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História Teachers room ; reddie - Maldito guarda noturno II


Escrita por: vantaegguk-

Capítulo 2 - Maldito guarda noturno II


Fanfic / Fanfiction Teachers room ; reddie - Maldito guarda noturno II

Ele pausou, sem saber se de fato possuía coragem necessária para proferir aquele fato. Edward não costumava a ser uma pessoa muito direta, e falar daquela maneira lhe causava tremedeiras. Era como se estivesse exposto. Sua alternativa final fora se calar, encarando o olhar intenso que Richard projetava sobre si e aguardar que ele compreendesse o que não havia sido omitido.

Suas expectativas, no entanto, não foram alcançadas. O silencio continuou a reinar. A impaciência cresceu no peito de Eddie, quem não se segurou quando se viu quebrando o silencio.

— Achei que você tinha entendido o recado — proferiu revirando os olhos em junção a uma risada soprada. — Você não é tão direto como suas palavras, não é, Tozier?

— O que quer dize-

— Droga, como você é lento!

Edward teve de se esforçar pra impulsionar o rosto para mais próximo do dele. Os pulsos, que estavam tão possessivamente segurados, se remexeram brevemente com o esforço. A aproximação súbita que fizera não havia sido atoa, e com uma coragem invejável ele selou ambos lábios numa irrefreável vontade de aproximação. Se seria empurrado ou não, tampouco lhe importava. Se Richard queria saber a verdade, ele o proporcionaria do jeito que bem queria.

O tempo havia sido curto. Somente um selinho havia sido produzido, mas as bochechas de Eddie tornaram-se rúbeas como sangue. O receio de uma resposta veio como um torpor em seu cérebro, e o modo como os olhos de Tozier fitaram o seu causou um frio intenso em seu ventre. Aquele mar negro reluzia um brilho penetrante, indecifrável. Num segundo, lhes era revelado surpresa, num outro, tornou a ser enigmático.

— Eu havia entendido desde a primeira frase, mas não imaginei que faria isso.

Embora frustado com a revelação, ele resolveu partir para uma resposta a altura. Era instintiva.

— Costumo surpreender as pessoas.

Imprevisível como um animal selvagem, Richard segurou-o pela gola da camiseta, puxando-o e, em questão de segundos, empurrando-o em direção ao sofá carmesim. Acomodou-se entre as pernas de Edward e sem escrúpulos segurou-lhe o queixo. 

Eddie sentiu o ar ficar novamente em falta nos seus pulmões. O coração retumbou violentamente sobre o peito e ele quase sentiu a pressão baixar com aquele simples gesto. A maneira como ele se encantava com o modo selvagem como Richard agia chegava a ser absurda. 

— Você não é o único — Tozier o respondeu com um sorriso provocativo.

— Me surpreenda, então. Mais uma vez, 'Chee.

Aquela pareceu ser a frase que culminou os desejos de Richard ao extremo quando ele pressionou ambos lábios numa desesperada vontade de mais. Edward sentiu o corpo se esquentar consideravelmente quando as mãos pesadas de Tozier começou a passear descaradamente em seu pescoço. Dominador. A volúpia aparentou transforma-lo em outra pessoa, e embora Edward estivesse surpreso com aquilo, ele não o afastou. Do contrário; suas mãos envolveram-se dentre os fios macios dos cabelos negros e o puxaram para mais próximo, apertando ambos lábios em lascívia. As línguas tornaram a se entrelaçarem em movimentos majestosos e rápidos, como se aquele momento fosse acabar muito em breve.

E acabou, quando o ar tornou-se precário nos pulmões. Dois sorrisos descarados de perversidade estamparam a sala. Edward não conseguiu ser capaz de formular nenhuma frase quando os lábios se separaram. Ele ainda conseguia sentir a boca pulsar avermelhada pela pressão exercida, e seus olhos focara-se em apenas um ponto: o sorriso ladino que emoldurava o rosto de Tozier. Era convidativo. Sempre fora convidativo. E ter aqueles lábios para si numa situação tão inesperada era exitante ao extremo.

Ele não conseguia raciocinar de maneira correta, e toda sua postura de garoto exemplar esvaiu-se por um córrego invisível quando ele sentiu as mãos geladas de Richard se deslizar sutil de seu pescoço para sua cintura, por cima da blusa donde ele apalpou com perversão no olhar.

