História Tell me You love me - A razão pela qual eu queria morrer, verdadeiros sentimentos:

“O amor é só uma história que podem provar

E quando você for embora

eu lhes direi que minha religião é você

Quando Pôncio vier matar o rei no seu trono

Estarei pronta para as pedras deles”

“Bloody Mary – Lady Gaga”

Tell Me You Love Me

Yu Huang Shang-ti

Capítulo dezesseis:

A razão pela qual eu queria morrer, verdadeiros sentimentos Part. Final:

— Tom, eu não imaginei que você viria também —

Sem paciência Tom virou-se com um sorriso sem mostrar seus dentes para pessoa atrás de si. Encarou o garoto a sua frente, e quase soltara um xingamento em voz alta.

— Alec, é bom revê-lo — Respondeu educadamente, afinal por mais que odiasse a ideia de ver o garoto outra vez ou até mesmo conversar consigo. Não podia simplesmente destrata-lo, por mais que desejasse.

Alec, não só se confessará para si dias após o quase “sexo” dos dois, dizendo que o amava perdidamente e que faria qualquer coisa para que pudessem ficar juntos. Como também, era de uma família com influência no mundo bruxo, os Black.

— Se vocês puderem me dar licença, eu irei conversar com Evan — Harry interrompeu a conversa dos dois garotos com um sorriso rígido em seu rosto.

Por Merlim! Tom estava consigo, e ainda assim conversava com o garoto como se o mesmo não estivesse ali. Respirou fundo, e deu as costas para Tom caminhando por entre as pessoas daquele local.

Caminhou alguns minutos pelo salão, antes de se cansar e parar em um canto qualquer. Notara vários olhares maliciosos lançados em sua direção, assim como alguns olhares admirados por partes de alguns jovens que conversam pelo salão.

Riu internamente, gostava de ser desejado, gostava de ser o centro das atenções. Porém, odiava os olhares de velhos sobre si o fazia se sentir sujo, lembrava-se de quando era apenas um garoto ingênuo e deixava com que as mãos de Dumbledore passeasse por seu corpo. Odiava que as causas de seus surtos silenciosos, eram todos causados por apenas uma pessoa que arruinará sua vida, arruinará sua chance de ser feliz e amado.

Respirou fundo e cruzou os braços sobre o peito, fechou os olhos por alguns segundos tentando retomar a calma para seu corpo. Abriu os olhos novamente e quase dera um passo para trás pelo susto, um homem de aproximadamente vinte e seis anos estava curvado enquanto o encarava com um sorriso.

— Lhe assustei? — Perguntou arrumando sua postura.

— Não, eu apenas fiquei surpreso — Mentiu colocando a mão dentro do bolso da calça para disfarçar que tremia pelo pequeno susto.

— Isso é bom. Me sentira culpado, caso tivesse lhe assustado — Sorriu — Não vejo o garoto que lhe acompanhou a alguns momentos atrás —

— Ele está ocupado — Respondeu sentindo um gosto estranho na boca. Sim, era obvio que estava com ciúmes de Tom! Ele viera consigo, e começara a conversar com o garoto que estava beijando no quarto a algumas noites, e quando falará que iria se retirar, ele nem mesmo sequer o olhou ou o respondeu.

— Vejo — Riu baixo — É uma pena para ele, e uma sorte para mim. Gostaria de me fazer companhia durante a festa? — Perguntou estendendo sua palma em direção a Harry.

— Não vejo problemas em lhe acompanhar por algumas horas — Harry sorriu enquanto segurava a palma do homem que sequer sabia o nome — Posso saber o nome do cavalheiro? — Abriu um sorriso ao perguntar.

— Perdoe-me a falta de etiqueta. Deixe-me apresentar-me, eu me chamo — Abaixou-se o suficiente até estar suficientemente perto das orelhas de Harry, antes de continuar sua fala — Chester Sonserina, irá ser um prazer acompanha-lo durante a noite — Sorriu ao ver o rosto rubro de Harry.

Harry gritou internamente, por Merlim! Conhecer alguém da família Sonserina, era uma grande sorte para si. Ouvira muito dessa família quando fora amigo de Draco Malfoy, Draco lhe contará grandes histórias, assim como desmentiu muitas coisas de famílias puro sangue.

— É um prazer Chester, eu sou Harry Peverell — Sorriu provocativo, arrancando uma pequena surpresa dos olhos de Chester.

