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História Teen Wolf - Season 8: Responsabilities (hiatus) - On The Rocks


Escrita por: MsMartinskx

Notas do Autor


Olá, amores!
O capítulo era pra ter saído um pouquinho mais cedo, mas tive que resolver algumas coisas e não deu pra postar. Sorry!
De toda forma, aqui está ele!
Prontos?

PLAYLIST DO CAPÍTULO

1. Black Honey - Midnight
2. Birdy - Deep End
3. Bishop Briggs - Wild Horses

Capítulo 5 - On The Rocks


Fanfic / Fanfiction Teen Wolf - Season 8: Responsabilities (hiatus) - On The Rocks

(Now Playing: Black Honey - Midnight)

- Tudo bem? - Cora perguntou caminhando devagar pela floresta enquanto Kira iluminava o caminho. 

- Humrum! - a outra respondeu um pouco trêmula.

- Basta seguirmos o plano do Scott e manter a coisa dentro da floresta nos perseguindo, certo? 

- Certo. - Kira concordou virando-se para a amiga e suspirando. 

Por que ela tinha que ser tão linda? 

Queria abraçá-la e protegê-la do que quer que fosse. 

- Ei, eu tô aqui, tá bem? - ela falou segurando suavemente na mão da kitsune. 

Kira retribuiu o toque e sorriu.

Era impressionante o efeito que aquele sorriso causava nela. Já tinha namorado algumas garotas e garotos mas nenhum deles havia chegado perto de fazê-la se sentir daquele jeito. Chegou a conclusão de que era o jeito inocente de Kira que a atraía e encantava. 

E inocência era praticamente o segundo nome da outra garota! 

Droga, precisava dar um jeito de conquistá-la ou esquecê-la de vez. 

- Você ouviu isso? - a amiga falou parando abruptamente. 

- O que? Não ouvi nada.

- Espera. - Kira falou novamente. Desta vez a garota se ajoelhou e colocou a mão esquerda no chão como se estivesse sentindo algo nele.

- O que você tá fazendo? - Cora perguntou ajoelhando-se também. 

- Sente isso?- Kira perguntou colocando a mão de Cora no chão também. 

- Não estou sentindo nada. - Cora respondeu confusa. 

- Coloca a sua mão sobre a minha. 

Cora a obedeceu e assim que tocou na mâo da amiga, sentiu os dedos formigarem e uma energia estranha passar pelo seu corpo. 

- O que...?

- Ele está próximo daqui! - Kira falou se concentrando.

-Onde você aprendeu isso? 

- As Skinwalkers. 

- Entendi. 

As duas se levantaram e olharam ao redor. 

Silêncio. 

De repente, o grunhido agourento da besta invadiu a pequena clareira e as garotas visualizaram pela primeira vez a figura bizarra que era o Nuckelavee. 

Os cascos de cavalo pisavam forte no chão e os braços enormes se ergueram prontos para atacar a kitsune. A garota por sua vez ergueu sua katana e contra-atacou. A lâmina da arma atingiu um dos braços da criatura, porém a pele grossa não sofreu qualquer ferimento. 

- Acho que essa é a hora que temos que correr até o rio! - Cora falou com urgência já se tranformando e puxando a amiga.

As duas correram pela floresta enquanto o Nuckelavee as perseguia. O bafo tóxico dele ia danificando toda a vegetação pelo caminho e Cora já estava começando a sentir a respiração falhar quando finalmente ouviu o barulho da água corrente. 

- Prepara pra pular! - ela gritou pra Kira e as duas impulsionaram os pés assim que chegaram às margens dando um salto enorme e pousando com os joelhos flexionados do outro lado do rio. 

O Nuckelavee parou diante da correnteza e soltou um rugido raivoso, virando-se novamente para a floresta atrás de si  desaparecendo na escuridão em seguida. 

- Temos que ir atrás dele de novo? - Kira perguntou resmungando. 

- Nosso dever é mantê-lo longe da cidade, então a resposta é sim. Infelizmente. - Cora respondeu levantando-se e oferecendo a mão para ajudar Kira a se levantar. 

A garota aceitou a mão da amiga e sorriu. 

- Então vamos lá!


***

(Now Playing: Birdy - Deep End) 

- Elas ficarão bem. - Scott falou sentando-se no sofá. 

- Eu espero. - Malia respondeu sentindo o coração pulsar um pouco mais rápido. 

Ele sorriu e olhou ao redor. 

- Gostei do seu apartamento. 

- Não é grande coisa, mas o aluguel é barato. - ela respondeu sentando-semao lado dele. 

- Eu falei sério quando disse que senti sua falta. - ele falou abruptamente. 

- Por isso me ligou todos os dias e se preocupou em responder minhas mensagens? - ela retrucou ironicamente. 

O alfa respirou profundamente e segurou as mãos dela carinhosamente. 

