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História Teca repeteca temporada 2 - Capítulo 7: O Gigante de Metal


Escrita por: by_talked

Capítulo 7 - Capítulo 7: O Gigante de Metal


Capítulo 7: O Gigante de Metal


Nos muros altos que protegiam a cidade, Zuky e Kui, membros da tropa de exploração e da guarnição, respectivamente, faziam sua patrulha habitual. A noite estava quieta, e a lua lançava uma luz pálida sobre as muralhas de 40 metros de altura. Zuky, um gato de pelagem cinza e olhos atentos, estava de guarda, enquanto Kui, mais robusto e de pelagem marrom, estava ao seu lado, observando os arredores.


— Ei, Kui! — gritou Zuky, a voz cheia de alarme. — Olha isso!


Kui se virou rapidamente, os olhos arregalados de surpresa ao ver a silhueta gigantesca do meca que se aproximava. O robô tinha 60 metros de altura, superando as muralhas. Sua estrutura metálica refletia a luz da lua, e um vapor quente saía das suas juntas, fazendo um som sinistro.


— É enorme! — exclamou Kui, incrédulo. — Como isso passou pelas nossas defesas?


O meca ergueu um braço, e uma lanterna se acendeu, iluminando a muralha como um farol de destruição iminente. Cassy, que estava próxima, reconheceu imediatamente a ameaça.


— Não pode ser... — murmurou Cassy, antes de gritar. — É o Mecha! Ele voltou! Nós treinamos por três anos para isso! É hora da revanche!


O comandante Xavier, ao ouvir o grito de Cassy, agiu rapidamente. Ele a puxou para trás e se prendeu na muralha com o ODMT, protegendo-a do vapor quente que emanava do meca.


— Cuidado, Cassy! — alertou Xavier. — Esse vapor pode te matar!


Sem perder tempo, Xavier lançou um flare para o alto, iluminando o céu com um sinal de alerta para toda a tropa.


A guarnição começou a evacuar os civis, o caos tomando conta das ruas. Gatos corriam em todas as direções, enquanto a tropa de exploração se preparava para enfrentar a ameaça. Vários membros da guarnição apontaram seus canhões para o meca, disparando tiros que ecoavam pela noite.


— Fogo! — gritou Zuky, enquanto os tiros atingiam o meca, ricocheteando na sua armadura robusta.


Kui, ao lado de Zuky, gritava para as tropas se organizarem.


— Todos em posição! Não deixem ele chegar perto das muralhas!


No meio do tumulto, Xavier percebeu algo estranho. Ele olhou fixamente para a cabine do meca, esperando ver o operador dentro.


— Esperem... — murmurou Xavier, franzindo a testa. — Não há ninguém na cabine.


Cassy, ao seu lado, olhou para ele, confusa.


— O que você está dizendo, comandante?


Xavier estreitou os olhos, observando os movimentos do meca. Ele se movia de forma autônoma, sem uma mão guiando seus comandos.


— Esse meca... — começou Xavier, com a voz grave. — Está sendo controlado remotamente. Precisamos encontrar o controlador.


Enquanto isso, Blaze Emberclaw, com sua habitual bravura, subiu na muralha e começou a escalar o meca com o ODMT, tentando encontrar um ponto fraco.


— Vamos lá, pessoal! — gritou Blaze. — Não podemos deixar essa coisa destruir nossa cidade!


Liora Frostpaw, especialista em combate corpo a corpo, correu ao lado de Cassy, pronta para qualquer eventualidade.


— Cassy, precisamos focar em desativar aquele meca. Se o comandante estiver certo, o controlador deve estar por perto.


Cassy assentiu, determinada.


— Certo, vamos encontrar esse desgraçado.


O som dos tiros e das explosões enchia o ar, enquanto os gatos lutavam bravamente para proteger sua cidade. No meio do caos, a figura imponente do meca continuava a avançar, uma ameaça implacável que exigiria toda a coragem e habilidade da tropa de exploração para ser derrotad)

O meca, já imponente e aterrador, tornou-se ainda mais mortal quando soldados trajados com armaduras brancas surgiram de suas juntas, como fantasmas metálicos prontos para a batalha. Esses soldados, equipados com um dispositivo anti-scout (DAS), traziam um novo terror ao campo de batalha. Diferente de Cassy e outros membros da tropa de exploração que usavam espadas, esses soldados empunhavam armas semelhantes a shotguns, mas com a cadência de uma pistola, prontas para disparar rajadas rápidas e letais.


