História Tempting Trip - Comando parte 2

 — Nós vamos voltar para casa. É isso que vamos fazer! Se eles querem se comportar como completos animais, eu vou arranjar coleiras e tratar eles como tal! — Namjoon vociferou indignado.

 Jin à sua frente suspirou resignado, ainda empenhado em sua tarefa de lavar e lamber os arranhões do alfa – os quais ele naturalmente conseguira no processo de apartar a briga.

 — Coleiras, sério Joon? Essa é a medida disciplinar que decidiu depois de horas de consideração rosnando para o nada e me privando do meu sono de beleza a madrugada toda? — inquiriu frustrado e cansado na mesma medida. — Eles não são mais filhotes para aceitarem esse tipo de castigo.

 Depois de toda a confusão Jin ainda tentou dormir, afinal estava exausto depois de acompanhar pessoalmente os três garotos na enfermaria por boas horas, mas Namjoon estava estressado demais e sentou-se do lado de fora da barraca como um sentinela praticamente uivando para a lua. Entendia que o marido estava bravo, furioso na verdade, com o orgulho ferido e tudo; mas agora sequer estava sendo coerente.

 Namjoon deveria estar grato na verdade por Jeon Junghyun não querer processá-los.

 — Mas concordo sim que devemos voltar para a cidade assim que amanhecer, levar o Tae e os meninos Jeon de volta para casa. Nosso caçula está contundido e precisa de maiores cuidados médicos do que o pessoal da reserva pode oferecer. — considerou o ômega, parecendo muito estressado. — Acho que o Jimin deveria ficar, na verdade... até o rut passar. Afinal onde colocaríamos um alfa grande e agressivo sob efeito da lua cheia? No porão?

 — Se for necessário.

 — Joon!

 O alfa bufou desgostoso mas não disse mais nada, deixando-se ser cuidado pelas mãos hábeis de Jin. Se encontravam dentro da barraca no momento enquanto Jin higienizava suas feridas leves, era um espaço pequeno mas não de todo desconfortável. Namjoon sentiu os músculos relaxarem e tomou nota do cheiro familiar cada vez mais espesso no ar, e nem precisava farejar para saber que vinha de seu ômega cansado. O cheiro gostoso de creme de avelã estava impregnado em seu saco de dormir e em toda barraca no geral, Jin deveria estar tentando acalmá-lo com seus feromônios. E, para a frustração de Namjoon, estava dando certo.

 — Isso é coerção, quase chantagem na verdade. Você deveria estar envergonhado. — resmungou indignado e Jin o fitou confuso. — Seu cheiro... não adianta me intoxicar com esse seu cheiro... saboroso. Não vai passar a mão na cabeça deles de novo, não dessa vez.

 Seokjin então afastou o paninho úmido que até então usava para limpar um arranhão em sua têmpora esquerda e sentou-se sobre seus tornozelos, fitando o alfa emburrado com um certo brilho malicioso no olhar.

 — Não estou fazendo de propósito... — se defendeu vago.

 — Não? Então o que... — o chefe da família nem mesmo concluiu a pergunta, realizando logo do que se tratava.

 — Eu andei muito perto do Jungkookie esses dias e foi como o Tae disse, nossos ciclos se alinharam. — deu de ombros como se a situação toda não deixasse seu alfa desnorteado. — Meu cio chegou mais cedo esse mês... eu logo percebi que estava lubrificando demais fora de época.

 Namjoon engoliu um gemido com a confissão. Combinações de cio e lua cheia eram sempre um prato cheio – Jimin e Jungkook que o digam. E mesmo estando bastante irritado, estava aí uma ocasião que o alfa não podia deixar passar em branco.

 — Por que não deixa os sermões e castigos para quando voltarmos, hein? – Jin sugeriu abrindo espaço sobre os sacos de dormir para em seguida deitar-se de dorso, fazendo-se confortável ali. — Eu preciso do meu alfa para cuidar de mim agora... — apelou umedecendo os lábios.

 O alfa rendeu-se vergonhosamente rápido ante a proposta.

