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História Tempestades de Paixão - A bordo do Polar Tang - Diversão


Escrita por: Aniayukari

Capítulo 52 - Diversão


Fanfic / Fanfiction Tempestades de Paixão - A bordo do Polar Tang - Diversão

 

ANNY POV.

 

Todas as incertezas e dúvidas tinham sumido. Minha racionalidade foi entorpecida pela fragrância  sedutora, do homem deitado ao meu lado.

— Law o que está fazendo…? — Perguntei com dificuldade, a excitação de ter sua mão percorrendo minha barriga me dominou completamente.

— Já disse, tenho que te examinar. — Sussurrou com a voz rouca e seu hálito quente se chocou contra minha nuca. 

Sua mão deslizou para dentro do shorts chegando até minha intimidade, estremeci quando seu dedo fez pressão no meu ponto sensível. Com a língua, contornou minha tatuagem, seu cavanhaque roçou contra a minha pele provocando arrepios.

— Está gostoso, Anny- ya...? —  Lento e provocante, seus dedos percorriam cada centímetro da minha intimidade.

— S-Sim... — Não pude negar, desde cedo, meu corpo ansiava pelo toque dele.

Sua mão apertou minha intimidade e me puxou para mais perto dele. Seu membro rígido pressionou minha bunda. Levei um braço para trás e segurei em seu cabelo enquanto me deliciava com a sensação do dedo dele entrando em mim. A sanidade me abandonou, meu corpo agia por conta própria, meu quadril se mexia buscando sentir o membro dele se esfregar em minha bunda. 

Ele intensificou o movimento de vai e vem dentro de mim enquanto seu polegar fazia movimentos circulares no meu clitóris. 

— L-Law… Law… — Eu estava perto de chegar no meu clímax e comecei a chamar por ele.

Seu dedo passou a se movimentar mais rápido dentro de mim… Fechei os olhos me preparando para o que estava por vir…

 

E então abri os olhos…

 

Acordei ofegante tentando assimilar o que aconteceu.

 

Foi tudo um sonho… Nunca pensei que era possível ter esse tipo de sonho… Minha calcinha está molhada e meu corpo inquieto.

Esfreguei o rosto com as mãos. Além de estar presente em meus pensamentos, Law invadiu o meu sonho.

Estou aflita, como se eu necessitasse urgentemente de algo

Um... Dois... Três... Quatro... Cinco... Seis... Sete... Oito... Nove... Dez... Respire Anny… Respire…

Esfreguei minhas pernas uma na outra, tentando aliviar o formigamento que se instalou ali, mas isso só me excitou mais. Passei as mãos pelas pernas, minha pele estava eriçada… Mordi o lábio inferior, Law tinha dito que queria mordê-los, a lembrança me fez ansiar por um beijo, minha boca ficou seca.

Não faz sentido eu tentar me enganar, sei que estou com vontade de fazer sexo, que desejo estar nos braços do Law. Só que não posso tomar uma atitude impulsiva e me arrepender depois. Se passarmos a noite juntos e ele me pedir para sair escondida, isso vai partir meu coração.

Mas eu preciso dar um jeito nessa excitação, se o Law for me examinar amanhã, não vou resistir ao toque dele.

Diante de toda essa aflição, para o bem ou para o mal uma lembrança surgiu. Ikkaku disse que eu mesma poderia me dar prazer,  só precisaria me tocar da mesma forma que o Law me toca com as mãos dele… Parece obsceno… As mulheres realmente se tocam? Ou é algo que aquela doida inventou?

 

Estou tão cansada de viver cheia de incertezas…  

 

Bom… É o meu corpo, ele sofreu tanto nos últimos dias, acho que ele merece um pouco de prazer.

 

Timidamente desci a alça da blusa e toquei meu seio, o apertei de leve, massageei, com o dedo fiz pressão no bico fazendo um movimento em círculo. Com a outra mão, acariciei minha coxa e fui subindo até chegar na barriga, deslizei a mão imitando a forma como Law me tocava. Com hesitação desci até a barra do shorts até chegar na minha intimidade, não consegui me tocar diretamente, fiquei envergonhada, acariciei por cima do tecido, fazendo um movimento de vai e vem… É bom… Fechei os olhos e apertei os lábios… Excitante tirei o shorts, minha calcinha está molhada, deslizando o dedo por dentro dela, me toquei diretamente e estremeci.

Nunca toquei meu corpo dessa forma… Nunca reparei nas minhas curvas e que meu corpo até pode ser atraente.

Imaginar que Law fica excitado com meu corpo aumentou o meu libido. Usei as duas mãos para apertar meus seios, eles são macios, apertei com mais força e arfei. Voltei a tocar minha intimidade,  não tive coragem de me penetrar com meu dedo, então apenas continuei estimulando meu clitóris, fazendo movimentos circulares cada vez mais rápido.  

