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História Teenage Dream - New York - Reféns


Escrita por: Juh_B

Notas do Autor


Bom diaaa
Seguimos para o desenrolar da treta!

Ótimo fds a todos 😉

Capítulo 25 - Reféns


Fanfic / Fanfiction Teenage Dream - New York - Reféns

Após alguns segundos de choque por saberem que Jake e Chris estavam sendo mantidos como reféns de um louco, os quatro correram para o carro de Piers e o atleta dirigiu rumo ao “W's”, enquanto as garotas iam acompanhado as notícias pelo celular, aflitas com o que eles poderiam estar passando no cativeiro.

Foi um pouco difícil chegar até lá, pois a rua já estava cercada de policias e cheia de curiosos, então, estacionaram o carro e continuaram o trajeto a pé, abrindo caminho entre as pessoas, até chegarem no lugar, onde sem nem ao menos raciocinarem, tentaram ultrapassar a faixa, mas foram barrados por um policial.

— Vocês não podem ultrapassar.

— Chris Redfield é meu irmão, eu entro no bar se for preciso!

— Moça... – O policial se colocou à frente a Claire – Se quer mesmo ajudar seu irmão, não aumente o problema.

— Mas...

Ela sentiu a mão de Piers segurar a sua e o olhou com seus olhos marejados, ele a abraçou beijando a sua testa, e se virando para o policial.

— Desculpe, senhor. Chris e Jake são nossos amigos, estamos muito nervosos.

— Se-senhor... O Chris é meu noivo, tem alguma novidade?

— Nós trouxemos nosso melhor negociador, estamos fazendo o possível.

Jill e Sherry se abraçaram aos prantos, Claire que estava nos braços de Piers sentiu seu celular vibrando e o pegou.

— Pai!

— Filha, graças a Deus você está bem? O que está acontecendo, Claire? Nós acabamos de ligar a TV, o Chris... Cadê o seu irmão?

Clifford e Karolyne, se desesperaram quando o que tiveram em resposta foi o choro da caçula da família.

— O Chris estava no lugar errado, na hora errada e foi pego... Estamos em frente ao bar acompanhando a negociação.

Redfield colocou a família no viva voz e ficaram acompanhando, não demorou muito, Sheva e Forest se juntaram a eles, um tentando passar força ao outro, embora, todos ali estivessem muito nervosos.

No interior do bar, os dois reféns permaneciam ansiosos para tudo aquilo acabar logo, estava difícil para Jake cortar as cordas sem Wesker ver, mas ele estava tentando, enquanto o criminoso permanecia no telefone com os policiais se esforçando para conseguir um acordo que o favorecesse.

— Eu quero colete a prova de balas e todo tipo de proteção pra mim, e um carro blindado, fechem a rua para que eu possa passar, se alguém me seguir eu mato os garotos, quando eu tiver em um local seguro, aviso onde os deixei. Temos um acordo?

O outro lado da linha fez silêncio por um tempo, até retornarem.

— Ok, Wesker, temos um acordo, mas você tem que nos provar, de que os reféns estão bem.

— Vou enviar uma foto deles.

O homem rapidamente tirou uma foto de Muller e Redfield enviando para o policial que tratava da negociação e se sentou, aguardando que a equipe pudesse providenciar tudo o que ele pediu, para ir embora.

— Por sorte – Se virou para os rapazes – Sou prevenido.

Albert caminhou até a parede do seu lado direito, afastando alguns tijolos, revelando um buraco onde tinham duas bolsas escondidas, a maior continua uma grande quantidade de dinheiro, a menor, alguns itens pessoais.

— Sabendo que algo assim, poderia acontecer um dia, o plano B já estava preparado. Só nunca imaginei que você seria quem me causaria o problema – Ele olhou para Jacob com desprezo – Maldita hora que decidi dar uma chance ao filho daquela putinha...

— Você vai me pagar! – Muller gritou – Sua fuga nunca vai dar certo! Admita que acabou pra você, Wesker!

— Não acabou, está apenas começando.

O tempo passou, Albert permanecia de olho nas suas “passagens para sair dali". Chris permanecia sentado, evitando até de se mexer com medo de que se fizesse algum movimento brusco, aquele louco poderia atirar nele, só conseguia pensar em Jill, não tinha noção de como estavam as coisas do lado de fora, mas temia que sua noiva já estivesse sabendo de tudo, e se assim fosse, sabia que ela deveria estar apavorada, com toda razão, pois se fosse o oposto, não haveria nada no universo que o acalmaria. “Eu vou voltar pra você, meu amor" pensou consigo mesmo.

