1. Spirit Fanfics >
  2. Teen Wolf(imagine Jennie) >
  3. Lua dos Lobos

História Teen Wolf(imagine Jennie) - Lua dos Lobos


Escrita por: kpop-Teen

Notas do Autor


Bom essa e minha primeira história espero que vcs gostem,Eu me inspirei na série Teen Wolf mais vai ter algumas modificação durante a fic .

Personagens:
Scott- S/N
Stiles- BamBam
Allison- Jennie
Lydia- Lisa
Jackson- Jungkook
Derek- JB
Peter- Bangchan
Treinador Bobby- Suga
kate- CL
Melissa- Mina
Dr.Deaton- RM
victoria- Taeyeon
Cris-T.O.P
Xerife stilinski-Taeyang
Danny-Taehyung
Adrian R.Harris- DK


Boa leitura 🐺

Capítulo 1 - Lua dos Lobos


Fanfic / Fanfiction Teen Wolf(imagine Jennie) - Lua dos Lobos

Era a noite anterior ao primeiro ano do ensino médio de S/n, e já se passavam das 11 horas e ela se preparava para ter uma boa noite de sono, até que escutou um barulho vindo do lado de fora de casa. Ela pega um taco de beisebol e resolve descer para ver o que era aquele barulho.

S/n: Ahhh!

Bam: Ahhh!

Ela gritou assim que seu amigo apareceu pendurado no parapeito da varanda gritando também.

S/n: Bambam, o que você tá fazendo?

Bam: Você não tava atendendo ao telefone. – ele vira o olhar para o taco na mão da amiga – Por que tá com um taco?

S/n: Eu achei que fosse um predador.

Bam: Um pre... Olha só, eu sei que tá tarde, mas tem que ouvir isso. Vi meu pai saindo há 20 minutos. Recebeu um alerta, chamaram os oficiais do departamento de Beacon e da polícia estadual.

S/n: Por que? – ela franziu as sobrancelhas sem entender.

Bam: Dois atletas acharam um corpo na floresta. – ele responde descendo do parapeito caindo direto no chão.

S/n: Um cadáver?

Bam: Não, um corpo vivo. É, idiota, um cadáver.

Bambam pulou a sacada e parou de frente a S/n.

S/n: Foi um assassinato?

Bam: Ninguém sabe ainda. Só que era uma garota de 20 e poucos anos.

S/n: Pera aí, se acharam o corpo, então estão procurando o quê?

Bam: Essa é a melhor parte. – ele começa animadamente. – Eles só acharam a metade.

S/n olhou para o amigo, embora estivessem no escuro, seu rosto estava aceso com entusiasmo.

Bam: Bora lá.

S/n se sentou no banco de passageiro enquanto Bambam dirigia o jipe em direção à Reserva de Beacon Hills, onde o corpo foi encontrado.

_Quebra de tempo_

Assim que chegaram a Reserva, Bambam parou em frente à placa que dizia: "NÃO ENTRE À NOITE." e desligou o jipe. Ele pegou sua lanterna e saiu com um sorriso bobo no rosto. Já S/n não parecia tão excitada para encontrar a metade de um corpo esta noite. 

S/n: A gente vai fazer isso mesmo? – ela reclamou, colocando o capuz do moletom.

Bam: Você sempre reclama que não acontece nada nesta cidade. – disse ele, lançando o feixe de luz nas árvores enquanto paravam em frente ao jipe para olhar para a floresta.

S/n: Eu só queria dormir bem antes do treino de amanhã. – disse antes de seguir passando pela corrente que bloqueava a estrada.

Bam: Claro, porque ficar sentada no banco requer muito esforço. – brincou ele.

S/n: Não, porque eu vou jogar este ano. – afirmou ela com convicção. – Eu até vou entrar no primeiro time.

Bam: É assim que se fala minha garota. Todo mundo precisa de um sonho, mesmo se for patético e nada realista. – S/n riu e balançou a cabeça.

S/n: Só de curiosidade, qual metade do corpo a gente tá procurando?

Bambam diminuiu a velocidade, seus olhos piscaram como se estivesse pensando.

