**Capítulo 5: Cruzando os Muros**
Os sinos tocavam alto e claros, reverberando por toda a cidade e ecoando nas almas dos habitantes. As pessoas se aglomeravam nas ruas e nas janelas, observando com uma mistura de admiração e apreensão enquanto a Tropa de Exploração se preparava para partir. Era um momento solene, carregado de significados e esperanças.
As imponentes muralhas da cidade, normalmente um símbolo de segurança, pareciam agora uma fronteira entre o conhecido e o desconhecido, entre a segurança do lar e os perigos lá fora. Os portões, enormes e pesados, se abriram lentamente com um ranger metálico, revelando a vastidão que aguardava do outro lado.
O Comandante Xavier estava à frente, sua postura firme e resoluta. Ele liderava a coluna de soldados, cada um montado em seus cavalos, prontos para enfrentar o que viesse pela frente. Ao seu lado, o Capitão Conrad mantinha um olhar vigilante, seu corpo tenso com a responsabilidade da missão.
— Em frente, soldados! — gritou Xavier, sua voz cortando o silêncio da manhã, misturando-se ao som dos sinos. — Hoje, cruzamos os muros e mostramos ao mundo o que significa ser da Tropa de Exploração!
Os recrutas, agora organizados em seus esquadrões, estavam preparados. Cassy, com o coração batendo acelerado, olhou ao redor, vendo seus companheiros igualmente resolutos. Ela sabia que este era o momento pelo qual haviam treinado arduamente.
Ravis, liderando um dos esquadrões, manteve um olhar determinado, ajudando Junji a ajustar suas correias uma última vez. Blaze, ainda um pouco envergonhado pelo incidente com Julb, agora estava totalmente focado, pronto para provar seu valor. Seraphina, Henz, Liora, Orion, Nyx e todos os outros estavam em suas posições, prontos para seguir as ordens de seus líderes.
Enquanto os cavalos avançavam, cada passo marcado pelo som ritmado de cascos contra a pedra, a multidão começou a aplaudir. Era um som de esperança e fé, um som que ressoava com o desejo de ver seus heróis voltarem vitoriosos.
Conforme a tropa atravessava os portões, deixando para trás a segurança das muralhas, o peso da missão caía sobre seus ombros. Cada um deles sabia que os desafios seriam imensos, mas também sabiam que estavam prontos para enfrentá-los juntos.
Os sinos continuavam a tocar, um lembrete constante da cidade que protegiam e das vidas que dependiam de seu sucesso. E assim, com um último olhar para trás, a Tropa de Exploração cruzou os muros, desaparecendo na vastidão além, rumo ao desconhecido e ao seu destino.
A marcha continuava, o som dos cascos dos cavalos contra o chão ecoando pelo vasto gramado que se estendia além das muralhas. Para muitos dos recrutas, era a primeira vez que viam a extensão do mundo fora da segurança das muralhas. O verde vibrante do campo parecia um mar interminável de possibilidades e perigos.
O Comandante Xavier, sempre atento e vigilante, liderava a tropa com passos firmes. Ele se virou para os recrutas que marchavam mais atrás e ordenou com um tom firme:
— Tapem os ouvidos!
Os recrutas, confusos mas obedientes, cobriram os ouvidos rapidamente. Xavier então lançou um sinalizador verde para o céu, que explodiu com um som estrondoso, iluminando o céu matinal com um brilho esverdeado.
— Isso é a marcação inicial — explicou Xavier, sua voz carregada de autoridade. — A partir de agora, seguiremos o mais longe possível e montaremos nosso acampamento.
Um dos recrutas, com o rosto cheio de curiosidade e um toque de medo, perguntou:
— Comandante, o que há de tão perigoso lá fora?
O Capitão Conrad, que estava escorado em seu cavalo ao lado de Xavier, respondeu antes que o comandante pudesse falar. Ele olhou diretamente para o recruta, seus olhos sérios e frios.
— Animais — disse Conrad, sua voz carregada de gravidade. — Animais que, ao contrário de nós, não conseguiram encontrar um lugar seguro após o meteoro. Eles foram forçados a sobreviver nas condições mais extremas, se renderam à insanidade e se tornaram algo horrível e cruel.
