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História Teenage Dream - New York - Após a tempestade


Escrita por: Juh_B

Notas do Autor


Bom diaaa
SEXTANDO com os ÚLTIMOS CAPÍTULOS de TD
#chorindo

Link da trilha sonora de Shake, que inclusive, o Spotify disse que foi a música que mais ouvi em 2020 😌

https://youtu.be/Vd4W6YVFD14

Capítulo 26 - Após a tempestade


Fanfic / Fanfiction Teenage Dream - New York - Após a tempestade

Munique – Alemanha – Setembro 2021

A primeira semana de trabalho de Sherry na tão sonhada companhia Volksteather havia terminado, e sido totalmente desanimadora, enquanto em Pittsburgh, ela era a melhor na sua escola de dança, aqui ela era apenas “mais uma" haviam dançarinos muito mais competentes que ela, não conseguiu fazer nenhuma amizade ainda e seu diretor chamava a sua atenção a cada cinco minutos nos ensaios.

— Eu nunca vou ser solista...

Murmurou a si mesma desanimada, deitada na cama em baixo de duas cobertas, era final de semana, e sua vontade de fazer qualquer coisa que envolvesse sair de casa, era zero.

— Bom dia, cerejinha – Sentiu Jake entrando em baixo das cobertas com ela e a abraçando por trás, depositando um beijo suave em seu pescoço – Você está bem? Acordou tarde.

Ela se virou de frente pra ele, tocando em seu rosto.

— Estou bem, não se preocupe, só frustração de trabalho mesmo, e a auto crítica de sempre.

Muller beijou os lábios da namorada com carinho.

— Se você não estiver feliz e quiser ir embora, nós vamos.

Birkin sorriu por todo apoio que ele vinha dando a ela.

— Eu sonhei tanto com esse momento, não posso desistir assim, por mais que eu queira.

— Essa é a minha garota!

Jacob beijou seu rosto, e a incentivou a levantar da cama, sugeriu várias atividades, mas ela não topou nenhuma, então, resolveu tomar uma atitude mais “drástica”.

Após o almoço, quando ela voltou para debaixo dos lençóis, vestiu suas roupas de uma maneira equilibrada para a temperatura, que já havia caído um pouco do lado de fora, e jogou algumas roupas na cama para ela também.

— Jake, o que é isso?

— Se troca, nós vamos sair.

— Fique a vontade, nos vemos quando você voltar.

— Eu disse “nós” vamos sair – O rapaz cruzou os braços – Anda, estou esperando.

— Não me leva a mal, só não estou a fim.

— Eu sei – Muller se sentou na cama – É por isso que você será uma namorada boazinha e vai se “sacrificar” porque eu estou pedindo.

Jake fez um típico “combo” de olhos tristes com “beicinho” levando Sherry a levantar da cama e se trocar.

— Isso! Sabia que ia funcionar.

Terminaram de se arrumar e saíram de casa, com Jacob trancando a porta e guardando as chaves no bolso.

— Onde vamos?

— Surpresa, gata.

Deram as mãos entrelaçando os dedos, com Sherry se deixando ser guiada por Jake, quando saíram do ônibus, ele pegou um lenço, vendando os olhos azuis da garota.

— Pica-pau pra que isso?

— Faz parte, cereja. Só confie em mim.

Quando ela tentou andar e acabou tropeçando, o garoto achou mais prático pega-la no colo e ir andando, gesto que fez a menina rir.

No momento em que ele a colocou no chão, ela já estava pronta para tirar a venda, mas ele segurou suas mãos.

— Não! Espera um pouco – Muller segurou nas duas mãos dela e as colocou próximas de seu peito – Bem, eu sempre ouvi falar desse lugar nas minhas pesquisas da internet, essa semana, aproveitei para dar uma passada e senti uma paz tão grande, daquela que só sinto quando estou perto de você, então eu pensei que quando você estivesse tendo um dia difícil, eu poderia te trazer aqui para você ter um momento de paz.

Enfim, ele tirou a venda dela que abriu os olhos ficando encantada com o “lago starnberger”, as águas brilhavam como cristais, o sol fraco de outono compondo a paisagem junto com o verde ao redor, era lindo, e acalmava de fato, sorriu de verdade pela primeira vez naquela semana, e tocou no braço do namorado, quando este a abraçou pela cintura pelas costas da menina, deixando um beijo entre os cabelos loiros que tinham um cheiro doce devido ao shampoo.

— Jake... É o lugar mais lindo que eu já vi...

— Não te acalma? Não te da aquela sensação de “Vai dar tudo certo?”

