História Tempo-Imagine Do Kyungsoo - Capítulo Único

_____ Oliver on

Hoje eu estava completando 3 anos de namoro com o Kyung, e eu tinha uma notícia, que na minha opinião é boa-Apesar de eu não ter planejado nada disso-, pra ele. Faltava poucos minutos para ele chegar em casa, e a cada minuto eu ficava mais anciosa.

 Quando ele enfim chegou, eu levantei rapidamente e fui recebê-lo, e como de costume recebi um beijo demorado com um selinho pra finalizar.

 -Amoor?-Sorri animada- Hoje a gente completa 3 anos de namoro, sabe disso neh?-Ele assente- e eu tenho uma surpresa pra você.- Sorri.

-Surpresa?-Disse confuso- achei que só iriamos comemorar como das outras vezes, não consegui nem te comprar nada.-Disse sem graça.

-Mas não precisava mesmo.-Sorri-Toma-Entreguei a caixinha ao maior-Espero que goste, amor!

 Quando ele abriu a caixa onde continha o teste de gravidez e um sapatinho de bebê da cor branca, a sua face de confuso e um pouco animado, passou a demostra decepção e tristeza.

-É sério isso, _____?-Disse com deboche e frieza-Eu achava que seria algo melhor, não esperava ter filho agora.-Passou as mãos pelos cabelos e os puxando levemente.

 Aquilo foi um choque pra mim, eu não aguentei, peguei a caixinha, que ele havia jogado em cima da mesa, e minha bolsa, subir e fui direto para o quarto de hóspedes e me tranquei lá, me joguei na cama e chorei até adormecer.

 Quando acordei no dia seguinte e sai do quarto, fui da uma olhada no quarto que eu dividia com o Kyung, e estava vazio, o guarda roupa aberto e apenas minhas roupas ali dentro, e então a ficha caiu, ele havia ido embora, as lágrimas já se faziam presente novamente, eu estava sozinha para criar essa criança.

 Então eu resolvi fazer o mesmo, sai daquela casa, peguei minhas coisas e a coloquei a venda, já que a mesma estava no meu nome. Decidi volta para a minha antiga casa em Nova York, era espaço o suficiente para mim e meu bebê, agora só precisava de um emprego.

18 anos depois...

Muita coisa aconteceu nesse tempo, descobri que meu bebê era uma menina, coloquei seu nome de Sayuri, ela era linda, os traços misturados a deixaram linda, o Sorriso era idêntico ao meu e seu olhar igual ao do pai, quanto a ele, nunca mais tive notícias e nem fiz questão de ter, havia conseguido emprego em uma empresa como secretária e hoje sou a vice-presidente-Irônico não?-, consegui esse cargo pois o antigo vice desistiu e como não tinham pessoas qualificadas eu acabei me tornando a vice; Há alguns dias ela completou 18 anos, e pediu de presente uma viagem para o Japão, mas infelizmente eu não poderia ir com ela por causa do trabalho, e ela não se importou nem um pouco.

 Ela estava embarcando hoje e voltaria daqui a três semanas, o que pra mim vai ser uma eternidade.

 -Se cuida, viu? Te amo, minha menina-A abracei, segurando o choro o máximo que conseguia-Afinal não se eh todo dia que sua filha vai pro outro lado do mundo.

-Pode deixa, mãe! Tbm te amo, mãe.-Sorriu.

 E então seu voo foi anunciado, e ela já estava embarcando para outro país; minha garotinha cresceu tão rápido, nem parece que cresceu praticamente sem um pai e que passava mais tempo com os avós do que com a própria mãe, ou que foi criada com dificuldades.

Sayuri Oliver on

Eu havia acabado de desembarcar em Osaka no Japão, Conheci vários pontos turísticos, pessoas maravilhosas e um restaurante espetacular perto do hotel onde estava hospedada; Além de ter conhecido o dono do restaurante e ele era um amor de pessoa e muito educado e acabei por pedir seu número e assim começamos a conversar mais e mais, até que um dia ele me convidou para ir até seu apartamento que era do outro lado da rua, e ao chegar na porta do seu apartamento e bater na porta, ele logo abre revelando sua face asiática com o cabelo molhado e bagunçado, o deixando com um ar sexy, mas logo sou tirada dos meus pensamentos pela doce voz.

-Vem, pode entrar.-Sorriu-Fique a vontade, só irei terminar algumas coisas na cozinha e vem pra fica com você.-Me deu um selinho e se direcionou a cozinha.