A tropa continuava a marcha, o silêncio entre os recrutas agora preenchido pela tensão e expectativa do desconhecido. O campo à frente parecia calmo, mas todos sabiam que essa calma era apenas superficial.
Enquanto avançavam, Cassy olhava ao redor, absorvendo cada detalhe. Ela sabia que a verdadeira prova ainda estava por vir. A determinação de proteger a liberdade dos outros e de explorar o desconhecido queimava dentro dela como uma chama inextinguível.
Os recrutas seguiram em frente, cada um deles consciente do perigo que espreitava além do horizonte. A missão era clara: avançar, montar o acampamento e enfrentar qualquer ameaça que surgisse. E assim, com o coração cheio de coragem e a mente focada na missão, a Tropa de Exploração marchou em direção ao desconhecido, pronta para enfrentar os desafios que viriam.
A tropa avançava pelo campo, mas logo as vastas planícies deram lugar a uma densa floresta gigante. As árvores, com troncos espessos e raízes que se entrelaçavam, criavam um labirinto natural de sombra e mistério. Os recrutas mantinham-se alerta, cada um atento aos menores sinais de perigo.
Cassy, montada em seu cavalo, não conseguia deixar de sentir uma pontada de inquietação. A floresta tinha uma aura opressiva, como se estivesse à espreita, pronta para revelar seus segredos mais sombrios. O Comandante Xavier liderava a tropa, sempre vigilante, enquanto o Capitão Conrad e os cabos Hulbi e Ravis mantinham os olhos abertos para qualquer ameaça.
De repente, um som pesado e irregular de passos fez todos pararem. A tensão no ar era palpável. Do meio das árvores, emergiu uma criatura imensa, uma figura que parecia saída de um pesadelo. Era um elefante, mas deformado e insano. Sua pele era coberta de cicatrizes e tumores, os olhos brilhando com uma loucura selvagem. Ele se movia com uma ferocidade descontrolada, sua tromba balançando violentamente.
Um grito de horror ecoou quando o elefante capturou um dos recrutas com sua tromba. O recruta lutava desesperadamente, mas a força do animal era avassaladora. Ele ergueu o jovem no ar, preparando-se para devorá-lo.
— Soltem-no! — gritou Xavier, sua voz cheia de autoridade.
Os cabos Hulbi e Ravis reagiram imediatamente. Com uma agilidade impressionante, eles se moveram em uníssono, cortando as patas do elefante deformado com precisão cirúrgica. O animal soltou um bramido de dor e caiu pesadamente no chão, liberando o recruta.
Antes que a criatura pudesse se recuperar, a Vice-Comandante Hil Springer, ainda se recompondo da ressaca da noite anterior, avançou com uma rapidez surpreendente. Ela saltou sobre o elefante, brandindo sua espada com um brilho mortal. Com um golpe decisivo, ela decapitou a criatura, que caiu no chão com um último suspiro agônico.
O silêncio que se seguiu foi profundo, quebrado apenas pela respiração pesada dos recrutas e o som do sangue pingando no chão da floresta. Hil Springer ergueu a cabeça do elefante, seus olhos brilhando com uma mistura de triunfo e cansaço.
— Isso é apenas o começo — disse ela, sua voz rouca mas firme. — Nós enfrentaremos perigos piores, mas juntos, somos mais fortes.
O Comandante Xavier assentiu, apreciando a bravura e a habilidade de sua vice-comandante. Ele olhou para os recrutas, vendo o medo e a determinação em seus olhos.
— Continuem em frente! — ordenou ele. — Temos um acampamento para montar e uma missão para completar. Não deixem que o medo os paralise.
Com nova determinação, a tropa retomou a marcha, avançando pela floresta sombria. Cada passo era um desafio, mas cada um deles estava decidido a enfrentar o que viesse, prontos para lutar pela liberdade e pela sobrevivência.
Os membros da Tropa de Exploração finalmente chegaram ao coração da floresta gigante. As árvores imensas, com copas que pareciam tocar o céu, criavam um dossel espesso e sombrio. A luz do sol mal penetrava através das folhas, lançando sombras dançantes no solo abaixo. O ambiente era ao mesmo tempo deslumbrante e ameaçador.