Ela tinha que resistir. Tinha que...

- Eu fui um idiota. - ele falou colocando uma das mãos no rosto dela fazendo-a se virar lentamente até olhá-lo nos olhos.   

- Você foi um idiota. - ela sussurrou tentando mentalmente resistir aquele toque. 

- Muito idiota. - ele se aproximou ainda mais diminuindo a distância entre suas bocas. 

Ela o amava. Amava tanto que doía. E se ele soubesse o quanto ela o desejava naquele momento... O seu corpo praticamente gritava implorando para que se amassem ali mesmo e matassem toda a saudade acumulada. 

Mas então, algo dentro dela a trouxe de volta à racionalidade. 

- Qual é o nome dela? - ela perguntou com a voz cortante. 

Scott piscou confuso e se afastou um pouco. 

- O que? 

- Você me entendeu. Qual é o nome dela? 

- N-Não tem ...- ele gaguejou. 

- Você acha que eu sou idiota? É claro que tem alguém! Eu sei! Assim como sei que a sua repentina atenção e saudade por mim só despertou depois que você me viu conversando com o Theo! 

O rapaz se levantou irritado e andou em círculos pela sala. 

- Malia, eu-eu não... - ele tentava falar mas parecia não encontrar palavras. 

Ela riu sarcasticamente. 

- Vai embora, Scott. Quando você estiver pronto pra me falar a verdade a gente conversa! - a garota falou levantando-se e abrindo a porta do apartamento. 

- Malia. - ele a chamou suavemente mas ela estava irredutível.

O jovem passou por ela lançando-lhe ainda um último olhar suplicante antes que ela batesse a porta atrás de si. 

Assim que se viu sozinha, o peso em seu peito se tornou insuportável. 

Ele não negara. Não conseguira negar a existência de outra garota!

Ela sentiu seus olhos arderem e as pernas enfraquecerem levando-a até o chão enquanto soluçava. 

O que seria deles a partir daquela noite?


***


Eram 10 horas da manhã e Lydia olhava o quadro de evidência que Stiles havia montado na noite anterior sem de fato vê-lo. Sua mente estava distante, revivendo todos os sonhos que tivera naquela madrugada. 


- Um sacríficio é muito mais forte na noite de hoje e ainda mais forte quando de bom grado. - a mulher falou colocando a adaga sobre a garganta da banshee. 

- Apenas salve os meus amigos!

Lydia pode ouví-la sussurrando algo e logo após um relâmpago cortou o céu. 

- Está feito! Ao mar ele retornou.

- Ótimo! - a banshee respondeu. 

- Agora, vamos ao que me interessa. Seu sangue! 

A lâmina afiada passou pela sua garganta e ela sentia o líquido quente saindo do ferimento. A mulher colocou a mão sobre o local e a ruiva sentiu seu sangue sendo drenado para fora do corpo.


Lembrou-se do primeiro sonho. O sonho que lhe mostrava sua própria morte. 

Olhou novamente as fotos das quatro garotas desaparecidas e lembrou-se da capela macabra onde vira uma delas suplicar por ajuda. 

Aquilo era um ritual de sangue. 

E era assim que também morreria. 

Sua mente vagou novamente.


Estava diante do espelho tentando digerir o que havia visto quando a figura de uma velha senhora negra surgiu atrás dela. 

- Fique longe da minha neta. - a mulher falou em sua mente. 

- O que? - Lydia perguntou confusa virando-se para a senhora. 

- AFASTE-SE DA MINHA NETA! - a figura gritou furiosa lançando as duas mãos para o pescoço da banshee. 


Não havia dúvidas de que aquela senhora era o espiríto da avó de sua amiga Anna. 

Por que ela queria que as garotas se afastassem?

Lydia engoliu a seco tentando afastar de si a ideia de que a velha, ou a própria Anna tivesse algo a ver com o primeiro sonho.  

Bakançou a cabeça e mais uma vez, deixou-se levar pela lembrança dos sonhos.


- Judy? - Judith ouviu a voz calma e rouca que por tanto tempo fora seu refúgio. A voz do seu amado irmão. 

- Julian? - ela virou-se à procura do irmão pelo quarto. 

Ele estava em pé ao lado da sua cama. Suas roupas estavam molhadas e a expressão de dor em seu rosto a assustou.

- Julian! Oh, Julian! - a dor em seu peito tomou força quando compreendeu a visão que estava tendo. Ela sentiu seu peito rasgar como se tivesse sido atacada pelas garras de um felino selvagem. - Não! Não, não, não! - era tudo o que conseguia dizer. Suas pernas vacilaram e ela se viu curvada sobre o chão sentindo as lágrimas molharem seu rosto.

- Houve uma tempestade. O navio não suportou as ondas e...

Aquela era a maldição em ser uma banshee.