O ato do rapaz me deixou um pouco envergonhada, mas se eu estava em Osaka para aproveitar, vamos aproveitar da melhor forma possível, e o sorriso não foi contido ao pensar no rapaz asiático.

3 semanas depos...

Estava na hora de volta para Nova York, deixa Osaka não era algo fácil acabei me apegando ao lugar e as pessoas; Mas infelizmente teria que volta, porém meu amor, iria comigo; Eu estava namorando o chefe do restaurante, naquela mesma noite ele me pediu e eu não pude negar pela forma fofa que ele me pediu, mas como minha mãe não sabia ele iria ir direto para o ponto de táxi e eu iria encontrar minha mãe enfrente ao aeroporto.

_____ Oliver on

Ela estava de volta, e eu a esperava em frente ao aeroporto, e vi ela chegando os cabelos que antes eram castanhos, agora estavam azuis e curtos, me surpreendi, mas ainda assim continuava linda e logo fomos pra casa; Ao chegar tive que ajudá-la com as malas até seu quarto, quando havíamos arrumado tudo sentamos em sua cama.

-E então filha, como foi?-Sorri curiosa.

-Foi muito bom, conheci vários lugares, tirei várias fotos e conheci algumas pessoas também, como o meu namorado.-Sorriu animada.

-Calma, namorado?-Questionei confusa-Quem é? Quantos anos tem? Mora a onde? Vive de que?-Logo a enchi de perguntas.

-Ele tem 41 anos, ele é um amor de pessoa, tem seu próprio restaurante e ele mora em Osaka, seu restaurante é lá também.-Sorriu radiante.

-GAROTA? Ele tem idade pra ser seu pai!!-Disse já com raiva nos olhos.-Se você não fosse maior de idade eu denunciaria esse homem, onde já se viu fica com uma garota tão nova quanto você, ele não tem vergonha não??-Bufei, por fim.

-Mas mãe, ele cuida bem de mim, me tratou bem e foi maravilhoso comigo.-Sorriu e pude notar o tomo de malícia em sua voz.

-Então, vocês já..-Sou interrompida.

-Sim, mãe. Nós já Transamos.-Disse simples- E foi mágico.-Sorriu por fim.

-Eu não to acreditando no que eu to ouvindo.-Bufei e sai do cômodo.

Ouvir tudo isso vindo direto da sua filha machuca, eu criei ela com tanto carinho e disse pra não se envolver com pessoas mais velhas, mas ela não me escutou. Eu lutei tanto pra criar essa garota e pelo visto não a criei direito.

- SAYURI OLIVER VOCÊ VAI TERMINAR COM ESSE CARA, ESTÁ ME OUVINDO?-Gritei do andar de baixo.

-OK, MAMÃE!-Um certo tom de deboche se fez presente na sua voz.

-EU ESTOU FALANDO SÉRIO, GAROTA! NÃO ABUSA.-Respondi com raiva.

 Ela estava querendo me enfrentar? Era isso mesmo? Onde foi parar o respeito dessa garota, Ficou em Osaka?

-MÃEE!-Gritou-Estou saindo, ok?-Disse já na porta.

-Vai logo!-Bufei.

-Posso trazer meu namorado aqui? Assim a senhora decide se me deixa continuar ou não.-Sorriu travessa, como se fosse uma criança de 9 anos querendo testa a minha paciência.

-Você pirou de vez, garota? Eu não quero saber desse cara.-Simerrei meus olhos para a garota.

Narradora on

A garota saiu e foi se encontrar com o seu namorado, um homem asiático bem mais velho que si e encantado pela garota, ele havia vindo junto à garota do Japão, não queria deixa a garota sozinha. Sayuri conversou com seu namorado quanto a conversa com a sua mãe, e ele concordou em parte com a mãe da garota, mas a paixão que o mesmo sente pela garota falou mais alto, fazendo ambos ignorarem tudo o que a senhora Oliver havia dito; O fogo cresceu e não se contentaram em apenas beijos e carícias, o fogo do desejo foi forte, fazendo com que ambos atingisse uma enorme onda de prazer; Ambos não se cansavam de provar e saciar o corpo do outro. Quando ela realmente viu que teria que voltar se despediu do namorado com um beijo lento, carinhoso e demorado.

Sayuri Oliver não iria terminar seu namoro pelo desejo de sua mãe, ela levaria esse namoro as escondidas até o momento certo em que sua mãe teria que aceita-lo querendo ou não.

