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História Teca repeteca temporada 2 - Capítulo 8: A Perseguição


Escrita por: by_talked

Capítulo 8 - Capítulo 8: A Perseguição



Capítulo 8: A Perseguição
O som ensurdecedor dos sinos da cidade mistura-se aos gritos e tiros ecoando pelas ruas. A perseguição implacável pela polícia militar começou, e os soldados da tropa de exploração estão lutando por suas vidas.
Hilbert Ackerman, o comandante da polícia militar, lidera a perseguição. Montado em seu cavalo, ele grita como um pirata enlouquecido, uma risada estridente saindo de seus lábios enquanto empunha sua espingarda de tiro único.
— Peguem-nos, seus miseráveis! — berra ele, sua voz cortando o ar como um chicote.
Conard, o capitão da tropa de exploração, ainda recuperando-se das queimaduras causadas pela baforada de próton do meca, tenta levantar-se, mas Ravis o impede com um gesto firme.
— Deixe isso comigo, capitão — diz Ravis, seus olhos determinados.
Ele se ergue, ajustando o ODM (Dispositivo de Locomoção Quadridimensional) em seu corpo. Com um salto ágil, Ravis começa a girar no ar, seus movimentos rápidos e precisos. Ele rebate tiros e corta dois oficiais da polícia militar, suas espadas brilhando sob a luz da lua.
De repente, ele ouve tiros vindos de rifles. Policiais militares caem, e Ravis olha para ver John e Sera, dois membros da guarnição, atirando com precisão.
— Estamos com vocês! — grita John, recarregando seu rifle.
Mais membros da guarnição chegam a cavalo, formando uma linha defensiva. Eles atiram nos policiais militares, forçando-os a recuar temporariamente. Isso dá à tropa de exploração a oportunidade que precisam.
— Vamos, subam na carroça! — grita Conard, ainda se recuperando, mas agora erguido com a ajuda de Ravis.
Os membros da tropa de exploração correm para a carroça, que está sendo puxada por um grupo de cavalos rápidos e bem treinados. Com um impulso final, todos conseguem subir a bordo. Ravis, o último a entrar, se lança para dentro da carroça enquanto os cavalos disparavam em direção à segurança.
Hilbert, ainda em perseguição, grita ordens para seus homens. — Não deixem que escapem! — Ele mira sua espingarda e atira, mas o tiro passa longe, apenas aumentando sua frustração.
Dentro da carroça, a tensão é palpável. Conard, apesar de suas feridas, toma a liderança. — Ravis, bom trabalho. John, Sera, obrigado pelo suporte.
— Estamos juntos nessa — responde Sera, ainda atirando contra os policiais militares que tentam alcançá-los.
A carroça ganha velocidade, os cavalos dando tudo de si para manter a distância dos perseguidores. As ruas da cidade tornam-se um borrão enquanto eles seguem para fora dos muros, em direção à liberdade temporária.
— Segurem firme! — grita o cocheiro, virando bruscamente em uma esquina para evitar um bloqueio.
Ravis olha para os membros da tropa de exploração, cada um com um olhar de determinação e medo em seus olhos. Eles sabem que essa perseguição é apenas o começo de uma luta muito maior.
A fuga continua, mas a coragem e a união da tropa de exploração são inabaláveis. Cada um deles está disposto a lutar até o fim, não apenas pela sua sobrevivência, mas pela liberdade de todos que vivem dentro das muralhas.

O ambiente dentro da carroça estava pesado com a tensão e a dor. Enquanto avançavam pela cidade, Conard não conseguia afastar os pensamentos sobre a vice-comandante Springer. As lembranças de sua presença enérgica e quase constante embriaguez traziam um aperto no coração.
— Maldita sorte... — murmurou ele para si mesmo, olhando para o chão da carroça. — Springer, você era uma louca, mas uma louca necessária.
Ele então se virou para olhar um grande pano grosso no canto da carroça. Ele não havia percebido antes, mas agora parecia estar se movendo ligeiramente. Com cautela, ele se aproximou e levantou o pano, revelando Springer, junto com os cabos Hulbi e outra cabo, cobertos de sangue e poeira, mas vivos.
Springer soltou um gemido fraco, e então abriu os olhos, um sorriso cansado e travesso surgindo em seus lábios.
— Achou que ia se livrar de mim tão fácil, Conard? — disse ela, sua voz rouca, mas cheia de determinação.
Conard arregalou os olhos, a surpresa rapidamente dando lugar a um alívio imenso.
— Springer! — exclamou ele, a voz tremendo de emoção. — Achei que você...
— Não, não tão rápido — interrompeu Hulbi, tentando se sentar. — Springer nos manteve vivos, com sua insanidade habitual, claro.