Bam: Huh, não tinha pensado nisso. – ele riu e continuou a andar.

S/n: E, uh, e se o cara que matou a garota ainda estiver aqui?

Bam: Também não tinha pensado nisso. – assentiu com a cabeça uma vez.

S/n: Que bom saber que você planejou isso... E pensou em cada detalhe. – resmungou ela enquanto subia o morro de terra logo atrás de Bambam.

Bam: É, eu sei.

S/n começou a chiar e parou se encostando a uma árvore para cavar a bombinha em seu bolso.

S/n: Sabe, eu acho que a vítima de asma devia segurar a lanterna, né? – ela ofegou, sacudindo a bombinha enquanto subia o resto do morro.

Bambam correu e caiu no chão olhando para frente, havia vários policiais andando pela floresta, suas luzes dançavam ao redor das árvores. Eles estavam acompanhados dos cachorros farejadores.

Ele escondeu a luz da lanterna para não serem pegos. Parecia que os policiais estavam se afastando, ele sorriu olhando para a amiga.

Bam: Anda logo! – e saiu correndo.

S/n: Bambam! – ela agitou a bobinha de novo antes de correr atrás dele – Espera! Bambam!

Ele não respondeu, apenas continuou correndo. S/n chamou seu nome e ele lhe lançou um olhar e diminuiu a velocidade.

Um cachorro bem ao seu lado começou a latir e rosnar. E Bambam caiu para trás, gritando.

Policial: Parado aí. – um oficial falou, iluminando a lanterna nele.

Vendo que o policial estava falando com ele, S/n achou melhor se esconder para não sobrar para ela.

Xerife: Espera, espera. – veio uma voz familiar. Taeyang Stilinski, também conhecido como Xerife, aproximou-se do oficial, olhando para o garoto no chão. – Deixe o delinquentizinho aí comigo.

Bam: E aí pai, tudo bem? – ele disse casualmente já de pé, bloqueando a luz em seus olhos.

Xerife: Então, você, ouvi todas as minhas chamadas? – Taeyang perguntou, seu cabelo estava molhado com a chuva fraca caindo no rosto.

Bam: Não. – respondeu sua voz mais alta enquanto ele ria nervosamente. – Não as chatas, pelo menos.

As sobrancelhas de Taeyang se ergueram e ele balançou a cabeça.

Xerife: E cadê a sua parceira no crime?

Bam: Hum, a S/n? Ela tá em casa. Disse que queria ter uma boa noite de sono antes do primeiro dia aula. – Bambam ofegou, esperando que o seu pai acreditasse. – Só tem eu. Na floresta. Tô sozinho.

Não acreditando no filho, Taeyang olhou para ele e, em seguida, virou a lanterna iluminando na floresta atrás dele.

Xerife: S/n, você está aí? S/n? – Taeyang suspirou e baixou a lanterna, olhando de volta para o filho. – Bom, meu filho, vou levar você até a seu carro. – e puxou Bambam pela nuca. – E depois vamos ter uma conversinha sobre uma coisa chamada invasão de privacidade.

S/n ficou calada, não querendo levar uma reclamação do xerife uma noite antes do primeiro dia de aula. Mas assim que escutou eles se afastando, bufou por perder sua carona de volta para casa. Agora o jeito era ir a pé.

Ela começou a andar lentamente, ouvindo os barulhos da floresta e sons de trovão anunciando que viria uma chuva logo. Ela para de andar só para usar a bombinha, quando de repente um bando de cervos aparece correndo em sua direção, a fazendo cair e perder a bombinha.

Ela tentou se proteger enquanto os animais passavam. Assustada ela olhou em volta para procurar a bombinha. Pegando o celular e ligando a lanterna ela começou a busca.

Iluminando o chão e arrastando as folhas, sem querer S/n acaba encontrando a outra metade do cadáver, dando uns passos para trás ela tropeça sentindo seu corpo cair e sair rolando morro abaixo.

Dando alguns gemidos de dor, ela se apoia em um tronco se levantando. Até ouvir um barulho atrás de si, se virando S/n vê uma mancha negra com dois pontinhos vermelhos.

