1. Spirit Fanfics >
  2. Tempestades e Calmaria >
  3. Intenções

História Tempestades e Calmaria - Intenções


Escrita por: MariaLuiza2902 e dannypereira_

Notas do Autor


Olá pessoas! Voltei, como vão? Espero que bem, obrigada a todos que continuam acompanhando mesmo sem ter postado nos últimos fins de semana

Sem mais delongas

Boa Leitura

Capítulo 19 - Intenções


Fanfic / Fanfiction Tempestades e Calmaria - Intenções

Fomos para o quarto e enquanto subíamos a escada pude sentir um olhar pesar sobre minha nuca, parei de andar sem que os outros que estavam mais à frente percebessem e me virei, encarando o homem que me vigiava, ele tinha o cabelo curto ao ponto de ser praticamente raspado e sua barba assim como seu cabelo, tinha um tom preto como a noite assim como seus olhos, formando o semblante frio.

Devido ao seu porte físico e sua postura, deduzi que fosse militar. Me aproximei dele medindo cautelosamente meus passos, conhecia muito bem esse tipo de homem, ele não só poderia, como provavelmente estava escondendo alguma arma.

Quando ficamos frente-a-frente, ouvi a voz de Lucas surgindo na escada, e se calando imediatamente ao notar o clima do ambiente.
Lucas-É... Pedro, vamos começar o trabalho, você vem?
-Tô indo, só vim beber água.
Lucas-Certo...

Segui Lucas ainda com o olhar do homem sobre mim, até entrarmos no quarto de Marina; meus olhos percorreram o local em milésimos de segundos, analisando as paredes rosas do quarto da minha amiga, era completamente oposto ao meu, que tinha as paredes pintadas de preto.

Quebra de Tempo (20:00)

Estávamos tendo uma facilidade razoável em fazer o trabalho, mas demorou mais do que pensávamos, então resolvemos fazer uma pausa para beber água, eu fui por último pois sentia que tinha assuntos a tratar com o homem que provavelmente era o pai de Marina.

Estava terminando de beber o segundo copo d'água quando senti o olhar vigilante sobre mim novamente.
-O senhor parece incomodado com a minha presença, devo ir embora?
Xxx-Não, só preciso de 2 informações, e uma delas eu acho que já sei a resposta...
-Como pode ver, estou à disposição.
Xxx-A primeira pergunta: Foi você quem espancou João Victor?
-Eu mesmo. Pela sua postura, suponho que seja militar, o senhor vai me prender?
Xxx-Não, eu servi ao exército anos atrás. Mas não irei te prender.
-Entendo. Bom, e a outra pergunta?
Xxx-Quais são suas intenções com minha filha?
-Protegê-la.
Pai de Marina-É uma piada? Entre nós dois, quem você acha que é mais capaz de proteger Marina, meu jovem?
-Não querendo ofendê-lo ou insultá-lo, mas eu tenho certeza absoluta de que sou eu.
Pai de Marina-Garoto, está brincando com a pessoa errada...
-Não é nenhuma brincadeira. O senhor deve ter conhecimento do meu repertório neste bairro: "O justiceiro de capuz".
Pai de Marina-Pensa que vai me assustar com um mero apelido dado pelos bandidos de meia-tigela que você espanca?
-Espanco? O mais próximo que eu já cheguei de um espancamento foi o episódio com João Victor, nos outros eu apenas lhes dou uma lição.
Pai de Marina-Isso não me interessa, mas minha filha parece ser muito apegada a você, não a decepcione.
-Eu jamais ousaria fazer isso, senhor.
Pai de Marina-Acho bom. Aliás, pode me chamar pelo nome, sou Roger.
-Pedro.
Roger-Você disse "Pedro"?
-Sim, é meu nome.
Roger-Acho que me lembro desse nome de algum lugar...
Marina-Pedro, vem!
-Já vou.

Segui Marina até seu quarto e sentei no meu lugar.
Lucas-Tava bebendo água esse tempo todo?
-Claro que não.
Leticia-Tu é muito burro Lucas, puta que pariu. - Disse arrancando risadas de mim e de Marina.
Marina-Mas então Pedro, o que você e meu pai tavam conversando?
Leticia-Espera um pouco, Pedro tava conversando com seu pai?!
-Estava, por quê?
Lucas-Você é a segunda pessoa dessa roda a ter uma conversa com o pai de Marina.
-Isso não inclui Marina, certo?
Lucas-Não, vocês são os únicos.
-Não entendo, ele não tem uma "presença" assustadora...
Lucas-Como a sua? Claro, ninguém consegue mudar o clima de um ambiente simplesmente pisando nesse lugar do mesmo jeito que você.
Leticia-Talvez por isso ele não se intimidou.
Marina-Gente, vocês descrevem o meu pai como se fosse um assassino.
Leticia-Não, ele é um assassino de assassinos.
Marina-Não é pra tanto, meu pai nunca matou ninguém.
Leticia-Sua ingenuidade me impressiona.
-Nisso eu concordo com Leticia.
Lucas-Então somos três.
-Você sempre concorda com a Leticia.
Lucas-Dá pra ver que você nunca prestou atenção em uma conversa nossa.
-Eu não falei de concordância explícita...
​Lucas-O que você quis dizer com isso?
Marina-Pessoal, vocês lembram que ainda precisamos fazer o trabalho, né?
Leticia-Exatamente.

Nos focamos no trabalho e depois de um tempo, terminamos o trabalho, mas uma forte tempestade começou assim que nos preparamos para sair, não ligamos muito, até que quando olhamos para o lado de fora, metade da minha moto estava coberta por água assim como os carros de Lucas e Leticia.

Saímos para salvar os nossos veículos e, por sorte, conseguimos. Um poste havia segurado a moto enquanto os carros resistiram à enxurrada, ao perceber a nossa situação, o pai de Marina abriu a garagem, revelando um espaço vazio que com certeza seria o suficiente para proteger os 3 veículos sem problemas.
Roger-Meninos, eu vou dormir. Se precisarem de alguma coisa, tem comida no armário e suco na geladeira. Boa noite.
Marina-Boa noite, Pai.
Todos-Boa noite, Sr. Roger.

O pai de Marina se dirigiu ao 1º andar onde ficavam os quartos e logo o baque da porta foi ouvido.
Leticia-Marina, você ainda tem aqueles colchonetes?
Marina-Claro, por quê?
Leticia-Perfeito. Com eles, nós 3 podemos dormir na sala.
Marina-Certo, eu vou buscar. - Disse e sumiu em meio ao corredor escuro, voltando com os colchonetes logo depois. - Aqui.
Todos-Valeu.


Notas Finais


Então é isso, espero que tenham gostado do capítulo!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...