 Namjoon avançou contra o parceiro, de pronto abrindo suas pernas ainda cobertas por um par de denim's justos e encaixando-se entre elas. Jin sorriu vitorioso ao ter o alfa debruçado sobre si, alcançando com fome seus lábios ao mesmo tempo em que abria sua braguilha.

 — Espera. — o mais novo hesitou já com a respiração curta. — Eu não tenho preservativos comigo, não estava esperando pelo seu cio tão cedo assim.

 Jin então lhe ofereceu um sorriso triste.

 — Não é como se eu pudesse engravidar sem tratamento mesmo.

 Namjoon sentiu-se um asno ao realizar que tocara num assunto bastante delicado: o problema de fertilidade do casal. Taehyung era filho biológico único por uma razão afinal: foi o único que conseguiram gerar, apenas um da grande ninhada que sonhavam em ter. Não precisavam se dar ao trabalho de usar contraceptivos durante o período fértil de Jin, como todos os outros casais faziam.

 — Estamos velhos demais para auto pena, vem cá. — Jin cruzou as pernas em volta de seu alfa, não só prendendo-o na posição como também colando mais ainda seus corpos. — Olha o lado bom, você pode gozar dentro e quem sabe até dar um knot. — completou sugestivo.

 — Hm... — o alfa rosnou ao seu pé do ouvido, excitado. — Certifique-se então de se manter molhadinho pra mim ou vai acabar com seu rabinho assado.

...

 Yoongi e Hoseok retornavam ao chalé depois de uma visitinha ao sopé da montanha, onde ainda havia civilização – como Yoongi gostava de lembrar –, com a reposição de mantimentos que acabaram rápido demais graças "reuniãozinha" que resolveram dar na noite anterior – a mesma que teve de ser interrompida para irem ao socorro dos amigos –  e que acabou não só com seu estoque de bebida como seus lanches também. O loiro desabou sem forças no sofá e Hoseok comentou algo sobre a stamina dele ser muito baixa para a de um alfa.

 — Nós descemos uma montanha apenas para subir de volta carregados de sacolas de Walmart. O que você esperava? — se defendeu cansadamente.

 — Você já estava sem fôlego na descida, hyung.

 Yoongi lhe ofereceu uma careta antes de voltar a se aconchegar com a cabeça na almofada do sofá. Hoseok se encarregou de levar as compras para o balcão da cozinha conjugada e assim caíram num silêncio casual. E foi nesse momento que Taehyung adentrou o espaço comum, com a cara e o pijama emprestado amassados. O  Kim conseguira em seu pequeno feito na noite anterior alguns arranhões pelo corpo e uma torção de primeiro grau no tornozelo esquerdo que agora estava devidamente enfaixado, e por conta desta andava mancando e sob o efeito de analgésicos.

 O Min levantou-se mesmo com os músculos protestando em fadiga e ajudou seu dongsaeng à sentar-se no sofá, descansando o pé esquerdo sobre uma almofada elevada sobre a mesinha de centro.

 — Obrigado, hyung.

 — Disponha.

  — Tae! Conseguiu dormir? — Hoseok logo se juntou à eles na sala, ocupando o braço do sofá. — Como está o machucado?

 — Vou voltar à sentir só daqui há algumas horas... Eu fui dormir dopado de morfina graças ao pessoal da enfermaria comunitária. E eles ainda me deram essas pílulas pra dor. — respondeu retirando o frasco de plástico do bolso e mostrando aos seus hyungs. — Se comparado ao hyung eu sai praticamente ileso.

 Os mais velhos se entreolharam pesarosos.

 — Foi o... o outro carinha que fez aquilo na barriga do Jimin? — Hoseok perguntou tentando soar discreto, indicando com um maneio de cabeça o final do corredor, onde estava hospedado Junghyun.
 
 — Sim. — respondeu num suspiro derrotado. — Eu estava tentando ajudar, mas acho que minha presença só piorou a situação.

 — Não é bem assim, Tae. — Yoongi discordou de pronto. — Se você não estivesse lá o Jeon poderia estar aleijado agora, ou pior. Bem falando, você protegeu ele, Jimin teria-o matado na hora da raiva.