Com a chegada ao local designado, o Comandante Xavier deu a ordem:
— Todos em posição! Comecem a montar o acampamento e preparem as estacas de madeira ao redor!
Os recrutas se moveram rapidamente, cada um assumindo suas funções com precisão. As estacas gigantes começaram a ser cravadas no chão, formando uma barreira defensiva ao redor do acampamento. Cassy, junto com outros recrutas, trabalhava incansavelmente, suando e respirando pesadamente enquanto erguiam as estacas e fortificavam a área.
De repente, um som familiar e aterrorizante ecoou pela floresta: o barulho de passos pesados e irregulares. O chão tremeu sob seus pés. Cassy parou por um momento, seu coração batendo acelerado.
— Não pode ser... — murmurou, seus olhos arregalados.
Dos confins da floresta, um grupo de elefantes deformados e insanos emergiu, seus olhos brilhando com a mesma loucura que a criatura anterior. Eles avançavam com uma ferocidade incontrolável, trombas balançando e barritos ensurdecedores.
— Preparem-se para a batalha! — gritou o Capitão Conrad, erguendo sua espada.
O caos se instalou quando os elefantes atacaram. As estacas de madeira serviram de barreira inicial, mas os elefantes, com sua força colossal, começaram a derrubá-las com facilidade. A tropa lutava com tudo o que tinha, espadas brilhando e flechas voando.
Ravis, com sua força imensa, liderou um grupo de recrutas contra um dos elefantes, mas foi atingido por um golpe da tromba da criatura, lançando-o ao chão. Kin Blens, a médica, tentava salvar os feridos enquanto mantinha os elefantes afastados com suas habilidades de combate. Henz e Seraphina Dawn se moviam rapidamente, atacando os pontos fracos dos elefantes, mas a batalha era feroz e desequilibrada.
No meio da confusão, Cassy viu um elefante se aproximando perigosamente de um grupo de recrutas que ainda montavam as estacas. Ela gritou, tentando alertá-los, mas o tempo parecia se mover devagar demais. O elefante capturou dois deles com sua tromba, esmagando-os com um som horrível.
Hil Springer, a vice-comandante, lutava ferozmente, mas mesmo sua habilidade não conseguia deter todos os elefantes. Ela derrubou um com um golpe mortal, mas outros continuaram a avançar.
Finalmente, com um esforço combinado, a tropa conseguiu abater os elefantes restantes. O chão estava coberto de sangue e destroços. Os gritos de vitória foram abafados pelo lamento dos feridos e pelos corpos dos caídos.
Quatro recrutas estavam mortos. Cassy olhou ao redor, seu coração pesado. A realidade da guerra e do sacrifício se instalava profundamente nela. Eles tinham conseguido repelir o ataque, mas a um custo terrível.
O Comandante Xavier se aproximou, seu olhar sério e pesaroso.
— Reúnam-se! — ordenou ele, sua voz carregada de autoridade e dor. — Hoje perdemos bravos soldados, mas precisamos continuar. Montem o acampamento e cuidem dos feridos. E nunca esqueçam o preço da liberdade.
A tropa, exausta e ferida, seguiu as ordens, cada um carregando o peso da perda e a determinação de continuar. A floresta gigante, agora um campo de batalha, testemunhou a coragem e o sacrifício daqueles que lutavam pela sobrevivência e pela esperança de um amanhã melhor.
A tropa de exploração, apesar do cansaço e das perdas recentes, seguiu em frente com determinação. A missão era clara: retomar um castelo perdido fora da muralha, um lugar agora infestado por elefantes e hipopótamos deformados e insanos. A noite caía, lançando uma escuridão pesada sobre a floresta enquanto se aproximavam do castelo em ruínas. As sombras das árvores dançavam sinistramente sob a luz da lua, criando um ambiente de horror palpável.
O Comandante Xavier liderava a tropa, seu olhar fixo no objetivo à frente. O Capitão Conrad estava ao seu lado, a expressão grave e os sentidos em alerta.
