Eu estava apavorada, minha voz não saia. Era como se tudo estivesse acontecendo de novo. E de fato, estava. JiYong olhava para tudo em seu redor. Era como se ele quisesse gravar em sua cabeça cada móvel dali.
— Eu, vou chamar a polícia, se você não sair agora! — por fim eu disse algo. Depois, dele ter entrado em meu apartamento como um ogro.
— Chama, Chama que mesmo assim não irei sair! — sua voz era decidida. — Chama, tenho que falar para polícia que você não deixa-me ver o meu filho.
— Eu já falei para não chamá-lo de filho. Você não tem esse direito de chamar ele assim. Só saia de minha casa antes qu...
— Tenho sim. E vou continuar a chamá-lo assim. Queira você ou não. — devolveu ele em voz alta.
— Vai embora, por favor — com cautela olhei para a porta fechada atrás de JiYong e torci para que Eun Soo, não tivesse acordado.
— Não. Eu estou aqui para fazer algo que eu deveria ter feito a muito tempo. Estou aqui para dizer ao nosso filho que sou o pai dele. — sua voz fluiu determinada. O que fez meu estômago revirar, e o mesmo medo de quase sete anos atrás surgir. — Por que fugiu?
— ... Porque, você não o quis. — eu tentei dizer em voz firme. Mas, naquele momento eu só era a mesma garota que o conheceu há quase sete anos atrás. A garota de vinte anos, medrosa e chorona.
— Eu sinto muito.
— Para de mentir. Você não senti nada. Se sentisse não o negaria.
— Eu tinha dúvidas. Eu...
— Dúvidas? — soltei um riso baixo, meus olhos encheram de água. Mas segurei o choro e continuei a olhar nos olhos castanhos iguais de meu menino. Jiyong baixara a cabeça e fitara os seus sapatos. — Dúvidas. Eu nunca menti para você, quando dizia que ele era seu. Mas, o seu problema Jiyong, é achar que todas são iguais.
— Eu mudei. Confia em mim. Eu mudei e quero recuperar o tempo perdido com Eun Soo, quero ser o pai dele, quero estar ao lado dele. É só isso que te peço, deixe-me vê-lo.
— Por favor, vai embora — Jiyong respirou fundo e passara as mãos em seu rosto, eu sabia que ele estava ficando nervoso. Porém, mesmo assim acrescentei: — Estamos bem.
— Está falando por você? — perguntou ele se aproximando de mim. — Sabemos que fui errado, mas quero dessa fez acertar. Darla, eu te peço deixe-me ver Eun Soo.
— Jiyong, eu te peço, deixe-nos em paz.
— Você não vai ceder, né? — sacudi a cabeça o que fez ele comprimir os lábios e balançar a cabeça.
Meu coração pareceu parar no momento em que ouvi a porta do quarto de meu pequeno, ranger. Jiyong se virou, e deu um passo para o lado. Assim, dando-me a visão de Eun Soo parado em frente da porta, coçando os olhos e descalço. Como um vento passei por aquele homem e agaichei-me na frente de meu menino. Meu coração martelava, Eun Soo olhou para baixo e fitou-me nos olhos.
— Omma, por que você estava brigando com o GD? — a voz de Eun Soo era um pouco rouca.
Respirei fundo e pedi para ele voltar para o seu quarto. Porém, Eun Soo nem saiu do lugar.
— Deveria obedecer sua mãe, Eun Soo. — meu menino olhava para Jiyong com uma expressão confusa.
— Você conhece a minha omma?
Olhei para G-Dragon, e o vi sorrir para o meu menino. Ele balançara a cabeça e agaichou-se ao meu lado.
— Sim. Sua omma e eu eramos grandes amigos.
— Uau, é verdade omma?
— Quase isso querido — disse eu levantando-me do chão e o pegando nos braços. — Filho, dê tchau a Jiyong, ele já está de saída.
Eun Soo, acenou com a mão e deitou sua cabeça em meu ombro. Levei-o de volta pra cama, quando novamente voltei a sala. Jiyong, estava diante da janela, ele parecia pensativo, pois nem notara a minha presença.
— Me dá um tempo. Preciso preparar ele.
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