— Suas curvas sempre foram uma tentação pra mim... — ele sussurrou.

O hálito de eucalipto bateu quente contra o rosto de Edward, quem num gesto de provocação impensável mordeu o lábio inferior com um sorriso recheado de luxuria. Tampouco lhe importava a moral naquele momento. Richard Tozier conseguia, sem esforço algum, tira-lo fora da realidade.

Ele conseguiu captar a encarada que Tozier projetou naquele gesto, e sorriu satisfeito com a reação provocada. Não demorou muito para que ele aproveitasse a usar as mãos que apertavam os fios de Richard para puxa-lo em busca de mais um selar de lábios.

Todos os sentimentos que afloraram em seu corpo eram imensuráveis. Ele apenas conseguia se preocupar em satisfazer os desejos que culminavam em sua mente como uma tortura perversa, deslizando a língua numa sincronia já brevemente acostumada. Desta vez, lenta. Incontestável era, o fato de que elas se movimentavam com uma combinação quase que predestinada. O som estalar preencheu todo o comodo. Edward tornou-se atônito apreciando o halito de eucalipto misturado com uma pequena porcentagem de nicotina. Era como um entorpecente cujo deixava-o completamente vulnerável.

O calor do corpo dele tornou-se ainda mais intenso quando ele sentiu um aperto numa das coxas. O arfar durante o beijo saiu quase que imediato pelo toque gélido e voluptuoso.

Richie, por sua vez, estava sedento. Preso em um mundo paralelo onde Eddie obedecia o comando de seu corpo e o desejava com a mesma intensidade. Suas mãos subiram para perto do cós da calça de Eddie, quem se mostrou brevemente animado naquele lugar. Maldoso nas intenções, Richie desviou da ereção de Kaspbrak, o fazendo grunhir pelo desejo de ser tocado. Ele deu as mãos um novo rumo: a pele macia de Edward. Adentrou a blusa fina que ele trajava e tocou-lhe deixando as mãos viajarem como se tivessem vida própria. Por baixo do tato, conseguiu sentir o arrepio que percorrer pelo corpo abaixo de si, e sorriu satisfeito, ocasionando o cessar do beijo. 

Eddie arfou enquanto sentia as mãos de Richie lhe segurar firmemente a cintura por baixo da camisa. Richie, quem se enlouqueceu ao escutar um pequeno grunhido sair junto a aquele resquícios de ar.

Seus lábios pediam por mais; aquilo não era o suficiente, e ambos sabiam disso.

Os óculos de Richie estavam retorcido sobre o rosto, e ele não tardou em retirá-lo e larga-los desajeitado no chão, jogando em seguida a própria blusa sem nenhuma delicadeza. A ação de Richie sugeriu a Eddie que fizesse o mesmo, quem se tornou ruborizado quando se deu conta do que estava prestes a acontecer.

— Eu não acho que seja uma boa ideia...

A relutância era nítida por seus olhos receosos. Aqueles cujo desceram fincando-se no torso desnudo de Tozier. Edward pegou-se suspirando com força, tentando desviar os pensamentos impuros da mente extasiada, estes que pareciam estar bem disposto em continuar a atormenta-lo até que se rendesse por completo.

— Acha que vai aparecer alguém aqui, essas horas? — atentou-o, com um riso soprado.

— As chances do guarda aparecer são grandes... — respondeu com um sorriso provocativo, embora soubesse que provocações eram como uma tortura para o outro. 

— Eu gosto de correr riscos — Richie respondeu com um tom ligeiramente sedutor, fincando os olhos nos de Eddie como se tentasse instiga-lo a se render. — O medo das consequências que teríamos se nos vissem desse jeito não é excitante?

Edward se viu suspirar mais uma vez, devastado pela maneira suja como aquela confissão fora dita. O seu sangue começou a ferver nas veias, trazendo com ele o aumento fervoroso dos batimentos cardíacos. Queria mais. Queria correr aquele risco. Queria sentir toda aquela tensão de estar fazendo algo proibido, num local proibido. O fato era incontestável, e mesmo que ele teimasse em relutar, as expressões o entregava. Não conseguia resistir a Richard Tozier e seu maldito encantamento avassalador; seu sorriso confiante e sarcástico ou seu olhar intensamente penetrante. Ele era capaz de hipnotizar todos os sentidos de Edward com nenhuma dificuldade.