Ela sabia quando as pessoas morriam.

Porém, jamais imaginaria que veria o seu próprio irmão.

- Judy, eu preciso que me ajude. Digo, não a mim exatamente, mas Izabel. - ele falou se aproximando da irmã.

Ela levantou o rosto para encará-lo.

- Como assim?

- Izabel espera um filho meu, estou certo?

A garota assentiu afirmativamente.

- Ela virá atrás dele, Judy. Se ela souber que ele carrega meu sangue, ela virá atrás dele.

- Ela? A rainha das Banshees? 

- Sim!

Judith olhou para o irmão e pensou no futuro sobrinho que jamais conheceria com tristeza. Mas sabia que precisava mantê-lo longe da banshee louca.  

- O que devo fazer, Julian? 

- Izabel deve ir com seu amigo e a família dele para a América. - ele falou. 


E por fim, a imagem do último sonho se dissipou. Aquele em que ela vivera a realidade de Judith McCall. 

Ela sentira. 

Sentira toda a dor que assombrara a garota ao perder todos que amava.

O namorado que iria embora por conta da Grande Fome, a melhor amiga que carregava em seu ventre o sobrinho e por fim, seu irmão, morto em um naufrágio. 

A ideia de ver seus amigos e famikiares morrerem a aterrorizava. 

Estava disposta a se sacrificar por eles. 

- Amor, meu pai está perguntando se você irá comer algo antes da viagem. - Stiles falou entrando no quarto subitamente a assustando. - Você está bem? - ele perguntou fechando a porta atrás de si. 

- Hã? Claro! Estou bem! Só estava pensando... - só então se deu conta de que ele estava muito gostoso nas suas antigas calças de moletom e camiseta desbotada. - Estava pensando que nem aproveitamos a sua cama direito! 

(Now Playing: Bishop Briggs- Wild Horses) 

Ela levantou-se aproximando dele com um sorriso sedutor tentando disfarçar o desconforto dos pensamentos anteriores.

 - Você sabe, ficamos na casa da minha mãe, e aí depois aconteceu o que aconteceu e quando viemos pra cá...- ela continuou.  

Stiles não esperou que ela terminasse de falar. Imediatamente o rapaz a puxou pela cintura e colou seus lábios finos nos carnudos dela. 

O beijo era urgente, apaixonado e quente. 

As mãos dele deslizaram sobre o seu corpo até pararem apertando vigorosamente seu bumbum. 

Ela não havia planejado aquilo mas por algum motivo sentira-se bem por estar acontecendo. Ficaria longe dele por pelo menos um mês e sentiria falta daqueles braços, daquelas mãos a apertando, daqueles beijos, daquele corpo magro e ao mesmo tempo definido se encaixando perfeitamente no seu. 

Ele a segurou pelos quadris e a sentou na escrivaninha. 

- Ainda bem que você está de vestido! - ele falou sorrindo maliciosamente. 

- Ainda bem! - ela respondeu puxando a calça dele para baixo. 

Ela sentiu o corpo estremecer completamente quando ele se impulsionou para dentro dela e teve que morder o lábio inferior para controlar o volume dos gemidos que dava. 

Poderia passar o dia ali. Aliás, o dia, a semana, o resto de sua vida. 

O resto de sua vida... 

Talvez isso não estivesse tão longe afinal... 

Bem, pensaria naquilo depois. Aquele não era o momento. Não mesmo.


***


"Passageiros do vôo BA8704 com destino a Edinburgh, o embarque será efetuado no portão 9". 

- É o nosso! - Ethan falou jogando a mochila sobre o ombro. 

- Acha que a gente vai encontrar a tal "Mãe"? - Jackson perguntou sem muita emoção. 

- Honestamente? Eu nem sei por onde começar! 

O rapaz pensou no pedido que Lydia havia feito. Ao que tudo indicava, uma criatura conhecida nas lendas escocesas estava à solta em Beacon Hills e como ele e Jackson estavam mais próximos do local de onde ela saía, a banshee havia pedido que tentassem localizar a pessoa, divindade, ou o que quer que fosse, responsável por manter a besta presa. 

- Ótimo! - Jackson respondeu seguindo o namorado pelas escadas rolantes. - Se não fosse a Lydia pedindo, eu nem me daria ao trabalho de sair de casa! 

Ethan sorriu e assentiu com a cabeça. 

- Se a gente pretende mesmo chamá-la pra ser nossa madrinha, isso é o mínimo que podemos tentar fazer.



Notas Finais


Gostaram de saber que o Jackson e o Ethan terão um papel relativamente recorrente na história?
E qto a atitude da Malia? Ela fez certo?
E essas visões da Lydia? Será que aquela primeira irá se concretizar msm?
E Cora x Kira? Será q rola algo?
Nos vemos em breve! ♥


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