— Aah… É bom…Ah. — Não consegui evitar que sons escapassem pela minha boca. 

Dobrei as pernas e as abri mais, meu corpo está fervilhando, minha respiração ficou descompassada, arquei a coluna, uma onda de calor percorreu meu corpo e minha pele arrepiou, uma onda de prazer me inundou, meu corpo relaxou e um líquido escorreu pelos meus dedos. 

Me esparramei na cama tentando normalizar a respiração. Foi uma sensação boa, me sinto mais relaxada, leve. Só não consigo deixar de ficar envergonhada, como se tivesse feito algo errado… Mas foi gostoso… Será que posso fazer de novo…?

 

Ahh que vergonha!!!... tampei o rosto com a almofada…

 

Droga… Quem foi que estragou minha almofada??!


 

LAW POV.

 

A imagem da Anny-ya não para de vir à minha mente. 

Ela estava tão sensual, tive que lutar contra mim para não agarrá-la, fiquei sem fôlego a vendo nua, com as faces vermelhas de vergonha, tão inocente, que não tem consciência do quanto sua beleza é atrativa para os homens. 

Só de pensar nela meu membro enrijeceu. Fechei os olhos e respirei tentando me acalmar, fiquei assim por alguns instantes, até que escutei a voz dela.

Me chamando?

 Fiquei imovel, prendi a respiração para ter certeza do que escutei, talvez eu esteja enlouquecendo. 

“Law”

Não, não estou louco, realmente ela está me chamando.

Estou sentado na escrivaninha que fica encostada na mesma parede que faz divisa com o quarto dela. 

Porquê ela está dizendo meu nome?… Estaria conversando com alguém?

Pensei em ir até lá, mas antes que me levantasse, comecei a escutar… Gemidos?...  Mesmo depois de muito tempo, eu conheço esses gemidos e sussurros.

Merda…Merda…

Se meu palpite estiver certo, minha pequena está… Se masturbando?... É a única explicação… Não consegui evitar de sorrir, ela é tão tímida que é difícil pensar que Anny-ya se tocaria. Hoje ela me parecia mais sensível que o normal, é bom que explore sua sexualidade e seu corpo…

O que não é bom… É que, eu esteja conseguindo escutar seus gemidos.

 Anny-ya despertou minha imaginação, a cena dela se dando prazer se formou em minha mente. Fechei os olhos e encostei a cabeça no encosto da cadeira… Inspirei e expirei, tentando manter o controle, foi um esforço inútil,  apertei meu membro sobre a calça… Inferno… Como eu queria estar com ela.

Escutei um gemido, um pouco mais alto do que os outros… Ela gozou?… Meu pênis latejava de desejo, era incomodo… Eu precisava me aliviar… Mas é invasivo me masturbar escutando ela gemer… Seria como me aproveitar dela.

Esfreguei os cabelos interrompendo os pensamentos. Fui até o banheiro e tirei as roupas. Talvez um banho me acalme. 

O banho foi inútil, só me fez imaginar ela ali comigo, nua com a água escorrendo pelas suas curvas perfeitas, queria ela me abraçando, poder sentir seus seios redondos se amassando contra meu torso. Segurei meu membro enrijecido, fechei meus dedos em volta dele, e comecei a subir e descer a mão por toda a extensão. Encostei as costas no azulejo gelado. 

Queria a boca dela ali, me chupando, sua língua explorando a extensão do meu membro, sua mão segurando meu membro…Céus, como eu queria aqueles lábios rosados no meu pau novamente… Se ela estivesse ali, a deixaria de joelhos, mas evitaria gozar na boca dela. O que eu gostaria mesmo era de por ela de costas, fazê-la sentir o azulejo gelado contra seus seios enquanto a penetro lentamente, para só então intensificar o movimento e sentir sua bunda bater contra o meu abdômen.

Suprimi um gemido e relaxei o corpo sentindo  o líquido quente e pegajoso sujar a minha mão.

 

Sai do banho aliviado, porém frustrado, queria fazer aquilo com ela e não sozinho. 

 

No quarto, enquanto me vestia, comecei a escutar novamente os gemidos dela… Só pode ser brincadeira… De novo?... Não vou conseguir manter o controle se ficar nesse quarto…

 

Caminhei pelos corredores até chegar no quarto dos rapazes.

 

— Capitão…? — Penguin e Shachi estranharam minha entrada no quarto deles.

— Vê se não deixa a Anny-ya ver esse tipo de revista. — Adverte,  ao ver Shachi folheando uma revista pornográfica.

— Deveria estar preocupado com a Ikkaku mostrar as “revistinhas” dela. — Shachi tinha razão, apesar de que é quase improvável que Anny-ya se interesse por esse tipo de conteúdo.

— Ei Capitão! Sua subordinada mais eficaz chegou. — Ikkaku abriu a porta do quarto e entrou sem cerimônias.