Alguns dias se passaram, Sayuri saiu várias vezes com seu namorado, e foram a diversos lugares como, Boates, Cinemas, Lojas, restaurantes e Bares, além de terem ido a um ou dois casinos, Sayuri apenas observava seu amado jogar como um profissional e a sorte que o mesmo tinha nesse tipo de jogo a surpreendia, a troca de beijos e carícias em público também era rotina, parecia um casal normal, se não fosse suas diferenças de idade e mas alguns problemas que os atrapalhava a ser oficializarem. Sayuri aparecia em casa várias vezes com bolsas de lojas chiques e sua mãe a enxia de perguntas, mas a resposta era sempre a mesma:

-Comprei com algumas economias.-Sorria e subia os lances de escadas

_____ não engolia fácil essa ideia, até que um dia viu sua filha sair de um carro num tom azulado e um homem de aparência mais velha ao volante, aquele rosto lhe era familiar, mas não se recordava de onde; A Oliver mais velha resolveu ignora esse fato e ver até onde sua filha iria sustentar suas mentiras.

Alguns meses depois...

Havia chegado em fim o aniversário de 19 anos da garota e graças a sua mãe teria uma enorme festa, mas a mãe da garota não esperava que a filha chamasse mais pessoas do que ela imaginava e conhecia.

_____ Oliver on

Eu estava recebendo alguns amigos de minha filha e enquanto ela conversava com outros que eu nunca vi na minha vida; Estavam todos curtindo a festa e eu estava junto, alguns amigos meus estavam presentes também, mas algo me chamou a atenção, alguém que eu nunca tinha visto e parecia mais velho que os amigos da minha filha entrou, e eu fui em sua direção.

-Licença, o senhor está perdido?-Disse de forma amigável e sorri.

-Não, eu fui convidado-Se virou e sorriu, mas logo seu sorriso morreu, assim como o meu.-_____!? O que faz aqui?-Perguntou confuso

-Pergunto o mesmo a você Kyungsoo.-Debochei-Sayuri-Chamei e ela logo apareceu-Esse moço disse que foi convidado, isso é verdade?

-Sim, era a única forma de você conhecer meu namorado.-Ditou animada.

-Ele não é seu namorado.-Ambos me olharam confusos.-Ele é seu pai, Sayuri.-Ditei olhando o homem na minha frente

-C-COMO!?-Ele disse em choque- Você não podia fazer isso comigo.-As lágrimas já se faziam presentes em seu rosto.

-Na verdade, foi você que me abandonou com um filho na barriga e sumiu por 18 anos, eu não tenho culpa se você foi covarde ao ponto de decidir sumir ao invés de assumir as SUAS responsabilidades.-Cuspi  as palavras sem dó, este ponto algumas pessoas já olhavam para nós e Kyungsoo já estava de joelhos chorando, Sayuri não se encontrava diferente.- Quando eu disse que ele tinha idade para ser seu pai, não pensei que ele realmente fosse. Sayuri Oliver, Vai para o seu quarto imediatamente, e você Kyungsoo, vem comigo até meu escritório. O resto das pessoas, se divirtam.

Todos concordaram, Sayuri foi diretamente para seu quarto sem nem olhar pra trás ou questionar e o Kyungsoo me seguiu até os escritório.

-Por que você não me procurou, _____?-Perguntou ainda abalado

-Porque se você sumiu era porquê não queria um filho, e eu não precisava de você, consegui me virar e criar a MINHA Filha SOZINHA-Dei ênfase nas palavras "minha" e "sozinha", Ditar essas palavras que, a muito tempo guardo, deixaram um alívio enorme.

-Eu não fugi, eu não estava preparado para ter um filho, você sabia muito bem disso e deixou acontecer.-Ditou com raiva.

-Aaah! Então agora a culpa é toda minha, eu tomei a porra da pílula do dia seguinte, mas se você não sabe esses métodos não são 100% efetivos, mas sabe de outra coisa, QUEM TRANSOU SEM CAMISINHA FOI VOCÊ, EU AINDA PEDIR PRA VOCÊ COLOCAR PORQUÊ EU ESTAVA EM PERÍODO FÉRTIL E SERIA MAIS FÁCIL DE ACONTECER.-Eu já gritava, a raiva me consumia, o ódio de vê-lo novamente era enorme e eu chorava, não de tristeza e sim de raiva.-Eu tinha em mente a sua ideia de não ter filhos naquele momento, mas você acha que eu planejei? não, eu não fiz isso...Eu pensei até em tirar a criança, mas não fiz, pois ela não tinha culpa, por um erro que nós cometemos; Então eu resolvi tê-la, mas ela ainda nasceu prematura graças a minha pressão que aumentou, eu e ela quase morremos ali naquela sala, eu estava com 7 meses e meio...Eu não tinha ninguém pra me socorrer.-Sentei-me na minha cadeira de couro.-O pai da minha filha havia sumido, meus pais haviam me apoiado mas estavam viajando para a casa dos meus avós no Brasil, Era apenas eu e ela, a minha sorte foi que o Johnny havia voltado pra Nova York e como seu apartamento era ao meu lado, eu consegui pedir ajuda, ele precensiou o parto da Sayuri, por alguns anos ele me ajudou e Sayuri o considerava como um pai, Eu segui minha vida com Johnny já que, ficamos bem próximos, Mas infelizmente ele teve que volta para Chicago e eu fiquei por aqui mesmo.-Suspirei- Quer dizer algo? Apenas eu falei até agora.

