História Tell Me You Love Me - I Think I Love You.

Luto

1.

sentimento de tristeza profunda pela morte de alguém.

2.

luto (acp. 1) originado por outras causas; amargura, desgosto.

Stiles continuou ali, parado olhando para o buraco oco, profundo e frio que aguardava o caixão de Cláudia. As pessoas estavam ao redor, enquanto o padre lia algumas frases na grande bíblia com capa de couro marrom. A metade de toda a cidade estava lá, assistindo de camarote todo o seu sofrimento enquanto fingia se importar. A vontade de Stiles era mandar todos alí irem para o inferno, sinceramente a metade daquelas pessoas não conheciam Cláudia e outras se conheciam, odiavam a mesma, a castanha nunca teve um bom temperamento e mandar as pessoas irem se foder tinha quase tornado-se o seu mantra. John encontrava-se abraçado a Melissa, sendo consolado pela morena, o castanho sabia que eles haviam se divorciado, mas mesmo assim a morena continuava alí como uma amiga para o xerife o consolando, toda vez que o mesmo precisava.

Melissa não estava alí apenas pelo o pai do seu filho, estava alí também por Stiles. Desde de que pela primeira vez a morena tinha presenciado uma crise de pânico do castanho aos 12 anos, a enfermeira tinha prometido para si mesma que não o abandonaria em nenhum momento. Naquela noite o garoto parecia frágil, sem sua preciosa barreira de sarcasmo que Stiles tinha construído, tentando esconder todas as sua dores. Um buraco tinha ficado no seu coração depois que Cláudia o abandonou, sem olhar para trás, sem ao menos derramar uma única lágrima por estar deixando o seu único filho. Talvez o amor dos dois não valesse tanto com ele tinha pensando, isso explica o quão rápido Cláudia conseguiu o deixar pra trás. Talvez a castanha tenha desligado todos aqueles sentimentos assim que viu o corpo de Érica, pálido, opaco, sem cor. Stiles não a culpava, ele também odiava-se pela morte da sua irmã. Sua única irmã, que tinha tentado o salvar naquela noite em que Simon mostrou sua verdadeira face e o mesmo tinha jogado todo o seu amor no fundo daquele lago. Pobre garota, mal sabia que o castanho não tinha mais salvação.

Mas era chegada hora de mudar aquilo. Stiles estava cansado de cupar-se por algo que verdadeiramente não tinha sido sua culpa. Cansado de carregar um fardo por Cláudia o ter abandonado quando criança. Cansado de ter que ouvir quase todos os dias a mesma frase, "não é a sua culpa". Ele estava cansado de absolutamente tudo e enquanto o caixão de Claudia finalmente tocava o chão, Stiles permitiu-se sorrir. Não porque estava feliz, seu coração estava completamente devastado mas ele superaria aquilo, Cláudia iria odiá-ló se o visse chorando. Ele mesmo ia odiar-se, se chorasse. Stiles caminhou até a borda do buraco e nas pontas dos pés jogou uma pequena rosa branca - a preferida de Cláudia - em cima do caixão de madeira foliada.

Stiles sorriu mais ainda, ao sentir uma mão entrelaçar-se com a sua. O castanho observou as orbes verdes ao seu lado e pela primeira vez naquele frio dia contentou-se com aquele olhar. Derek não o olhava com aquele olhar de pena, aquela olhar que dizia "sinto muito, sua mãe morreu", porra ele sabia daquilo não precisava que a cada minuto o lembrassem. O moreno sorriu e depositou de leve um pequeno beijo no rosto do castanho, os braços musculosos rodearam a fina cintura da raposa enquanto a mesma afundava o nariz no ombro do moreno. Estava frio, aquele dia tinha amanhecido nublado e com alguns requisitos de chuva, mas nada o aquecia mais do que aqueles braços. Derek o aquecia. Stiles podia dizer a si mesmo que estava completamente apaixonado pelo lobo mais ranzinza e azedo de Beacon Hills e nada o faria mudar de ideia.