— A mais intrometida, você quis dizer…? Quem te deixou entrar aqui? —  Shachi provocou e recebeu um soco.

— Vim trazer a luz da salvação para o Capitão! — Todos olharam com estranheza para ela.

— Ikkaku, andou bebendo a essa hora da noite? — Shachi debochou. Era costumeiro os dois se tratarem como dois cavalos que se dava coice assim que ficavam perto um do outro.

— O que quer comigo, Ikkaku? — Tenho a estranha sensação de que não é nada de bom.

— Fiz um manual para você conquistar a loira! — Falou orgulhosa apontando para o livro e um caderno em suas mãos.

— Está de brincadeira? —  Contestei soltando um suspiro de impaciência. 

— Claro que não! Eu serei o cupido de vocês! —  Ikkaku parecia convicta de seus devaneios, talvez eu devesse começar a checar o cérebro dos meus subordinados. 

— Ikkaku, não preciso de sua ajuda. —  Respondi friamente tentando por fim na conversa.

— Não…? Então você já bolou um encontro de contos de fada, pra loira? — Eu não tinha respostas para essa pergunta.

— Não está pensando em ficar com ela escondido novamente, está..? — Havia um tom de preocupação na voz de Penguin.

— Capitão… A única experiência que a loira teve sobre relacionamentos, foi de ter se entregado e ser rejeitada, todo mundo que sofre uma desilusão, acaba criando uma barreira para se proteger... A loira não vai ceder… 

— Onde está querendo chegar Ikkaku? — Essa conversa está me deixando desconfortável.

— A loira quer fazer coisas que casais fazem, igual nos livros que ela lê. — Ikkaku me entregou um livro cheio de anotações e partes sublinhadas. — Ela não sabe pedir o que deseja,  porque sempre acha que você não vai querer.

Existe um fundo de verdade no que a Ikkaku diz, quando Anny-ya me pediu para ficarmos juntos, eu neguei e fui duro em minhas palavras.

— Porquê não começar parando de ficar escondido? Tenho certeza que a maioria do pessoal desconfia de vocês dois… Vocês não sabem disfarçar muito bem, fica fácil descobrir.

— Shachi, não se gabe, Ikkaku descobriu porquê é observadora… Você descobriu porque é enxerido e não sabe bater na porta. — Penguin debochou. 

— Calem a boca e vão dormir. — Falei irritado, arrependido de ter ido para o quarto deles.

— Agora falando sério, porquê está dormindo no nosso quarto? —  Sachi perguntou.

—  Calados…

—  É…porque está aqui capitão…? —  Ikkaku ficou curiosa.

—  Eu disse calados…

— Mas…

— O próximo que falar algo eu vou deixar sem coração por um mês… —  Eles se calaram diante da ameaça.

 

(...)

 

O dia estava para nascer, os primeiros raios de sol começavam a iluminar o céu.

Por curiosidade peguei o livro que a Ikkaku me deu, irei olhar mais tarde. Minha preocupação de hoje será examinar Anny-ya e ter certeza que tudo está bem.

Dei uma passada rápida no meu quarto, me troquei e fui para a sala de cirurgia. 

Levei um susto quando cheguei e encontrei Anny-ya deitada na mesa de cirurgia.

— Anny-ya… Anny-ya. 

— Hum…? — Bocejou e esfregou os olhos.

— O que está fazendo aqui? Passou mal? — Fiquei preocupado, talvez ela tenha vindo me procurar e não encontrou.

—Está fazendo muito calor, então vim dormir aqui. — A temperatura climática deve estar em uns 35º graus, essa sala é o lugar mais fresco do submarino, o estranho é ela vim parar aqui, ela sempre evita aqui justificando que é muito gelado.

— Vou aproveitar que está aqui e te examinar. 

— Ah não! — Ela se virou de bruços, emburrada, fingindo que voltou a dormir. 

— Vai ser rápido Anny-ya. — Ela abriu apenas um olho e suspirou.

—Ta! —  Se virou de barriga para cima, esperando que eu iniciasse os procedimentos.

— Como passou a noite? — Liguei os fios do monitor cardíaco no peito dela.

— Ah…bom… bem… — Gaguejou e sua face ficou vermelha.

Ela deve estar se lembrando do que fez na noite anterior. Tenho certeza que deve ficar envergonhada apenas de lembrar. 

Meio a contragosto, foi bom eu ter me aliviado, ou eu não conseguiria ter uma conduta ética ao examinar ela. Impossível não ter vontade de agarrá-la, quando ela está usando um pijama curto de alcinha, com estampa de ursinhos.

Queria resolver nossas desavenças logo. Mas não quero pressioná-la, sei que ela ainda se sente confusa e com medo. Talvez eu realmente deva dar atenção às palavras da Ikkaku. 

— QUE CALOR!! — Bepo entrou na sala correndo.