-Você passou por tudo isso e eu não estava aqui, eu voltei pra nossa antiga casa pra te procurar, mas já tinham outras pessoas lá, eu até pensei em ir no seu apartamento, mas não achei que você estivesse lá, pensei que havia ido pra Chicago ou pra Toronto com aquela sua tia. Então resolvi volta para o Japão e segui minha vida por lá, não esperava que logo ela fosse aparecer lá... Eu sabia que conhecia aquele sobrenome, mas não me recordava de onde, já fazia tanto tempo... Eu senti sua falta por muito tempo, me arrependi por ter te deixado, eu não deveria ter feito isso, você não merecia ter passado por tudo isso sozinha... Me perdoe por tudo, por não ter te escutado, por ter te abandonado, por ter feito tudo isso e principalmente por ter feito o que fiz com a nossa filha, eu deveria ter sido mais responsável, ainda mais pela idade que ela tinha.-Ele havia se sentado em uma das cadeiras a minha frente, o seu choro vez o outra o interrompia, mas ele continuava mesmo assim.

-Eu já te perdoei a muitos anos, Kyung!-Sorri-Apesar de ter sofrido muito quando você sumiu, mas tudo bem, quanto a tudo que aconteceu entre você e a nossa filha, não te julgo pois você não sabia, mas espero que você não continue com ela, pois isso eu não permito.-O olhei séria.

-Jamais continuaria com ela depois dessa revelação.-Abaixou a cabeça, ele sentia vergonha pelos seus atos, e eu o compreendia.

-Bom hora de ir falarmos com ela.-Suspirei.

 Saímos do escritório e fomos em direção do quarto de Sayuri, este que era o último do corredor, bati na porta e logo um "entra" foi sussurrado; Adentramos o cômodo e vimos a garota jogada na cama com o rosto enfiado no travesseiro e um grito abafado foi solto pela garota.

-Filha, acho que está na hora de conversarmos-Fiz um pouco de cafuné nos cabelos, agora, negros como a noite da garota. 

-Vai fala? ou dar bronca?-me olhou pelo canto dos olhos.

-Vamos conversar, apenas-Pronunciou o Do.

-Você ainda ta aqui? Achei que ela iria te expulsa.-Ditou surpresa.

-Bom, essa era a minha ideia, mas ele é seu pai e eu não poderia fazer isso antes de nós três conversámos.-Sorri pra garota.

E então conversamos por horas e horas, a festa havia acabado e o Kyungsoo acabou ficando em um quarto de hóspedes da casa, Sayuri resolveu que dormiria comigo, e eu havia recebido uma mensagem de Johnny onde o mesmo dizia que estava voltando para Nova York e precisava de uma casa pra ficar por uns tempos, e eu logo cedi a minha. 

Do Kyungsoo foi o amor da minha vida naquele tempo, mas hoje em dia somos apenas amigos, e temos a nossa filha que é o bem mas preciso em nossas vidas. Aah, ele encontrou uma mulher aqui por Nova York mesmo e estão juntos o nome dela é Marie.

Johnny, Meu melhor amigo, eu sempre tive sentimentos a mais por ele, ficamos juntos por algum tempo, mas infelizmente ele teve que volta pra Chicago, e agora voltou e mais gato e gostoso do que antes.

Sayuri Do Oliver, Demorou um pouco para aceitar que seu ex era o seu próprio pai, mas acabou que por fim ela aceitou, mas preferiu não conta pra ninguém, assim que o Kyungsoo descobriu que era pai dela fez questão de dar o seu sobrenome a ela.

_____ Oliver, tentei seguir a vida, todo esse tumulto me deixou abalada, mas nada que eu não supere, Kyungsoo demostrou ser um pai maravilhoso e Johnny sentiu ciúmes pela minha filha não chamá-lo de pai como antes, Johnny e eu resolvemos voltar, não me julguem ele é um homem maravilhoso.

Fim!