Enquanto ao seu lado, Muller já estava sentindo suas mãos um pouco mais soltas, precisava ter cuidado para Wesker não reparar, e também tinha que ser cauteloso, se recusava a deixar que seu “pai" saísse impune dessa, por outro lado, seu amigo estava envolvido, e não queria colocá-lo em mais risco do que já colocou, precisava achar uma saída.

— Por que não solta o Chris?

— O quê? – Wesker olhou para Jake – Por que eu faria essa boa ação?

— Ele não tem nada a ver com isso, só deu azar de aparecer aqui, leve só a mim, deixe ele sair.

— Jake – Chris se virou para o amigo – Eu não posso te deixar aqui com ele.

— Pode e deve, você tem família, tem a Jill... Não merece estar aqui.

— Nem você!

— Eu mereço, por ter confiado nesse cara... nunca conseguirei olhar pra Claire se algo te acontecer.

— Era só o que me faltava, os dois amiguinhos começarem com essa palhaçada, ninguém vai sair daqui até eu ter tudo o que eu pedi.

Muller já estava pronto para continuar insistindo mas sentiu a mão de Redfield no seu braço, olhou para ele que moveu os lábios sem som dizendo “Vai dar tudo certo".

Porém, não estava conseguindo manter o mesmo otimismo do amigo, e se culpava mais ainda por ele estar naquela situação, jamais se perdoaria se algo acontecesse com Chris, tão pouco se o plano de fuga de Albert desse certo.

Após cerca de uma hora, a polícia entrou em contato novamente avisando que o carro e as ruas estavam prontas, iria deixar o equipamento na porta do bar para que ele buscasse.

— Vamos fazer o seguinte, Redfield, você vai na frente abre um pouco da porta e puxa o equipamento pra dentro, lembrando que eu estarei com a arma atrás de você então, não tente qualquer gracinha.

Eles caminharam até a porta e Wesker gritou para os policias do lado de fora.

— Eu estou escondido, mas posso acertar facilmente um tiro no Redfield, ele vai abrir a porta, pegar meu equipamento e vai voltar.

— Ok, ninguém vai fazer nada.

Chris estava fazendo tudo exatamente como o combinado, mas no momento que abriu parte da porta e colocou seu rosto para fora, ouviu a voz de Jill gritando por ele, congelou, pode vê-la entre a multidão, e a vontade de correr para os braços dela foi imensa, junto com o medo de nunca mais ter a oportunidade de fazer isso, foi tudo muito rápido mas ainda a viu tentando passar pelas barreiras de policiais, desesperada, assim como ele ficou.

Mas ouviu o grito de Wesker atrás dele e o som do homem engatilhando a arma, então, voltou rapidamente com seu coração aos pulos, precisava sair dali inteiro, abraça-la, casar com ela e terem seus filhos, entretanto, também não poderia concordar com o plano de seu sequestrador, em que ele fugia impune, ele e Jake, de alguma forma, pensariam em alguma coisa.

O homem pegou os equipamentos e voltaram para a salinha onde estavam confinados, Redfield reparou que Jake havia conseguido cortar as cordas e as estava segurando com a mão, os dois trocaram olhares e discretamente Chris gesticulou com a cabeça, e Muller entendeu, o que quer que fosse fazer, estariam juntos naquilo, o que quer que “aquilo" fosse.

Wesker estava distraído vestindo o equipamento que o levaria em segurança para fora dali, e acabou deixando uma de suas armas sob uma mesa velha que havia no ambiente, porém, ainda estava muito próximo dela, conseguiria alcançá-la e atirar antes que ele ou Chris conseguisse atingi-lo.

Combinaram apenas movendo os lábios sem som que Chris tentaria alcançar a arma, no momento em que Albert estava arrumando a calça, eles avançaram ao mesmo tempo, antes que Chris conseguisse pegar a arma, Wesker bateu a mão no balcão e a derrubou, Jake, com o pedaço de vidro que tinham em mãos, atingiu o pescoço do pai abrindo um corte que começou a sangrar imediatamente.

— Moleque infernal!

O homem gritou e socou o estômago de Jake, indo até Chris que estava quase pegando a pistola que havia caído um pouco longe deles, ele chutou a arma para mais longe de Redfield, e os três tentaram pegar.

Wesker foi o primeiro que conseguiu, apontando para Christopher, mas antes que disparasse, Muller pulou em cima dele, desviando o disparo para a parede, pai e filho se desequilibraram, com Albert caindo sobre Jake, em questão de segundos, ouviram mais um disparo e depois, outro.

Do lado de fora, quando o tiro foi ouvido, os espectadores ficaram ainda mais aflitos.

— Vamos invadir!