— Bepo, Veio se refrescar também? — Bepo recuou ao ver que Anny-ya estava ali. — O que foi…?

— Quando transformada, você fica com medo e sempre rosna pro Bepo. — Anny-ya olhou para Bepo que tinha recuado até encostar na parede, eu tinha orientado ele a manter distância dela por enquanto.

— Oh… Bepo, me desculpa, vem aqui, vem. — Anny-ya o chamou e ele me olhou como se pedisse autorização para se aproximar. — Pode segurar minha mão, enquanto o capitão me examina?

— S-Sim… — Bepo segurou a mão dela com a pata. —  Vou ajudar o Captain a cuidar de você.

—Anny-ya, vou colher amostra de sangue… Olhe pro Bepo. — Depois de tantos exames, Anny-ya acabou desenvolvendo aversão a agulhas. 

— Anny, o capitão nos deu o dia de folga, o bando vai descansar na praia… Você quer brincar? — Bepo perguntou empolgado.

— Sim! Vamos nos divertir muito! — Ela esbanjou um enorme sorriso e piscou para o Bepo.

— Estranho… — Me concentrei no resultado parcial do mapeamento do DNA dela.

— O que foi Law…? Algo errado?... Ainda to doente?...  Não funcionou?... Eu ainda vou morrer? … Eu sabia que era fácil demais… Meu corpo está estranho, deve está tudo bagunçado aí dentro. — Ela disparou a falar, como sempre faz quando está muito ansiosa.

— Anny vai morrer??!! — Bepo arregalou os olhos preocupados. 

— Tsc… Fiquem quietos, estão me atrapalhando. —  Talvez agora seja mais fácil de entender o que está se passando no corpo dela.

— Law… — Ela me lançou um olhar consternado. 

— Fique calma, você está completamente curada… É só que seu DNA parece ter sofrido uma alteração interessante… Mas o teste ainda não está completo. 

— O que é interessante? — Ela se sentou, curiosa. 

— A mutação que você sofreu com a experiência, deixou lacunas no seu DNA, essas falhas eram responsáveis pelo mau funcionamento dos seus órgãos e sua dificuldade em controlar seu poder… Mas agora, a Akuma no Mi, preencheu essas falhas… O que explica o seu comportamento atípico, algumas características que você adquiriu da Akuma no Mi, estão em evidência, por causa dessa alteração no DNA.

— Ooh… Então… Ainda posso virar um lobisomem? — Depois de todas as explicações, essa é a pergunta que ela faz…? Tão típica dela.

— Porquê tenho a impressão que você está doida pra virar um lobisomem? — Indaguei, já sabendo que sua resposta seria infantil.

— Não é isso… É só que um filhote não parece de muita ajuda. — Ela fez um biquinho fofo. 

— Você está viva, isso é o mais importante… Agora tudo depende do treino. — Tentei confortá-la. 

— Sabe… Eu estou feliz… Porque vou poder continuar ao lado de vocês. — Uma expressão genuína surgiu e uma lágrima rolou pela bochecha.

— Vê se não me assusta mais Anny-ya. — Peguei uma mecha de cabelo e coloquei atrás da orelha dela, finalmente qualquer vestígio de medo de perdê-la foi tirado do meu peito.

— Pode deixar, você vai até ficar entediado, por não ter mais que se preocupar comigo. —  Eu duvido muito que isso vá acontecer.

— Vocês dois podem ir… Já terminei de te examinar, Anny-ya.

—  Legal! Bepo, vou me trocar e te encontro na praia.

—  Aye! Aye! Anny!

 

NARRADORA POV.

 

O verão predominava na ilha da caveira, o sol brilhava intensamente e poucas nuvens haviam no céu. O submarino estava ancorado numa praia pouco movimentada, que de fundo, tinha uma vasta floresta. Um lugar ideal para os Heart relaxarem. 

Penguin aproveitou a sombra de um carvalho para fazer o churrasco. Ele estendeu no chão uma toalha xadrez nos tons azul e branco. Com zelo, o cozinheiro preparou uma variedade de petiscos para os companheiros.

Devido ao calor, os rapazes substituíram o macacão por bermuda e camiseta. Estavam gratos por terem um momento de descanso, os dias anteriores foram de extremo estresse para todos.

— Oi pessoal! —  Anny descia animada do submarino, correndo na direção dos amigos.

Anny usava um biquíni modelo ciganinha de amarrar de lado na cor preta e com estampa de conchinhas nas cores do arco-íris. Seu cabelo estava preso em maria chiquinha por dois lacinhos cor-de-rosa. 

—  OI ANNY! —  Saudaram animados.

Esse dia não era apenas um descanso, mas também o dia em que Celebravam a Vida, o renascimento de sua estimada companheira. Depois de meses, finalmente conseguiram ter a sensação de que Anny finalmente retornou para eles. 