No topo da muralha, um soldado distinto, com uma armadura platinada reluzente e uma capa no ombro esquerdo, destacava-se dos demais. Ele parou e, com um gesto dramático, bateu no capacete, sinalizando que ele estava controlando o meca.


— Vocês estão prestes a presenciar o verdadeiro poder da tecnologia! — ele gritou, sua voz amplificada ecoando pela muralha. — Eu sou o comandante deste meca, e vocês não têm chance!


Enquanto ele falava, o meca se virou, sua boca começando a se abrir lentamente. As placas dorsais começaram a emanar uma energia vermelha, que foi se intensificando, carregando-se como um prenúncio de destruição iminente.


O comandante Xavier, sempre atento, foi o primeiro a perceber o perigo.


— Todos, saiam de cima da muralha! AGORA! — ele gritou, a voz cheia de urgência.


Os recrutas e veteranos mal tiveram tempo de reagir antes que o meca disparasse um raio de prótons. A energia vermelha explodiu da boca do meca, varrendo a muralha com uma força devastadora. Vários soldados foram pegos pela explosão, seus corpos desintegrando-se instantaneamente sob o poder imenso do raio.


Cassy e os outros conseguiram se jogar para fora da muralha no último segundo, evitando por pouco a destruição total. No caos, um recruta foi fatiado pelas lâminas de um soldado inimigo, seus gritos de agonia ecoando na noite.


— Cassy, cuidado! — gritou Blaze, que lutava contra um dos soldados com armadura branca.


— Precisamos nos reagrup... — Cassy começou, mas foi interrompida quando um soldado inimigo avançou sobre ela.


Cassy bloqueou o ataque com sua espada, mas foi empurrada para trás pela força do golpe. Ela se levantou rapidamente, pronta para contra-atacar. Ao seu lado, Ravis Nightshade lutava bravamente, derrubando inimigos com sua força descomunal.


No meio do caos, o soldado de armadura platinada continuava a gritar ordens, comandando o meca com precisão mortal.


— Esses gatos são fracos! Eliminem todos! — ele vociferou.


O meca começou a recarregar seu raio de prótons, as placas dorsais novamente brilhando com uma energia vermelha crescente.


— Não podemos deixar ele disparar de novo! — gritou Xavier. — Precisamos destruir o controlador!


Cassy, Blaze, e Ravis trocaram olhares determinados.


— Vamos precisar de um plano — disse Blaze, ofegante.


Ravis assentiu. — Precisamos chegar até aquele comandante.


Enquanto eles se preparavam para lançar um ataque desesperado, Cassy olhou para seus companheiros, sentindo a pressão do momento.


— Por nossas vidas e pelas vidas daqueles que virão depois de nós — murmurou Cassy, reforçando sua determinação.


Os três se prepararam para o que poderia ser a batalha final, enquanto o meca continuava a emanar seu poder terrível, pronto para lançar mais um ataque devastador. A noite estava apenas começando, e o destino da tropa de exploração estava por um fio.

Em meio ao caos, o comandante Xavier surge entre as chamas, suas espadas brilhando com uma fúria incontrolável. Ele corta dois soldados inimigos com movimentos rápidos e precisos, sua voz ecoando sobre o campo de batalha.


— Há anos eu não sentia isso! — ele grita, seus olhos ardendo com determinação. — Desde que meu pai morreu tentando ir além dos muros, eu prometi que não permitiria que isso acontecesse novamente!


Ele avança, cortando mais soldados com uma ferocidade que inspira seus companheiros a lutarem com mais vigor.


— Eu vou eliminar todos os inimigos de nossa nação! — ele brada, sua voz ressoando como um trovão.


No meio da luta, Xavier agarra uma lança trovão caída, uma arma de um dos soldados inimigos. Mesmo sem saber exatamente como usá-la, ele sente o poder pulsando através dela. O meca se prepara para disparar novamente seu raio de prótons, sua energia vermelha brilhando intensamente.


Xavier, sentindo a urgência do momento, mira na boca do meca. Ele lança a lança trovão com toda a força, suas palavras cheias de desafio e esperança.


— Por todos nós!


A lança trovão voa pelo ar, sua trajetória perfeita. Ela entra diretamente na boca do meca no momento exato em que ele estava prestes a disparar seu raio de prótons. A energia contida na lança entra em contato com a energia do raio, criando uma reação catastrófica.