— E você também — acrescentou a outra cabo, levantando-se com dificuldade. — Foi uma batalha infernal, mas conseguimos nos esconder e sobreviver. Graças à vice-comandante.
Springer tentou se levantar, mas caiu de volta, rindo fracamente.
— Ainda não estou em condições de comemorar, mas estou viva — disse ela, olhando para Conard. — E ainda pronta para lutar.
Conard olhou para os três, a gratidão e o alívio estampados em seu rosto. Ele sabia que, apesar das perdas, ainda havia esperança. A presença deles era uma prova de que, mesmo nas situações mais desesperadoras, a coragem e a determinação podiam fazer a diferença.
— Estamos todos juntos nessa — disse Conard, a voz firme. — Vamos nos reagrupar e continuar lutando. Não podemos desistir agora. Springer, Hulbi, e você — ele olhou para a cabo cujo nome ainda não sabia — vocês são a prova de que ainda temos uma chance.
Springer sorriu, seu olhar determinado.
— Vamos fazer esses malditos pagar — disse ela, tentando se levantar novamente. — E mostrar a eles do que somos feitos.
Hulbi e a cabo assentiram, prontos para enfrentar o que viesse a seguir. A carroça continuava sua corrida pela cidade, a tropa de exploração unida e determinada a lutar pela liberdade e pela sobrevivência de todos.

Reunidos no castelo fora da muralha, os sobreviventes da Tropa de Exploração se juntavam em torno do comandante Xavier. Dos 45 gatos que haviam partido, apenas 25 haviam retornado. O ambiente era sombrio, e a gravidade da situação pesava sobre todos eles.
Xavier, com os olhos brilhando de determinação, subiu em uma elevação improvisada para que todos pudessem vê-lo. Sua voz ecoou pelo campo enquanto ele começava seu discurso.
— Companheiros! — começou ele, com uma voz firme. — Enfrentamos desafios imensuráveis lá fora, e perdemos muitos dos nossos. Mas agora, o verdadeiro inimigo não está apenas do lado de fora. O verdadeiro inimigo está dentro das nossas muralhas.
Os gatos ouviam atentamente, absorvendo cada palavra.
— Eles são da nossa raça, mas não compartilham dos nossos valores — continuou Xavier. — Eles farão de tudo para nos manter sob controle, para destruir nossa busca pela liberdade. Mas nós, nós não desistiremos! Não importa o quão difícil seja, não importa o sacrifício. Lutaremos até o fim para garantir um futuro livre para todos!
Um grito de aprovação se ergueu entre os gatos, reforçando a determinação coletiva de continuar a luta.
***
Mais tarde, Ravis e Cassy faziam a ronda ao redor do castelo, com seus rifles prontos. A noite estava calma, mas a tensão ainda era palpável. Cada som parecia amplificado pelo silêncio da escuridão.
De repente, um movimento rápido assustou ambos. Uma figura saltou das sombras, caindo sobre Cassy. Ela caiu no chão, lutando para se livrar, mas logo reconheceu a figura que ria.
— Springer! — gritou Cassy, irritada e aliviada ao mesmo tempo. — O que você está fazendo?
Springer riu, sua voz cheia de diversão.
— Você falhou no teste, Cassy — disse ela, puxando a orelha da jovem gata. — Você precisa estar mais alerta! Será que você é uma gata de verdade ou um rato disfarçado?
Cassy se levantou, resmungando, enquanto Springer se voltava para Ravis. Ele estava tenso, o rifle apontado, pronto para agir.
— Calma, Ravis! — disse Springer, rindo e levantando as mãos em sinal de rendição. — No passado, a comandante fazia isso comigo e com o capitão. Era para nos manter afiados.
Ravis abaixou o rifle, ainda visivelmente desconfiado.
— O capitão sempre foi sério e cabeça dura — continuou Springer, sorrindo. — Mas essas pequenas surpresas nos mantinham alertas. Você vai se acostumar.
Cassy se aproximou, ainda um pouco irritada, mas curiosa.
— Conte mais sobre isso, Springer — pediu ela, sua curiosidade superando a irritação.
Springer assentiu, seu olhar ficando mais suave.
— Quando eu era nova como você, a comandante sempre nos testava. Ela dizia que um soldado nunca deve baixar a guarda, nem mesmo por um segundo. E o capitão... bem, ele sempre foi o mais focado de todos nós. Um verdadeiro exemplo de disciplina e determinação.
Ravis e Cassy ouviram atentamente, absorvendo as lições do passado. Apesar das dificuldades, a camaradagem e a determinação continuavam a ser a espinha dorsal da Tropa de Exploração. Juntos, eles sabiam que poderiam enfrentar qualquer desafio, seja dentro ou fora das muralhas.

Springer se levantou rapidamente, sacudindo a poeira de suas vestes.