— Você parece totalmente recuperada, Anny. — Uni comentou enquanto comia uma fatia de bolo.

— Sim! Law disse que não tenho mais nenhum machucadinho. — Anny abriu os braços e deu uma voltinha para demonstrar que estava bem. 

— Oh céus… — Penguin tentou disfarçar seu sangramento nasal. Apesar de sua paixonite pela garota ter passado, ainda continuava a achando muito linda.

— Olha o respeito, idiota! — Shachi deu um soco na cabeça do cozinheiro.

— Ta animadinha hoje, loira… O que aconteceu…? — Ikkaku chegou abraçando a amiga por trás, a morena vestia um biquíni preto com o símbolo do bando e um lenço na cabeça.

— Ah…eh…nada… Só feliz por estar bem. — A entonação maliciosa na voz de Ikkaku fez Anny corar.

— Anny! Anny! Olha o que eu trouxe para a gente brincar. — Os olhos de Anny brilharam ao ver Bepo usando uma bermuda azul com estampa de peixinhos e uma viseira na cabeça, o Mink carregava uma bola, baldinho de areia, pazinhas e uma boia. 

— Ooh! Você tem um monte de brinquedos legais BEPO! — Empolgada, achando extremamente fofo o visual de praia do amigo, algo dentro de Anny despertou e sua cauda e orelhas apareceram espontaneamente. 

— FOFA!! — Os Heart gritaram, era a primeira vez que viam a companheira naquela forma. 

— Anny-ya, venha aqui. — Law que tinha se juntado ao grupo a chamou. 

— L-Law… Porquê tá vestido assim?! — Perguntou gaguejando, a visão de Law usando bermuda e uma camisa aberta fez Anny corar, ela achou Law extremamente atraente com aquele estilo descontraído.

— Até o capitão foi vencido por esse calor. — Uni comentou enquanto bebia algo gelado para se refrescar.

— Ou está tentando impressionar a garota dele… — Ikkaku comentou lançando um olhar divertido para seu capitão.

— Que Garota?! — Alguns perguntaram curiosos, outros sabiam exatamente quem era a garota.

— Por acaso querem voltar ao trabalho e perder a folga? — Law perguntou em tom ameaçador.

— NÃO!! 

— Anny, o sol está forte, vista isso. — Law colocou uma viseira na cabeça de Anny por proteção, pois percebeu que suas pequenas sardas já estavam ficando visíveis pela exposição ao sol. 

— Obrigada… — Anny ficou feliz pelo gesto cuidadoso.  

A reação do pessoal foi diversificada, alguns cochichavam entre si, outros sorriram de orelha a orelha, não era de hoje que já tinham percebido que Law tinha um cuidado especial com Anny, mas não ficavam de fofoca especulando, achavam que era algo que não dizia respeito a eles. É claro que nem todos tinham esse pensamento. Ikkaku, Shachi e Penguin, riram como três abestados, vendo que o cirurgião parecia um robô enferrujado quando tentava demonstrar carinho em público.

— O dia de hoje pede um brinde, não acham? — Penguin encheu as canecas de saque.

— Um brinde pela vida da Anny! — Entusiasmado, Shachi Ergueu sua caneca. 

— KAMPAI!! — Os Heart brindaram animados.

— Obrigada pessoal… Obrigada por terem insistido em me salvar… Eu… Eu estou feliz por estar com a minha família. — Emocionada, Anny não conseguiu conter as lágrimas de alegria. 

Em silêncio, os piratas fitaram sua companheira por alguns segundos. Sabiam exatamente toda a dor e sofrimento que se estendeu pela vida dela nos últimos meses. 

— Agora vamos comer, eu fiz muita comida. — Penguin quebrou o silêncio, aquele era um momento de diversão e queria ver todos animados. 

— Bepo¹! Vamos brincar!? — Anny pegou na pata do urso e começou a puxá-lo. 

— Anny, come primeiro. — Penguin solicitou, enquanto cortava um pedaço de bolo.

— Não quero!! — Marota, ela se virou e mostrou a língua para Penguin.

— Mas você nem tomou café da manhã. — O cozinheiro elevou o tom de voz para que ela escutasse. 

— EU VOU NADAR… DEPOIS EU COMO. — Anny gritou já distante do grupo. 

— Francamente, achei que o apetite dela melhoraria… ESPERA! ELA DISSE NADAR?? — Penguin gritou perplexo.

— ANNY NÃO ENTRE NA ÁGUA! — Os piratas gritaram desesperados ao verem a amiga prestes a pular no mar. 

 

“Room…Shambles”

 

Rapidamente, Law usou seu poder teletransportando Anny para seus braços e impedindo que ela caísse na água. 

— Qual a parte de “não me assuste mais” você não entendeu Anny-ya? — Law arqueou uma sobrancelha, não tinha passado nem uma hora desde que ele deu o aviso.