 — É, o cara vira um trêm desgovernado! — Hoseok fez questão de enfatizar. — Como aquele dia em que tentaram assaltar o Jungkook na saída do cursinho tarde da noite, bem no dia em que Jimin foi buscá-lo. O suspeito precisou ser removido de ambulância!

 Taehyung e Yoongi assentiram quase nostálgicos, lembrando vividamente do episódio que aquilo aconteceu, há apenas uns dois anos. Jungkook levou quase uma hora tentando convencer os policiais recolhendo seu depoimento no local de que Jimin não era o ladrão, que era apenas seu namorado super protetor.

 — Se a integridade do Jungkook estiver na equação a situação sempre tende à piorar. — o mais velho dos três comentou dando de ombros. O Park parecia mais um daqueles cães de raças ramificadas, grandes e assustadores, que só obedeciam à um treinador – que nesse caso seria o Jungkook.

 Os três não perceberam a presença de um quarto rapaz ali perto, ouvindo sua conversa escondido na sombra do corredor. Era Junghyun quem acordara.

 — E como começou a pancadaria? — o Min quis saber.

 Taehyung coçou a nuca, parecendo perdido por um momento antes de resolver responder.

 — Foi culpa minha. — confessou confundindo os demais. — Bom, a culpa bem dizendo é dos descontroles do meu irmão, mas eu acho que agravei tudo. Junghyun já estava bastante irritado com ele porque o hyung teve uma segunda recaída como daquela vez no elevador, ele... perdeu o controle e atravessou a pousada atrás do Jungkook. Quando nós o alcançamos com o sonífero ele já estava lá dentro, na cama com ele, embora ainda parado.

 Os mais velhos se entrolharam então em mútuo desconforto, já sabendo do que se tratava.

 — Na manhã seguinte eu fui ver o Gguk, achei que ele gostaria de saber como o hyung estava. Mas aí... bem, eu fiquei sucetível aos feromônios dele. Não pûde evitar, o cheiro de ômega fértil estava em toda parte, e era potente demais...! — o Kim se lastimava, soando profundamente culpado. — Ele me convenceu à levá-lo até o Jimin, mas antes disso ele ia se lavar. Então quando ele entrou no banho eu... eu cedi. Eu estava muito... m-muito excitado, eu devia ter esperado do lado de fora na verdade. Mas eu não deixei o quarto, ao invés disso eu me toquei. Lá dentro. E limpei a sujeira com um... com uma roupa qualquer dele que eu achei. Eu entrei em pânico! — completou omitindo o fato de que ele usou na verdade o cheiro do slick do cunhado para gozar. Achou que aquilo já era horrível demais para compartilhar.

 Yoongi suspirou pesadamente, começando à interpretar a situação.
 
 — E você deixou essa roupa lá dentro, não foi? — o mais velho só pediu então a confirmação.

 — Sim.

 — Essa não... você marcou território no quarto de um ômega. — Hoseok realizou boquiaberto. — E Junghyun achou que foi o Jimin? Por isso ele o confrontou na floresta?

 Taehyung assentiu, sentindo-se pequeno diante dos amigos ao confessar seu crime.

 — Vou conversar com o Junghyun quando ele acordar, pedir descula pela confusão que eu causei.

 — É, ele comprou briga com o irmão errado afinal de contas. — Hoseok concluiu dando de ombros. — Ele vai ficar uma fera.

 Dito isso Taehyung riu soprado, sem humor.

 — Estou mais preocupado com a reação do meu irmão, na verdade.   

...

 — Podemos... fazer isso sem camisinha?

 Jimin umedecia os lábios com aqueles olhos pidões cravados nos seus em antecipação, e isso somado à sua pergunta indiscreta já foi o bastante para Jungkook sentir-se escorrer sem parar, seu slick percorrendo eroticamente a curva de seu períneo até entrar em contato com a pele do alfa sob si, especificamente sua coxa torneada. Mas o alfa já estava todo eriçado e suado o bastante para notar, o corpo irrompendo em tremores graças ao knot.

 — Você disse que estava tomando anticoncepcionais, então... — o Park sentiu a necessidade de se explicar, o silêncio de Jungkook o deixando receoso. — O-ou não... me desculpe, foi... foi uma pergunta idi- Ow!