— Estamos perto — murmurou Xavier. — Preparem-se para o combate. Isso vai ser intenso.
Eles avançaram silenciosamente, os pés movendo-se com cuidado sobre o solo irregular. À medida que se aproximavam, o som distante de barritos e grunhidos crescia, ecoando pela noite. As criaturas deformadas estavam ali, à espreita, esperando por sua chance de atacar.
Quando chegaram aos portões do castelo, a visão era horrível. As paredes antigas estavam cobertas de vegetação, e o cheiro de sangue e decomposição enchia o ar. Os elefantes e hipopótamos, gigantescos e grotescos, perambulavam pelo terreno, seus olhos brilhando com uma insanidade feroz.
A batalha começou com um grito de guerra do Comandante Xavier:
— Ataquem!
Os soldados se espalharam, formando grupos de ataque. Cassy, com seu coração batendo forte, manteve-se ao lado de Ravis e Kin Blens. A tensão era quase insuportável enquanto eles se moviam, cada passo carregado de perigo.
No meio do caos, Cassy viu um hipopótamo deformado avançando diretamente sobre Lilip Blouse, a médica do esquadrão. Lilip estava concentrada em ajudar um recruta ferido e não viu a criatura se aproximar. Cassy correu com todas as suas forças, gritando:
— Lilip, cuidado!
Mas era tarde demais. O hipopótamo capturou Lilip com sua boca enorme, pronto para esmagá-la. Sem pensar, Cassy saltou sobre a criatura, cravando sua espada no pescoço do monstro. O hipopótamo rugiu de dor, soltando Lilip, que caiu no chão.
— Cassy, não! — gritou Ravis, mas Cassy estava determinada.
Ela torceu a espada, cortando profundamente. O sangue jorrou, cobrindo-a, mas ela não recuou. Com um golpe final, ela decapitou a criatura, que caiu pesadamente no chão. Ofegante e coberta de sangue, Cassy se virou para Lilip.
— Você está bem? — perguntou, estendendo a mão.
— Sim, graças a você — respondeu Lilip, pegando a mão de Cassy e levantando-se.
A batalha continuou ferozmente. Mais dez membros caíram, suas vidas ceifadas pelas criaturas monstruosas. Os gritos de dor e desespero ecoavam pela noite, misturando-se ao som dos combates.
Finalmente, a tropa conseguiu se reagrupar e empurrar as criaturas de volta. Eles avançaram para dentro do castelo, mas logo perceberam que estavam presos. As criaturas restantes bloqueavam as saídas, e a situação parecia desesperadora.
O Capitão Conrad avaliou rapidamente a situação. Ele sabia que precisavam de uma estratégia para sobreviver.
— Estamos sem gás e os cavalos estão longe — murmurou para Xavier. — Precisamos de um plano.
Xavier assentiu, olhando ao redor. Seus olhos se fixaram em um antigo elevador ao lado de uma torre do castelo.
— Ali — disse ele, apontando. — Vamos usar o elevador para descer até o depósito de suprimentos abandonado. Se conseguirmos reabastecer, teremos uma chance.
Os soldados se moveram rapidamente para o elevador. O velho mecanismo rangeu e gemeu, mas funcionou, descendo-os para as profundezas do castelo. O depósito estava escuro e sombrio, mas ainda tinha suprimentos úteis.
— Reabasteçam e preparem-se para o combate — ordenou Xavier. — Precisamos limpar o castelo de dentro para fora.
Com novos suprimentos e renovada determinação, a tropa começou a avançar. Eles moviam-se com precisão e coordenação, atacando as criaturas restantes. Cassy, agora ao lado de Ravis, Kin e Lilip, lutava com ferocidade e coragem. O medo estava presente, mas a determinação era mais forte.
Cada sala, cada corredor do castelo era uma batalha pela sobrevivência. As criaturas atacavam sem piedade, mas os soldados lutavam com tudo o que tinham. Lentamente, mas com certeza, eles foram ganhando terreno, empurrando os monstros de volta.