— D-Desculpe, esqueci que não posso nadar. — Anny se encolheu no colo dele, tinha se assustado com  o movimento repentino que ele fez para evitar que ela caísse na água.

— Não seja irresponsável você pode morrer se cair na água e não tiver ninguém para te salvar. — Law avaliou Anny em seus braços, não sabia se Anny era distraída, ou se tinha uma programação mental de autodestruição.   

— Ta! Já entendi! — Emburrada, Anny saltou do colo dele e foi se sentar embaixo da árvore. 

— Bepo esqueceu que a Anny-ya não pode nadar? — Law perguntou, pois Bepo a tinha acompanhado nas travessuras. 

— Me desculpe… — Bepo abaixou a cabeça melancólico, ficou tão entusiasmado de finalmente brincar com a amiga que se esqueceu de um detalhe pequeno, porém importante. 

Bepo se juntou a Anny, chateados os dois estavam sentados cabisbaixos e segurando os próprios joelhos. Pareciam duas crianças de castigo.

— Anny, por que não come um bolo de chocolate com morango e brinca na areia com o Bepo? — Penguin tentou animá-la, sabia que aquela não era a primeira e nem a última travessura da loira.  

A sensibilidade emocional de Anny a fazia mudar de humor com facilidade. Não precisava de muito para a deixar feliz… Ou triste.

Depois de comer seu bolo, se sentou na área junto com o Bepo, os dois se esqueceram da recente bronca e se divertiram juntos. Na verdade, Bepo apenas estava sentado admirando Anny desenhar na areia e esperando para ver qual a imagem que se formaria. 

Anny estava engatinhando pela areia para conseguir desenhar. Law engoliu seco tentando manter sua sanidade, pois ele estava sentado atrás dela, um pouco distante, mas não o suficiente para não ter a visão privilegiada da bunda dela empinada e com as polpas sujas de areia. 

Law puxou a aba de seu chapéu para baixo, se viu como um pervertido, Anny estava apenas brincando e se divertindo inocentemente, e ele estava ali tendo diversos pensamentos maliciosos. 

Shachi, Penguin e Ikkaku que observavam a situação a distância, riam como três hienas descontroladas, pois Anny, sem perceber, estava quase provocando um ataque cardíaco em seu capitão.

— Que incrível Anny!! — Anny tinha desenhado um rei do mar na areia e  Bepo ficou admirado com a perfeição dos traços.

— Obrigada Bepo. —  Anny sorriu, enquanto batia as mãos tentando se livrar da areia presa nelas.

— Ei pessoal, vamos jogar bola na água!? — Shachi pegou a bola correndo para o mar e chamando os companheiros.

 — Bepo, se quiser pode ir com eles. — Anny comentou ao ver que Bepo queria ir pra água, mas só não foi por causa dela.

— Tem certeza? — Ele queria ir até a água, o calor estava o incomodando profundamente, mas tentou disfarçar para não chatear a amiga.

—Sim, pode ir…

A pequena ficou observando os amigos irem pro mar, sempre gostou de nadar, e agora nunca mais poderia brincar na água. Soltou um longo suspiro.

— Vai se acostumando. —  Law comentou ao ver o semblante triste dela.

— Eeh, você também não pode nadar, né? — Anny se levantou e foi na direção de Law e se agachou na frente dele. 

— Não, mas não me importo. — Para ele estar sentado à sombra e em silêncio, era o suficiente.

— Humm… Me ajuda a fazer um castelo? Eu sei desenhar, mas não sei fazer castelos. — Ela esbanjou um sorriso maroto, e seus olhos brilhavam em expectativa. 

— Eu não sei fazer castelos, Anny-ya. — Law respondeu naturalmente, mas percebeu que feição dela se desfez em tristeza.

— Ah, entendo. — Anny se levantou e voltou a se sentar perto de onde desenhou. Sabia que Law não era adepto a brincadeiras, mas só queria que ele tivesse vindo ficar ao lado dela, Não queria construir castelos, queria a companhia de Law. 

— Anny-ya, não fique muito no sol. — Law instruiu, Anny tem pele clara e delicada e tinha receio que ela tivesse insolação.

— Eu fico onde eu quiser, não enche o saco! — A resposta ríspida acompanhada por um rosnado fez Law arregalar os olhos, não se recordava de um dia ter recebido uma resposta tão mal educada vindo dela. 

Anny se levantou e rumou, praticamente marchando, em direção ao Tang.

— E depois diz que não precisa de minha ajuda… — Ikkaku que se bronzeava acompanhou toda a situação.

Law suspirou, não compreendeu exatamente o motivo da atitude de Anny. A única coisa que conseguiu deduzir é que ela ficou abalada por não poder ir nadar com os companheiros

— Jean Bart, preciso de ajuda. — Law o chamou e o grandão o seguiu em silêncio.

Depois de um tempo, os dois retornaram para o submarino carregando algumas ripas de madeira. Anny que estava sentada no convés estranhou a movimentação.