— Tenho que ir, estou atrasada para a reunião! — disse ela, correndo em direção ao castelo.
Ravis estendeu a pata para ajudar Cassy a se levantar, um sorriso brincalhão nos lábios.
— Parece que alguém não é uma gata de verdade, hein? — provocou ele.
Cassy aceitou a ajuda, ainda um pouco embaraçada, e tentou encontrar uma desculpa.
— Eu só estava... — começou ela, mas foi interrompida pelo som de passos vindo da mata.
Ambos se viraram rapidamente, com os olhos fixos na direção do som. Uma figura apareceu entre as árvores, caindo pesadamente no chão. Ravis levantou seu rifle, mas suas mãos tremiam. A figura emergiu das sombras, revelando-se como Teca Poteca. Ela se aproximou com uma expressão sedutora, sua presença dominando o ambiente.
— Oh, o que temos aqui? — disse ela, aproximando-se do rifle de Ravis e colocando a cabeça contra o cano. — Está com medo, gato? — Ela olhou para os dois, um sorriso cruel no rosto. — O gato comeu a língua de vocês?
Ela riu, um som que ressoava com uma frieza perturbadora.
— É engraçado — continuou Teca Poteca. — Vocês não têm ordem para matar alguém como eu, alguém que matou tantas pessoas. — Ela deu um gemido de prazer. — O sofrimento alheio é tão bom. 
Ela parou e olhou fixamente para Ravis e Cassy.
— Vocês são tão jovens. Que pena que vão morrer logo.
Antes que Cassy pudesse reagir, Teca Poteca soprou a chama do lampião que eles carregavam, mergulhando tudo em escuridão.
O coração de Ravis batia acelerado, e ele sentiu o pânico subir. Tentou manter o rifle firme, mas a escuridão parecia amplificar seus medos. Cassy ao seu lado respirava pesadamente, tentando recuperar a compostura.
— Não... não podemos deixar ela nos intimidar — sussurrou Cassy, tentando encontrar coragem nas palavras.
De repente, Teca Poteca começou a falar novamente, sua voz parecendo vir de todos os lados ao mesmo tempo.
— Vocês realmente acham que podem sobreviver lá fora? — zombou ela. — Seus esforços são inúteis. Vocês são apenas peões em um jogo muito maior.
Ravis tentou se concentrar, mas a voz dela parecia perfurar sua mente, enchendo-o de dúvidas.
— Cassy, precisamos sair daqui — disse ele, tentando manter a calma.
Mas antes que pudessem se mover, um lampejo de luz surgiu, revelando Teca Poteca mais uma vez. Ela estava agora mais perto, seus olhos brilhando com uma malícia inumana.
— Vou me divertir muito acabando com vocês — disse ela, levantando uma lâmina.
Ravis e Cassy se prepararam para a luta, sabendo que suas chances eram mínimas. A vice-comandante Springer apareceu subitamente, puxando-os para trás.
— Vocês dois, voltem para o castelo agora! — ordenou ela, assumindo uma postura defensiva.
Teca Poteca riu novamente, mas desta vez havia um tom de surpresa em sua voz.
— Bem, bem, parece que vocês têm alguns truques na manga. Isso vai ser interessante.
Springer segurou firmemente sua espada, olhando diretamente para Teca Poteca.
— Vamos ver quem vai se divertir mais, sua psicopata — disse ela com um tom desafiador.
A tensão no ar era palpável enquanto os três gatos enfrentavam Teca Poteca. Ravis e Cassy recuaram lentamente, prontos para qualquer coisa. A batalha pela sobrevivência estava apenas começando, e eles sabiam que precisariam de toda a coragem e habilidade que tinham para sobreviver.

Teca Poteca olhou fixamente para os três, um sorriso sinistro brincando em seus lábios. Ela começou a recitar os nomes dos gatos que haviam morrido, um por um, a cada nome uma dor avassaladora atingindo Ravis e Cassy.
— Por que está fazendo isso? — gritou Cassy, tentando esconder o tremor em sua voz.
Teca Poteca apenas riu e levantou um pequeno dispositivo, um gatilho.
— Kaboom — disse ela, pressionando o botão.
O estábulo explodiu em uma bola de fogo, o som ensurdecedor seguido pelos gritos dos cavalos e o cheiro acre de fumaça. Teca Poteca riu alto, uma risada cheia de desdém e crueldade.
— Foi pelo meca — disse ela, com uma risada cortante. — Porque o meca é caro.
Ela se virou para Springer, seus olhos brilhando de malícia.
— Eu gosto de garotas fortes — disse Teca Poteca, caminhando em direção a Springer. — Mas não de você. Porque você está quente demais.
Com isso, ela correu, desaparecendo na escuridão enquanto os cavalos relinchavam e o caos tomava conta do acampamento. Springer cuspiu no chão, olhando com desprezo na direção em que Teca Poteca havia fugido.