Com o mandado do responsável pela negociação, toda a polícia se mobilizou, entrando silenciosamente no W's, encontrando Albert com a mão no lado direito do corpo e dispararam em sua cabeça, o fazendo cair morto. E olhando mais para o lado, viram um dos reféns caído, e o outro ao seu lado.

— Jake, calma, você vai ficar bem!

— Rapaz – Chris olhou para o policial – Você está ferido?

— Vocês precisam ajudar meu amigo, Wesker atirou nele e eu consegui pegar a segunda arma nas costas dele e atirar...

— Calma, a equipe médica vai cuidar dele, agora, vamos sair daqui.

Chris ainda um pouco atordoado com a situação, largou a arma no chão e saiu amparado pelos policias, vendo seu amigo recebendo os primeiros socorros.

Chegou ao lado de fora encontrando dezenas de pessoas e flashes em seu rosto, mas em seguida, não parecia que havia mais nada, a partir do momento em que avistou Jill correndo pra ele, a abraçou forte, sentindo o maior alívio de sua vida e deixaram esse sentimento transparecer através da lágrimas que escorriam de seus olhos.

— Amor, você está bem?

— Estou, Jill. Não se preocupe, eu te amo.

— Eu também te amo.

O rapaz viu sua irmã atrás e soltou a noiva por um momento a abraçando igualmente forte, aproveitou para falar ao celular com os pais, avisando que estava bem.

Abraçou o restante dos amigos, até que ouviram os gritos de Sherry e Claire.

— Jake!

As meninas correram até o rapaz na maca que estava desacordado.

— O quê aconteceu?

Birkin perguntou chorando.

— Ele foi baleado no ombro pelo maldito.

Chris respondeu e a bailarina entrou na ambulância.

— Eu vou com ele para o hospital!

— Nós também vamos!

Claire falou e os amigos já estavam indo, mas os policiais pararam Chris.

— Desculpe rapaz, você precisa ir para a delegacia prestar depoimento.

— Certo, eu vou sozinha, então.

— Encontramos com você no hospital, Sherry.

Claire gritou antes que as portas da ambulância se fechassem.

No caminho para o hospital mais próximo, Birkin ia segurando a mão de Jake, com um nervosismo que sentiu poucas vezes na sua vida. Era um medo diferente, não temia pela sua vida dessa vez, temia pela vida de alguém que amava muito, e as vezes, o sentimento era pior, temer pela vida de alguém amado, era realmente terrível, virou para o paramédico.

— Ele vai ficar bem?

— Levou um tiro no ombro, perdeu muito sangue, não dá pra saber exatamente a dimensão do estrago.

— Ele vai ficar bem... você não conhece o Jake. É forte e teimoso como ele só.

Ela respirou fundo engolindo as lágrimas, se colocou em pé, olhando no rosto de Jake.

— Pica-pau, você está me ouvindo? Espero que sim... Trate de ficar bem, se recupere, nós não acabamos ainda... – Sherry se inclinou falando no ouvido dele – Eu te amo...

E beijou seu rosto, se sentando novamente.

Por sorte, o trajeto foi curto, assim que chegaram, correram com Jake e instruíram Sherry a aguardar informações.

Logo, Claire e Piers chegaram no local e as amigas correram se abraçar.

— E ai?

— Levaram ele, Claire... Não sei de nada... O resto do pessoal?

— Jill e Forest foram para a delegacia com o Chris, Sheva teve que ir trabalhar, os jornais estão pegando fogo com tudo isso.

— Claire, já falou com a família de Jake?

— Sim, o tio dele me ligou enquanto estávamos vindo para cá.

— Ok, garotas. – Piers abraçou as duas – Vamos nos sentar e aguardar

Os três sentaram nas cadeiras mais próximas completamente exaustos, os últimos dias haviam sido frenéticos, no pior dos sentidos, mereciam notícias boas e um pouco de paz.

As horas sem informação se arrastaram lentamente, aumentando a agonia dos amigos, Piers foi buscar café para eles, e no momento que o primeiro médico surgiu na sala de espera, os três correram para ele.

— Muller está bem, controlamos a hemorragia, removemos a bala, não atingiu nada vital, mas ele vai dormir o resto da noite. O horário de visitas de hoje acabou, recomendo que voltem amanhã, a polícia já disse que virão na parte da manhã recolher o depoimento dele. Mas não se preocupem, ele está estável e daqui pra frente, a tendência é só melhorar!

Os três agradeceram o médico e Nivans dirigiu para o prédio onde ele e Sherry moravam, se tinha algo que precisavam e mereciam, era descanso.

...