Law solicitou para que Bart construísse uma piscina de madeira no convés.  Com sua força e conhecimento não demorou muito para que o grandão finalizasse o trabalho e enchesse de água a piscina. 

— Anny-ya, aqui você pode brincar. — Law sugeriu, convicto que aquilo a acalmaria.

— Não tem graça brincar sozinha. — Anny respondeu fazendo seu típico biquinho manhoso.

— Eu também vou entrar, está muito calor. — A princípio não era a intenção dele, mas como ficaram sozinhos no convés, ele não se importou.  

Ainda chateada, Anny se juntou a ele dentro da piscina improvisada. Se sentou afastada, jogando um pouco de água no corpo para tirar a areia. 

— Me desculpe por ter sido rispida. — Ela ficou com a cabeça baixa, passando a mão na água.

— Tudo bem… Tem algo te incomodando? — As emoções de Anny eram uma incógnita pra ele. Às vezes ela demonstrava o que sentia, mas rara as vezes dizia o motivo. E o pior, era que, quanto mais algo a machucava, mais ela tendia a esconder e fingir que estava bem.

—  Você pode tirar a areia das minhas costas…? —  Anny perguntou timidamente se esquivando de responder a pergunta.

—  Vem aqui… — Law chamou e ela se sentou entre as pernas dele. 

Law jogou água nas costas dela e passou a mão para retirar a areia. 

Aproveitando o momento, ele deslizou os dedos pelos braços dela, provocando arrepios.

Calafrios… Percorreram espinha abaixo… A sensação que o toque dele provocou era demais para suportar… Ela relaxou encostando as costas no peito dele.

Law segurou na cintura dela a puxando mais para si… Colando mais ainda seus corpos… Anny não tinha ideia do impacto que causava nele… O influenciava, a ponto de fazer o cirurgião perder o juízo.

Anny apoiou a cabeça no ombro dele…

Law segurou no queixo dela, a fazendo encara-lo.

Absorto no rosto tão perfeito, analisou cada detalhe. O cabelo molhado derramava gotas de água no rosto dela, as sardas em seu rosto que só ficavam em evidência se ficasse muito no sol. Os cílios grandes pareciam pesar quando ela piscava. 

— Eu vou te beijar agora, entendeu? — Law mantinha o olhar fixo nos lábios dela.

O anúncio fez Anny estremecer, hipnotizada pela beleza do cirurgião sabia que não resistiria.

Ele apoiou a mão na maça do rosto dela, com cuidado, a puxou para perto de si… Seus rostos estavam tão perto que podiam sentir a respiração um do outro.

Law acariciou a bochecha dela com o polegar, a expectativa de provar os lábios rosados o deixava extasiado…

 

— AAA… TA COÇANDO…TO GRUDANDOO…

 

O grito do Bepo ecoou no convés… Anny e Law só tiveram tempo de ver uma bola de belo branca pulando na piscina. 

— KYAA… — Anny se assustou com o impacto de Bepo na água e se encolheu perto do Law. 

— Bepo! — Law trincou os dentes irritado, o cirurgião teve que fazer muito esforço para tentar uma demonstração de afeto sem se preocupar que alguém os visse… E Bepo estragou tudo em questão de segundos.

— Desculpe capitão, mas tem muita areia no meu pelinho. — Bepo coçava as costas, a barriga e o bumbum.

— Ei loira, quer dar banho no Bepo?… Iihh acho que o Bepo estragou algo. — Ikkaku sorriu maliciosa, pelo grito tinha suposto que Anny estava na piscina, mas não imaginou que Law também estivesse. 

— Quero!! — Anny respondeu animada já se levantando.

Law levantou em silêncio e irritado por ser momento de tranquilidade com Anny ter sido estragado. 

Não demorou muito para que o bando se reunisse no convés. Tinham comido, se divertindo e agora estavam ali descansando e observando o banho do Bepo, que serviu de diversão para Anny e Ikkaku. 

A piscina se transformou em banheira, as garotas despejaram dois vidros de sabonete líquido dentro dela fazendo muita espuma. Anny jogava espuma em Bepo e o esfregava com as mãos, o mink tinha ficado com seu pêlo cheio de areia e todo grudado por conta da água do mar e aquilo causou muito incômodo para ele. 

— Será que posso ser o próximo? — Penguin perguntou , enquanto observava as meninas com o corpo coberto por espuma esfregando Bepo.

— Próximo…? — Law estreitou o olhar encarando Penguin, o cirurgião sabia exatamente ao que o cozinheiro se referia.

— Só se for o próximo a morrer. — Shashi ironizou, sabia que uma hora o capitão perderia a paciência com as brincadeiras do Penguin e deixaria o garoto sem coração como castigo.