— É por isso que vocês precisam ficar alertas — disse Springer, seu tom firme. — Sabíamos que Teca Poteca era uma tirana insana, mas ir face a face com ela é novidade.
Ela se voltou para Ravis e Cassy, seus olhos fixos neles.
— Voltem para a ronda, de preferência em cima da torre. Precisamos de uma visão clara de qualquer movimento suspeito.
Ravis e Cassy assentiram, ainda abalados pela explosão e pela presença sinistra de Teca Poteca. Eles se dirigiram rapidamente à torre de vigia, subindo os degraus de madeira com passos rápidos. 
Ao chegarem ao topo, a visão panorâmica da floresta e do castelo oferecia uma sensação de segurança, embora tênue. Cassy ainda tremia levemente, mas tentava manter a compostura.
— Ravis — começou ela, olhando para o horizonte. — O que vamos fazer se ela voltar?
Ravis, segurando firmemente seu rifle, olhou para Cassy com determinação.
— Nós estaremos prontos. Não vamos deixá-la nos pegar desprevenidos novamente.
Eles continuaram a vigiar, atentos a qualquer sinal de movimento. Lá embaixo, Springer organizava a segurança do acampamento, seus olhos sempre vigilantes, determinada a proteger sua equipe e derrotar Teca Poteca a qualquer custo.

No trono sombrio da caverna imperial, Teca Poteca estava sentada, seu olhar frio e calculista fixo na entrada. A sala era iluminada por tochas que lançavam sombras dançantes nas paredes rochosas. O som de passos pesados ecoava pelo corredor, à medida que o comandante do meca se aproximava, todo ferido e com a armadura destruída. Ele era um guaxinim robusto, mas agora estava visivelmente abatido e tremendo.
— Majestade Teca Poteca — começou ele, sua voz vacilando, mas tentando manter uma postura respeitosa. — Eu... eu posso explicar...
Antes que pudesse terminar, Teca Poteca se levantou de seu trono, sua expressão tornando-se de pura ira. Com um movimento rápido, ela agarrou o comandante pelo pescoço, levantando-o do chão com uma força surpreendente.
— Você entende o quanto de recursos eu gastei naquele meca? — gritou ela, sua voz reverberando pelas paredes da caverna. — Recursos pra caralho!
Ela o jogou contra a parede com um impacto estrondoso, e o guaxinim caiu no chão, tossindo e gemendo de dor.
— Você perdeu para seres ultrapassados! — ela cuspiu as palavras, caminhando lentamente em direção a ele. — Você merece punição.
O guaxinim tremia de medo, tentando se levantar.
— Por favor, Majestade, eu imploro, não... — ele começou a gaguejar, lágrimas de desespero nos olhos. — Não... por favor...
Mas Teca Poteca não tinha piedade. Ela o pegou novamente e o lançou ao meio da sala. Com um gesto, convocou dois gorilas enormes que apareceram das sombras, suas presenças imponentes e ameaçadoras.
— Punição nível extremo. Três minutos — ordenou ela, a voz fria e sem compaixão.
Os gorilas avançaram, agarrando o comandante guaxinim enquanto ele gritava e implorava por misericórdia. Teca Poteca observou impassível, virando-se apenas quando os gritos se tornaram insuportáveis. Ela se dirigiu à sua assistente, uma pinguim com uma prancheta nas mãos.
— Prepare um hydroavião e um barco — ordenou Teca Poteca, seus olhos brilhando com um misto de malícia e determinação. — Eu vou brincar com os gatinhos. Só pra provocar.
A pinguim assentiu rapidamente, anotando as ordens com eficiência.
— Sim, Majestade. Tudo será preparado imediatamente.
Teca Poteca lançou um último olhar de desprezo ao comandante guaxinim, que agora estava sendo arrastado pelos gorilas para receber sua punição. Ela sorriu de maneira cruel, satisfeita com a lição que estava prestes a ensinar.

de volta ao presente

A cidade estava em chamas. Explosões sacudiam os prédios, enquanto o caos se espalhava pelas ruas. Os soldados da Tropa de Exploração e da Polícia Militar estavam em um confronto direto, lutando por suas vidas e pela sobrevivência de seus ideais.
A Tropa de Exploração, liderada pelo capitão Conard, avançava em direção ao quartel-general da Polícia Militar. Conard estava determinado a resgatar Cassy e a vice-comandante Springer, que haviam sido capturadas durante a noite. Eles não poupariam esforços para recuperar seus companheiros.
Uma explosão sacudiu o quartel-general da Polícia Militar, lançando destroços e fumaça no ar. Conard liderava o ataque com determinação feroz, cortando caminho através das defesas inimigas. Ele sabia que estava enfrentando não apenas soldados treinados, mas também seu maior inimigo: seu próprio irmão mais velho, Hilbert Ackerman, o comandante da Polícia Militar.