Por outro lado, Chester achava uma grande sorte. Não só conhecerá um garoto bonito, como também ele tinha uma linhagem extremamente forte. Céus! Mal imagina o tamanho da força de uma prole de dois sangues puros.

Era certo que sua família priorizava o sangue puro, e casavam-se com seus primos para que pudessem manter a linhagem. Contudo, não negavam uma pessoa nova na família, se está tivesse um sangue puro e cheio de magia, Chester estava feliz e tentaria por fim fugir do casamento com sua prima e se casaria com alguém que lhe desse proles mais fortes.

Ah! Chester estava feliz, muito feliz.

TOMARRY

Tom revirou os olhos internamente, gostaria de ir atrás de Harry, queria procura-lo. Contudo, Alec não somente o apresentara para sua família, como também grudara em si como um carrapato. Tom estava pedindo internamente, que alguma maldição que fizesse esquece-lo caísse sobre Alec neste momento para que o mesmo, o deixasse em paz.

— Alec, se me der licença. Eu vim acompanhado e devo ir procurar por meu consorte — Tom sorriu de forma educada e com dificuldade conseguiu soltar seu braço do aperto de Alec.

Respirou aliviado quando Alec não fez nada que pudesse chamar a atenção para os dois naquele momento, deu as costas para o garoto e caminhou o mais rápido que pode. Sentia falta do cheiro de Harry, sentia falta que suas mãos em seu braço, queria falar sobre como se sentia realmente para o garoto.

Franziu o cenho ao encontrar o que estava procurando a alguns metros de si, Harry estava com as mãos no braço de um homem alto e elegante, seus cabelos eram negros e longos chegando até o meio de suas costas, sua pele era pálida e os conversavam e riam com um grupo de pessoas que tinham a mesma fisionomia do homem ao lado de Harry.

Crispou os lábios em desgosto, por mais que soubesse que a culpa de Harry estar rindo para outro homem fosse sua. Ainda não podia deixar de sentir um aperto em seu coração, estaria mentindo ao dizer que Harry e o homem desconhecido não formavam um belo casal.

Respirou fundo e caminhou com passos duros até o grupo de pessoas, recendo alguns olhares dos mesmo em sua direção.

— Desculpe incomoda-los durante a conversa, mas eu tenho que pegar meu consorte novamente, em breve a primeira dança começara e eu posso não dançar sem ele — Sorriu falso.

— Oh, você deve ser o garoto que o deixou sozinho — O homem ao lado de Harry sorriu para si — Eu sinto muito, mas ele irá me fazer companhia durante a noite — Sorriu segurando a cintura de Harry o aproximando para si.

— Eu que devo pedir desculpas, como eu disse Harry é meu consorte — Respirou fundo — E ele veio acompanhado comigo, então se puder por gentileza retirar suas mãos do meu consorte — Tom disse retirando o sorriso gentil de sua face.

— Tom, eu não sou sua propriedade e muito menos seu consorte — Harry sorriu fraco.

— Você ouviu garoto, agora volte ao que estava fazendo — O homem sorriu debochado para si.

Sem paciência, Tom puxou o braço de Harry que rapidamente tombou para frente. Sendo rápido, Tom segurou seu rosto e beijou fortemente os lábio de Harry.

— Você não entende que eu te amo Harry? Você me pertence somente a mim! — Bufou sobre os lábios do mais novo que balançou a cabeça lentamente — Ele vem comigo, por favor nos deem licença — Rudemente puxou o braço de Harry o levando para o jardim.

TOMARRY

Harry abriu um sorriso ao conhecer a família de Chester, sua família era educada e não disfarçaram os olhos gananciosos em sua direção ao ouvir seu sobrenome. Chester era esperto, apresentou-o para família e não escondera seu sobrenome, ele era bom jogando e Harry era ainda mais. Harry até cogitaria a ideia de se casar com o homem ao seu lado, ele era bonito, com ombros largos e alto, seus cabelos eram negros e longos, sua pele era pálida como a de um vampiro e seus olhos eram de um azul cristalino.

— Você é uma graça Harry — Anastácia sorriu — Deveria vir visitar nossa propriedade algum dia desses, quem sabe você não gosta? — De sua futura casa. Anastácia completou mentalmente, o garoto no qual seu irmão trouxera para a família conhecer era uma mina de ouro e magia, somente de imaginar suas proles lhes deixava feliz, conseguia imaginar o nome de sua família no topo do mundo bruxo.