John observou a cena de longe e conseguiu sorrir em meio as lágrimas. O quê o xerife mais temia era o fato de Stiles não conseguir superar a morte da mãe, do mesmo como o garoto superou a morte Érica, o Stilinski mais velho perdeu as contas de quantas vezes no meio da noite precisou levantar-se para acudir o castanho pois o mesmo estava tendo um ataque de pânico. Eram tempos difíceis, tempos em que John precisava pular de um psicólogo para outro com Stiles, tempos em que ele chorava no meio da noite lembrando do rosto angelical de Érica, sua filha, sua princesa. Mas não podia permitir-se ser fraco, pelo menos não na frente de Stiles, o garoto precisava da sua força como nunca. Ele precisava ser forte ou ao contrário, ambos acabariam demorando. Mas naquele momento, olhando para as mãos entrelaçadas de Derek e Stiles, John percebeu o quanto o garoto estava sofrendo, mas tinha uma âncora para lhe apoiar. Foi naquele momento que o xerife soube que Stiles não sofreria, pois o mesmo tinha Derek.

A raposa mais velha apenas observou o moreno e o filho passarem por toda a multidão e atravessarem o cemitério indo direto para o Camaro do lobo, mas nada foi dito por John. Ele apenas ficou alí parado, vendo algumas pessoas indo embora, não ligando para quem estava naquele caixão, não ligando em deixar uma rosa em um gesto de "sinto muito", elas não ligavam. Melissa e Scott haviam saído, alegando que iriam conversar com a equipe da funerária, enquanto Lydia apenas aproximou-se de seu pai e o abraçou pelas costas vendo o mesmo sorrir abertamente.

- Ela podia ser uma vadia... - iniciou a ruiva com a cabeça encostada no ombro de John, o homem não repreendeu a filha por tal palavreado usado, sinceramente até ele achava isso de Cláudia, então apenas fez um pequeno carinho nos cabelos sedosos de Lydia. - ... mas não merecia isso. Bom, Stiles não merecia isso. - continuou a ruiva suspirando de maneira triste.

- O seu irmão vai superar isso, ele é forte, conseguiu superar a morte da Érica tão rápido quanto eu. - explicou John olhando de forma vazia para os coveiros, que agora recobriam o caixão de Cláudia com terra. A garota apenas balançou em afirmação, vendo ao longe, Peter aproximar-se dos dois. A garota cabelos ruiva apenas deu um pequeno para o loiro e logo distanciou-se, sabendo que aquela conversar era de certo modo "confidencial". A filha do Stilinski sabia exatamente sobre todo o relacionamemto que seu pai tinha com o Hale mais velho, até um cego conseguiria sentir as faíscas que os corpos de ambos soltavam quando viam um ao outro.

John apenas observou Lydia distanciar-se e Peter parar na sua frente. O Hale nada disse, apenas respirou fundo recobrando toda a sua coragem e perguntando-se internamente se acabaria se arrependendo daquilo. Absolutamente nada foi dito por ambos, apenas abraçaram-se, um suprindo a ausência que os seus corpos tinham sentindo naquelas semanas. Peter não queria admitir, aquela aproximação o incomodava, ele odiava o modo como aquele relacionamento estava caminhamdo. Toda vez era mesma coisa, John o rejeitava e ele acabava voltando para o seus braços. Jogando-se de cabeça em um precipício repleto de prazer e dor. Ele odiava aquilo, como odiava. Odiava sentir aquela necessidade que tinha toda vez que John estava longe de si. Peter queria conseguir dar um "gelo" em John toda vez que o mesmo o chamava. Mas quando o mesmo via, já estava correndo para os braços daquele que o sempre o machucou, mas que ele sempre amava. Ele não conseguia ignorar John de alguma forma.

Eles continuaram alí, abraçados enquanto o vento rodeava os seus corpos unidos. Melissa observou a cena de longe e sinceramente, não conseguiu sentir raiva de John por nenhum segundo. Muito pelo contrário, a morena estava feliz pelo melhor amigo finalmente ter encontrado alguém certo em meios a tantos casamentos frustrados, a mulher podia dizer estava triste por seu casamento na ter dado certo, mas não guardava rancor de ambas as partes. Talvez eles tivessem confundido amizade com amor, e aquilo não era para dar certo.

Peter acariciou de leve os fios loiros de John, ouvindo o mesmo soluçar em seu ombro enquanto suas lágrimas molhavam o seu terno de cor cinza.