— Avancem! — gritou Conard, sua voz cortando o caos ao seu redor. — Não deixem ninguém para trás!
Os soldados da Tropa de Exploração seguiam seu líder com fervor, enfrentando a resistência feroz dos inimigos. Conard se movia com agilidade e precisão, seu ODMT (Dispositivo de Mobilidade Total) lhe permitindo esquivar-se dos tiros e atacar com velocidade mortal.
De repente, um tiro de raspão atingiu o ombro de Conard. Ele se virou para ver seu irmão, Hilbert, parado no alto de uma plataforma, sorrindo cruelmente.
— Yoho, maninho! — gritou Hilbert, sua voz carregada de sarcasmo. — Finalmente nos encontramos de novo.
Conard apertou os punhos, seu olhar fixo em Hilbert. A raiva e a determinação queimavam em seus olhos enquanto ele lançava uma de suas espadas do ODMT na direção do irmão. Hilbert riu e desviou, disparando suas espingardas de ODMT com precisão letal.
— Kabom! — gritou Hilbert, o som das espingardas ressoando no ar enquanto ele atirava.
Conard se esquivou dos tiros, usando seu ODMT para se mover rapidamente pelas ruínas da cidade. Ele sabia que precisava derrotar Hilbert para salvar seus companheiros e acabar com a tirania da Polícia Militar.
Enquanto isso, as tropas de ambos os lados se enfrentavam em uma batalha feroz nas ruas da cidade. Explosões iluminavam o céu noturno, e os gritos de soldados ecoavam por todos os lados. A Tropa de Exploração, apesar de estar em menor número, lutava com coragem e determinação, usando sua experiência e habilidade para enfrentar a Polícia Militar.
Ravis e John, membros da guarnição, usavam seus rifles para dar cobertura aos soldados da Tropa de Exploração, enquanto Sera e outros membros da guarnição chegavam a cavalo, criando uma rota de fuga para seus companheiros.
— Conard, precisamos sair daqui! — gritou Ravis, correndo em direção ao capitão. — A situação está ficando fora de controle!
Conard olhou para seu irmão, sua expressão endurecendo. Ele sabia que precisava tomar uma decisão rápida.
— Todos, retirem-se agora! — ordenou Conard, sinalizando para seus soldados recuarem.
Os membros da Tropa de Exploração começaram a se mover para trás, seguindo a rota de fuga criada pelos membros da guarnição. Enquanto recuavam, Conard lançou um último olhar para Hilbert.
— Isso ainda não acabou, Hilbert! — gritou Conard, sua voz cheia de determinação. — Voltarei para acabar com você e sua tirania!
Hilbert riu, levantando sua espingarda em saudação.
— Estarei esperando, maninho! — respondeu Hilbert, sua voz cheia de desprezo.
A Tropa de Exploração conseguiu recuar para uma posição mais segura, reorganizando suas forças e planejando o próximo movimento. A batalha pela cidade continuava, mas Conard sabia que essa era apenas uma batalha em uma guerra maior pela liberdade e pela justiça.
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A cena corta para um canto mais seguro da cidade, onde Conard se reúne com seus soldados. Eles estavam feridos e cansados, mas ainda determinados. Cassy e a vice-comandante Springer estavam ao lado de Conard, seus rostos expressando gratidão e determinação.
— Perdemos muitos bons soldados hoje — disse Conard, sua voz pesada de tristeza. — Mas não podemos desistir. O inimigo não está apenas fora dos muros, mas também dentro. Precisamos lutar por aqueles que não podem.
Springer colocou a mão no ombro de Conard, seu olhar firme.
— Estamos com você, Conard — disse ela. — Não importa o que aconteça, lutaremos até o fim.
Conard assentiu, seu coração cheio de determinação renovada.
— Muito bem, pessoal — disse ele, sua voz forte. — Preparem-se. Vamos voltar para o castelo e planejar nosso próximo passo. A luta pela liberdade está longe de terminar.
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A batalha havia sido apenas um prelúdio para a verdadeira guerra que se aproximava. Conard e sua equipe sabiam que enfrentariam desafios ainda maiores, mas estavam prontos para qualquer coisa. A Tropa de Exploração continuaria a lutar, não apenas contra os monstros do lado de fora, mas também contra a tirania dentro dos muros.
Com a determinação renovada, eles se prepararam para o que estava por vir, sabendo que a luta pela liberdade e justiça exigiria todos os sacrifícios necessários.

### Capítulo 8: Batalha Intensa
A batalha continuava feroz pelas ruas da cidade. Explosões e tiros ecoavam por todos os lados, enquanto os membros da Tropa de Exploração e da Polícia Militar se enfrentavam em combates mortais. 