— Sim, mas eu não precisava disso – Ela se virou de frente pra ele – Já tenho você. Quando estou nos seus braços, eu já sei que vai ficar tudo bem. Obrigada por me lembrar disso, e por ser tão incrível – deram um selinho – Quem diria que Jake Muller seria tão sensível?

— Não sou sensível. Só... estou apaixonado.

Eles dois riram juntos e Muller se sentou encostando as costas em um tronco de árvore com Sherry se deitando no peito dele, e assim passaram toda a tarde daquele dia.

Munique – Alemanha – 2024

Jacob arremessou uma pequena pedra no lago com força, estava tentando esvaziar a cabeça e não pensar em tudo o que aconteceu nos últimos dias, porque quanto mais pensava, mais tinha vontade de desaparecer.

Tocou no ombro em que levou o tiro, ainda o sentindo latejar, pegou mais um analgésico no bolso e o tomou, no dia seguinte, se desse vontade, procuraria um médico para averiguar a situação, infeccionado, sabia que não estava, já era alguma coisa.

— Já encontrou o sentimento de paz, e está sentindo que vai dar tudo certo?

O rapaz estremeceu ao ouvir a voz, não precisava olhar para a dona dela pra saber quem era, o timbre doce, já estava encravado em seu coração e alma.

— O quê você está fazendo aqui?

Ela se posicionou ao lado dele com as mãos no bolso do sobretudo de cor nude.

— Vim ver você – Se virou de frente pra ele que permaneceu com os olhos no lago – Por que foi embora de repente, Jake?

— Não está muito óbvio a minha vergonha?

— Vergonha do que? Você...

— Sherry, olha o que aconteceu! É tudo culpa minha!

— Mas...

— Eu aceitei, Sherry, aceitei a proposta dele, por minha causa todas aquelas garotas foram pegas!

— Você não sabia!

— Eu tinha visto o maldito do Irons no bar, eu tinha visto garotas andando por lá, e acreditei em tudo o que me falavam, por que não investiguei, por que não fui atrás?

— Nem um de nós imaginou que algo tão terrível pudesse acontecer.

— Olha o que aconteceu com você, se eu tivesse desconfiado...

— Nem eu desconfiei que ele faria algo daquele tipo! E trabalhávamos juntos!

Muller decidiu finalmente encarar os olhos da bailarina.

— Não sai da minha cabeça que você poderia ter morrido, e eu teria minha parcela de culpa...

— Por favor, Jake, não... Você me salvou!

O rapaz ficou de cabeça baixa por um tempo, pensando nas palavras de Sherry, até que falou baixou, quase como um sussurro, que foi ouvido pela outra.

— Eu tô com medo...

— O quê?

Ela se aproximou alguns passos a mais.

— Eu tô com medo, Sherry.

— Medo do quê?

— Eu sou filho de um louco... Assassino... Meu pai, atirou em mim... Ele ia me matar, fazia coisas horríveis com as pessoas... E se...

— Jake...

— E se eu... Em algum nível, tiver algo a ver com ele?

Birkin colocou a mão no peito dele, sob o coração.

— Não, você não tem nada a ver com aquele desgraçado! Eu te conheço e...

— Como você pode ter tanta certeza? E se um dia esse lado obscuro da minha genética aflorar e...

— Pare! Pare agora! Você é uma pessoa incrível, é o garoto que compôs uma música pra mim quando nem me conhecia, que cuidou de mim quando eu mais precisei, que apoiou cada um dos meus sonhos, é o homem que cuidou da mãe com tanto respeito e amor, que era admirável, que brincava com os primos no quintal, que foi a primeira pessoa a apoiar a Claire no momento mais difícil da vida dela, e se jogou em frente de uma arma para salvar a vida do Chris... Este é quem você é, Jake Muller, protetor, parceiro, engraçado, talentoso, entre tantas outras coisas, que me fazem ter a certeza, aquele homem pode ter semelhanças genéticas com você, mas o seu caráter, não tem nada a ver com o dele.

Muller permanecia estático olhando para ela, sem saber como reagir, queria muito acreditar em cada uma das palavras que saíram da boca de Sherry, mas estava tão confuso com tudo o que aconteceu, que achava difícil.

— Volta pra casa comigo – Ele desviou os olhos dos dela, que puxou novamente o rosto dele em sua direção – Se o lago não te ajuda mais a se acalmar, me deixe fazer isso por você. Me escute, vai dar tudo certo.

— De todas as pessoas do mundo, você deveria ser a última a me querer por perto, depois de todas as vezes que te decepcionei.

— Eu te decepcionei também, me desculpe.

— Seu namorado sabe que você está aqui?

— Não tenho mais namorado... Jake, nós éramos praticamente crianças quando nos conhecemos, ambos cometemos erros, mas, ficou no passado, não ficou?