- Dorme comigo hoje? - perguntou John de forma manhosa no ouvido do lobo de orelhas loiras felpudas. A raposa tinha medo de quê depois de todas as besteiras que havia falado para Peter o mesmo não o perdoasse e nunca mais quisesse olhar na sua cara novamente. O lobo apenas riu nasalado e apertou ainda a mais cintura da raposa enquanto sussurrava de maneira leve.

- Sempre...

A estrada de terra estava completamente molhada pela chuva que havia caído naquela tarde. Nenhuma pessoa encontrava-se na frente de sua casa, nem as crianças brincavam no meio da rua, apenas o som dos pássaros era escutados ali, somente aquilo. Derek avistou a ponte principal da pequena cidade de Valdelir, o moreno parou o carro em frente e esperou o castanho descer do carro. Mas Stiles nada fez, apenas continuou alí olhando para a frente e para o lugar onde o dia ele viu sua irmã morrer e nada pode fazer. Ainda doía, pouco mais doía, mesmo dizendo pra si mesmo por vários anos que havia superado a morte de Érica ele sabia que estava mentindo pra si mesmo.

Derek continuou sentando no banco do carro observando Stiles tendo um pequeno conflito interno consigo mesmo, os olhos âmbar lacrimejaram por alguns segundos e o moreno teve certeza que o namorado cairia no choro naquele instante. Mas nada ocorreu, apenas o silêncio jazia dentro do carro e Derek começou a ficar incomodado com aquele estranho clima que havia ficado alí.

- Você consegue, Ok?! - Stiles parou de fitar a sua frente, para encontrar os olhos esverdeados o encarando com amor e carinho. - E se não conseguir eu estarei aqui para te levantar e te ajudar. Eu sempre estarei aqui Stiles, com você. - as palavras singelas e o tom de voz usado por Derek, fizeram com que Stiles apenas sorrise e logo saísse do carro.

O castanho sentiu a brisa morna passar por seus cabelos e o cheiro característico de tulipas vim em seu olfato. Elas cresciam perto do lago e naquele tempo floresciam soltado o seu delicioso perfume. O garoto deu à volta no carro, recebendo a mão que Derek o estendia com um sorriso no rosto. Ambos andaram até a beirada da ponte, mas só Stiles atreveu-se a debruçar-se para olhar o fundo do lago, que era um pouco escuros mas alguns peixes eram visíveis. Stiles de repente sentiu algo ruim atravessar o seu peito, imagens da noite fatídica em que Érica morreu vinheram em sua mente e novamente o garoto apenas balançou a cabeça dissipando aqueles pensamentos.

O castanho olhou para trás, procurando uma força em Derek para continuar aquilo que tinha ido fazer alí. O moreno apenas sorriu largo e sussurrou um "você consegue" fazendo o garoto sorrir fraco dissipando as lágrimas que já ameaçavam vim. Stiles vasculhou o bolso de trás da sua calça preta e de lá ergueu um colar com as pontas dos dedos. O castanho observou o pingente em formato de raposa balançar de um lado para outro, aquele colar já tinha pertencido à Érica e somente aquilo que tinha sobrado do acidente. Sobrado de Érica. Stiles fitou receoso o lago, mas logo criou coragem para começar a falar.

- Oi Érica. - começou Stiles surpreendendo Derek que nada disse. - Bom, primeiramente eu queria dizer que sinto muito. Sinto muito por ter te abandonado, eu tinha medo de vim aqui pois todas as vezes que olho para esse lago dói e no meu coração. Segundo, nossa mãe morreu Érica... - Uma pequena lágrima escorreu de seus olhos, mas a única coisa que fez foi limpa-lá com a ponta dos dedos. - ... ela morreu de uma overdose, sinceramente acho que ela já tinha desistido da vida. Ela me perdoou Érica, você acredita? - o castanho sorriu fraco para o lago, qualquer pessoa que o visse diria que ele estaria maluco falando sozinho, mas não, Stiles conseguia visualizar Érica sorrindo pra si. - E eu também me perdoei Érica, espero que não me odeie irmã, pois eu não te odeio. - ele fechou os olhos fortes sentindo a brisa em seu rosto. - Eu nunca te odiei.