Dois pontinhos esses que começaram a se mover em sua direção, que ela acabou descobrindo ser de um lobo. Ele a empurrou no chão e começou a arrastá-la dando uma mordida em sua cintura. Assim que o animal lhe soltou, S/n começou a correr que nem uma louca saindo da floresta.

Alguns tropeços depois, a garota chegou à estrada e quase foi atropelada.

Depois do susto, ela ergueu o moletom e quase teve um treco ao ver a mordida. Imaginando como iria explicar isso para sua mãe.

_Dia seguinte_

Era o primeiro dia de aula, e S/n estava prendendo a bicicleta no suporte, quando do nada o aluno mais popular do colégio chega em seu Porsche. Quando ele abriu a porta para sair ela bateu em S/n, que se virou para olhá-lo.

JK: Aí, toma cuidado com a pintura.

TH: Oh, Jungkook! Chega aí, cara.

Jungkook deu uma última olhada feia em S/n antes de encontrar seu amigo. A garota não deixou de retornar a olhada, todos podiam gostar dele, mas ela não.

Assim que encontrou Bambam, ela começou a explicar o que tinha acontecido depois que ele havia ido embora. Ela falou que havia sido atacada e levado uma mordida, mas ele não pareceu acreditar.

Bam: Deixa eu dar uma olhada.

S/n ergueu a camisa, e no lado direito do seu torso estava um grande pedaço de gaze com manchas de sangue. Bambam olhou e estendeu a mão para tocá-lo. S/n deu um salto para trás e soltou sua camisa. Mas mesmo assim Bambam estremeceu, olhando para a área coberta pela camisa.

S/n: Tava escuro demais, mas eu tenho certeza que era um lobo – disse ela, colocando a mochila nas costas.

Bam: Um lobo mordeu você? – perguntou um pouco incrédulo

S/n: Mmm-huh.

Bam: Não, sem chance. – o garoto respondeu enquanto os dois caminhavam em direção às portas do colégio. Os dois carregavam bastões de lacrosse nas mochilas.

S/n: Eu ouvi um uivo.

Bam: Não, não ouviu.

S/n: Como assim não ouvi? Como é que sabe?

Bam: Não tem lobos na Califórnia. Pelo menos há uns 60 anos. – respondeu rindo.

S/n: Sério?

Bam: É óbvio, não tem lobos na Califórnia.

S/n: Tá bom, se você não acredita na minha história do lobo, então com certeza não vai acreditar se eu contar que eu achei o corpo. – disse ela fazendo Bambam sacudir animadamente.

Bam: Você tá brincando?

S/n: Não, mais quem me dera, vou ter pesadelos por um mês. – o rosto de S/n se franziu só de lembrar

Bam: Oh, caramba, isso é muito maneiro. – ele riu incontrolavelmente. – Isso vai ser a melhor coisa que aconteceu nessa cidade desde... – ele começou, parando quando Lisa passou. – Desde o nascimento de Lisa Martin. Oi, Lisa, você continua... – e parou quando ela passou por ele, sem sequer reconhecer sua existência. – ...me ignorando.

Bambam bateu o pé com raiva, observando-a enquanto ela entrava antes de se virar para S/n, que estava sorrindo ao ver o desespero do amigo.

Bam: A culpa é sua sabia?

S/n: Mmm-huh.

Bam: Por me transformar num nerd igual a você. – o sinal tocou, sinalizando o início oficial das aulas.

S/n: Tá bom.

Bam: Eu sou um nerd por associação. Eu virei nerd por sua causa. – ele continuou reclamando.

Depois que Bambam parou com o drama, os dois entraram na sala. A primeira aula foi conduzida por um homem com uma linha fina de suor no suéter que usava. Ele começou a escrever no quadro depois que todos encontraram um lugar.

Profº: Como vocês sabem, um corpo foi encontrado na floresta ontem à noite. – disse ele. S/n olhou para Bambam, que piscou maliciosamente, em seguida, os dois deram uma risada. – E eu aposto que suas mentes curiosas estão bolando vários cenários macabros do que pode ter acontecido.