Após horas de combate intenso, finalmente limparam o castelo. Os corpos das criaturas caídas estavam espalhados pelo chão, e o ar estava pesado com o cheiro de sangue e suor. Os soldados, exaustos e feridos, olharam ao redor, sabendo que tinham vencido uma grande batalha, mas a um custo terrível.
Quatro recrutas estavam mortos. Cassy olhou para os corpos dos companheiros caídos, sentindo uma mistura de tristeza e raiva. Eles tinham conseguido, mas a vitória veio com um preço alto.
O Comandante Xavier se aproximou, seu olhar firme e resoluto.
— Vocês lutaram bravamente — disse ele, sua voz carregada de emoção. — Hoje, honramos nossos companheiros caídos. Eles não serão esquecidos.
A tropa, embora exausta, ergueu a cabeça com orgulho. Eles haviam sobrevivido a mais um desafio, e a luta pela liberdade e pela sobrevivência continuaria.
No dia seguinte, a tropa de exploração cavalgava de volta para os portões da igreja, agora vitoriosa e carregando consigo o peso das vidas perdidas. O sol nascente iluminava o caminho, lançando um brilho dourado sobre os soldados e seus cavalos. Pela primeira vez em muito tempo, os gatos da cidade estavam reunidos, aplaudindo e gritando palavras de encorajamento e agradecimento. A atmosfera era de orgulho e alívio, mas também de dor pela perda de seus companheiros.
À medida que se aproximavam dos portões, uma mulher angustiada se destacava na multidão. Seus olhos vasculhavam ansiosamente os rostos dos soldados. Quando encontrou o Comandante Xavier, ela correu até ele, a voz tremendo:
— Meu filho... onde está meu filho?
Xavier desmontou do cavalo com um semblante grave. Ele estendeu a pata, segurando o distintivo ensanguentado do filho dela.
— Ele lutou bravamente — disse Xavier, com um nó na garganta. — Morreu como um herói.
A mulher pegou o distintivo, lágrimas escorrendo por seu rosto. Ela caiu de joelhos, abraçando o objeto com força. Xavier se ajoelhou ao lado dela, colocando uma pata reconfortante em seu ombro.
— Não deixaremos seu sacrifício ser em vão — prometeu ele.
Alguns momentos depois, a tropa continuou sua marcha triunfal para o centro da cidade. No entanto, o clima de vitória foi rapidamente interrompido quando a Polícia Militar bloqueou seu caminho. Hilbert Ackerman, um gato imponente com um grande chapéu, estava à frente, os olhos fixos em Xavier.
— Hilbert — disse Xavier, sua voz carregada de desafio.
Hilbert sorriu friamente, levantando o chapéu em um gesto quase casual.
— Estou aqui para dizer que seu tempo está acabando, Xavier. — Sua voz tinha um tom de ameaça velada. — Esta missão pode ter sido um sucesso, mas será difícil manter isso.
Xavier encarou Hilbert com firmeza, sem se intimidar.
— Nós não lutamos apenas por nós mesmos, Hilbert. Lutamos por todos, inclusive por aqueles que nos desacreditam. — Ele deu um passo à frente, aproximando-se ainda mais do rival. — Você pode tentar nos parar, mas enquanto houver um único gato disposto a lutar pela liberdade, nossa missão continuará.
Hilbert riu, um som sem alegria, e fez um sinal para seus homens.
— Veremos, Xavier. Veremos quanto tempo você consegue manter essa bravata. — Ele virou-se para sair, a frota policial seguindo-o em silêncio disciplinado.
Quando Hilbert e seus homens desapareceram na distância, Xavier voltou-se para sua tropa.
— Não deixem essas ameaças os abalarem. — Ele ergueu a voz para que todos pudessem ouvir. — Nossa luta continua, e cada um de vocês é vital para o nosso sucesso. Vamos honrar os que perdemos e proteger aqueles que ainda estão conosco.
Os soldados aplaudiram, suas vozes misturando-se em um coro de determinação renovada. Xavier sabia que desafios maiores ainda estavam por vir, mas também sabia que, juntos, eram mais fortes. A tropa de exploração tinha uma missão, e ele estava determinado a ver que ela fosse cumprida, não importando o custo.
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