 Jungkook sequer conseguiu lhe dar uma resposta coerente, ao invés disso optando por deslizar sua intimidade melada e quente sobre o pênis duro do alfa. Jimin gemeu sôfrego sentindo o menor encaixar sua extensão entre as nádegas, esfregando-se diretamente contra sua glande, banhando-a de slick direto da fonte. Despreparado, o alfa mal conseguiu reagir às investidas dos quadris do ômega à princípio, deixando-se levar pelo formigamento gostoso contra o seu pênis; apenas agarrou as coxas de Jungkook tombando a cabeça para trás de olhos fechados e gemeu. Céus! Gemeu, rosnou, xingou...! Era fodidamente bom e nem estava dentro do pequeno ainda!

 Mas seu lado racional lutou bravamente conseguindo fazer Jimin agir, virando-os subitamente na pequena maca e prendendo o pequeno sob seu peso ali.

 — A-alfa... hm... meu... só meu... — Jungkook gemia desconexo tentando lhe roubar os lábios num beijo, e pelo seu olhar marejado e distante ele já havia perdido para seu próprio desejo. A febre do cio finalmente o derrubando.

 — Kookie, meu anjo, olha dentro dos meus olhos. — pediu segurando seu pequeno rosto em sua mão direita, Jungkook ignorou suas palavras e fechou seus lábios rubros em torno do dedão do alfa próximo de sua boca, gemendo choroso. Jimin grunhiu sentindo seu pênis latejar contra a coxa do mesmo. — Jungkookie, meu autocontrole não é insuperável... não me faça trepar com você agora nessa maldita maca de enfermaria!

 Inadvertidamente Jungkook levou uma mão para o meio das pernas do alfa alcançando seu sexo, e, com sua palma suada e trêmula, ele envolveu aquela carne dura e levou de encontro ao seu cuzinho. Jimin travou, não tendo forças para cortar o contato. O ômega afastou o quanto pôde as coxas com e com a ajuda da mão livre separou grosseiramente suas nádegas levando a glande do alfa de encontro ao seu sexo molhadinho, esfregando-a deliciosamente contra seu botãozinho virgem enquanto se contraía de desejo, fazendo questão de banhá-la em seu slick. O pequeno gemia desconexo rebolando sutilmente contra a cabeça avermelhada e inchada do caralho de seu macho.

 — A-alfa... f-faz amor... amor c-comigo...!

 Jimin estremecia debilmente sobre si, o corpo tão tenso e a pele tão sensível... não conseguia nem raciocinar direito. O calor, o cheiro, a voz... tudo no ômega o ensandecia!

 — Enfia logo! — frustrado, Jungkook ordenou num só fôlego, em sua voz chorosa.

 E à sua mercê o alfa obedeceu. Era como se seu corpo trabalhasse mais rápido que sua mente e estivesse mais que disposto à responder o comando do ômegazinho. O Park levou a mão direita que descansava contra a têmpora do menor até seu próprio pênis, envolveu-o logo abaixo da glande e empurrou-se para frente, pressionando contra a entrada virgem do ômegazinho; mas seu caralho era desproporcionalmente grande e nem com toda força bruta do mundo entraria. Jungkook sentiu um choque de dor cortar sua espinha e deu um gritinho fazendo o alfa retesar.

 — P-preciso preparar você primeiro. — Jimin tentou argumentar. Mas Jungkook negou levando os quadris de encontro aos seus numa investida forte; o alfa estremeceu novamente começando a sentir a pressão no seu baixo abdominal aumentar indicando que o knot estava prestes a se desfazer muito rapidamente. — Jagi... v-vamos com calma...