Uma explosão massiva irrompe da cabeça do meca, gerando uma onda de choque devastadora que varre tudo ao seu redor. A cabeça do meca é obliterada, fragmentos de metal e fogo voando em todas as direções. Os soldados inimigos são lançados para trás, muitos deles desintegrados pela explosão.


Xavier é jogado para trás pelo impacto, caindo no chão com força. Ele levanta a cabeça, seus olhos encontrando o corpo sem vida do meca, agora reduzido a uma pilha de metal fumegante.


A tropa de exploração, inicialmente atordoada pela explosão, começa a se reerguer. Cassy, Blaze e Ravis se aproximam do comandante, suas expressões uma mistura de alívio e admiração.


— Você conseguiu, comandante! — exclama Cassy, ajudando-o a se levantar.


Xavier, respirando com dificuldade, apenas acena com a cabeça. — Isso é só o começo. Eles não vão parar até que destruamos cada um deles.


O soldado de armadura platinada, ainda de pé, observa a destruição com uma expressão de choque e raiva.


— Vocês podem ter vencido esta batalha, mas a guerra está longe de terminar! — ele grita, recuando para se reagruparem com os soldados restantes.


A tropa de exploração se reagrupa, seus corações batendo com uma nova determinação. Eles sabem que a luta será longa e árdua, mas com líderes como Xavier e a coragem de seus companheiros, eles têm uma chance de proteger sua nação e alcançar a liberdade que tanto desejam.


Enquanto a noite avança, o campo de batalha silencia momentaneamente, a fumaça ainda pairando no ar. Os recrutas e veteranos olham para o horizonte, sabendo que desafios ainda maiores os aguardam. Mas agora, mais do que nunca, eles estão prontos para enfrentá-los juntos.

De volta ao castelo, o rei encara Xavier, seus olhos cheios de desdém. A sala do trono está mergulhada em um silêncio tenso, apenas quebrado pelo crepitar das tochas nas paredes.


— Você é igual ao seu pai — diz o rei, a voz carregada de desprezo. — Sempre querendo ir além, sempre desafiando a ordem estabelecida.


Xavier mantém sua postura firme, seu olhar fixo no monarca. — E é por causa de vocês e dessas missões idiotas além dos muros que estamos em constante perigo.


O comandante da polícia militar, Hilbert Ackerman, acena com a cabeça em concordância. — O rei está certo. Este lugar é perfeito. Por que alguém iria querer sair daqui?


Xavier dá um passo à frente, sua voz se elevando com raiva e frustração. — Não importa o que vocês pensem. Não são os mesquinhos da polícia militar que estão salvando a população. Nós, da tropa de exploração, junto com a guarnição, estamos lá fora protegendo a todos!


Ele aponta para o rei, os olhos cheios de convicção. — Enquanto os nobres e ricos ficam escondidos nessas muralhas inferiores, o povo quase foi eliminado!


O rei se ergue de seu trono, a ira estampada em seu rosto. — Ninguém grita comigo!


De repente, os soldados da polícia militar apontam suas pistolas para Xavier. Em um movimento rápido, o capitão Conard, da tropa de exploração, corta o braço de um dos soldados e atira no outro, derrubando-os antes que pudessem reagir.


— Todos, abaixem-se! — ordena Xavier.


Uma granada explode, lançando fragmentos de metal por toda a sala. A tropa de exploração rapidamente monta em seus cavalos, prontos para fugir. O som de cascos ecoa pelos corredores enquanto eles se apressam para sair do castelo.


— É um golpe de estado! — grita Hilbert, furioso. Ele se vira para sua assistente, dando-lhe um tapa. — Pare de enrolar e vá ajudar o rei!


A tropa de exploração galopa pelas ruas da cidade, os sinos tocando em alarme. O povo, inicialmente confuso, começa a entender a gravidade da situação. Xavier lidera seu grupo, suas palavras ecoando em suas mentes: "Não vamos permitir que nossos esforços sejam em vão. Lutaremos por aqueles que não podem lutar por si mesmos."


Enquanto eles atravessam os portões da cidade, um senso de urgência e determinação preenche cada um deles. A luta está longe de terminar, mas juntos, sabem que têm uma chance de mudar o destino de sua nação.


O rei, ainda no castelo, observa a fuga com uma expressão de pura raiva. Ele sabe que não pode ignorar essa afronta. A batalha por liberdade e justiça está apenas começando, e o destino de todos está em jogo.



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