Ravis, usando seu ODMT com maestria, driblava dois soldados inimigos. Com um movimento rápido, ele dava uma cambalhota no ar, impulsionando-se para trás enquanto cortava quatro soldados de uma vez. Ele aterrissava com precisão, apenas para ser chamado por Blaze, que lutava ferozmente ao seu lado.
— Ravis, cuidado! — gritou Blaze, logo antes de ser jogado para trás e cair em uma carroça junto com uma cabo.
Ravis virou-se rapidamente, vendo um soldado da Polícia Militar apontando uma arma diretamente para ele. No último segundo, a soldado foi derrubada por um tiro preciso. Ravis olhou para cima e viu Kin, a rival de Cassy que havia se juntado à Polícia Militar.
Kin sorriu provocadoramente, abaixando a arma.
— Não posso deixar um sorriso bonitinho como o seu desaparecer, né? — disse ela com um tom provocador.
Blaze gritou, frustrado com a situação.
— Como você consegue agir acima de tudo isso, Kin? — perguntou ele, furioso.
Kin deu uma piscadinha e respondeu com um sorriso malicioso.
— A Polícia Militar é bem brocha, Blaze. Sempre soube que ia trair esses idiotas.
Ela girou o rifle e disparou mais alguns tiros, derrubando mais soldados da Polícia Militar. Ravis e Blaze usaram a oportunidade para recuar, voltando para a carroça onde os outros membros da Tropa de Exploração estavam se reunindo.
— Vamos, precisamos sair daqui! — gritou Ravis, ajudando Blaze a se levantar e entrar na carroça.
Os membros da Tropa de Exploração se moveram rapidamente, aproveitando a cobertura fornecida por Kin. A carroça começou a se mover, atravessando as ruas em alta velocidade enquanto os soldados tentavam segurá-la.
Cassy, ainda capturada e amarrada, observava a batalha com olhos determinados. Ela sabia que precisava escapar e ajudar seus companheiros.
De repente, uma explosão sacudiu a carroça, jogando todos para o lado. O caos tomou conta enquanto os soldados da Polícia Militar cercavam a Tropa de Exploração.
— Não vamos desistir! — gritou Conard, levantando-se com dificuldade. — Lembrem-se do nosso objetivo!
Ravis e Blaze se levantaram novamente, prontos para continuar lutando. Kin se juntou a eles, lutando lado a lado com a Tropa de Exploração, apesar de ainda usar o uniforme da Polícia Militar.
Os combates se intensificaram, com espadas e tiros cruzando o ar. Ravis driblou mais alguns soldados, usando seu ODMT para se mover com agilidade e precisão. Ele cortou através dos inimigos, enquanto Blaze e Kin forneciam cobertura.
Conard, liderando seus soldados com uma determinação feroz, avançou em direção a Hilbert. Os dois irmãos se enfrentaram no meio da batalha, suas espadas cruzando em um duelo mortal.
— Você nunca vai vencer, Conard! — gritou Hilbert, rindo enquanto atacava.
— Veremos isso, Hilbert! — respondeu Conard, sua voz cheia de raiva e determinação.
Enquanto os irmãos lutavam, a Tropa de Exploração e a Polícia Militar continuavam a se enfrentar nas ruas da cidade. Explosões e tiros ressoavam por todos os lados, e o sangue de ambos os lados tingia o chão.
Finalmente, em um movimento desesperado, Conard conseguiu desarmar Hilbert, empurrando-o para trás.
— Isso é pelo nosso pai! — gritou Conard, preparando-se para o golpe final.
Antes que pudesse terminar o ataque, uma explosão maior sacudiu a área, interrompendo a batalha. Conard olhou ao redor, vendo os membros da Tropa de Exploração recuando para uma posição mais segura.
— Retirada! — gritou ele, sabendo que precisavam se reagrupar e planejar seu próximo movimento.
Os membros da Tropa de Exploração recuaram, levando seus feridos e tentando se reorganizar. A batalha pelas ruas da cidade havia sido intensa, mas ainda não havia terminado. A guerra pela liberdade e justiça continuaria, e Conard sabia que eles precisariam de toda a coragem e determinação para vencer.
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Enquanto a Tropa de Exploração recuava, Conard olhou para seus soldados, vendo a determinação em seus olhos. Eles haviam perdido muitos bons companheiros, mas a luta estava longe de terminar.
— Precisamos continuar lutando — disse Conard, sua voz forte e determinada. — Não podemos deixar que a tirania da Polícia Militar continue. Vamos nos reagrupar e nos preparar para a próxima batalha. A liberdade de nosso povo depende de nós.
Os soldados assentiram, preparando-se para o que estava por vir. A luta pela liberdade e justiça seria longa e difícil, mas eles estavam prontos para enfrentar qualquer desafio que viesse.