Dito isso, Stiles apenas soltou o pequeno colar logo vendo o mesmo afundar no lago. O castanho ficou alí por alguns segundos, na esperança de que pudesse novamente ver Érica, mas nada visto por si. Érica tinha partido, mas agora para um lugar melhor. Stiles afastou-se do parapeito da ponte e caminhou de cabeça até o Camaro, encostou-se no capô do mesmo e novamente pode desmoronar em lágrimas. Mas não lágrimas de tristeza ou lágrimas de culpa, apenas lágrimas de alegria. Finalmente havia ficado livre daquele fardo que era carregar a morte de Érica em sua costas, finalmente tinha conseguido descupar-se com sua irmã, finalmente tinha conseguido seu perdão junto ao de Cláudia.

Não tardou para o Stilinski sentir os braços musculosos que tanto amava os abraçando e confortando. Derek apoiou a cabeça do castanho em seu peito, enquanto os braços do mesmo rodearam a sua cintura. Sinceramente o maior medo que o moreno tinha naquele momento era que Stiles o afastasse por causa da dor alegando que precisavam de um "tempo", mas tudo que o castanho menos pensava naquele momento era separar-se de Derek. A raposa sorriu e capturou os lábios do lobo em um beijo calmo e singelo.

I don't wanna shower, even if I stink.

( Eu não quero tomar banho, mesmo se eu estiver fedendo)

Cause I don't wanna wash you off, wash you off my skin.

(Porque eu não quero te lavar, te lavar da minha pele.)

It's been about an hour .

(Já faz cerca de uma hora.)

And I'm still trembling.

(E eu ainda estou tremendo.)

Feelin' you deep, feelin' you deep within.

(Sentindo você bem lá no fundo, bem lá no fundo.)

As mãos de Stiles foram para na nuca Derek, puxando os fios sedosos de cabelos e aprofundando ainda mais o beijo, enquanto as mãos do moreno desciam de maneira delicada até o meio das costas do castanho, apertando ainda mais os corpos um no outro. O beijo era carinhoso, línguas entrelançando uma nas outras, salivas sendo trocadas e também sentimentos profundos e valiosos. Não era apenas um beijo, era mais do que aquilo, era algo nascendo em ambos os corações alí.

Cause I can't love nobody like I love myself.

( Porque eu não posso amar ninguém como eu me amo)

Like I love myself.

( Como eu me amo.)

Only you...

( Só você ...)

No one's ever touched me like I touch myself.

(Ninguém nunca me tocou como eu me toco.)

No, nobody else...

( Não, ninguém toca..)

Only you.

( Só você.)

Eles pararam o beijo, ambos com as testas coladas uma na outra, misturando as respirações e os deixando mais perto. O frio os rodeava, mas não o conseguiam os afetar, pois o calor de seus corpos se combinavam os escondendo do frio. Stiles olhou profundamente para Derek, que com aquele olhar entendeu todos os sentimentos do garoto.

- Precisamos dar um tempo... - a fala do castanho saiu quebradiça, as lágrimas escorriam dos olhos âmbar enquanto desciam por sua bochecha. Stiles começou à afastar-se e Derek sentiu todo o seu corpo entrar em pânico, ele já estava prevendo algo como aquilo e não podia deixar o castanho novamente sozinho.

- Não, não precisamos! - falou com convicção Derek, puxando Stiles para os seus braços e o perdendo, impedindo que o mesmo saísse. O castanho sentiu seu coração quebrar-se ao meio ao ver que o moreno estava com pequenas lágrimas nos olhos.

- Eu preciso de um tempo pra pensar...

- Podemos pensar juntos! - interrompeu Derek desesperado.

- Derek, por favor! - o castanho praticamente gritou, logo arrependendo-se ao ver a expressão de espanto do moreno para si. - Você não vai querer continuar comigo. Não vai querer uma pessoa fodida como eu. - Stiles suavizou a voz e abaixou o seu olhar, fitando seus pés tudo para não olhar para Derek, ele sabia que se olhasse acabaria perdendo aquela guerra.