— Tudo bem... — rendeu-se, retirando a própria camisa e jogando-a no chão. — Você venceu.

Ele conseguiu captar o encarar faminto que Richie projetou sobre seu corpo, e sem pensar expôs um sorriso maldoso. Tozier não foi capaz de suportar aquela provocação, e como um lobo insaciável ele avançou sobre o pescoço exposto passando a deslizar os lábios quentes na pele macia, trilhando um tortuoso caminho até os mamilos enrijecidos de Eddie, onde ele roçou a lingua causando-o arrepios palpitantes. Uma das mãos, por sua vez, desceram vagarosas até as coxas fartas de Kaspbrak depositando ali um aperto malicioso.

Eddie sentia seus lábios sozinhos novamente. Tudo o que precisava naquele momento era conectar sua boca a de Richie. Portanto, sem hesitar, ele levou suas mãos para a nuca de Tozier o puxando sem menor delicadeza para próximo de seu rosto.

— Mas que pressa, Eds — sorriu irônico. Aquele maldito sorriso que fazia o coração de Eddie retumbar como uma britadeira.

— Cala a boca — retrucou antes de o puxar para um beijo aprofundado.

Os lábios foram pressionados com o puro sentimento de êxtase. Edward fincou os dedos entre os fios macios de Tozier o puxando para mais perto. A língua passou a explorar cada perímetro da boca do outro conforme ele se deliciava com os movimentos sincrônicos em que elas se entrelaçavam. O devastador frio ondulante perpassou por seu ventre, trazendo com ele uma incomoda pulsação. Ele tentou ignorar o desejo torturante de ser tocado, preocupando-se apenas em segurar a nuca de Richie e acariciar os fios negros com o constante almejo de aproximação. 

Sentia que ainda estavam longe um do outro; ambos corpos pediam por mais proximidade e toques. Contudo, Richie não hesitou em voltar a mão até a cintura de Eddie, a apertando novamente de modo que beirava a dominância. O grunhido que escapou da garganta de Kaspbrak fora o ápice em seus hormônios descontrolados.

— Richie...

Separando seus lábios numa distância quase que inexistente, Richie sorriu de forma maldosa. Satisfeito por causar aquele tipo de reação em Eddie com apenas poucos toques maliciosos. A visão dele completamente entregue abaixo de si era como a obra de arte mais majestosa e, terrivelmente, perversa que já chegou a presenciar. Chegava a ser um sentimento egoísta de sua parte querer ter aquela obra somente para si, mas ele não se importava. Tozier era egoísta, e quando se tratava de Edward Kaspbrak, ele conseguia ser o pior de todos. Aquela vista lhe enlouqueceu; o cabelo de Eddie estava jogado na testa levemente bagunçado, enquanto os olhos semi-fechados o encarava fervendo em luxuria. Porém, sua atenção foi toda chamada para o lábio inferior de Eddie, quem o mordeu de modo provocativo exalando tensão sobre o ar.

Richie retirou a mão de baixo da camisa alheia para analisar aquele rosto com mais precisão. Levou o polegar até os lábios previamente molhados de Eddie o deslizou por cima. 

— Você não faz ideia de quão atraente fica dessa forma... — exclamou, olhando para a superfície quente onde deslizava seu polegar.

— Igual a você quando não usa sua boca para falar asneiras e sim para me beijar — Eddie sorriu de modo provocativo.

— O que adianta se vai fingir que nada aconteceu no dia de amanhã... — comentou Richie ainda fitando seus lábios. Não conseguia desviar o olhar.

— Cale a boca antes que eu me arrependa — sorriu.

— Como desejar, Kaspbrak.

De forma súbita, Eddie entreabriu a boca deixando o polegar de Richie adentrar. Surpreso, Richie sentiu sua ereção aumentar por baixo da calça no momento em que o viu chupar seu polegar de forma maliciosa, recheada de perversão. Ele engoliu seco pelo imprevisto. A língua quente do outro passeava como se chupasse o doce predileto, deixando em consequência o seu polegar completamente quente e encharcado de saliva.