O cirurgião sentou com uma toalha nas mãos. Enquanto se secava, passou a observar Anny. Os cabelos, que agora estavam soltos, grudam no corpo dela por estarem molhados, Anny tinha um amontoado de espuma no topo da cabeça, vez ou outra a água respingava e as gotículas iluminadas pelo sol refletiam as cores do arco-íris.  

Um sentimento terno fez Law esboçar um tímido sorriso… Era uma cena digna de ser eternizada… O triste era que naquele momento, Anny não podia transmitir o momento para o papel, pois ela era a protagonista daquela cena.

— Vejo que alguém está melhor. — Rayleigh apareceu no convés chamando atenção de todos, era habitual o velho aparecer inesperadamente nos lugares.

— Oi tio Rey. — Anny acenou, e ele achou graça, a garota estava coberta de espuma.

— O que faz aqui? — Law estranhou a presença do homem.

— Fiquei preocupado e quis verificar como ela está. — Rayleigh tinha prometido a Luffy que ficaria de olho em sua irmã gêmea, então precisava se certificar de que ela estava fora de risco.

— Eu estou bem tio Rey. — Anny saiu da piscina e correu na direção dele, porém escorregou por conta da espuma e caiu de cara no chão. — Aii!!

— Anny-ya!. — Law se preocupou ao vê-la se levantar com o nariz vermelho e sangrando.

— Vejo que a Akuma no Mi funcionou. — Rayleigh percebeu que o nariz dela se curou imediatamente.

— Funcionou… Mas está meio falhando.— Anny se levantou e foi até ele o abraçando.

— Falhando…? — O de cabelos prateados franziu a testa diante da explicação.

Law passou todas as informações para Rayleigh, não via motivos para esconder, afinal foi graças a ele, que descobriram o paradeiro da fruta. O cirurgião explicou sobre as dificuldades que Anny vinha tendo em controlar seu poder.

O rei das trevas, encarou Anny por alguns instantes, refletindo sobre tudo o que tinha sido dito e chegou a uma única conclusão.

— Deixe ela comigo, eu vou ensiná-la a se controlar. — Solicitou, tinha em mente o que Anny precisava para conseguir ter controle. 

— Anny-ya não vai a lugar nenhum. — Law não estava disposto a deixar Anny se afastar do bando novamente.

— Podemos ajudar nossa companheira, o capitão pode treinar ela. — Shachi ficou aflito com a possibilidade da amiga se afastar novamente.

— Como vão treinar um lobo dentro de um submarino? — Rayleigh entendia que era difícil a separação, mas a garota precisaria de espaço para treinar.

— Ela é pequenininha. — Penguin justificou.

— Por enquanto. — Reyleigh sabia que se as informações que colheu estivessem certas, Anny em sua forma de lobo, poderia atingir até 5 metros ou mais. 

— Ela não vai a lugar nenhum, Anny-ya pode ir aprendendo com calma a se controlar. — Law não tinha interesse na força que Anny poderia adquirir, seu interesse era apenas que a cura continuasse a funcionar.

— Ela nem controla a consciência quando se transforma, é arriscado, o que acontece se ela não se controlar em uma batalha? E os extintos dela são de uma besta fera… Ela pode perder o controle e atacar alguém. — Tudo que Rayleigh dizia fazia sentido, mas Law se negava a aceitar. 

— Eu já disse que…

— Eu quero… Quero treinar com o tio Ray… — Anny interrompeu Law.

— Anny-ya… O que está dizendo…? — Law se surpreendeu com as palavras dela.

— Loira quer deixar a gente de novo…? Ikkaku sentiu seu peito apertar.

—  Sempre me pergunto se eu poderia ter feito diferente… Eu revivo na minha memória a batalha de Marineford e penso sobre o que poderia ser feito para salvar meu irmão.

— Anny-ya…— Law se angustiou ao ver a expressão de dor dela.

— Fico pensando como teria sido se eu tivesse treinado mais… Se eu não tivesse ficado brincando ou estudando, eu teria ficado mais forte…? Teria tido forças para salvar o Ace? — Anny esfregou os olhos, tentando conter as lágrimas. 

— Isso é tortura … — Penguin ficou perplexo, era como se Anny se chicoteasse mentalmente todos os dias com aqueles pensamentos.

— Não vou passar por cima de uma ordem sua Law… Mas por favor, eu não quero correr o risco de futuramente, ficar pensando se poderia ter sido diferente, se eu tivesse ido treinar…

— Anny-ya não se precipite…

— Eu quero ser forte… Quero ser uma mulher forte… Quero ser capaz de proteger os que eu amo!

 


Notas Finais


Olá pessoal!!

Anny e LAw não estão conseguindo controlar o que sentem, então se preparem para o próximo cap. pq vai ser quente 🔥

Será que a Anny vai se separar novamente dos companheiros?

Quero já avisar praprepararm o lencinho que o tão esperado reencontro da Anny e do Luffy está próximo.


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