### Capítulo 8: Estratégia para Invadir o Castelo
Conard, cercado por seus homens e mulheres fiéis, estava traçando uma estratégia para invadir o castelo, o coração da operação da Polícia Militar. O castelo, com suas paredes fortificadas e guardas bem armados, era um desafio formidável, mas Conard sabia que era uma missão que precisavam realizar para libertar seu povo.
Ele olhava para o mapa detalhado espalhado sobre a mesa, apontando as possíveis entradas e saídas, enquanto seus soldados ouviam atentamente. De repente, a porta foi aberta com um chute, chamando a atenção de todos na sala. Era Kin, que entrou apressada, com um brilho de determinação nos olhos.
— Pode ser a nossa lança! — disse ela, ofegante.
Conard levantou uma sobrancelha, surpreso pela interrupção.
— Kin, você não era a médica? — perguntou ele, intrigado.
Kin deu uma risadinha, aproximando-se da mesa.
— É mais fácil fazer os feridos do que curá-los — respondeu ela com um sorriso malicioso. — Eu conheço o layout do castelo. Fui treinada lá. Sei onde estão os pontos fracos e como podemos invadir sem sermos detectados.
Conard a olhou com renovado interesse. Kin sempre fora uma enigma, mas sua traição à Polícia Militar agora parecia uma vantagem inestimável.
— Muito bem, Kin — disse Conard, assentindo. — Diga-nos o que sabe.
Kin começou a explicar, apontando para o mapa. 
— O castelo tem três entradas principais, mas todas são fortemente vigiadas. No entanto, há um túnel de serviço que não é muito conhecido. Ele foi construído para transportar mantimentos diretamente para a cozinha. Podemos usá-lo para entrar sem sermos vistos.
Ela fez uma pausa, olhando para os rostos atentos dos soldados ao redor.
— Uma vez dentro, precisaremos nos mover rápido. A sala de controle está no segundo andar, e é onde poderemos desativar os sistemas de segurança. A partir daí, podemos tomar o controle do castelo.
Conard acenou com a cabeça, já visualizando o plano em sua mente.
— E as defesas? — perguntou Ravis, preocupado.
— A maior parte dos guardas estará patrulhando os perímetros e os portões principais — explicou Kin. — Se formos rápidos e silenciosos, podemos pegar eles de surpresa.
Conard olhou para os outros, vendo a determinação em seus olhos.
— Muito bem, é isso. Vamos nos preparar. Kin, você liderará a equipe de infiltração. Ravis, Blaze, vocês estarão com ela. O resto de vocês, preparem-se para apoiar quando estivermos dentro. Essa é nossa chance de virar a maré.
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A noite caía quando a Tropa de Exploração começou a se mover em direção ao castelo. Usando a cobertura da escuridão, eles se aproximaram do túnel de serviço que Kin havia mencionado. A entrada estava escondida atrás de uma série de arbustos densos, protegida por uma porta de ferro.
Kin se aproximou, puxando uma chave que havia escondido no bolso.
— Espero que ainda funcione — murmurou ela, enquanto girava a chave na fechadura. Com um clique, a porta se abriu silenciosamente, revelando o túnel escuro.
— Vamos, rápido e silencioso — sussurrou Conard, liderando o caminho.
A equipe de infiltração se moveu pelo túnel, cada passo ecoando levemente nas paredes de pedra. A tensão era palpável, mas a determinação em seus rostos era inabalável. Eles sabiam o que estava em jogo.
Ao chegarem ao final do túnel, Kin fez um sinal para parar. Ela empurrou uma porta pequena e entreaberta, espiando para dentro.
— Limpo — sussurrou ela. — Vamos.
Eles entraram na cozinha do castelo, vazia àquela hora da noite. Movendo-se rapidamente, Kin os guiou pelos corredores, evitando as patrulhas com precisão.
Finalmente, eles chegaram à sala de controle. Kin se aproximou da porta, colocando o ouvido contra ela.
— Três guardas — sussurrou ela.
Conard fez um sinal, e Ravis e Blaze se prepararam. Em um movimento coordenado, eles abriram a porta e atacaram, pegando os guardas de surpresa. Em segundos, a sala estava sob controle.
— Desative os sistemas de segurança — ordenou Conard.
Kin correu para o painel de controle, digitando rapidamente uma série de comandos. As luzes piscavam e os alarmes se silenciaram.
— Feito — disse ela, virando-se para Conard.
— Excelente. Agora, vamos tomar o controle completo do castelo — respondeu ele, com um sorriso determinado. — Todos, avancem!

A tropa de exploração finalmente chegou ao local onde Cassy e Springer estavam sendo mantidas prisioneiras. Cassy olhava com irritação para Kin, que não perdeu a oportunidade de provocá-la.