Richie sentiu-se sedento por mais. Queria sentir a língua de Eddie passear por outros lugares enquanto delirava de prazer. Queria senti-lo mais perto. Vê-lo submisso daquela maneira lhe dava arrepios nunca experimentados. Era extasiante. Avassalador

Com o polegar ainda entre a língua de Eddie, Richie envolveu sua mão no pescoço fino do mesmo, quem sorriu com o ato.

— Quantos mais fetiches sujos você tem a esconder, Kaspbrak? — indagou Richie, retirando o polegar da boca do outro.

— Não diga como se eu fosse o único assim — ironizou. — Você ainda vai descobri-los — Mordeu novamente o lábio inferior de modo provocante.

— Isso me enlouquece... — enunciou olhando fixamente para a boca rosada do outro.

— Acho que descobri o seu — sorriu pervertido.

— Não pense que está em vantagem aqui — apertou levemente o pescoço alheio. — Muito menos que pode fazer o que quiser — Eddie arfou, sorrindo ainda mais largo enquanto segurava o pulso da mão que o apertava.

— Se quer me dominar, por que não faz isso logo?

Richie, percebendo o atrevimento do outro, se aproximou de seu ouvido, afrouxando a mão que envolvia o pescoço dele enquanto deixava sua voz soar provocante no ouvido alheio.

— Por que eu quero te fazer implorar para ser fodido — mordiscou o lóbulo da orelha de Eddie, quem se contraiu de forma involuntária por conta do arrepio que aquilo lhe causou.

Seu hálito quente se chocou sobre a orelha de Eddie. Calafrios excitantes se espalharam pelo corpo enquanto ele continuava com seu pescoço contraído deixando nítido que aquilo era sua fraqueza.

— Acho que descobri seu ponto fraco, Eds — sussurrou em seu ouvido, com um timbre rouco.

Richie parecia estar fora de si. Seu comportamento completo de lascívia deixava Eddie eufórico ansiando por mais enquanto se arrepiava em contato com as mãos pervertidas do maior.

Sem o menor aviso prévio, Richie envolveu o membro ainda coberto de Eddie em suas mãos firmes, apertando-o levemente por baixo da calça. Eddie umedeceu os lábios deixando a cabeça tombar-se para trás. Aquele breve contato fora o suficiente para correntes elétricas de prazer perpassarem por seu corpo como raios.

Richie deixou um sorriso florescer na boca, o qual soou de forma insana e pervertida.

— Você está bem animado aqui embaixo, não é Kaspbrak? — indagou ainda próximo da orelha dele.

Richie deixou os dedos deslizarem sobre o zíper da calça que o impedia de tocar Eddie e, sem cerimonias, o abaixou junto a boxer fazendo com que o outro deixasse um suspiro sofrido sair dos lábios. Ficar com o membro bloqueado por aquela calça apertada lhe incomodava de uma maneira que se assemelhava a tortura.

Subitamente suas mãos tocou o membro de Eddie o fazendo arfar pelo o toque, pendendo a cabeça para trás enquanto mordia o lábio inferior na intenção de segurar os grunhidos que tanto pediam passagem.

— Não se segure — Richie aconselhou enquanto deslizava a mão com maestria sobre o falo pulsante. 

— Não fique... Falando tanto — alertou com dificuldades, sem conseguir conter o expirar pesado. — Richie me fode logo — entregou-se fazendo o outro soltar uma risada completamente sádica.

— Não imaginei que fosse tão sujo quanto em meus pensamentos, Eds.

Ele soltou um riso soprado contra o rosto de Edward, então abaixou o tronco ficando próximo a ereção que pulsava por atenção. Não disse nada, nem ao menos uma frase de provocação antes de deslocar a língua para fora da boca e desliza-la sutilmente sobre o pau de Kaspbrak. Seu primeiro movimento fora lento, e com a intenção maldosa de deixa-lo pedindo por mais, continuou sem abocanha-lo por completo. Ele necessitava ver com os próprios olhos todo tipo de reação que conseguia ser capaz de arrancar-lhe, e uma delas fora o revirar de olhos que Eddie produziu ao mesmo tempo em que soltava um grunhido sofrego dos lábios comprimidos pelos dentes.