Na sala, ninguém parecia nem ouvir o professor, pois estavam ocupados ou passando bilhetinhos, mexendo nos celulares ou reaplicando a maquiagem.

Profº: Mas eu estou aqui pra dizer que a polícia tem um suspeito sob custódia. – S/n se virou para Bambam como se estivesse procurando por uma explicação, e ele deu de ombros. – O que quer dizer que vocês podem dar total atenção ao plano de estudos do semestre que está em cima das mesas de vocês.

Algumas pessoas gemeram, mas assim que S/n folheou o papel, estremeceu quando ouviu um toque de celular. Ela olhou em volta como se estivesse tentando ver alguma coisa. O toque continuou e S/n continuou a olhar em volta da sala, sem saber de onde vinha.

Até que ela ouviu uma voz.

JN: "Mãe, três ligações no primeiro dia, não é um pouquinho demais?"

S/n olhou pela janela e soube imediatamente que o toque vinha de fora da sala e que uma garota falava ao celular.

JN: "Cadê a minha caneta? Ah, meu Deus, eu esqueci a minha caneta! Tá, tá, eu tenho que ir. Te amo." – a garota desligou e o diretor apareceu.

Diretor: "Desculpa por fazer você esperar. Então estava dizendo que não cresceu em São Francisco?"

JN: "Não, nós moramos lá mais de um ano, o que é estranho pra minha família."

S/n seguiu o som de seus passos com os olhos, estremecendo ao fazê-lo.

Diretor: "Espero que Beacon Hills seja sua última parada por um tempo."

Uns minutos depois, a porta se abriu e o diretor deixou entrar uma garota alta com cabelos castanhos ondulados.

Ela era linda e o coração de S/n batia mais rápido. Ela não sabia ao certo se era porque estava com medo ou se estava atraída por ela. Talvez ambos.

Diretor: Turma, essa é a nova aluna, Jennie Argent. Por favor, façam com que ela se sinta à vontade. – disse o diretor indo embora, S/n sorriu para ela.

Jennie ocupou o único lugar disponível, logo atrás de S/n. Ela rapidamente se virou e deu a outra uma caneta. Jennie olhou para ela com uma cara estranha, se perguntando como ela sabia que não tinha trazido uma caneta. Mas depois disso ela sorriu, com um sorriso que quase fez S/n desmaiar.

JN: Obrigada.

Profº: Vamos começar com A Metamorfose, de Kafka, página 133.

S/n não podia acreditar no que tinha acontecido, mal conhecia a garota e já tinha um crush nela. Ela nem pode aguentar e passou o resto da aula com um sorrisinho no rosto.

___________

A primeira aula tinha acabado e S/n e Bambam foram até seus armários para pegar umas coisas para próxima. Quando S/n olhou para o outro lado, viu a nova causa de seus suspiros.

Jennie olhou para ela e deu aquele sorriso, fazendo a garota se derreter como uma boba. Mas como tudo que é bom dura pouco, Lisa, a garota mais popular, se aproximou dela e começou a conversar.

LS: Essa jaqueta é um máximo. Onde você comprou?

JN: Minha mãe trabalhava como compradora de uma loja em São Francisco.

LS: E você é a minha nova melhor amiga.

Jungkook chega interrompendo as duas dando um beijo na namorada. E como todos diziam, eles faziam o casal perfeito.

JK: Oi, gatinha.

LS: Oi, Jungkook.

Bam: Como a garota nova pode estar aqui há cinco minutos e já está andando com a turma da Lisa? – murmurou ele, recostando nos armário.

S/n: Porque ela é gata. – disse ela, e Bambam ficou esperando por uma explicação – Gente bonita anda junto.

Ele deu de ombros como se fosse óbvio. E S/n voltou a se concentrar na conversa achando muito interessante.

LS: Olha só, esse fim de semana vai rolar uma festa.

JN: Uma festa?

JK: É, a sexta à noite. Você devia ir.

JN: Ah, eu não posso. Sexta é a noite da família. Valeu pelo convite.

JK: Tem certeza? Todo mundo vai depois do treino.