 Não para sua surpresa, Jungkook não lhe deu ouvidos. Obtuso, o Jeon investiu novamente contra o sexo do noivo e, com uma dor cortante, a glande de Jimin conseguiu atravessar o pequeno anel de músculos numa única estocada. Graças ao excesso de lubrificação. E então foi tudo muito rápido, Jungkook gemeu choroso novamente apertando-o de forma sufocante enquanto arqueava-se eroticamente na cama, e neste momento seu knot se desfez. Com um rosnado gutural o alfa gozou, suas bolas se contraindo e o pênis latejando ao descarregar seus jatos de sêmen direto no canal estreito do ômega. Jimin ainda agarrou a cintura de Jungkook, mantendo-o instintivamente no lugar enquanto esvaziava até sua gota de sêmen dentro dele; a porra se misturava com o slick do ômega e escorria para fora do cuzinho do mesmo em pequenos filetes. Jungkook ficou sem ar ao sentir-se ser preenchido até o útero com tanto esperma, voltando à arquear-se sôfrego sobre o colchão.

 Dada a hipersensibilidade Jimin se retirou de dentro do parceiro, assistindo ainda teso o estrago que causou. O rabinho do ômega minava sêmen criando uma pequena poça sob seu bumbum, enquanto piscava pedindo silenciosamente por mais. O alfa assistiu realizado à tal cena erótica até notar o estado do pênis do menor, durinho e melado recostado contra sua virilha, suas bolinhas rosadas contraíndo-se com tesão. No instante seguinte Jimin estava debruçado sobre os quadris de Jungkook tomando seu pequeno pênis inteiro na boca e enfiando dois dedos em seu cuzinho recém desvirginado. Jungkook soluçou pego de surpresa e no instante seguinte voltou a gemer manhosinho.

 Jimin sugou, mamando no falo do pequeno; espalhava sua saliva por toda a extensão e tremulava a língua bem na fendinha da glande rosada, arrancando gemidinhos mais agudos e pré sêmen do outro, e então tornava a fechar seus lábios rubros e cheios em torno da pequena extensão fazendo movimentos de sucção rápidos. Jungkook só faltava se arranhar de tanto tesão, mordendo a mão e rebolando de encontro aos dedos ainda inertes dentro de si. Inadvertidamente o Park dobrou seus dedos gordinhos dentro de Jungkook, encontrando sua próstata com a maior facilidade do mundo; massageando em movimentos circulares. o Jeon mal tinha voz para gemer à essa altura, apenas choramingava baixinho em meio aos soluços.

 Toda aquela atenção especial do alfa somado à febre alta estava derretendo-o, deixando-o molinho. Mas nenhum dos dois deu muita atenção à temperatura corporal alta do ômega a princípio, muito perdidos no calor do momento.

 O ômega passou a tremer com mais força, abrindo bem as pernas e arqueando-se de encontro ao alfa, em sinal de que estava muito próximo de um novo orgasmo. Jungkook fechara os olhos, gemendo copiosamente enquanto apertava e beliscava os próprios mamilos intumescidos e rosados, ansioso para gozar a qualquer momento. Notando isso Jimin concentrou seus dedos em estocá-lo rápido, ainda arranhando a próstata do menor mas pondo mais ênfase em afundar-se até os nós dos dedos dentro do rabinho melado de seu pequeno; o alfa usou também a mão livre para pressionar firme a virilha de Jungkook enquanto continuava à chupá-lo com fome – um truquezinho que sempre funcionava consigo: pressão contra o baixo abdômen que estava tenso com a promessa de um orgasmo.

 — A-alfa... e-eu vou... oh! Ohhh!

 Não precisou de muitas mais investidas para Jungkook se desmanchar na boca do alfa, e ele guloso engoliu tudo, é claro. Seu canal ainda estreitava-se contra os dedos gordinhos do noivo e seus gemidinhos chorosos ainda ecoavam pelo cômodo quando Jimin deu-se por satisfeito, afastando-se e secando os cantos dos lábios. Jimin sentiu a fisgada no baixo abdominal antes de notar que estava ereto e pronto para outra rodada novamente, seu pau apontando orgulhoso para o teto pedindo por mais. Desafiando a gravidade.

 — Jagi? Jagi, você... — Jimin finalmente percebeu o estado acabado de seu pequeno: murmurando incoerências com os olhos quase completamente fechados, o corpo molinho e suado e a respiração lenta. Ele estava caindo lentamente em inconsciência devido ao esforço. — Ele dormiu.

 O Park riu consigo mesmo negando. Seu ômega mandão finalmente esgotara sua última reserva de energia.