceu.

Sua língua percorre toda a extensão da minha boca, fazendo eu colocar minha mão na sua nuca intensificando o beijo. Seperamos o beijo pela falta de ar, mas logo me arrependo deixando várias lágrimas escorrerem pelo meu rosto.

- Droga, dogra, dogra! Isso não devia ter acontecido Finn. Porfavor me esquece tá bom? Porfavor! Se você gosta mesmo de mim, não chega mais perto de mim na escola, eu imploro - falo desesperada fazendo o mesmo passar as duas mãos entre seus cachos. Pego o primeiro Táxi que passa na rua entrando no mesmo ouvindo o mesmo gritar ao lado de fora.

- Millie espera! - grita.

[...]

Chego em casa e bato a porta com toda a minha força. É desliso pela mesma com a mão no rosto aos prantos, eu acho que eu nunca chorei tanto na minha vida. Nunca pensei que chegaria a esse ponto. Continuo chorando mas logo alguém me abraça e tenho certeza que é meu pai.

- Minha princesa o que aconteceu? - pergunta passando uma das suas mãos em minhas costas.

- Eu não aguento mais papai - falo ainda entre soluços. Sadie e Noah se encontravam assustandos.

Eu só preciso do abraço de quem eu amo agora.