Quando Chris terminou de prestar seu depoimento, ele e Jill voltaram para casa partindo para um banho quente e em seguida, foram dormir, abraçados e mais gratos que nunca por estarem juntos e superado mais um pesadelo.

No momento em que Christopher abriu os olhos no outro dia pela manhã, sorriu satisfeito, ao encontrar os olhos azuis de Jillian já abertos, o encarando.

— Bom dia, meu amor.

— Bom dia, princesa.

O rapaz aninhou sua noiva em seus braços fortes e beijou sua testa.

— Conseguiu dormir bem, Chris?

— Até que sim, acordei algumas vezes de madrugada, mas logo dormi de novo. E você?

Ela fez silêncio, levando o rapaz a estranhar, ele levantou o rosto dela na direção dele e viu seus olhos cheios de lágrimas.

— O quê foi, amor?

— Eu não conseguia parar de pensar que você poderia não estar mais aqui... Quando finalmente pegava no sono, acordava assustada com medo de estar sozinha na cama...

— Amor... – Redfield a abraçou com mais força – Eu estou aqui do seu lado. Onde é o meu lugar, ok? Se acalme, princesa.

— É que... Eu te amo, tanto...

— Eu também te amo, e é por isso que... Acho que não devemos mais adiar, nosso casamento – Ela ergueu o olhar para ele novamente – Desde que noivamos, ficamos esperando determinada coisa acontecer ou passar para marcarmos a data, eu não quero mais esperar. Eu preciso te chamar de “minha esposa" o quanto antes...

— Ok...

— Ok?

O rapaz abriu o sorriso que fazia o coração de Jill bater mais rápido.

— Claro, o que eu mais quero é oficializar em frente de todos, o quanto nos amamos e queremos ser um do outro pra sempre.

O casal trocou um beijo apaixonado com os corações batendo cheio de alegria, e decididos a não perder nem mais um minuto do tempo, Jill pegou seu notebook que estava na mesa de cabeceira ao seu lado e o ligou, enquanto Chris pegou duas xícaras de café. Estavam determinados a procurar o lugar ideal – E barato – Para realizar a festa.

Mas no momento em que ligou o aparelho, a jornalista notou uma notificação de e-mail, vindo de uma de suas professoras de faculdade, e por curiosidade abriu, após ler algumas linhas, levou a mão a boca.

— O quê foi, princesa?

— A senhora Reed disse que Prissy, minha amiga, contou pra ela, do que eu passei com o Carlos, então, pegou o manuscrito do meu livro que eu havia mandado para ela e mandou para algumas editoras que ela tem contato, e uma das editoras está interessada!

— Amor... Isso é maravilhoso!

Redfield a abraçou, comemorando a vitória merecida de sua amada.

— E sabe o que é melhor?

— Diga minha jornalista preferida.

— Que se uma editora está interessada em publicar o meu livro, significa que o dinheiro que estávamos guardando, poderá ser usado integralmente para o nosso casamento e lua de mel!

Eles bateram as palmas da mão uma na outra.

— Gata... Vamos procurar alguns pacotes de viagem!

Animados pro tudo estar entrando nos eixos novamente, o casal iniciou suas pesquisas.

...

No dia seguinte da confusão no W's, Sherry não conseguiu visitar Jake, pois, ou os policiais estavam lá, ou ele estava descansando, mas no outro dia, no primeiro horário da tarde, estava no hospital pronta para ver o rapaz, ela caminhou até a recepcionista em busca de informações.

— Boa tarde, eu vim visitar Jacob Anderson Muller.

— Ele não está mais internado.

— Como assim? Ele levou um tiro!

— Sim, mas estava estável, hoje de manhã conversou com os médicos, depois pediu para assinar o termo de responsabilidade e foi embora.

Birkin suspirou frustrada, cada vez mais a teimosia de Jake a surpreendia, mas ela já estava aprendendo a lidar com isso, se ele queria ser teimoso, ela seria o dobro, pegou um táxi e foi para a casa dele, onde encontrou alguns policiais, o lugar estava interditado, com as informações que passaram, descobriu que ele havia ido lá, pego algumas coisas e foi embora.

A bailarina tentou ligar para ele e foi nos lugares mais prováveis dele estar, mas não o encontrou. Lembrou de um lugar específico, muito especial para os dois, e algo no coração dela dizia que ele poderia estar lá, então, pegou a teimosia que ele a ensinou a ter, e começou a se preparar para viajar.


Notas Finais


Ufaaaaaaa
Chris e Jake, passam bem... quer dizer, o Jake, não dá pra ter certeza, ainda...

Espero que tenham gostado
Até a próxima
Beijuh <3


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