— Não precisa agradecer, Cassy — disse Kin, com um sorriso sarcástico. — Eu sei que sua arrogância não permite.
Cassy cerrou os dentes, mas antes que pudesse responder, Conard, o comandante da tropa, gritava ordens enquanto a batalha se intensificava. A tropa e a guarnição usavam canhões contra a Polícia Militar. Conard encarou seu ex-amigo e agora inimigo, o comissário, e correu na direção dele, espadas se chocando contra a shotgun do oponente.
Nos corredores, Kin disparava contra os soldados da Polícia Militar. Os gatos corriam, tentando se proteger do fogo cruzado. Um soldado gritava, questionando por que Kin estava fazendo aquilo, supondo que ela tinha uma ligação com a Polícia Militar.
Antes que ele terminasse a frase, Kin já tinha atirado nele, murmurando:
— Eu só tenho olhos para Cassy.
Cassy empurrou Kin e se lançou para fora com seu ODM, cortando vários soldados em um movimento ágil. Springer correu para Kin, tentando acalmá-la.
— Kin, baixa a bola e vai cuidar de quem está morrendo. Deixa a parte de doida para mim — disse Springer, com um tom sério.
Kin deu um sorriso travesso e gritou:
— Yahooi!
Ela saltou para fora do castelo, driblando soldados e tiros com uma habilidade impressionante. Seu grito de felicidade ecoou pelo campo de batalha.
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Enquanto isso, Conard e o comissário lutavam ferozmente no meio do caos. As espadas de Conard cintilavam enquanto ele bloqueava e atacava, enquanto o comissário disparava sua shotgun, tentando acertar seu adversário. O impacto das armas ecoava, misturado aos gritos e explosões ao redor.
— Você sempre foi um maldito teimoso, Conard! — gritou o comissário, recarregando sua arma.
— E você, um traidor miserável! — respondeu Conard, desferindo um golpe que quase atingiu o comissário.
Os dois se enfrentavam com uma intensidade visceral, cada movimento refletindo anos de rivalidade e animosidade acumuladas. Conard, mesmo queimado pela baforada do meca, lutava com uma determinação inquebrável, lembrando-se de todas as vidas que dependiam do sucesso dessa missão.
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Em outro ponto do campo, Kin movia-se com graça letal. Ela cortava os soldados inimigos com uma precisão quase artística, seus olhos sempre atentos ao redor. Apesar de sua natureza provocadora, ela sabia exatamente o que estava fazendo e onde precisava estar.
— Vamos, seus vermes! — gritou ela, enquanto derrubava mais um soldado. — Quem quer ser o próximo?
Cassy, lutando ao lado de Kin, não pôde deixar de admirar a habilidade da antiga rival, apesar da irritação constante.
— Você realmente gosta de provocar, não é? — disse Cassy, ofegante, enquanto cortava outro inimigo.
— Só com você, Cassy — respondeu Kin, com um sorriso malicioso.
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Enquanto isso, a batalha ao redor do castelo continuava. As tropas de exploração e a guarnição, embora em menor número, lutavam com uma ferocidade desesperada. Cada vitória, por menor que fosse, era um passo a mais em direção à liberdade.
Springer, vendo a oportunidade, liderou um grupo de soldados em uma investida ousada. Com um grito de guerra, eles avançaram, rompendo as linhas inimigas e causando confusão nas fileiras da Polícia Militar.
— Vamos, pessoal! Mostrem a eles do que somos feitos! — gritou Springer, enquanto abria caminho com seu ODM.
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No meio do caos, Conard finalmente encontrou uma abertura. Com um movimento rápido, ele desarmou o comissário e apontou sua espada para o peito do inimigo.
— Isso é pelo nosso povo! — declarou Conard, pronto para dar o golpe final.
Antes que pudesse agir, uma explosão sacudiu o campo de batalha, lançando ambos os combatentes ao chão. Conard se levantou, confuso, e viu Kin correndo em sua direção.
— Precisamos recuar! Eles estão trazendo reforços pesados! — gritou ela.
Conard olhou ao redor, vendo que a situação estava se tornando insustentável. Ele fez um sinal para retirada, e a tropa começou a recuar, cobrindo-se uns aos outros enquanto se dirigiam para fora do campo de batalha.
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A batalha ainda não estava vencida, mas a tropa de exploração havia conseguido causar um grande impacto. Enquanto se retiravam, Conard sabia que esse era apenas o começo de uma luta ainda maior. O castelo ainda estava de pé, e a Polícia Militar continuava a ser uma ameaça. Mas agora, com Kin ao seu lado e a determinação renovada em cada um de seus soldados, ele estava mais decidido do que nunca a lutar pela liberdade de seu povo.
 



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