— Se eu tiver a oportunidade, eu os visitarei — Harry riu. Sabia quais eram os pensamentos da mulher a sua frente, e sabia que ao visitar a casa da família sonserina, não teria volta, acabaria por se casar com Chester.

— Você iria adorar, temos grandes jardins para crianças brincarem — Anastácia riu ao jogar a indireta para o jovem a sua frente.  Se já não fosse casada com seu primo, Anastácia com certeza tentaria roubar esse garoto das garras de seu irmão mais velho.

Logo Anastácia via seu irmão discutindo elegantemente com um garoto mais novo que ele, brigavam por Harry. E Anastácia torcia mentalmente para que eu irmão vencesse o garoto, ou perderiam aquela pequena mina de ouro e magia. Suspirou frustrada ao encarar o jovem levando Harry para longe de Chester.

— Você perdeu irmão, estou decepcionada. Eu finalmente via nossa família no topo do mundo bruxo — Anastácia resmungou.

— Eu não perdi, nós o teremos em nossa família — Chester sorriu.

TOMARRY

Harry ainda se sentia estupefato pelo beijo que recebera na frente de muitas pessoas, e uma família influente, a qual o queria para se casar com Chester. Quando Tom o beijou, não conseguira pensar em mais nada, somente ouvira alguma coisa sem nexo e concordará com o que lhe foi dito, após isso, se deixará ser arrastado para qualquer lugar no qual Tom estava indo.

— Porquê...porquê beijou-me? — Perguntou se recuperando lentamente da surpresa.

— Você não escutou nada do que eu disse Harry? — Tom virou-se furioso para si — Eu disse que lhe amo Harry! O amo tanto, a ponto de enfrentar uma família influente e declarar para eles que você me pertence — Segurou os ombros do mais novo com força.

— Você disse que me ama? — Harry perguntou ainda tentando processar o que lhe foi dito.

Certo, Tom Riddle o amava?

— Sim, por Merlim Harry! O que eu tenho que fazer para que você possa acreditar em mim? Me atirar da torre dos grifinorios? Duelar contra aquele homem? — Tom perguntou passando a mão esquerda pelo rosto.

— Porquê, estava beijando aquele garoto se diz que me ama? Porquê, me ignorou-me durante a festa e conversou amigavelmente com ele? — Harry perguntou furioso.

— A primeira vez foi que eu queria lhe testar, eu queria saber quais eram seus verdadeiros sentimentos sobre mim. Eu queria saber como você realmente se sentia, eu nunca transei com ele e nunca irei — Tom explicou — Eu peço seu perdão por ignora-lo quando falou comigo, peço perdão por não ter ido atrás de você, peço perdão por deixa-lo triste — Respirou fundo — Harry Peverell, eu estou perdidamente apaixonado por você...eu quero fazê-lo meu consorte, eu quero fazê-lo minha rainha, eu quero que você carregue nossos filhos! Harry, eu te amo — Tom encarou-o fixamente por longos minutos.

Harry não tinha palavras, um bolo se formava em sua garganta, no qual estava tentando engoli-lo de todas as formas. Recusava-se a chorar, finalmente ouvirá o que tanto queria que Tom falasse para si.

— Fala alguma coisa! — Tom suplicou.

— Eu também te amo Tom, eu te amo — Riu limpando as lagrimas que caíram sem sua permissão — Você não sabe o quanto eu queria ouvir você falar que me amava, o tanto que eu queria que o amor que eu sinto por você fosse reciproco — Harry riu o abraçando.

— Eu te amo Harry, sinto muito lhe magoar — Tom sorriu aliviado, por mais que ouvira de Abraxas que Harry também o amava, tinha medo que o mesmo o rejeitasse, Harry era a pessoa na qual ele queria passar o resto de sua vida.

— Você disse que quer ter filhos comigo — Harry riu enquanto afastava-se para poder encarar o rosto rubro de Tom.

— Sim, eu quero que tudo o que construí seja seu — Sorriu beijando os lábios do menor — Eu te amo — Tom sorriu.

— Eu também te amo — Harry sorriu aprofundando o beijo, já não aguentava mais se segurar.

Agora finalmente sabia que seu amor era reciproco, faria de tudo para proteger Tom de todos, e mataria qualquer um que tentasse entrar no caminho dele.

 Afinal, Tom Riddle o amava.

TOMARRY

CAPÍTULO REVISADO!!