— Se continuar a morder a boca desse jeito você vai se machucar — alertou com um pequeno sorriso maldoso. Embora almejasse ouvi-lo gemer, ele gostava de observar o esforço árduo que Edward fazia para não soltar nenhum som.

— Da pra parar de falar antes que eu me arrependa de estar fazendo isso com você? — perguntou Eddie, ainda constrangido.

— Você não vai se arrepender... — riu num tom provocativo. Sua voz rouca tinha a mistura perfeita entre a perversão e a ironia. —  Depois que eu te fazer gozar, você vai me pedir todos os dias por mais. — sorriu ladino, com uma maldita confiança que entorpecia os sentidos de Eddie.

— Você é muito convencido, Tozier... Por que não me mostra na prática? 

— Já não estou fazendo isso? — rebateu abaixando sua cabeça até o pescoço do outro, enquanto uma das mãos voltavam a subir e descer no membro insaciado de Eddie.

Suas narinas inspiravam o ar do perfume de sândalo que Kaspbrak sempre usava. Aquele perfume que tanto adorava sentir nos corredores da universidade. Seus lábios depositaram um longo selinho no pescoço pálido do menor, quem grunhiu ao sentir o contato.

Richie ainda estimulava o membro do outro de forma desejosa. Talvez ele estivesse certo quando confirmou que Eddie pediria por mais.

Deixando um rastro de saliva, ele deslizou do pescoço de Eddie até o abdômen. Com beijos leves — junto a alguns chupões — ele desceu lentamente roçando os dentes de maneira leviana e terrivelmente arrepiante.

Chegando próximo a virilha de Eddie, ele o olhou provocativo; a imensidão de seus olhos levavam Eddie para outro mundo o qual o fazia se sentir hipnotizado pelas órbitas escuras que carregavam um profundo mistério. 

A língua de Richie começou a passear pelo canto interno das coxas de Eddie, o causando arrepios junto a arfadas. Uma onda eletrizante de prazer envolveu todo seu corpo, mais uma vez.

A mão dele não hesitou em se posicionar entre os fios negros do cabelo de Richie enquanto o mesmo passava sua língua por todo o território que lhe era permitido. Uma hora deixando mordidas entre as coxas, outrora deixando beijos delicados sobre sua pele a qual tremia a cada curto espaço que a língua de Richie percorria com lentidão. Em perfeito equilíbrio.

Acabando com as cerimônias, Richie envolveu a glande do membro de Eddie sobre a língua, a qual se entrelaçou e se enrolou deixando a saliva se misturar com os resquícios de pré-gozo que ali continha.

— Richie... — arfou soltando um fraco e continuo gemido, o qual tentou conter jogando a cabeça para trás.

Visto que Eddie apertava seus fios entre os dedos, Richie fechou sua boca sobre a glande a sugando, ainda provocativo enquanto fazia questão de não envolver seu membro por completo a fim de tortura-lo por conta da vontade. Brincou com a língua sobre a área, enquanto a descia explorando toda a extensão do membro pulsante de Eddie, quem comprimia os lábios não querendo demonstrar sua completa submissão ao outro.

— Richie... Me chupa logo — pediu. — Isso é tortura...

Sem mais hesitar, a boca alheia envolveu por completo seu membro, o sugando com o vigor da potencia dos desejos mais profanos. Um gemido de puro deleite escapou dos lábios de Eddie, e ele teve de controlar a pequena tremedeira que possuiu suas pernas enfraquecidas. As sensações prazerosas que invadiram cada minima célula de seu corpo não era algo a ser medido. A maestria da qual Richie envolvia seu pau na língua quente e aveludada o fazia se obrigar a morder cada vez mais forte o lábio em tentativa de comprimir os gemidos de deleite; estes que não obedeciam a ordem de continuarem ocultos.

Ele queria aproveitar a vista de ter Tozier com a boca quente em seu pau, mais era simplesmente impossível quando seus olhos não conseguiam deixar de se revirarem por puro deleite. As mãos descontroladas pelos espasmos de prazer passaram a apertar os ombros de Richard de modo que as unhas fincaram na carne dele com uma força não intencional. Era impossível manter o controle enquanto a língua alheia se deslizava com tanta precisão e a coxa era apertada com tanto afinco e sede. Conseguia sentir uma certa dor possuir o a pele que era apertada e, embora fosse um peso doloroso, a gostosa sensação masoquista o deixou no limite de tesão.