JN: É treino de futebol?

JK: Futebol é uma piada em Beacon. O esporte daqui é lacrosse.

Jennie pareceu um pouco desconfortável enquanto dava uma rápida olhada em S/n

JK: Ganhamos todos os campeonatos dos últimos três anos.

LS: Por causa de um certo capitão do time. – ela começou a se gabar.

JK: O treino começa daqui a pouco. Você pode ir se não tiver nada pra fazer.

JN: Olha eu ia...

LS: Ótimo. Você vai. – Lisa a interrompe agarrando a mão de Jennie e a arrastando pelo corredor.

___________

O apito soou estridente, sinalizando o início da prática do lacrosse. S/n e Bambam se encaminharam para o campo carregando seus equipamentos.

Bam: Mas, se você jogar, eu não vou ter com quem conversar no banco. – ele deu uma rápida olhada para S/n. – Vai fazer isso com o seu melhor amigo?

S/n: Eu não aguento mais. Eu fiquei sentada no banco minha vida inteira. Nessa temporada, eu vou jogar.

Jennie e Lisa chegaram e se sentaram na arquibancada. Bambam sentou no banco enquanto S/n olhava para Jennie.

Suga: McCall. – disse o treinador, um homem esquisitão. – Você vai pro gol.

Ele entregou o equipamento de goleiro à garota.

S/n: Mas eu nunca joguei.

Suga: Eu sei. Deixa a galera marcar uns gols pra aumentar a confiança. É o primeiro dia de aula. Energiza a rapaziada. Eu quero ver! – ele bateu no ombro dela, que parecia estupefata.

S/n: E quanto a mim?

Suga: Tente não levar uma bola na cara. – dando um tapinha na bochecha de S/n ele foi embora. – Vamos lá gente!

Outra pessoa, que certamente S/n não gostava. Ela realmente esperava não levar uma bolada na cara e passar vergonha na frente de Jennie.

JN: Quem é ela? – ela perguntou, olhando para S/n nervosa em frente ao gol.

LS: Ela? – Lisa franziu a testa. – Não faço a menor ideia.

E de repente, S/n olhou para elas ouvindo a conversa.

LS: Por que?

JN: Ela tá na minha aula de inglês.

Bambam estava sentado no banco balançando a perna, sabendo muito bem que não teria chance de jogar.

S/n estava tão concentrada na conversa que quando o apito soou, ela cobriu as orelhas com dor. Enquanto ela se contorcia, um jogador jogou a bola. Atingiu S/n diretamente no rosto a fazendo cair de costas na rede. Todos no campo começaram a rir, incluindo o treinador.

Ela se levantou e se sacudiu quando o próximo jogador começou a correr para atirar a bola. Ele atirou, e S/n pegou, olhando para o bastão como se aquilo fosse uma ilusão.

Então outra bola foi arremessada, e S/n pegou facilmente. Bola após bola, ela pegou e os alunos começaram a aplaudir silenciosamente, enquanto Bambam surtava de excitação.

JN: Parece que ela é boa.

LS: É mesmo.

Então Jungkook atingiu o peito do próximo jogador na linha e decidiu que agora era sua vez. Ele pegou a bola no bastão, com uma expressão dura no rosto.

S/n: Ai, Deus.

Jungkook começou a correr, pegando toda a velocidade e força que podia a curta distância. Ele jogou a bola e ela voou de seu bastão pelo ar. Para S/n aquela cena ocorria em câmera lenta. Até que finalmente S/n pega a bola em sua rede.

Bam: Cara, essa é minha garota! – gritou em excitação.

Jungkook olhou com raiva para Lisa aplaudindo S/n, e ela ergueu as sobrancelhas como se dissesse: “Ela é melhor que você, então eu gosto dela agora!”, e virou o rosto para gritar por S/n.

Se mostrando um pouco, S/n jogou a bola por cima do ombro direto para a rede do Suga assistente com um sorriso.

___________

S/n e Bambam resolveram voltar à Reserva, para tentar mostrar onde ela havia achado o corpo, e procurar a bombinha que havia deixado cair antes de ser mordida.