— Você parecia tão feliz antes de eu voltar para sua vida, não quero causar sua infelicidade.

— Somos todos responsáveis pelas decisões que tomamos.

Ele sorriu de canto, apesar de discreto, esse gesto não passou despercebido por ela.

— Você sorriu...

— É impossível não sorrir estando perto de você, o lago é bonito e tal, mas nada se compara a sua companhia, seus olhos doces, suas palavras sábias e...

— E?

Jake segurou o rosto dela e a beijou, sentir o sabor daquela boca se misturando a dele, era algo incrível, que o incendiava com desejo, paixão e amor, todo amor que ele sentia por aquela mulher, a tantos anos, que apenas ficava mais forte com o passar dos tempos.

Separou os lábios por um instante e falou baixo.

— Eu te amo, cerejinha.

— Eu te amo, pica pau.

Afastou uma mecha de cabelo dela que estava caindo sob o rosto.

— Me desculpe, por tudo que eu já fiz que te magoou.

— Já passou, me desculpe também...

Ele a abraçou com carinho, deixando que a cabeça de Birkin repousasse em seu peito novamente, e ficaram juntos por um tempo em silêncio, contemplando o belo lago, com a certeza de que a sensação de paz e tranquilidade que estavam sentindo, não vinha do lugar, mas da companhia um do outro, e daquele abraço que compartilhavam, onde se sentiam em casa, não importasse em qual parte do mundo estivessem.

Quando o sol começou a se pôr, Jake se virou pra ela.

— Onde você está hospedada?

— Lugar nenhum, eu vim do aeroporto direto pra cá, nem trouxe mala, tá tudo nessa mochila.

Ela levantou o objeto que havia deixado no chão, há alguns passos.

— Quer dizer que a super organizada nem fez uma reserva em algum hotel?

— Não, porque se tudo saísse como eu planejava, e saiu, eu esperava que você me levasse para seu quarto.

— Por que não falou isso antes? Era para estarmos lá! Mas não, ficamos perdendo tempo com esses lado idiota!

Gargalharam juntos, deram as mãos e caminharam até o hotel onde Muller estava hospedado, que não era muito longe dali.

Quando ele trancou a porta, caminhou até a mulher e se encararam por alguns segundos, ela deixou seu sobretudo cair no chão e ele tirou sua jaqueta, encurtaram a distância que tinham um do outro em poucos passos, voltando a se beijarem, sem impor o mínimo de limites, deixando as línguas explorarem o quanto quisessem a boca um do outro, logo em seguida, deixaram as mãos criarem vida própria, passeando pelos corpos cheios de desejo, onde não levou muito tempo para estarem despidos. Deitaram na cama de lençóis brancos, onde Jake pode contemplar toda a beleza da mulher que amava, deslizando com os lábios pelo corpo dela com beijos suaves, que fizeram com que ela se arrepiasse e gemesse de desejo e prazer, havia tanta saudade, amor e ternura naquele momento, que ao final do ato, estavam com os maiores sorrisos dos últimos tempos, enquanto Sherry fazia carinho em seu braço e Jake nos cabelos dela.

— Eu te amo demais, Sherry. E prometo te lembrar disso não apenas com palavras, mas com atitudes diárias.

— Eu te amo, meu lindo. Pra sempre.

— Sempre...

Passaram mais um tempo conversando, depois Muller a fez ligar em um restaurante e pedir o jantar, rindo de chorar com o quanto o alemão dela era “desajeitado”.

Reservaram passagens de volta para Nova Iorque no dia seguinte, e voltaram felizes para viverem a nova vida que os aguardava.

...

Chris estava preocupado, já era para Jill ter chegado em casa a pelo menos duas horas atrás, mas ela não voltou e não atendia o celular, Sheva disse que ela deixou a redação do jornal no mesmo horário de sempre, o que aumentou ainda mais a preocupação, depois de tudo o que tinha acontecido com eles e ao redor deles, todo cuidado era pouco. O casamento seria na outra semana, ela estava tão animada com todos os detalhes, não iria sumir assim do nada.

Já estava considerando ligar para a polícia ou sair pelos quatro cantos da cidade atrás dela, quando ouviu o barulho da porta se abrindo.

— Amor! Onde você estava?

Quando Jill se virou para ele, notou os olhos dela molhados.

— O quê aconteceu?

— E-Eu tenho algo para te contar.

Ele pegou em sua mão e a guiou para o sofá.

— Pode falar, amor. Qual o problema?

— Eu acho que não podemos nos casar...


Notas Finais


Pera! É verdade que Shake se acertou? Confirma produção?

Maaaas, Valenfield parece estar com problemas... 🤦🏻‍♀️

Espero que tenham gostado
Até a próxima
Beijuh <3


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