Ele deixou o nome de Tozier escapar. As pernas tornaram-se trêmulas enquanto sua mão apertava firmemente os ombros de Richie. Sentia a chegada do orgasmo cada vez mais próxima a cada aperta que Richie produzia com os lábios em sua glande, coberta pela saliva quente. 

— Richie, eu... — arqueou as costas.

Mal conseguira terminar quando o jato quente se esparramou sobre a boca de Richie, quem em primeiro momento se engasgou, voltando a engolir todo o sêmen. O corpo de Eddie estava tomado pelo frenesi de prazer. A ondulante sensação devastadora de deleite precorreu por cada centímetro de seu corpo, causando uma respiração completamente desconexa. O coração retumbava de maneira tão forte que até mesmo conseguia escutar as próprias veias pulsarem. Ele demorou um pouco para retomar a consciência, e quando retomou, sentiu as bochechas tornarem-se rúbeas como sangue.

Richie o olhava ainda com desejos nítidos. A visão que ele tinha de Eddie era paradisíaca; os olhos estavam quase fechados enquanto os lábios entreabertos deixavam lufadas de ar saírem com força. Desejava poder colocar seus óculos novamente afim de poder vê-lo com mais nitidez.

Ainda não satisfeito, Richie se aproximou do rosto de Eddie — quem ainda não havia se libertado completamente do transe — e envolveu seus lábios num beijo profundo e apaixonante, deixando suas línguas se entrelaçarem enquanto ambas respirações se misturavam.

Por descuido ao mudar as posições, Richie acabou derrubando um dos livros que estavam apoiados na superfície da escrivaninha ao lado, ocasionando um grande barulho em toda a sala.

Eddie o olhou relutante por conta do ato.

— Ninguém ouviu. Ignora — Richie o tranquilizou confiante, voltando a beija-lo.

Entretanto, ele estava errado.

— Diretor? — uma voz grave soou por fora da sala, fazendo ambos olharem assustados para a porta.

— Merda, 'Chee! — resmungou enquanto se levantava colocando suas roupas apressadamente.

— Filho da puta. Por que logo agora ele conseguiu ouvir? — indagou Richie enraivecido, enquanto colocava rapidamente a camisa. Seu membro ainda estava duro por baixo da calça, o que fez se irritar completamente por não poder terminar o que tanto almejava.

A porta deixou um click soar pela sala. Richie e Eddie arrumavam seus cabelos bagunçados enquanto tentavam voltar a realidade decepcionante que os cercava novamente. As pernas de Eddie estavam tão bambas que ele sentiu como se fossem vacilar a qualquer momento.

Quando a maçaneta fora girada, o guarda entrou e olhou ambos garotos com uma expressão interrogativa. A sobrancelha estava franzida enquanto ele observava-os quieto.

— Porra, finalmente você nos escutou! — disse Richie. Na realidade, sua voz demonstrava um certo fio de decepção por ter sido encontrado. Apenas entrou em um personagem falso para não deixar óbvio o que estavam fazendo de verdade.

Eddie ainda estava quieto; se sentia constrangido demais para dizer algo.

— O que vocês fazem por aqui, nessas horas? — perguntou num tom autoritário, cruzando os braços sobre o peito

— Você trancou essa droga de porta sem ao menos ver se tinha alguém dentro da sala — Richie cruzou os braços, semelhante. Em pose defensiva.

— Vocês, universitários... — suspirou. — Vão embora, imediatamente.

— Se desacredita, pergunte ao professor dos cabelos grisalhos — Richie deu de ombros. — Vamos, Eddie — chamou enquanto sinalizava com a cabeça.

Eddie saiu dos devaneios e começou a andar junto a Richie, quem ao sair e perceber certa distância do guarda, exclamou sem escrúpulos:

— Eu disse que te faria gozar. 

— Mas a gente ainda só começou — provocou Eddie, se afastando e sorrindo ladino.

— É o que eu espero — respondeu Richie atrás de si.

E no final das contas, o maldito guarda noturno só errou em tê-los destrancado de lá



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