S/n: Eu não sei como é que eu fiz. Foi como se eu tivesse todo o tempo do mundo para pegar a bola. E essa não foi à única coisa estranha. Eu posso ouvir coisas que eu não devia ouvir. Sentir cheiros.

Bam: Sentir cheiros? Tipo o quê?

S/n: Tipo o chiclete de menta no seu bolso.

Bambam revirou os olhos não acreditando e começou a mexer nos bolsos. 

Bam: Eu não tenho chiclete nenhum...

Ele parou quando sua mão estava no bolso da jaqueta do lado esquerdo. S/n olhou para ele com expectativa. Bambam franziu a testa e tirou um pedaço de goma verde-claro desembrulhado pela metade. Ele olhou para S/n surpreso, e ela deu de ombros presunçosamente e começou a andar novamente. Bambam colocou de volta no bolso e voltou a andar.

Bam: Isso aí começou com a mordida?

S/n: E se for uma infecção? E o meu corpo tiver cheio de adrenalina e eu entrar em choque?

Bam: Quer saber? Eu já ouvi falar nisso. É um tipo específico de infecção. – ele disse seriamente. S/n parou instantaneamente e olhou para ele.

S/n: É sério?

Bambam pôs as mãos nos quadris e parecia que estava prestes a dar más notícias.

Bam: É, é. Acho que se chama de licantropia.

S/n olhou para ele, com a preocupação gravada em seu rosto.

S/n: E o que é isso? É ruim?

Bam: Ah é. É bem ruim. Mas é uma vez por mês.

S/n: Uma vez por mês?

Bam: Mhm. Na noite da lua cheia. – o garoto fez uma pausa e depois uivou baixinho.

O rosto de S/n caiu e ela empurrou Bambam. Bambam riu de sua piada e eles começaram a andar.

Bam: Ei, você que ouviu um lobo uivando. – ele tenta se defender.

S/n: Cara, eu posso ter uma coisa muito séria. – reclamou com preocupação.

Bam: Eu sei! Você é um lobisomem! – ele brincou. – Rrrr. – ele olhou para cara feia da amiga e riu nervosamente. – Tá na cara que eu tô brincando. Mas se eu começar a derreter toda a prata que eu tenho com um maçarico, é porque sexta é noite de lua cheia.

S/n parou de andar de repente, olhando em volta como se reconhecesse onde estava.

S/n: Não, eu juro que foi assim. Eu vi o corpo aqui, um cervo passou correndo. E eu deixei cair à bombinha. – ela se abaixou, passando a mão pelas folhas para ver se estavam cobrindo a bombinha.

Bam: O assassino pode ter levado o corpo.

S/n: Se levou, acho bom ter deixado à bobinha. Custa uns 80 dólares. – disse ela, olhando para o amigo.

Bambam deu uma risada e se virou encontrando um homem, parado a alguns metros de distância, olhando para os dois.

Bam: Aí! – ele deu um toque em S/n para que ela se levantasse.

JB: O que estão fazendo? Hein? – ele perguntou se aproximando. Bambam esfregou a cabeça sem jeito e S/n o olhou em silêncio. – Aqui é propriedade privada.

Bam: Uh, foi mau cara, a gente não sabia.

S/n: É, a gente tava procurando uma coisa, mas... – ela parou, e o homem levantou as sobrancelhas em uma pergunta silenciosa. – Uh, deixa pra lá.

O homem tirou a mão do bolso e jogou o inalador para S/n que pegou sem perceber. Sem outra palavra, ele se virou e foi embora.

S/n: Vamos embora. Eu tenho trabalho. – disse, começando a se afastar quando Bambam a para.

Bam: Cara, aquele o Lim Jae-Beom. Você lembra, né? Ele é um pouco mais velho que a gente.

S/n: Lembrar de quê?  

Bam: Da família dele. Todo mundo morreu num incêndio tipo há uns dez anos atrás.

S/n: E o que ele quer aqui? – ela murmura fazendo o amigo soltar um suspiro sem saber a resposta.

Bam: Vamos embora.


Notas Finais




Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...