- Não coloque palavras na minha boca! - esbravejou Derek, levantando com as pontas dos dedos o queixo de Stiles, que deixava as lágrimas rolarem livremente por seu rosto. - Você ainda não percebeu? Não percebeu o quanto eu estou apaixonado por você? Merda garoto... eu não quero uma pessoa com uma vida perfeita, não estou nem aí se sua vida é uma merda... - Stiles riu nasalado. - Eu quero você com todas as palavras.

- Depois não diga que eu avisei. - dito isso Stiles uniu seus lábios em um beijo apaixonado, entrelaçando de forma voraz sua língua com a do lobo. Derek sentiu seu chão praticamente desaparecer, se morresse naquele instante, morreria feliz.

- Eu não vou me arrepender. - falou o moreno sorrindo e verdadeiramente ele não iria se arrepender nunca.

- Uma hora ou outra você vai se enjoar de mim... - o castanho falou de maneira ofegante, sua respiração estava totalmente acelerada e seu coração preste a sair por sua boca. Merda! Ele xingou mentalmente, todo o seu plano de afastar Derek para que o mesmo não se machucasse estava indo por água abaixo, mas ninguém o podia culpar, o moreno tinha os mais lindos lábios.

- Isso não vai acontecer... - falou Derek distribuindo vários selinhos na boca de Stiles, que apenas riu. O castanho parou por um momento e analisou a face do moreno de olhos verdes à sua frente, já fazia algum tempo que algo estava entalado em sua garganta, e naquele momento com os poucos raios de sol iluminando a face de Derek, ele se sentiu livre para dizer aquilo.

- Meu deus... você é perfeito... - tal frase fez com que os dois soltassem uma risada. Derek colocou sua mão no bolso, tirando de lá uma pequena caixinha de veludo, tinha esquecido de dar o presente para o castanho no dia do baile - por vários motivos que aconteceram naquela noite. Stiles olhou alarmado para a caixa e quando Derek finalmente abriu a mesma, a raposa pode finalmente respirar.

- Pensei que ía me pedir em casamento, nossa senhora, eu quase morri. - comentou Stiles rindo recebendo uma cotovelada de Derek que também ria.

- E se eu te pedisse em casamento, você me diria não Stilinski? - perguntou o moreno com uma sombrancelha levantada em uma expressão divertida.

- Sinceramente? Eu pularia no lago e nadaria para a Nárnia, sou jovem demais pra casar. - ambos riram com aquela frase e Derek percebeu o quanto Stiles o fazia bem, pois o mesmo não conseguia ficar sério ao lado do castanho. O moreno colocou de maneira delicada o cordão no pescoço do castanho, que tocou com as pontas dos dedos o pingente de lobo enquanto sorria largo.

- Não estou afim de enfrentar a fúria de John, ele me adora, mas acho que não pensaria duas vezes em atirar em mim.

- Ele não faria isso... - o castanho entrelaçou os braços ao redor do pescoço do moreno. - Você é muito importante pra mim... - o garoto fez umz pausa e fitou o rosto de Derek. - e eu não quero que nós demos um tempo... - começou a falar de maneira receosa. - Só não queria que você se machucasse, então pensei que ficarmos longe séria o certo a se fazer. - revelou o castanho vendo Derek apenas sorrir minimamente. - Mas eu não conseguiria ficar longe de você, acho que... - Stiles mordeu os lábios em aflição e respirou fundo tomando coragem. - Acho que eu te amo!

Não houve tempo para processar, pois em um instante Stiles estava inseguro em expressar seus sentimentos e em outro Derek atacava sua boca com volúpia. Derek estava praticamente explodindo de felicidade, aquelas três palavras tinham lhe feito sorrir de uma maneira como não fazia, mas é claro quando estava com Stiles não conseguia conter o seus sorriso.

- Eu também te amo... - murmurou Derek de volta.

Stiles sentiu seu peito inundar-se de alegria com tais palavras e a única coisa que fez foi emaranhar-se ainda mais nos braços de Derek e naquele beijo, o mundo poderia acabar ao seu redor, mas Derek Hale e Stiles Stilinski não veriam pois ambos estavam em sua perdição, em seu vício, seu pecado e desejo. E enquanto beijavam-se, não só as tulipas à cima do lago eram testemunhas de seu amor, como também vários olhos vermelhos escondidos na escuridão